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Curso Bacharelado em Engenharia FlorestalCurso Bacharelado em Engenharia Florestal MANEJO E CONSERVAMANEJO E CONSERVAÇÇÃO DO SOLOÃO DO SOLO Aula - Erosão do Solo Prof. Paulo Cesar ConceiProf. Paulo Cesar Conceiççãoão UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ PR EROSÃO DESPRENDIMENTO, TRANSPORTE E DEPOSIÇÃO INTENSIDADE CONSEQUÊNCIAS PERDAS DE ÁGUA, DE SOLO, DE NUTRIENTES E DE COLÓIDES ORGÂNICOS. � Quanto à origem � Quanto ao agente causador � Quanto à forma CLASSIFICAÇÃO Quanto à origem Erosão geológica ou natural Erosão acelerada ou antrópica Uso dos solos; Construção de estradas; Barragens; Loteamentos e urbanização; Erosão NATURAL ou ACELERADA? Quanto ao agente causador Erosão eólica Erosão hídrica VENTO ÁGUA DA CHUVA Exemplo de Erosão eólica - nos EUA. � Chamada: Dust Bowl um fenômeno climático de tempestade de areia; � Ocorreu na década de 1930 e que durou quase dez anos. Foi um desastre natural que afetou severamente boa parte dos Estados Unidos da América; � Ocorreu em três eventos: 1934, 1936 e 1939-40, mas algumas das regiões das Planícies Altas experimentaram condições de seca por quase oito anos. � Bennett - considerado o pai da conservação do solo; � Discursos em campos de demonstração ou reuniões acadêmicas; � Primavera de 1935 – Washington, D.C., - depoimento de Bennett; � A legislação resultante, a Lei da Conservação do Solo de 27 de abril de 1935, criou o Serviço de Conservação do Solo no Ministério da Agricultura dos EUA. NO BRASIL Dia Nacional da Conservação do Solo- 15 de abril O dia 15 de abril foi determinado como Dia da Conservação do Solo em 13 de novembro de 1989, por meio da Lei nº 7.876, em homenagem ao americano Hugh Hammond Bennett (15/04/1881). Como ocorre o fenômeno de erosão eólica Solos frágeis podem ter o mesmo tipo de manejo que solos bem constituídos??? S UP E RP AS TE JO E E RO SÃ O E Ó LI C A S ÃO A M IG O S Quanto à forma Entressulco Sulco Voçoroca EROSÃO HÍDRICA � Às vezes, referida como erosão laminar; � Consiste no desprendimento e na remoção de partículas da superfície do solo. Descrição do processo � Caracterizada por ocorrer uniformemente distribuída ao longo de uma encosta. � Essa forma de erosão ocorre geralmente em terrenos com declividades suaves e pequenos comprimento da encosta. EROSÃO ENTRESSULCO EROSÃO EM SULCO � É um estágio mais avançado da erosão laminar; � É resultante da concentração do escoamento superficial formando caminhos preferenciais. Descrição do processo � Caracterizada por formar pequenos canais (<300 mm). � A formação do sulco é controlada pelas forças coesivas do solo e pelas forças cisalhantes do escoamento superficial exercidas sobre solo. � É ocasionada pela incidência de chuvas de alta intensidade em terrenos declivosos e com grande comprimento de rampa Erosão em Sulcos EROSÃO EM VOÇOROCAS � É um estágio avançado da erosão no sulco; � Forma canais de escoamento concentrado que são muitos profundos para serem desfeitos pelas práticas de cultivo. Descrição do processo � Caracterizada por formar canais profundos (>300 mm); � Semelhante à erosão no sulco, o aprofundamento do canal é controlada pelas forças coesivas do solo e pelas forças cisalhantes do escoamento superficial exercidas sobre solo. Erosão em Voçoroca Sequência dos processos erosivos salpico � erosão entressulcos � erosão em sulco � erosão em voçoroca. Essas formas de erosão não ocorrem necessariamente de forma isolada, podendo, numa determinada encosta, ocorrer simultaneamente as três formas. Efeito do salpico Erosão Laminar Erosão Sulcos????? Erosão em Voçoroca Erosão: problema somente em lavoura??? Importância do Eng. Florestal!!! Erosão por sulco devido a movimentação de pessoas Erosão decorrente de má adequação e conservação de estrada Remoção da mata ciliar para formação de pastagem Voçoroca em estágio avançado Etapas do processo Desprendimento Transporte Deposição Definido como a liberação de partículas dos agregados presentes na superfície do solo. Agentes � Impacto das gotas da chuva; � Escoamento superficial (tensão cisalhante do escoamento) DESPRENDIMENTO Definido como o carreamento dos sedimentos desprendidos pela água Agentes � Impacto das gotas da chuva; � Escoamento superficial (vazão e velocidade do escoamento) TRANSPORTE Definido como a sedimentação das partículas de