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Patologia Veterinária Geral

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Conceitos 
Patologia: estuda as alterações básicas e 
comuns a várias células, tecidos e órgãos 
das várias espécies animais. 
Etiologia: estudo do agente etiológico, que 
causa a doença. 
Patogênese: estuda o desenvolvimento da 
doença, do começo da infecção até a 
manifestação clínica. 
Lesões: danos causados nos tecidos, que 
podem ser macro ou microscópicas. 
Alterações consequentes à doença. 
Morfológica, bioquímica ou funcional. 
Doença: termo usado para se referir è uma 
anormalidade física ou psíquica. 
Manifestações clínicas: quando um tecido 
não é funcional ou está debilitado de 
alguma forma. 
Sinal clínico: manifestações objetivas que 
podem ser observadas. 
Sintoma: manifestações subjetivas que 
podem ser sentidas, e portanto, apenas 
relatadas. 
ite: inflamação do órgão em questão (ex: 
enterite, inflamação do intestino) 
ose: doenças não inflamatórias, em geral, 
degenerativas (ex: hepatose nutricional, 
degeneração do parênquima do fígado) 
Patia: utilizado quando o diagnóstico não 
está bem definido ou não é específico (ex: 
nefropatia, doença nos rins). 
 
Patognomônico: quando há uma 
característica que só é encontrada em uma 
determinada doença. 
Autópsia: examinar a si próprio, mais 
utilizado para humanos. 
Necropsia: exame do cadáver, após a 
morte. 
Biópsia: exame de um fragmento colhido 
de paciente vivo. 
Colher: retirar uma porção de um todo (ex: 
porções de um órgão, tecidos e fluidos). 
Coletar: colecionar ou juntar várias 
porções. 
Diagnóstico 
Morfológico: deve informar o órgão 
afetado, o tipo de lesão, a distribuição das 
lesões e o tempo de evolução (ex: hepatite 
necrótico-purulenta multifocal crônica). 
Etiológico: informa além do diagnóstico 
morfológico, o agente causador (ex: 
enterite granulomatosa por mycobacterium 
avium). 
Definitivo: informa o nome da doença 
responsável pelas lesões observadas, que 
dispensa demais observações (ex: 
paratuberculose) 
Presuntivo: indica apenas uma suspeita, 
depende de confirmação posterior (ex: 
utilizado quando precisa iniciar o 
tratamento imediato). 
Descrição das lesões 
Localização: onde a lesão se localiza em 
termos anatômicos. 
Cor: cores básicas ou combinação de cores. 
Tamanho: medida, em centímetros. 
Volume: pesar ou mensurar (em mL ou L), 
e quando não for possível, colocar uma 
medida aproximada. 
Peso: do órgão ou da alteração utilizando 
balança (sempre colocar o peso do animal) 
Forma: para comparar a lesão (ex: oval, 
plano, esférico, fusiforme, etc). 
Consistência: macio como os lábios, firme 
como a ponta do nariz e dura como a testa. 
Também pode descrever a fluidez ou 
solidez (fluido, pastoso, sólido, arenoso, 
rochoso, etc). 
Número: quantidade de lesões similares 
presentes. 
Extensão: porcentagem ou a razão do 
órgão afetado pela lesão (30%, metade, ⅓ 
do órgão, etc). 
Conteúdo: material ou líquido que está 
dentro (pus, sangue), descrever o aspecto, 
cor, cheiro, volume, etc. 
Odor: pode ser característico de doenças, 
comparar com algo conhecido (ex: 
manteiga rançosa, alho, etc). 
Distribuição: modo e extensão de uma 
lesão no órgão. 
● Difusa: quando a totalidade ou quase 
totalidade é atingida, não sabe onde 
começa e onde termina. 
● 
● Focal: quando a lesão é única e de 
tamanho relativamente pequeno. 
 
● Multifocal: vários pontos definidos. 
 
● Extensa localizada: quando atinge 
grande parte, mas não a totalidade, 
informar percentagem comprometida. 
 
