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Afecções oculares em equinos

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@samanthastudies_ 
 
Afecções oculares em equinos 
 
 Frequentemente acometidos 
 Espécie reativa aos estímulos externos 
 Proeminência dos olhos 
 Grande superfície corneana 
 Natureza curiosa inerente 
Doenças oftalmológicas tem diversas 
etiologias, podendo comprometer mais ou 
menos o grau da visão. 
PODEM AFETAR: 
 Todas as estruturas do olho 
 Cada uma deles de forma individualizada 
TRATAMENTO E RECUPERAÇÃO: 
 Agente etiológico 
 Estrutura ocular envolvida 
 Gravidade 
 Cronicidade do caso 
Ocorrência de enfermidades é um pouco alta, 
e normalmente acometem mais a úvea e a 
córnea. 
AS MENOS FREQUENTES SÃO: 
 Doenças de pálpebra 
 Conjuntiva e/ou de esclera 
 Sistema lacrimal 
 Humor vítreo 
 Lente 
EXAME CLINICO DO OLHO 
É importante observar um vasto histórico 
antes da realização do exame. O exame 
precisa ser abordado de forma sistemática. 
 Queixa principal 
 Alterações na cordo do olho 
 Estrabismo 
 Secreção ocular e aspecto 
 Redução da visão 
 Ambiente em maior ou menor luminosidade 
 Afecções é bilateral? 
 Visão de perto e de longe 
 Objetos em movimento 
 Duração dos sinais clínicos 
 Já havia apresentado alterações antes? 
 Houve acometimento de outros animais? 
 Tratamento anterior 
 Medicação utilizada 
EXAME DA CABEÇA 
 Simetria e edema palpebral 
 Movimentação 
 Aparência dos olhos e anexos 
 Traumatismos 
 Nervo facial (ptose palpebral e auricular) 
 Assimetria labial 
EXAME CLINICO DO OLHO 
 Tamanho do globo ocular 
 Secreção ocular 
 Posicionamento do globo ocular 
 Blefaroespasmo (contração involuntária 
da pálpebra) 
SINAIS DE DOR: 
 Blefaroespasmo 
 Fotofobia 
 Diminuição da angulação normal dos cílios 
 Pálpebras 
 Canto medial do olho 
 Terceira pálpebra 
 Presença de secreção 
 Epifora 
 Sangue 
@samanthastudies_ 
 
O exame deve ser realizado em um local 
escuro. A sala do exame é preferível para 
limitar a dispersão de fontes externas de luz, 
pode dissimular ou simular lesões. 
EXAMES REALIZADOS 
 Reflexo de ameaça 
 Teste de Schirmer – 15 a 20mm (quantidade 
de lagrimas) 
 Uso de oftalmoscópio 
 Teste de fluoresceína 
 Tonometria – pressão intraocular 
PRINCIPAIS AFECÇÕES OCULARES 
ENTRÓPIO E ECTRÓPIO 
Ectrópio é uma doença em que a pálpebra 
ficar evertida, onde a pálpebra não tem 
contado com o globo ocular. Pode causar 
ceratoconjuntivite seca. 
 
Entrópio é uma condição onde as pálpebras 
encontram-se investidas, em direção ao globo 
ocular, podendo levar a uma úlcera de córnea. 
 
Passar um colírio com antinflamatório e 
antibiótico no pós cirúrgico. 
CARCINOMA DE CÉLULAS ESCAMOSAS 
Em casos come esse, retirar a terceira 
pálpebra do paciente. Fazer biopsia e utilizar 
antibiótico. 
 
ULCERA DE CÓRNEA 
É uma oftalmopatia comum. 
 
 Necrose progressiva 
 Ulceração estromal profunda 
 Ruptura do globo ocular 
 Perda de visão em consequência da fibrose 
estromal 
CÓRNEA EQUINA 
Possui três camadas: 
 Epitélio 
 Estroma 
 Endotélio 
Espessura total de 9,8-1mm e é 
avascularizada. 
@samanthastudies_ 
 
CAUSAS: 
 Trauma 
 Entrópio 
 Corpo estranho 
 Anormalidades palpebrais dos cílios e 
aparelho lacrimal 
 Infecções virais e micóticas 
 Deficientes nutricionais 
 Queimadura químicas 
 Imunopatias 
CLASSIFICAÇÃO: 
 Superficial 
 Profunda 
 Descemetocele 
SUPERFIC IAIS: 
Reparam-se por meio de migração e mitose 
de células basais num período de 4 a 7 dias, 
com mínima formação de cicatriz 
PROFUNDAS: 
Ocorrem pelo envolvimento da camada 
estromal. 
DESCEMETOCELE: 
 
É a protusão da membrana de Descemet 
(“into”) através da córnea. 
SINAIS CLÍNICOS: 
 Dor 
 Perda da transparência da córnea 
 Descarga ocular purulenta 
 Fotofobia 
 Edema corneal 
 Epífora – lacrimejamento involuntário 
 Blefaroespasmo 
 Edema 
 Miose – contração da pupila 
TRATAMENTO: 
 Depende do agente etiológico 
 Depende das estruturas oculares 
envolvidas 
 Depende da gravidade e da cronicidade da 
lesão 
 Escolher a melhor terapia, sendo 
medicamentosa ou cirúrgica 
MEDICAMENTOSO: 
 Limpeza com solução fisiológica 
 Administração de pomada oftálmica 
antibiótica tópica a base de clorafenicol 4x 
ao dia 
 Antibióticos: 10mL de gentamicina por 5 
dias 
 Antinflamatórios: flunixin meglumine 1x ao 
dia 
 Pode ser feita a administração de 
ozônioterapia 
CIRÚRGICO: 
 Tarsorrafia – sutura das pálpebras 
 Retalhos de terceira pálpebra 
 Sutura direta de descemetoceles 
 Aplicação de adesivos teciduais 
 Retalhos conjuntivais 
 Transplantes 
UVEÍTE RECORRENTE EQUINA (URE) 
É uma síndrome imunomediada com episódios 
repetidos de inflamação intraocular com 
períodos de quiescência clínica de duração 
variável. 
@samanthastudies_ 
 
