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TESTE DE CONHECIMENTO 6

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02/11/2021 19:18 Estácio: Alunos
https://simulado.estacio.br/alunos/ 1/4
Teste de
Conhecimento
 avalie sua aprendizagem
João decidiu comprar um veículo e para tanto foi até uma loja de veículos usados e escolheu um modelo. O vendedor, muito
atencioso, propôs a João uma volta pelo centro da cidade gratuitamente, a fim de que o comprador pudesse averiguar as
qualidades do automóvel. O vendedor conduziu João pelo centro e, na volta do passeio, o veículo colidiu contra um
caminhão em virtude de buracos existentes na pista. João teve a perna quebrada. Cabe a João indenização pelos danos
sofridos a ser paga pela loja revendedora de automóveis?
Os menores Joaquim, com dezessete anos e João, com dezesseis anos de idade, causaram lesões corporais em um
transeunte, quando praticavam esporte violento, tendo o pai deles, Manoel, sido condenado a pagar os danos. Nesse caso,
Manoel:
(TRT 6ª 2012 - FCC) - Sendo o patrão responsável pela reparação civil dos danos causados culposamente por seus
empregados no exercício do trabalho que lhes competir, ou em razão dele,
RESPONSABILIDADE CIVIL 
Lupa Calc.
 
 
CCJ0050_A6_201802274091_V1 
 
Aluno: BRENDA ANGELINA MELLO DA SILVEIRA Matr.: 201802274091
Disc.: RESP. CIVIL 2021.2 (G) / EX
 
Prezado (a) Aluno(a),
 
Você fará agora seu TESTE DE CONHECIMENTO! Lembre-se que este exercício é opcional, mas não valerá ponto para sua
avaliação. O mesmo será composto de questões de múltipla escolha.
Após responde cada questão, você terá acesso ao gabarito comentado e/ou à explicação da mesma. Aproveite para se
familiarizar com este modelo de questões que será usado na sua AV e AVS.
 
1.
Sim, pois o passeio não configura contrato a título gratuito e deve, portanto, ser regido pelo Dec. n.º 2.681/1912.
Não, pois estamos diante de caso fortuito.
Não, pois a culpa foi exclusiva do condutor do caminhão.
Não, porque o passeio foi à título gratuito e João assumiu os riscos do mesmo.
 
 
 
 
2.
Não poderá reaver dos filhos o que pagou a título de indenização, mesmo depois de eles atingirem a maioridade.
Só poderá reaver de João, depois que ele atingir a maioridade, metade do que pagou, porque era relativamente
incapaz quando praticou o ato ilícito.
Poderá reaver de ambos o que pagou a título de indenização, mas não incidirá correção monetária, nem vencerão
juros, até que cada um deles atinja a maioridade.
Poderá reaver de ambos os filhos o que pagou a título de indenização com correção monetária, mas sem acréscimo de
juros, mesmo depois que atingirem a maioridade.
Não poderá reaver o que pagou a título de indenização, mas esses filhos terão de trazer à colação o que o pai
despendeu, se houver outro irmão, a fim de se igualarem as legítimas.
 
 
 
 
3.
javascript:voltar();
javascript:voltar();
javascript:diminui();
javascript:aumenta();
javascript:calculadora_on();
02/11/2021 19:18 Estácio: Alunos
https://simulado.estacio.br/alunos/ 2/4
Lucas, menor de idade, filho de Mara e Júlio, praticou ato ilícito que culminou na morte de Pablo. Após tomar conhecimento
do evento, Joana, mãe da vítima, ajuizou ação compensatória de danos morais contra Mara e Júlio, em decorrência da
conduta praticada por seu filho. Durante a instrução processual, Júlio demonstrou que não mantinha mais vínculo
matrimonial com Mara e que o menor estava coabitando com a mãe e sob a guarda desta. Comprovou, também, que Lucas
não estava em sua companhia no momento da prática do ilícito e que, dias antes, Mara havia comprado uma arma, de
forma irregular, que fora usada no cometimento do crime. Com referência a essa situação hipotética, assinale a opção
correta à luz da legislação aplicável ao caso, do entendimento doutrinário sobre o tema e da jurisprudência do STJ.
O prejuízo causado por um animal que alguém possui a guarda, é caso de:
(OAB/ FGV/ 2013/adaptada) Ricardo, buscando evitar um atropelamento, realiza uma manobra e atinge o muro de uma
casa, causando um grave prejuízo. Em relação à situação acima, é correto afirmar que Ricardo:
só será obrigado a indenizar se o patrão também tiver culpa.
só será obrigado a indenizar se o ato também constituir crime e se o empregado for condenado no processo criminal.
é obrigado a indenizar ainda que o patrão não tenha culpa.
a obrigação de indenizar é subsidiária à do empregado que causou o dano
não será obrigado a indenizar, se o empregado for absolvido pelo mesmo ato, em processo criminal, por insuficiência
de prova.
 