Tempo de evolução: aguda (recente) ou 
crônica (existe há muito tempo). 
Mecanismos de Agressão Celular
Conceitos 
Homeostase: equilíbrio das células 
saudáveis, em relação às suas funções e 
limitações. 
Adaptação: novo estado de equilíbrio, 
diferente do normal, atingido pelas células 
em resposta aos estímulos fisiológicos 
alterados ou patológicos. 
Hipóxia: baixa quantidade de oxigênio. 
Anóxia: ausência completa de oxigênio. 
Lesões 
Reversível: capacidade de se adaptar, 
depende de cada tecido. Quando o tecido 
perde células e consegue regenerar o 
mesmo número. 
Irreversível: quando o tecido não consegue 
se regenerar (adaptar) por inteiro e forma 
uma lesão (cicatriz). 
● Picnose: condensação do núcleo. 
● Cariorrexe: fragmentação do núcleo, 
forma vários pontos escuros. 
● Cariólise: dissolução do núcleo. 
 
Local da Lesão 
A célula pode sofrer danos em qualquer de 
seus 4 sistemas fundamentais: 
Manutenção da integridade das 
MEMBRANAS CELULARES: mantêm a 
homeostase celular, controle de entrada e 
saída de nutrientes da célula. 
Respiração anaeróbica, fosforilação 
oxidativa e produção de adenosina 
trifosfato (MITOCÔNDRIAS): ligada a 
taxa metabólica do tecido, a produção de 
energia sem oxigênio tem um alto custo e 
forma ácido lático, que diminui o pH 
intracelular e causa lesão. Quanto mais 
dependente de produção de ATP por 
fosforilação ativa for a célula, mais 
suscetível ele é (depende do tecido). 
Síntese enzimática e de proteínas 
(RIBOSSOMOS): não realiza a síntese, 
ocorre destacamento dos ribossomos das 
cisternas do retículo endoplasmático 
rugoso. 
Preservação da integridade do genoma 
celular (NÚCLEO): alterações no DNA 
podem causar o envelhecimento precoce da 
célula ou transformação neoplásica. 
Causas de Lesão Celular 
Hipóxia ou Anóxia: privação de oxigênio. 
Existem 3 formas distintas. 
● Hipóxia ou anóxia estagnante: 
diminuição ou interrupção do FLUXO 
sanguíneo. Passagem reduzida de 
sangue, com isso o sangue fica parado 
na região e as células tentam 
sobreviver (ISQUEMIA!!!) 
● Hipóxia hipóxica: baixa TENSÃO de 
oxigênio no sangue circulante, 
resultante da diminuição das trocas 
gasosas no pulmão, seja por ar inalado 
pobre em oxigênio ou lesão pulmonar. 
● Hipóxia anêmica: diminuição na 
capacidade de TRANSPORTE do 
oxigênio pelo sangue, em virtude de 
anemias graves ou envenenamento por 
cianeto, monóxido de carbono, nitritos. 
Consequências da Hipóxia: bloqueio do 
transporte ativo de íons sódio e potássio 
(tumefação celular), indução de glicólise 
anaeróbica, deslocamento de ribossomos. 
Tumefação celular aguda: em situações 
normais, o Na é mantido fora e o K dentro 
da célula, a custa de ATP. A falta de ATP 
faz com que o K saia e o Na entre, 
carregando consigo água, o que resulta em 
tumefação. A presença de Ca dentro da 
célula ativa algumas enzimas que 
contribuem para a lise. 
 
Macroscópico: tumefação, aumento de 
peso, turgidez e palidez do órgão. 
Parênquima protrai além das bordas no 
corte. 
Microscópico: aumento de volume das 
células, citoplasma opaco, vacúolos no 
citoplasma. As células ficam mais 
esbranquiçadas, o núcleo fica lateralizado 
devido ao acúmulo de água. 
Degeneração hidrópica: estágio avançado 
de tumefação celular, acúmulo intracelular 
de água, os líquidos se coalescem e rompem 
a parede celular. 
 