 
Mais importante causa de cegueira em 
equinos. Antigamente era associada as fases 
da lua. 
Não tem predileção com idade, sexo ou raça e 
pode acometer um ou ambos os olhos. 
A fluoresceína é utilizada para diagnóstico 
diferencial. 
CAUSAS: 
Imunomediada: 
 Bactérias: estreptococos, leptospirose e 
brucelose 
 Vírus: influenza e adenovírus 
 Parasita: estrongilos, onchocerca e 
toxoplasma 
 Outros: afete o olho ou cause afecção 
sistêmica -> resposta imune 
Fatores nutricionais: 
 Deficiência de vitaminas A, B e C 
 Predisposição hereditária (não tem 
comprovação) 
FISIOPATOGENIA: 
Presença de infiltrado linfocítico na íris e 
corpo ciliar. Decorrência da inflamação uveal e 
a resposta da doença à terapia 
corticosteroide. 
SINAIS CLÍNICOS: 
Variam de acordo com a localização 
anatômica da inflamação, natureza e com a 
fase em que se encontra. As fases são aguda 
e crônica. 
FASE AGUDA: 
 Ulcera de córnea 
 Blefarite – inflamação na pálpebra 
 Epífora – lacrimejamento involuntário e 
contínuo 
 Blefaroespasmo e fotofobia 
 Hiperemia conjuntival 
 Opacidade corneana 
 Miose 
FASE CRÔNICA: 
 Pigmentos na capsula anterior do 
cristalino 
 Degeneração, luxação ou subluxação do 
cristalino 
 Degeneração dos ligamentos zonulares 
(zônula) e do humor vítreo 
DIAGNÓSTICO: 
 Exame oftalmológico minucioso 
 Realizar sempre um teste de fluoresceína 
 Ultrassonografia ocular 
 Biópsia conjuntival ocasionalmente 
revelará microfilarias de onchocerca 
TRATAMENTO: 
Uso tópico: 
 Midriáticos e ciclopégicos como atropina 1-
4%, 4-6 aplicações no primeiro dia e 2-4 nos 
dias subsequentes. 
 Antibiótico e corticoide (em caso de não 
ter ulcera): gentamicina, dexametasona 
instilada 4-6 vezes ao dia 
Via sistêmica: 
 Flunixin meglumine nos 3 primeiros dias 
CATARATA: 
@samanthastudies_ 
 
Sintomas variam conforme a natureza do 
processo e a causa. 
Opacidade do olho, reflexo cinza-azulado, 
brilhante, que não deve ser confundido com a 
opacidade da córnea. 
As alterações de coloração e opacidade 
dependem muito do estágio de evolução da 
catarata e do grau de comprometimento do 
cristalino. 
Sempre perguntar a idade, porque animais 
senis tem olho opaco. 
DIAGNOSTICO : 
 Feito com oftalmoscópio 
 Histórico (comum em animais com 
inflamação ocular) 
SINTOMAS: 
 Visão bastante prejudicada 
 Distinguindo apenas vultos 
 Animais chocando-se contra objetos 
(bilateral) 
TRATAMENTO: 
 Paliativo com corticosteroides 
subconjuntivais e colírios clarificantes 
 Tratamento medico só fornece algum 
resultado favorável nos casos iniciais ou 
quando não existe envolvimento 
hereditário 
 Cirurgicamente extraindo-se o cristalino 
 Em cataratas senis ou em fase de 
degeneração e atropia do cristalino 
CONJUNTIVITE: 
É o processo inflamatório que acomete a 
conjuntiva palpebral. 
 Primaria: no globo ocular e seus anexos 
 Secundaria: outros processos gerais ou 
sistêmicos 
ETIOLOGIA: 
 Traumática: devido a ectrópio, Entrópio ou 
corpos estranhos 
 Tóxica (alimentar) 
 Alérgica 
 Infecciosa 
As causas mais comuns de conjuntivite nos 
cavalos são as irritações causadas pelo vento, 
quando o animal é transportado de caminhão, 
por corpos estranhos como areia, palha de 
arroz e por sementes de gramíneas. 
SINTOMATOLOGIA: 
Hiperemia conjuntival acompanhadaou não de 
congestão dos vasos episclerais. 
 Quemose (edema conjuntival) 
 Secreção ocular serosa, mucosa ou 
purulenta 
 Ardor 
TRATAMENTO: 
Controlar as causas da irritação conjuntival 
tratar a doenças primaria caso seja devido a 
afecções sistêmica. 
SINTOMÁTICO : 
 Lavagem com água boricada ou solução 
fisiológica para retirada da secreção 
 Colírios e pomadas com antibióticos 
(cloranfenicol e gentamicina) 
 Antinflamatórios corticosteroides

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