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Aula 06/08/2021 Estuda as doenças, alterações- Livros: Robbis.- Introdução a patologia Pathos (doença) + logia (estudo) Alterações macroscópicas e microscópica- • Patologia é o estudo das doenças. • É a identificação de uma doença com base nas alterações morfológicas induzidas nos órgãos e tecidos. Toda imagem de telencefalo - Cerebelo + tronco com ponte - Anatomia do cerebro Forma - não é levada muito em consideração, pois ao tirar da calota craniana automaticamente deforma. - Cor - coloração mais vermelhado- Alterado - meninges - pia-mater(perto do cérebro) , araquinoide (meio) dura-mater(perto do osso) - Hiperemia - preenchimento dos vasos da pia mater, processo inflamatório = meningite. Hiperemia = aumento do aporte dos vasos locais para levar células inflamatórias. - Não adianta colocar no formol, se não pode matar oq ta causando isso. Treinar o olhar - Alterações Patologia... Une as disciplinas básicas com as especializastes - Arvore da medicina - • Conecta o estudo da função e da estrutura normais ao estudo da clínica médica • Patologia Geral - Estuda as reações básicas e comuns a todas as células e tecidos. • Patologia Aplicada - Estuda as alterações específicas de cada órgão e dos diferentes sistemas do organismo. Pensando sobre as doenças... • Agente etiológico - causa para as alterações • Etiologia estudo das causas; nem sempre a pato estuda as causas • Patogênese o desenvolvimento da doença • Macroscópicas (ao olho nú) e microscópicas Nem todos causam alterações macroscópicos • Lesões alterações morfológicas - foco • Fisiopatologia – alterações funcionais dos órgãos e sistemas afetados Etiologia • Fatores etiológicos: •Genéticos ou intrínsecos: particularidade do indivíduo, não consegue mudar. Se nasce com uma predisposição genética de ter uma neoplasia, não da para mudar. Ex: Angelina Juli - tirou os tecidos que tem alta taxa de reprodução e produção de neoplasia - prevenir. Pessoas de pele clara, com pouca melanina, tem a predisposição de ao ficar muito no sol desenvolver um carcinoma de pele escamosa - Normalmente dão através de gene recessivos.- Diferença de doença hereditária: Doença herdada, características dos genes. Não se manifesta, necessariamente ao nascer, pode se manifestar na idade adulta - Doença congênita: Nasce com o indivíduo, agente contagiosos, parasitas, medicamentos. - Nem toda doença congênita tem fatores hereditários - Genes recessivos, doenças hereditárias •Adquiridos ou extrínsecos: agentes que conseguimos controlar a exposição - Agentes físicos (temperatura), químicos(radiação, queimaduras por soda caustica, inalar produtos químicos) e biológicos(parasitas). PATOLOGIA Página 1 de Patologia Sinais clínicos Áreas da patologia Retirada do fragmento, manda para amostra, métodos de conservação - formol. Histopatológicas - exames que analisa o tecido, diagnóstico mais preciso. - Patologia cirúrgica - analise de espécimes cirúrgicos sólidos visando a detecção de alterações em seu tecido (histopatológicas); Citopatologia - Analise de líquidos, secreções e raspados corporais visando avaliar a presença de alterações celulares (citopatologicas); - exame que analisa as células, células soltas - examinar. Aspira algumas células. Analise de líquidos. Liquido -> centrifuga -> separa parte solida da liquida e analisa Retirada de um pedaço do nódulo -> histopatológica - mais invasiva Quanto histo quanto cito será necessária coleta de amostra, condicionar, mandar para analise com requisição, detalhar o fragmento, pq no formal muda tudo. Pode mandar imagens. Necropsias - estudo post mortem das alterações presentes no organismo buscando identificar a causa do óbito. - Avaliação pós morte de um cadáver. Autopsia - humano fazendo em humano. Imunohistoquímica/ biologia molecular – métodos específicos para avaliar a origem das neoplasias, alterações genéticas em tumores, agentes infecciosos, fatores prognósticos em neoplasias, nortear tratamento oncológico - métodos que utilizamos quando já tem uma suspeita, sobre determinado agentes Exame de imunohistoquimica: utilização de anticorpos para analisar outros agentes na lamina, que já desconfiamos. Completo antigenoanticorpo, quando esta em formol. Tumor - usa um anticorpo de proteína que desconfia. Exame complementar HIE - cora o núcleo das células - usado na citopatologia Provas de diagnostico direta- Procuram o agente da causa etiológica Provas de diagnósticos indiretas - Procuram anticorpos para o agente Biologia molecular, procura