solo em suspensão no escoamento superficial. Agentes � Escoamento superficial (velocidade e capacidade de transporte do escoamento) DEPOSIÇÃO O processo de deposição é dependentes dos seguintes fatores: � Rugosidade da superfície do solo � Caules de plantas � Resíduos de culturas � Declividade da encosta � Freqüência do impacto das gotas da chuva � O processo de deposição é altamento seletivo � A velocidade de sedimentação das partículas depende do seu tamanho, forma e densidade. Efeito da retirada da serrapilheira sobre a Rugosidade Floresta Antes= Area nativa Floresta Depois= Mesma área com a retirada da serrapilheira Efeito da Rugosidade na infiltração e velocidade da água Floresta Antes= Area nativa Floresta Depois= Mesma área com a retirada da serrapilheira Importância e consequências da erosão do solo � É um problema??? � Juntamente com os sedimentos em suspensão, o escoamento superficial transporta: � Nutrientes e MO; � Sementes e defensivos agrícolas. Programa Integrado de Conservação de Solo e Água do Paraná Programa Integrado de Conservação de Solo e Água do Paraná Programa Integrado de Conservação de Solo e Água do Paraná Termo de Cooperação Técnica n. 01/2017 (1º FEV/2017) REDE PARANAENSE DE AGRO PESQUISA E FORMAÇÃO APLICADA Programa formado por até 07 redes regionais de P&D científico e tecnológico do Estado do Paraná, conforme diretrizes do Comitê Gestor da Rede instituído pelo Decreto n. 2475 de 28/09/2015. OBJETO: Promover a cooperação técnica e financeira para execução de ações de P&Dpor meio da Rede Paranaense de Agro pesquisa e Formação Aplicada, integrada IES’s e IP’s de natureza pública ou OS’s de direito privado, sem fins lucrativos, com sede e CNPJ no Estado do Paraná, que deverão formar as redes regionais. DIRETRIZES: Programa Integrado de Conservação do Solo e Água do Paraná �Definir critérios técnicos de sistemas conservacionistas para redução das perdas de solo e água em clima, solos e processos de manejo de cultivos regionais. LINHAS TEMÁTICAS: •Espaçamento e dimensão de terraços em solos e processos de manejo de cultivos regionais. •Infiltração de água no solo sob diferentes processos de manejo no sistema de plantio direto. •Opções regionais de rotação de culturas, considerando a cobertura do solo e o manejo de resíduos culturais. •Técnicas para minimizar problemas de compactação em diferentes climas, solos e processos de manejo. 1978 Preparo Convencional 2014 Plantio Direto Po rq uê o ce ná rio co nt in ua p ar ec id o? ?? Programa Integrado de Conservação de Solo e Água do Paraná Megaparcela de avaliação de perdas de solo e água Parcela de avaliação de perdas de solo e água Danos causados pela erosão (hídrica) � Perda de solo Talvez seja este o mais maléfico de todos os prejuízos causados pela erosão, principalmente por se tratar de uma perda irreversível, pelo menos para várias gerações. � 1ª fase da erosão, os prejuízos são mais elevados localmente pela retirada da camada mais fértil do solo; � Com a evolução, os prejuízos são estendidos a outras áreas podendo degradar ou mesmo inutilizar áreas agricultáveis e corpos hídricos; Área Pastagem Umuarama-PR 2012 DE QUAL MARGEM NÓS ESTAMOS??? Prejuízos com perda de solo devido à erosão hídrica no Brasil: � Segundo BAHIA et al. (1992) eram perdidas, a cada ano, 600 milhões de toneladas de solo agrícola. � No Paraná eram perdidos 15 a20 t ha-1 de solo, por ano, em áreas intensivamente mecanizadas. � Em São Paulo, a perda anual devido à erosão foi de aproximadamente 194 milhões de toneladas de terras férteis. � No Estado de São Paulo, foram perdidos em torno de 10 kg de solo para cada kg de soja produzido e 12 kg de solo para cada kg de algodão produzido. � Perdas de nutrientes � Perde-se somente solo??? � Análises da água da represa da Itaipu mostraram que as concentrações de sedimentos tiveram P e N são mais elevadas durante o período de preparo e plantio nas áreas agrícolas. � No Paraná, com seis milhões de ha de área agrícola, o prejuízo pela perdas de nutrientes de ~121 milhões de dólares/ano. � Estima-se que o prejuízo com as perdas de nutrientes é ordem de 4 bilhões de dólares. � Aumento do custo de produção � Redução da produção de áreas agrícolas � Cerca de 1,5 bilhões de ha (aproximadamente 10% da superfície terrestre), já foram irreversivelmente degradados pelo processo de erosão. � A produtividade