 
 
 
4.
O limite humanitário da indenização, aplicável a Lucas, não é extensivo a seus pais, devido ao princípio da reparação
integral do dano.
Há presunção relativa do dever de vigilância dos pais em relação ao filho Lucas, decorrente do poder familiar.
Há presunção absoluta do dever de vigilância dos pais em relação ao filho Lucas, decorrente do poder familiar.
A responsabilidade de Lucas é objetiva, assim como a de seus pais, Mara e Júlio.
O pleito de Joana deve ser julgado improcedente em relação a Júlio, pois o contexto fático demonstrou situação que
exclui sua responsabilidade.
 
 
 
Explicação: R: ¿No presente caso, sem adentrar-se no exame das provas, pela simples leitura da decisão recorrida, tem-se
claramente que a genitora assumiu o risco da ocorrência de uma tragédia, ao comprar, três ou quatro dias antes do fato, o
revólver que o filho utilizou para o crime, arma essa adquirida de modo irregular e guardada sem qualquer cautela (fls.
625/626). IV - Essa realidade, narrada no voto vencido do v. acórdão recorrido, é situação excepcional que isenta o genitor,
que não detém a guarda e não habita no mesmo domicílio, de responder solidariamente pelo ato ilícito cometido pelo menor,
ou seja, deve ser considerado parte ilegítima. ¿V - Recurso especial desprovido. (STJ - REsp: 777327 RS 2005/0140670-7,
Relator: Ministro MASSAMI UYEDA, Data de Julgamento: 17/11/2009, T3 - TERCEIRA TURMA, Data de Publicação: DJe
01/12/2009). (grifo nosso).
 
 
 
 
5.
culpa in vigilando;
culpa subjetiva;
culpa in custodiando;
culpa in omitendo;
n.d.a;
 
 
 
Explicação: Responsabilidade por animais
 
 
 
 
6.
praticou um ato ilícito e deverá reparar o dano.
não responderá pela reparação do dano, pois agiu em estado de necessidade.
responderá pela reparação do dano, apesar de ter agido em legítima defesa.
Deverá o autor do fato responder com fulcro na regra dos artigos 930 c/c 927 do Código Civil.
responderá pela reparação do dano, apesar de ter agido em estado de necessidade.
 
 
02/11/2021 19:18 Estácio: Alunos
https://simulado.estacio.br/alunos/ 3/4
(FGV - 2013 - OAB - XII Exame da Ordem Unificado/adaptada) - Pedro, dezessete anos de idade, mora com seus pais no
edifício Clareira do Bosque e, certa manhã, se desentendeu com seu vizinho Manoel, dezoito anos. O desentendimento
ocorreu logo após Manoel, por equívoco do porteiro, ter recebido e lido o jornal pertencente aos pais do adolescente.
Manoel, percebido o equívoco, promoveu a imediata devolução do periódico, momento no qual foi surpreendido com atitude
inesperada de Pedro que, revoltado com o desalinho das páginas, o agrediu com um soco no rosto, provocando a quebra de
três dentes. Como Manoel é modelo profissional, pretende ser indenizado pelos custos com implantes dentários, bem como
pelo cancelamento de sua participação em um comercial de televisão. Tendo em conta o regramento da responsabilidade
civil por fato de outrem, assinale a afirmativa correta.
(FCC - 2012 - TRT - 20ª REGIÃO) - Os donos de hotéis, hospedarias, casas ou estabelecimentos onde se
albergue por dinheiro, mesmo para fins de educação, são responsáveis pela reparação civil de seus hóspedes,
moradores e educandos, porque:
 
 
7.
Se os pais de Pedro não dispuserem de recursos suficientes para pagar a indenização, e Pedro tiver recursos, este
responderá subsidiária e equitativamente pelos danos causados a Manoel.
Os pais de Pedro não terão responsabilidade subjetiva e sim objetiva pelos danos causados pelo filho a Manoel,
devendo, para tanto, ser comprovada a culpa in vigilandoe culpa em relação a custódia dos genitores.
Os pais de Pedro terão responsabilidade subjetiva pelos danos causados pelo filho a Manoel, devendo, para tanto, ser
comprovada a culpa in vigilando dos genitores.
Pedro responderá solidariamente com seus pais pelos danos causados a Manoel, inclusive com indenização pela perda
de uma chance, decorrente do cancelamento da participação da vítima no comercial de televisão.
Somente os pais de Pedro terão responsabilidade objetiva pelos danos causados pelo filho, mas detêm o direito de
reaver de Pedro, posteriormente, os danos indenizáveis a Manoel.
 