alterações genéticas de agentes etiológicos ou indivíduo. PSR: Maneira de sequenciar a genética do organismo que to procurando • Exame transoperatório/ congelação - definir a natureza da lesão, avaliar margens cirúrgicas, avaliar a qualidade e quantidade da amostra para diagnostico posterior. É na cirurgia, avalia as margem cirúrgicas. Tira as bordas para ver se tem células cancerígenas ainda. E o restante vai para exames. DETERMINA A CONDUTA A SER TOMADA AINDA NO ATO RGICO Diagnóstico Diagnóstico é o ato de nomear a doença de um indivíduo. História clínica Exame clínico Análise líquidos tissulares Biopsia Citologia Necropsia Exames complementares • Processo: baseado em É a chave para o tratamento -> reconhecer lesões É normal? Se é normal é uma particularidades anatômicas; • É um artefato? Fatores não ligados ao processo patológico; • É uma alteração pos-morte? Ocorreu pos a morte • Reconhecimento das lesões Importantíssima, ter o registro para seguimento do tratamento, e para descrever para biopsia. Para um diagnóstico mais preciso. - Descrição das lesões • Localização • Cor • Tamanho • Volume • Peso • Forma • Consistência • Número • Extensão • Conteúdo • Odor • Distribuição: • Tempo de evolução Focal - Multifocal - mais de um focal - Multifocal à coalescente - mais de um focal e acabam se encontrando pelo caminho - Difusa - pega todo órgão. - Simétrica - órgãos pares - Distribuição: Página 2 de Patologia Fígado- Descrição: observa-se fígado com áreas multifocais, elevadas na superfície capsular, coloração avermelhada Algumas áreas coalescentes - predominantemente multifocal hermanjosarcoma Rim- Descrição: Observa-se na superfície capsular renal de forma bilateral, ou seja, 2 rins cometidos, áreas de coloração esbranquiçadas, multifocais à coalescentes elevadas Inflamação glanulomatosa COR • Vermelho • Amarelo • Preto • Verde • Branco •Translúcida • Marrom Citrino - parecido com laranja FORMA • Elevada • Plana • Deprimida • Geométrica • Assimétrica circular TAMANHO • Aumentado • Diminuído Complicado, comparação a que, a quem? CONSISTÊNCIA • Macia - labios • Firme - ponta nariz • Dura -testa • Líquida • Friável • Crepitante - gas - bacteriana • Gelatinosa • Pastosa • Arenosa • Caseosa - ricota • Viscosa Duas imagens de fígado - 1: descrição - observa-se rim de coloração amarelada- alaranjada difusa, com bordas arredondadas (órgãos que tem capsula como fígado e baco, quando aumenta de tamanho, não consegue crescer muito e fica preso na capsula, incha; Observa-se ainda áreas multifocais à coalescentes vermelhadas. E visicula biliar repleta. -> degeneração gordurosa. - Não tem como disser que aumentou, pq cada um tem um. - 2: descrição - observa-se rim de coloração esbranquiçadas difusa. -> degeneração por glicogênio - Encéfalo pode ter lesão simétrica e lesão assimétrica, pois tem dois hemisférios direito e esquerdo - Lesões enegrecidas simétricas, fixado no formol (oq era vermelho fica marrom) áreas de hemorragias 1- Cérebro fresco, lesão assimétrica, morte celular, telecefalo com área de calefação com substancia branca no hemisfério direito 2- Esôfago Candidiase esofágica - Descrição: observa-se em mucosa de esôfago áreas multifocais à coalescente elevadas, de coloração branca, estrutura que se desprende da mucosa Pulmão Adenocarcinoma pulmonar -Descrição: pulmão fresco, levemente avermelhado de forma difusa, corte transversal ( ao deitar esse fragmento enxerga- se a arvore brônquica e vasos sanguíneos) Observa-se na periferia de um dos lóbulos uma área focal esbranquiçada estendendo-se da pleura até mais ou menos a metade do parênquima, medindo aproximadamente 2cm de diâmetros, consistência friável Página 3 de Patologia Fígado Colangenocarcinoma - tumor com inicio nas células biliares -> parecido com cirrose hepática - precisa exame histopatologico - Descrição: superfície de corte, fibroso, uma área focal com múltiplos nódulos, de coloração amarelada (para determinar o tamanho, mede o menor e o maior nódulo. Alguns dos nódulos contem uma coloração verdeada, friada. Todo fígado contem uma consistência firme. Aula 09/08/2021 Mecanismo de lesão celular e adaptação Envoltório celular• Citoplasma• Citosol• Organelas• Núcleo - sintetiza o material genético e armazena• Estrutura de célula normal: Em um indivíduo saudável todas nossas células estão em homeostasia, balanço fisiológico -> normais, funcionando bem Qualquer agente histológico causa desequilíbrio dessa homeostasia Manifestação morfológica da resposta celular à agressão: Lesão reversível; quando