agrícola em ~20 milhões de ha ano-1 é reduzida a zero ou pelo menos torna-se economicamente inviável devido a erosão do solo e degradação induzida. � Além dos prejuízos ao setor agropecuário: � Representa sérios riscos ao meio ambiente; � Aos setores de produção de energia elétrica; � E a captação de água em função do assoreamento, poluição e eutrofização dos corpos hídricos. http://www.prosolo.pr.gov.br/ � Assoreamento dos corpos hídricos Reduz a capacidade de armazenamento dos reservatórios devido à sedimentação Reduz a capacidade de armazenamento dos reservatórios devido à sedimentação O potencial de geração de energia elétrica e elevação dos custos de tratamento da água. Dos 194 milhões de toneladas de terras férteis perdidas em SP 48,5 milhões de toneladas chegam aos mananciais em forma de sedimentos transportados. Reduzindo Consequ ência Curso d’água assoreado Curso d’água assoreado Efeito da elevação do nível do rio Francisco Beltrão 2014 Curso d’água assoreado Curso d’água assoreado Parcela de avaliação de perdas de solo e água Parcela de avaliação de perdas de solo e água Parcela de avaliação de perdas de solo e água Parcela de avaliação de perdas de solo e água Parcela de avaliação de perdas de solo e água Megaparcela de avaliação de perdas de solo e água Parcela de avaliação de perdas de solo e água Parcela de avaliação de perdas de solo e água Parcela de avaliação de perdas de solo e água em floresta Avaliação de perdas de solo entre floresta e pastagem � Poluição e eutrofização de corpos hídricos Eutrofização: � Favorece o crescimento de algas e plantas aquáticas, eficientes consumidoras de oxigênio; � Diminuindo sua disponibilidade no meio, proporcionando o desequilíbrio do balanço de oxigênio dissolvido na água e prejuízos para o crescimento de espécies aquáticas; � Em função da turbidez da água e da conseqüente redução na capacidade de propagação da luz; A conservação do solo e da água tornou-se, nos últimos anos, uma preocupação mundial, sendo o seu controle necessário quando a quantidade de solo removida atingir valores acima de um nível considerado aceitável. Conservação do solo é importante? Tolerância de perdas de solo pela erosão Essa expressão caracteriza a quantidade máxima de solo que pode ser perdida pela erosão sem que a área apresente queda na sua produtividade. Limite admissível de perdas de solo depende: � Físicos (tipo de solo, declividade do terreno e erosão antecedente) � Econômicos � Relativos ao próprio tempo requerido para a formação do solo. Estados Unidos - perdas da ordem 2 a 12,5 t ha-1ano-1 Brasil - perdas da ordem 2 a 4 t ha-1ano-1 são admissíveis. Cultura Perdas de terra (t ha-1 ano-1) Culturas anuais Algodão 24,8 Amendoim 26,7 Arroz 25,1 Feijão 38,1 Milho 12,0 Soja 20,1 Outras 24,5 Culturas temporárias Cana 12,4 Mamona 41,5 Mandioca 33,9 Culturas permanentes Banana 0,9 Café 0,9 Laranja 0,9 Outras 0,9 Pastagem 0,4 Reflorestamento 0,9 Perdas de terra associadas aos diferentes tipos de uso dos solos agrícolas de São Paulo Perdas de solo superiores a 100 toneladas ha/ano RS: Novembro 1978 Prejuízo de 33 milhões de dólares em fertilizantes, corretivos... Ressemeadura de 60% da área de soja no estado. Erosão Florestal Problema para solos arenosos e frageis Processos que interferem na erosão do solo Direto Indireto Selamento superficial Infiltração da água no solo Interceptação da chuva pela vegetação Evaporação Evapotranspiração Processos que interferem na erosão do solo Selamento superficial Definição - é a formação de uma camada na superfície do solo de baixa permeabilidade, devido ao acumulo de materiais de solo nos macroporos abaixo da superfície do solo e à energia de impacto das gotas da chuva. Mecanismos de formação do selamento superficial - Desintegração e compactação física dos agregados do solo pelo impacto das gotas da chuva - Dispersão química e movimento das partículas de argila a cerca de 0,1-0,5 cm de profundidade, onde elas se alojam e obstruem os poros. Taxa de infiltração vertical em dois tipos de textura do solo Processos que interferem na erosão do solo Interceptação da água da chuva pela vegetação Definição – processo de redistribuição aérea da água da chuva pela vegetação. A interceptação pode ser dividida em três processos: Armazenamento da água interceptada Escoamento da água interceptada Evaporação da água interceptada