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Giardia lamblia - Giardíase

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MayaraKelly
 Protozoários flagelados parasitos do
intestino delgado
 Causam a giardíase
 Nem todas as pessoas apresentam
sintomas
 Várias espécies do gênero Giardia
 Humanos: Giardia
lamblia/duoedenalis/intestinais
 Aves: Giardia pisttacia
 Répteis e anfibios: Giardia agillis
 Por enquanto não causam nada nos
humanos
 Epidemiologia
 Casos positivos no Brasil: 12,4 a 50%
 Faixa etária: 0 a 6 anos
 Pico sazonal no verão
 Alta incidência em creches
 Fezes de cães em praças públicas
Morfologia
 Algumas características das células
eucariotas
 Carioteca ligada ao reticulo
endoplasmático
 Citoesqueleto complexo
 Estruturas semelhantes aos vacúolos
lisossômicos
 Algumas organelas encontram-se ausentes:
mitocôndria, peroxissomos e complexo de
Golgi
 Possui flagelos para a movimentação
 Somente observada em microscópio
Formas evolutivas
 Trofozoíto
 Simetria bilateral
 Não consegue sobreviver a ambientes
externos ao intestino
 Formato de pera
 20x10 µm
 Responsável pelas manifestações
clínicas da infecção
 Cistos
 Oval
 12x8 µm
 2 a 4 núcleos
 Forma de resistência
 Como se fosse um esporo bacteriano
 Se protege para sobreviver no
ambiente externo ao intestino
 Possui uma membrana externa muito
resistente
 Glicoproteica (polímeros de N-
acetilglugalactosamina)
 Responsável pela transmissão do
parasito
 Necessário 10 a 100 cistos para uma
infecção nos seres humanos
 Resiste:
 Cloração da água
 Temperaturas de até 60 °C
 Vivem até 2 meses no ambiente
exterior
MayaraKelly
Ciclo Biológico
 Monoxeno
 Alimentos contaminados com cistos
1. Ingestão dos cistos
2. Desencistamento no estômago - deixa de
ser cisto
 Ação do suco gástrico faz com que os
cistos se rompam e completa-se no
duodeno e no jejuno
3. Cistos  Trofozoíto
 Forma ativa
4. Multiplicação - divisão binária
 Colonização do intestino
5. Encistamento - formação do cisto para um
novo ciclo
 Nem todos os trofozoítos passam por
esse passo
 Giardia em forma de trofozoíto pode ser
eliminada nas fezes, mas não irão
sobreviver por muito tempo no ambiente
externo, geralmente em quadros diarreicos
 Fezes diarreicas: cistos e trofozoítos
 Fezes formadas: cistos
Transmissão
 OMS: giardíase como zoonose
 Ingestão de cistos maduros:
 Água não tratada (fase de tratamento
além da coloração)
 Alimentos contaminados
 Veiculação por insetos
 Contaminação pessoa-pessoa
 Principalmente creches, presídios,
orfanatos, asilos
 Mãos contaminadas
 Ambientes onde há aglomeração
humana e desprovidos de
condições sanitárias adequadas
 Autoinfeção: oral-fecal
 Práticas sexuais anal
 Contato do ânus com a boca
 Animais domésticos infectados
Patogenia
 Mecanismos de infecção
 Adesão à mucosa intestinal
 Rompimento e distorção das
microvilosidades intestinais
 Alterações nas células intestinais
 Produção de substâncias tóxicas
 Reação inflamatória intestinal
 Atapetamento do tecido intestinal
Manifestações clínicas
 Variabilidade de sintomas depende de:
 Cepa e número de cistos ingeridos do
parasito
MayaraKelly
 Resposta imune
 Estado nutricional
 pH gástrico
 Microbiota do hospedeiro
 Assintomáticos
 Maior parte da população passa pela
giardíase sem sintomas
 Eliminação de cistos pelas fezes por
até 6 meses
 Transmite mesmo sem sintomas
 Sintomáticos
 Quadro agudo
 Diarreia aquosa, explosiva, odor
muito forte
 Formação de gases
 Distensão abdominal
 Dor abdominal
 Cólicas
 Não comum: muco e sangue nas
fezes
 Duração curta
 Geralmente confundida com
infecção intestinal bacteriana ou viral
o Quando o sistema imune está
em seu bom funcionamento
 Infecção comum em viajantes de
áreas endêmicas
 Persistente ou crônica
 Recorrente
 Quando persiste:
o Má absorção de nutrientes
o Gorduras
o Vitaminas: K, A, D, E
o Perda de peso
 Complicações no desenvolvimento
de uma criança
o Neurológico e físico
Diagnóstico
 Clínico
 Diarreia com esteatorréia
 Irritabilidade
 Insônia
 Emagrecimento
 Perda de apetite
 Dor abdominal
 Náuseas e vômitos
 Laboratorial
 Exame parasitológico de fezes
 Alguns indivíduos parasitados podem
não eliminar cistos diariamente: 3
amostras em dias alternados
 A depender do grau de infecção
 O que será analisado:
 Presença de cistos/trofozoítos
 Aspectos e consistência das fezes
 Método direto: analise das fezes
formadas ou líquidas com o
microscópio
 Método de Faust: centrífugo-flutuação
em sulfato de zinco
Profilaxia
 Combate da Giardia
 Medidas individuais e coletivas
 Higiene pessoal
 Destino correto das fezes
 Proteção dos alimentos
 Tratamento de água
Tratamento
 Apenas para pessoas sintomáticas ou
diagnóstico positivo
 Metronidazol
 Para crianças: 15 a 20 mg/kg
 Durante 7 a 10 dias consecutivos
 Via oral
 Para adultos: 250 mg
 Duas vezes ao dia
 Tinidazol
 Dose única
MayaraKelly
 Para adultos: 2 g
 Para crianças: 1 g
 Este produto também é apresentado
sob a forma de supositórios
 Bons resultados
 Deve-se repetir a dose 1 semana depois
 Furazolidona
 Para crianças: 8 a 10 mg por kg de
peso por dia
 Durante 7 dias
 Máximo de 400 mg/dia
 Para adultos: 400 mg
 Duas ou quatro vezes por dia
 Durante 7 dias
 Nitazoxanida (Annita)
 Para adultos e crianças a partir dos 12
anos: 500 mg
 Duas vezes ao dia
 Para crianças de 4 a 12 anos: 200mg
 Duas vezes ao dia
 Durante 3 dias consecutivos
 Albendazol
 400 mg (um comprimido) ao dia
 Durante 5 dias consecutivos
 Não recomendado para o tratamento
de crianças com idade inferior a 2 anos
Referências:
Slides e anotações da aula
NEVES, David Pereira. Parasitologia Humana.
13ª ed. São Paulo: Atheneu, 2016

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