Lesão por reperfusão: quando há torção 
de tecidos, há o acúmulo de radicais livres 
neste local, quando distorce, eles se liberam 
e podem causar a morte. 
Agentes químicos: quanto a sua ação 
podem ser: 
● Ação direta: a partir do momento que 
entra no organismo, já pode causar 
lesão celular (ex: cianeto). 
● Ação indireta: quando se tem o 
contato, não são capazes de causar 
lesão (inativos) e precisam ser 
metabolizados primeiro (ex: 
tetracloreto de carbono). 
Lesão por Radicais Livres: são compostos 
que têm um elétron único, essa 
configuração instável faz com que eles 
sejam altamente reativos. Podem causar 
peroxidação de lipídeos, modificação 
proteínas e lesões no DNA. 
 
Adaptações Celulares às Agressões
Displasia: células alteradas, que não 
invadem tecidos adjacentes. 
Neoplasia: quando as células alteradas 
invadem tecidos adjacentes, ocorre depois 
de uma displasia. Quando há estímulo 
hormonal crescem mais ainda. 
 
Atrofia 
Diminuição do tamanho de uma estrutura 
(célula, órgão ou tecido) que já atingiu seu
tamanho normal. É considerada uma 
alteração adaptativa reversível. 
Quantitativa: número de células menor. 
Qualitativa: tamanho de células menor. 
Macroscópica: tamanho menor, peso 
menor, formato menor, cor pálida, mais 
clara, menor vascularização, pouca 
elasticidade, mais dura. 
Microscópica: volume de células menor e 
número de células menor. 
Causas da Atrofia 
Desuso: falta de uso ou redução na 
demanda fisiológica. Ex: imobilização de 
membro para tratamento de fratura ou 
pâncreas com obstrução do ducto. 
Perda de inervação: perda do tônus 
muscular por lesão ou trauma (tônus é o 
estado fisiológico de contração leve e 
continua presente na musculatura 
saudável). 
Distúrbios endócrinos: quando há falta de 
estímulo hormonal ocorre atrofia 
semelhante à do desuso. Ex: atrofia da 
adrenal por neoplasia (tumor) na hipófise. 
Inanição: carência nutricional. Utiliza a 
musculatura do corpo como fonte de 
energia após esgotar as reservas de 
glicogênio e tecido adiposo. 
Irrigação sanguínea deficiente: a 
diminuição no suprimento sanguíneo causa 
atrofia quantitativa por conta da perda 
progressiva de células parenquimatosas. 
Ex: ICC direita, há congestão passiva 
crônica do fígado e perda de células, o 
fígado fica cheio de sangue sem oxigênio, 
há atrofia, aspecto de noz moscada. 
Senilidade: mudanças no equilíbrio entre 
síntese e degradação protéica em 
decorrência da velhice, idade avançada. 
Reduz a produção de proteínas pelo fígado 
e aumenta a degradação. 
Compressão: de uma região durante 
longos períodos induz atrofia. Ex: no tecido 
adiposo subcutâneo nos pontos de apoio de 
uma cela mas adaptada em equinos ou 
obstrução de rim por carcinoma. 
 
 
 
Hipertrofia 
 
É o crescimento de um órgão ou tecido em 
razão do aumento do tamanho das células, 
pois ampliam o número de componentes 
estruturais e organelas. 
Macroscópica: tamanho maior, peso 
maior, forma maior. 
Microscópica: aumento do volume. 
Causas da hipertrofia 
Fisiológica: resulta da atividade normal do 
organismo, como da massa muscular e do 
coração com atividade física. 
Patológica: quando resulta de doença. 
● Compensatória/Vicariante: acontece 
para substituir e compensar a falta ou 
deficiência de um órgão. 
● Adaptativa: quando se adapta frente a 
um problema, ex: coração aumentado. 
● Genética: seleção genética para maior 
ganho de massa muscular. 
● Hormonal: útero e mamas na gestação 
ou próstata aumentada. 
Idiopática: não se sabe o que causou, não 
tem causa conhecida. 
Hiperplasia 
Aumento de tamanho do tecido ou órgão 
pelo aumento do número de células. 
Macroscópica: tamanho maior, peso 
maior, forma maior, não tem como 
diferenciar da hipertrofia aqui. 
Microscópico: número de células maior. 
Causas da Hiperplasia 
Fisiológica: proliferação celular que dá 
origem a novas unidades funcionais. 
● Hormonal: sob influência de 
hormônios como nas mamas na 
gestação. 
● Compensatória: visa compensar a 
perda de parte de um órgão ou do órgão 
contralateral, ex: rim. 
Patológica: causada por um processo 
patológico ou pode desencadeá-lo. Ex: 
TVT, papiloma. 
Regenerativa: em caso de lesão (cicatriz). 
Hiperplasia x Neoplasia 
Na hiperplasia, quando há um estímulo 
nocivo e se tira o estímulo, a célula volta ao 
normal. 
Na neoplasia, quando se tira o estímulo, as 
células continuam crescendo. 
 