Fatores determinantes da erosão Fatores naturais Fatores antrópicos Características da chuva Características do solo Característica da encosta Uso e manejo do solo Uso de práticas conservacionista Equação Universal de Perdas de Solo A= R K L S C P A= Perda média anual de solo por erosão hídrica R=Fator erosividade da chuva, isto é, a habilidade potencial da chuva em causar erosão (MJ mm ha-1 h-1 ano-1) K=Fator erodibilidade do solo, isto é, a vulnerabilidade ou susceptibilidade do solo a erosão (t ha h MJ-1 mm-1 ha-1) L= fator comprimento do declive (adimensional) S= fator declividade do terreno (adimensional) C= fator manejo do solo e de culturas (adimensional) P= fator prática mecânica conservacionista complementar (adimensional) Mg ha-1 ano-1 A= E D Onde: A= Perda média anual de solo por erosão hídrica (Mg ha-1 ano-1) E= RLS (fatores energéticos capazes de produzir erosão) D= KCP (fatores dissipadores de energia capazes de prevenir erosão) Fatores determinantes da erosão Características da encosta Na USLE (Equação Universal de Perda de Solo), os efeitos combinados do comprimento da encosta (L) juntamente com o declive (S) são representados por um índice LS. O tamanho e a quantidade de material em suspensão no escoamento superficial dependem da velocidade e do volume com que ele ocorre, os quais são é dependente do L e S da encosta. ↑ S ↑ as perdas de solo - ↑ velocidade do E.S. ↑ L ↑ as perdas de solo - ↑ volume do E.S. O L e S são considerados parâmetros fundamentais para o estudo e as recomendações de práticas para o controle da erosão (por exemplo, terraceamento, cultivo em faixas, cordões de vegetação, dentre outros). Fatores determinantes da erosão Uso e manejo do solo Quanto mais protegida, pela cobertura vegetal, estiver a superfície do solo contra a ação da chuva, menor será a propensão do solo à erosão. Além de aumentar a quantidade de água interceptada, a vegetação amortece a energia de impacto das gotas de chuva, reduzindo a destruição dos agregados, a obstrução dos poros e o selamento superficial do solo. A cobertura vegetal na superfície do solo também reduz a velocidade do escoamento superficial pelo aumento da rugosidade hidráulica do seu percurso. Fatores determinantes da erosão Uso e manejo do solo A retirada da cobertura vegetal de um solo e a conseqüente incidência direta da radiação solar sobre a sua superfície podem causar a destruição aceleradada matéria orgânica e dos microrganismos presentes no solo. O preparo intensivo do solo favorece a destruição de seus agregados e, conseqüentemente, a propensão de selamento da superfície, favorecendo o escoamento superficial e a perda de solo. Os manejos do solo favoráveis ao controle da erosão são aquelas que melhoram a capacidade de infiltração da água, reduzem a desestruturação de agregados e diminuem o impacto das gotas da chuva sobre o solo. Fatores determinantes da erosão Práticas conservacionistas Constituem práticas conservacionistas aquelas que visam o controle das perdas de solo e de água em terras utilizadas para fins agrícolas, objetivando a maximização do lucro sem diminuir a capacidade produtiva do solo. A primeira atividade para uma adequada conservação do solo é a ocupação da área de acordo com a sua capacidade de uso, otimizando o seu aproveitamento. As práticas de manejo favoráveis ao controle da erosão são aquelas que melhoram a capacidade de infiltração da água no solo, diminuem o escoamento superficial, favorecem a formação de agregados e reduzem o impacto das gotas da chuva. Erosão do solo – Práticas de conservação do solo Práticas de conservação do solo As práticas conservacionistas podem ser divididas em: edáficas, vegetativas e mecânicas, conforme se utilize modificações nos sistemas de cultivo, na vegetação, ou se recorra à construção de estruturas de terra para a contenção do escoamento superficial, respectivamente. Cada uma dessas práticas resolve apenas parcialmente o problema e, para que a solução seja realmente eficiente, elas devem ser aplicadas simultaneamente. Práticas de caráter edáfico São aquelas que, com modificações no sistema de cultivo, além do controle da erosão, mantêm-se ou melhoram a fertilidade do solo. Dentre elas, podem-se citar: controle das queimadas adubação adequada (verde, química e orgânica) calagem do solo. Erosão do solo – Práticas de conservação do solo Erosão