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Balantidíase Nome binominal: Balantidium coli Relação com suínos MORFOLOGIA Apresentam duas formas básicas: o Trofozoíto e o cisto Trofozoíto 60 a 100 uM de comprimento por 50 a 80 uM de largura Corpo recoberto de cílios Possui dois núcleos: macronúcleo e micronúcleo Apresenta várias organelas internamente e vacúolos digestivos Cisto Formato esférico Mede cerca de 40 a 60 mm de diâmetro Possui parede lisa Macronúcleo internamente HABITAT Os suínos são os reservatórios naturais Podem estar presentes no homem acidentalmente Vive usualmente na cavidade intestinal, nutrindo-se principalmente de substâncias amilácias CICLO BIOLÓGICO É monoxênico Reprodução assexuada, por divisão binária e sexuada por conjugação Binária: bipartição no sentido transversal do protozoário Conjugação: dois organismos se unem temporariamente pelo citóstoma (movimentam-se normalmente), para promover trocas genéticas TRANSMISSÃO Através da ingestão de cistos que contaminam os alimentos, água ou mesmo as mãos Quando existe infecção humana, quase sempre essa ocorreu a partir de cistos (e mesmo de trofozoítos) provenientes de fezes suínas que contaminaram as mãos ou alimentos humanos CICLO BIOLÓGICO Ingestão de cistos por vezes, é resistente ao suco gástrico no intestino, irá eclodir em Trofozoíto habitará o lúmen intestinal reprodução cistos serão eliminados nas fezes podendo ocorrer autoinfecção PATOGENIA Sozinho não é capaz de penetrar em mucosas intactas Através de ação tóxica (produção de hialuronidase – proteína) o parasita consegue aumentar a lesão inicial provocando necroses localizadas e úlceras Lesões e sintomatologia parecida com a amebíase Diarreia, meteorismo, dor abdominal, anorexia, fraqueza, e as vezes febre DIAGNÓSTICO Clínico: difícil de ser feito, em vista da semelhança da sintomatologia com a colite amebiana Laboratorial: exames de fezes (1- cistos em fezes formadas; 2- trofozoítos em fezes diarreicas) EPIDEMIOLOGIA A balantidiose é mundial, pois é a mesma da dos suínos Casos humanos: tratadores, criadores, comerciantes e abatedores de suínos Transmissão pelos trofozoítos - menos frequente, pois resistem pouco tempo Transmissão pelos cistos – maior, resistem mais, cerca de 5 semanas em fezes úmidas PROFILAXIA Higiene individual dos vários profissionais que tendem a trabalhar com os suínos Engenharia sanitária, a fim de impedir que excrementos de suínos alcancem os abastecimentos de água de uso humano Criação de suínos em boas condições sanitárias, impedindo que suas fezes sejam disseminadas TRATAMENTO Dieta láctea Cloridrato de tetraciclina: 500 mg de 6/6 horas por 10 dias. Contra-indicado em gestantes e crianças menores de 8 anos Metronidazol: - 750 mg de 8/8 horas por 7 dias. - Crianças: 35 – 50 mg/kg/dia V.O dividido em 3 tomadas por 10 dias
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