 
Metaplasia 
É a substituição de um tecido maduro por 
outro da mesma linhagem celular. Se deve 
a uma reprogramação de células-tronco 
existentes nos tecidos. 
 
Metaplasia Epitelial: ocorre nos epitélios. 
Ex: o epitélio cúbico ou colunar ciliado dos 
brônquios se transforma em epitélio 
pavimentoso como resultado da irritação 
crônica por fumaça. 
Metaplasia Mesenquimal: é a formação 
de osso, cartilagem ou tecido adiposo em 
tecidos que normalmente não contêm estes 
elementos. Ex: pode ocorrer em neoplasia 
mamária. 
Displasia 
Conjunto de alterações que precedem ao 
surgimento de neoplasia. As células exibem 
sinais de que indicam que elas não 
obedecem mais aos mecanismos normais 
reguladores do crescimento celular. 
Proliferam sem uniformidade e o tecido 
perde a arquitetura normal, núcleos 
grandes. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Necrose e Apoptose
A morte de células pode ocorrer de duas 
formas: ou elas são programadas para 
morrer com o objetivo de manter a 
homeostase do organismo, ou sua morte é 
acidental, resultante de agressões que 
causam danos irreversíveis. 
 
Apoptose 
Tem importância biológica, em processos 
fisiológicos, adaptativos e patológicos. As 
organelas das células vão para a periferia, e 
o núcleo pode se dividir em vários 
pedacinhos, formando corpos apoptóticos 
que são fagocitados. Não ocorre ruptura da 
membrana da célula. 
 
Situações em que ocorre 
● Embriogênese (diferenciação sexual) 
● Separação de dígitos (sindactilia) 
● Involução hormônio dependente no 
adulto (endométrio, úbere, próstata) 
● Proliferação celular contínua (intestino, 
pele) 
● Morte de células neoplásicas (regressão 
de tumores) 
● Morte de neutrófilos após inflamação 
aguda 
● Morte de linfócitos T e B após depleção 
por citocinas 
● Rejeição de órgaos transplantados 
● Hepatite, eliminação de células lesadas 
por vírus 
● Agentes que causam necrose em baixas 
doses (hipóxia, drogas, calor) 
Características morfológicas 
- Diminuição da célula, ela fica separada 
do tecido, encolhe e se deforma. 
- Cromatina condensada na periferia do 
núcleo, forma várias massas irregulares, 
o núcleo pode se fragmentar. 
- Organelas na periferia da célula e 
formação de projeções laterais. 
- Corpos apoptóticos pela fragmentação 
das organelas dentro da membrana. 
- Fagocitose por macrófagos ou células 
mesenquimatosas. 
- Migração de células adjacentes para 
ocupar o espaço onde estava a célula 
eliminada. 
- NÃO OCORRE RESPOSTA 
INFLAMATÓRIA! 
Necrose 
Conjunto de alterações morfológicas 
consequentes à morte de células em um 
tecido ou órgão vivo. Acontece em 
consequência à morte acidental da célula 
após lesão irreversível. 
Morfologia 
Deve-se a dois processos simultâneos, 
demora em torno de 12h após a lesão para 
encontrar alteração microscópica. 
- Desnaturação das proteínas (proteases) 
- Digestão enzimática (lisossomos) 
Morfologia macroscópica 
Palidez/hemorrágico: pálido pela falta de 
irrigação sanguínea, hemorrágico pelo 
sangue das células vizinhas. 
Perda da resistência: pela lise celular e 
perda de coesão entre as células. 
Zona de demarcação: separação entre o 
tecido necrótico e o sadio, aparece um halo 
de hiperemia circundando a região 
necrótica. 
Morfologia microscópica 
Alterações citoplasmáticas 
● Eosinofilia: célula acidifica pela perda 
de DNA. 
● Densidade óptica: célula parece mais 
densa 
● Tumefação e degeneração vacuolar do 
citoplasma: água acumulada e 
vacúolos que dão aspecto esburacado, 
● Calcificação: pontilhado de cor violeta 
escuro. 
Alterações nucleares 
● Picnose: o núcleo diminui de tamanho 
e se torna basofílico. 
● Cariorrexe: o núcleo picnótico se parte 
em vários fragmentos. 
● Cariólise: a basofilia desaparece, a 
cromatina é destruída. 
Necrose de coagulação 
- Ocorre por desnaturação de proteínas. 
- Característica de morte celular por 
hipóxia, isquemia. 
- Infarto: área necrótica consequente à 
hipóxia. Pode ser pálido em órgãos mais 
consistentes ou hemorrágicos em órgãos 
menos consistentes e mais irrigados. 
- Tecido firme por algum tempo. 
- Liquefação por enzimas de neutrófilos e 
remoção por macrófagos. 
- Necrose/degeneração de Zenker: tipo 
especial de necrose de coagulação que 
ocorre na musculatura estriada. 
Macroscopicamente mais palidez, pode 
ocorrer em miopatia de captura ou 
excesso de exercício físico. Deficiência de 
selênio e vitamina E. 
 