do solo – Práticas de conservação do solo Práticas de caráter vegetativo São aquelas que se valem da vegetação para proteger o solo contra a ação direta da precipitação e, conseqüentemente, para minimizar o processo erosivo. A manutenção de cobertura adequada no solo é um dos princípios básicos para a sua conservação. A intensidade da erosão será tanto menor quanto mais densa for a cobertura do solo. Erosão Florestal Barreira Física formada pela cultura evitando a erosão continuar. Erosão do solo – Práticas de conservação do solo Práticas de caráter vegetativo: �florestamento e reflorestamento �cobertura do solo com pastagem �cultivo em contorno �cultivo em faixas �cordões de vegetação permanente �faixas de retenção �uso de cobertura morta �rotação de culturas �cultivo mínimo do solo. Area sulcada para implantação de espécies florestais em cultivo mínimo Área implantada com cordão de pedras em contorno Área implantada morro abaixo favorecendo a erosão Erosão do solo – Práticas de conservação do solo Práticas de caráter mecânico São aquelas em que se utilizam estruturas artificiais, visando a interceptação e, ou, condução do escoamento superficial. Esta interceptação pode ser feita por meio de terraços, canais escoadouros ou divergentes, bacias de captação de águas pluviais, barragens, etc. O terraceamento de terras agrícolas é uma das práticas de controle da erosão hídrica mais difundidas entre os agricultores. Erosão do solo – Práticas de conservação do solo Práticas conservacionistas Práticas de caráter mecânico Terraceamento é a construção de terraços (estruturas compostas de um dique e um canal) no sentido transversal à declividade do terreno, formando obstáculos físicos capazes de reduzir a velocidade do escoamento e disciplinar o movimento da água sobre a superfície do terreno. A eficiência de um sistema de terraceamento depende da combinação de outras práticas complementares, como plantio em nível, rotação de culturas, controle das queimadas e manutenção de cobertura morta na superfície do solo. Tem-se dois tipos de terraços – terraço de absorção e terraço de drenagem. Terraços de Absorção São terraços construídos em nível com o objetivo de reter e acumular a enxurrada no canal para posterior infiltração da água e acúmulo de sedimentos; são recomendados para regiões de baixa precipitação pluviométrica; solos permeáveis; em terrenos com declividade menor que 8%; normalmente são terraços de base larga. Terraços de Drenagem São terraços construídos em desnível, cujo objetivo é interceptar a enxurrada e conduzir o excesso de água que não foi infiltrada até locais devidamente protegidos (escoadouros). São recomendados para regiões de alta precipitação pluviométrica; solos com permeabilidade moderada ou lenta; recomendados para áreas com mais de 8% e até 20% de declividade; normalmente são terraços de base estreita média. Quanto à forma Terraço comum É uma construção de terra, em nível ou desnível, composta de um canal e um camalhão ou dique. Este tipo de terraço é usado normalmente em áreas com declividade inferior a 20%. Incluem-se nesta classificação os terraços de base estreita, média, larga e algumas variações, tais como terraço embutido, murundum ou leirão, etc. Terraço patamar Estes são os verdadeiros terraços, sendo que deles se originaram os outros tipos. São utilizados em terrenos com declives superiores a 20% e construídos transversalmente à linha de maior declive. Terraços em patamar Terraços em patamar Area erodida em Madagascar Precisamos ir contra a natureza?? Dois Vizinhos- 26/10/2011 Agressão ou Produção?? Dois Vizinhos- 23/04/2012 A natureza se vinga? Dois Vizinhos- 20/07/2012 PREFERIMOS chegar a uma situação dessas?? Dois Vizinhos- 11/06/2014 PREFERIMOS criar vossorocas na divisa?? Dois Vizinhos- 29/07/2014 PREFERIMOS trazer terra de outro lugar para tapar erosão?? Dois Vizinhos- 04/09/2014 Quanto foi perdido de adubo nesse cenário?? Dois Vizinhos- 11/06/2014 Quanto custa reconstruir um solo nesse cenário?? Dois Vizinhos- 11/06/2014 Quanto custa 5 cm de solo fértil?? Dois Vizinhos- 11/06/2014 Quanto custa reconstruir um solo nesse cenário?? Dois Vizinhos- 11/06/2014 Quanto custa reconstruir um solo nesse cenário?? Dois Vizinhos- 11/06/2014 Esse tipo de prática funciona?? Dois Vizinhos- 11/06/2014 Dúvidas?
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