 
 
Explicação:
Garantia de ressarcimento de danos causados por menores - A garantia de ressarcimento de danos causados por
menores é o que se busca hoje em dia, preza-se, em primeiro lugar, não desamparar o lesado. Se o dano foi gerado terá que
ser reparado, de forma peculiar.
Alguns autores defendem que esse fundamento também não é suficiente para explicar a responsabilidade dos pais, não
entendem o porquê de só existir na fase da menoridade dos filhos.
No entendimento de Ana Paula Cazarini Ribas de Oliveira " a tese em comento é insuficiente por não explicar o porquê de tal
responsabilidade existir só durante a menoridade, mormente considerando que, no Brasil, a menoridade cessa aos 18 anos e
dificilmente, até vinte e poucos anos, o filho amealhou bens próprios para se manter e, por conseguinte, arcar com a
integralidade do dano causado"
É certo que o Estado deve proporcionar os melhores meio de reparação de dano, através de sua legislação, garantindo
soluções justas a ambas as partes, a fim de que nenhum dos lados enriqueça ilicitamente, nem empobreça de maneira
miserável, por isso a atual tendência da conciliação e da mediação, nos casos em que forem cabíveis normativamente e
aceitas pelos litigantes.
 
 
 
 
8.
as pessoas responsáveis têm obrigação legal de contratar empregados para realizarem a segurança dos seus
estabelecimentos.
a ocorrência de ilícito nos referidos estabelecimentos caracteriza negligência dos respectivos donos.
há presunção legal de que o ilícito não teria ocorrido se as vítimas não estivessem hospedadas, morando ou
estudando nos estabelecimentos referidos.
exercem as pessoas responsáveis, normalmente, atividade que, por sua natureza, representa risco a direito de
outrem.
há determinação legal expressa da solidariedade de tais pessoas com os efetivos autores do ilícito.
 
 
 
Explicação:
Os donos dos estabelecimentos de hospedagem possuem, de acordo com o Código Civil de 2002, duas formas de
responsabilidade que, quando não observadas, podem angariar prejuízos muitas vezes evitáveis.
O primeiro formato de responsabilidade remete ao art. 932, inciso IV do Código Civil de 2002. Segundo o mesmo o
hospedeiro se responsabiliza pelos prejuízos causados pelos hóspedes seja a um outro hóspede, seja a um terceiro.
 A responsabilidade de donos de hotéis, hospedarias e casas de albergue decorre de dois aspectos. O primeiro se funda no
dever do hospedeiro e simulares de impor regras e condutas a serem observadas pelos hóspedes em seu estabelecimento,
assegurando sempre o cumprimento das mesmas. Outro dever imposto é na escolha e seleção dos hóspedes, tendo em vista
que, diante de comportamentos manifestamente danosos, deve o proprietário evitar a formação do contrato.
Conforme salienta o ilustre doutrinador Carlos Roberto Gonçalves (Responsabilidade Civil, ed. Saraiva, 2005, p. 165) "as
hipóteses cogitadas neste inciso são difíceis de ocorrer. Raramente se vê um dono de hotel ser responsabilizado por dano a
terceiro causado por seu hóspede. Mas pode, eventualmente, ocorrer em atropelamentos verificados no pátio do hotel ou em
brigas no interior da hospedaria, por exemplo.", entre outros.
02/11/2021 19:18 Estácio: Alunos
https://simulado.estacio.br/alunos/ 4/4
Embora tais hipóteses não sejam freqüentes, merecem atenção. Isto porque a responsabilidade dos hoteleiros é objetiva, em
razão do risco do serviço disponibilizado e da influência do Código de Defesa do Consumidor, e, portanto, independem de
culpa do prestador de serviço, conforme será melhor abordado no tópico seguinte.
A responsabilidade objetiva, preconizada tanto pelo art. 927, parágrafo único, do diploma civilista atual, como pelo art. 14 do
Código de Defesa do Consumidor, se dá em razão da atividade desenvolvida pelos donos de estabelecimentos de hospedaria e
pela vulnerabilidade do consumidor frente a relação jurídica instituída pela prestação do serviço.
Desta forma, diante da ocorrência de um evento danoso, a parte lesada somente teria que demonstrar a lesão suportada
(dano) e o contrato de hospedagem (nexo de causalidade), a fim de receber a devida indenização. Ou seja, nestes casos não
há que se mencionar culpa do prestador de serviço, que será presumida.
 
 
 
 
 
 
 
 Não Respondida Não Gravada Gravada
 
 
Exercício inciado em 02/11/2021 19:10:38. 
 
 
 
 
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