 
Necrose por liquefação
- Típico do SNC e infecções por 
microrganismos piogênicos (pus) em 
qualquer tecido. 
- Forma pus, abcesso. 
 
Necrose do Tecido Adiposo 
- Mais comum na cavidade abdominal. 
- Saponificação: ácidos graxos livres se 
combinam com íons de cálcio, potássio ou 
sódio. 
Existem 3 padrões morfológicos: 
- Extravasamento do suco pancreático 
(pancreatite). 
- Trauma ou inflamação do tecido adiposo 
(em qualquer massa adiposa). 
- Intra-abdominal (sem causa aparente, 
comum em bovinos). 
 
Necrose de caseificação 
- Caseus (queijo). 
- Macroscópico: pastoso, friável, levemente 
granular, cor esbranquiçada ou amarelada, 
semelhante a ricota. 
- Típica de tuberculose (Células de 
langhans, gigante, vários núcleos). 
- Linfadenite caseosa. 
- Abscessos múltiplos. 
 
Necrose fibrinóide 
- Típica de artérias de pequeno calibre, em 
que a íntima é tomada por material 
necrótico com aspecto de fibrina coagulada 
e hialinizada. 
- Vasculite aguda: inflamação do vaso. 
 
 
 
Necrose gangrenosa 
- Decorrente de outra necrose, uma 
complicação. 
- Bactérias saprófitas. 
- Gangrena úmida: maior quantidade de 
substrato, mais bactérias, mais toxinas, 
produção de gás, edema, cianose, tecido 
frio ao toque (pele, mamas, intestinos, 
pulmões - contato exterior) 
- Gangrena seca: trauma, isquemia, 
desidratação, ocorre mais na pele e 
extremidades, onde tem menos umidade. 
 
 
Sequestração 
Caso o paciente sobreviva, o tecido morto é 
removido pela sequestração, que consiste 
na liquefação por heterólise a partir da 
periferia da área necrótica, seguida de 
eliminação por fagocitose e absorção. O 
resultado é uma cicatriz de tecido 
conjuntivo fibroso. 
● Liquefação: dilui, degrada, torna 
líquido. 
● Fagocitose: macrófagos e 
neutrófilos. 
● Absorção: faz absorção e depois 
apoptose. 
 
Macroscópico 
- Zona de inflamação purulenta 
- Halo de hiperemia: avermelhado ao redor, 
pelos vasos dilatados com a intenção de 
enviar mais sangue com células de defesa. 
 
- Ocorre em órgãos que podem 
suportar o processo, o outro compensa 
(Rim, pulmão, fragmento ósseo, músculos). 
- Não pode ocorrer no coração, pois 
ele não pode parar para esperar a 
regeneração do tecido.

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