sai o não normal e ela volta a realidade Lesão irreversível; quando eu removo o insumo não resolve, não volta atrás Adaptação; tentativa de se adaptar no ambiente que não está acostumada. Nem sempre as celulas vão tentar se adaptar antes de ficar irreversível ou reversível; tem tipos celulares que vão direto para essas fases. Tipo de injúria: (vírus, bactéria, fungo, temperatura)• Duração; (tempo)- meses, anos)• Gravidade; (leve, gradativo, alta intensidade inicial. • Tipo celular; ( estaveis, labeis e permanente)• Estado metabólico; (anemia por diminuição de hemácias, diminui o oxigênio de todo o corpo, pode causar embolias, equilíbrio energético) • Determinantes da resposta celular (quando há lesão) Permanentes: não tem taxa de proliferação. Ex: neurônios, coração. Se lesionar, as demais células não conseguem dar origem a outro. - Uma vez destruidas não tem renovação - Labeis: Tempo todo se proliferando. Ex: Tecidos epiteliais, intestino, pele - sempre se renova - Estaveis: : Tem uma taxa de proliferação, depende do estimulo que vai ser proveniente a ela. Não estão em constante divisão. Ex: fígado - se mantem em um estado estacionario, se precisar se regeneram. - Conceito: tipo celular Agentes físicos○ Agentes biológicos○ Agentes químicos○ Desequilíbrio nutricional○ Disfunções imunológicas○ Privação de oxigênio ○ Lesões por radicais livres○ Causas de lesão (agressão) celular • Agentes físicos Traumatismos mecânicos (ex: dedinho que bateu na porta, torção) → Extremos de temperaturas (queimaduras de calor ou frio intenso, radiação solar) → Alterações da pressão atmosférica (síndrome da descompressão, grandes altitudes - pessoas que fazem pontes ou trabalham em minas de carvão, mudam de altitude muito rápido, muda o nível de gás ) → Radiação (raioX - altera genes) - células com altos índices mitóticos são mais sensíveis a radiação. → Choque elétrico ( gera desequilíbrio do sistema nervoso- fulguração) → Vírus, bactérias, fungos, protozoários, helmintos→ Ação direta, invasão, proliferação e morte celular – efeito citopático (linfócitos) → Substâncias tóxicas (muitos agentes produzem toxinas - bactéria - butoline) → Endotoxinas (gram negativas choque septico= a estrutura da parede estimula vaso dilatação periferica- diminuindo a quantidade de fluido), componentes estruturais ou substâncias liberadas após a morte do agente → Resposta ao agente - resposta imunologica tbm pode matar células. Macrófagos pode atuar em outras células que não tem lesão → Agentes biológicos Agentes químicos Substâncias químicas, drogas, toxinas, medicamentos, poluentes ambientais, herbicidas e inseticidas, álcool... → Ação direta sobre as células ou interstício (degenerações ou morte celular, efeito carcinogênico) → Uso da talidomida (analgésico), diminuição ou ausência de um membro. Malformação do embrião. ○ Efeito teratogênico, vida intrauterina→ Depende: Dose, vias de absorção, transporte, metabolização, excreção, idade, estado de saúde.. - Página 4 de Patologia Fumaça do cigarro Fumantes ativos e passivos;• Aumento de risco para carcinoma broncopulmonar, cânceres de esôfago, boca, bexiga e pâncreas; • Principal causa de DPOC, fator de risco para aterosclerose e cardiopatia isquêmica; • Radicais livres, CO, nicotina, acroleína, metais variados, hidrocarbonetos policíclicos aromáticos (carcinogênicos); • Calor da fumaça(temperatura- afeta as células ciliadas do epitélio respiratório- E.R. Pseudo Cilíndrico Ciliado com células caliciforme - modifica - metaplasia), acroleína e nicotina = agressores do aparelho mucociliar e irritantes. Aumento da secreção mucosa (nicotina), redução da eliminação muco – descarga brônquica e tosse; • Redução atividade microbicida e fagocitária dos macrófagos pulmonares = infecções pulmonares • Desequilíbrios e deficiências nutricionais Importantes causas de lesão celular. Adaptação metabólica por grandes populações celulares, proteólise e a glicogenólise possibilitam um período curto de sobrevivência. (tudo para aumentar o período de vida daquelas células) Kwashiorkor→ Síndromes Marasmo→ Privação de proteínas é maior do que a redução em calorias totais. Associada a grave redução da síntese de proteína visceral. (com a diminuição de proteína, diminui a síntese de proteina, principalmente no fígado, função da proteína no vaso sanguíneo manter o equilíbrio osmótico - albumina - sem proteína o liquido sai e não consegue retornar, indivíduos com ascite = barriga de agua) Áreas despigmentada - queratina é proteína Ingestão inadequada prolongada de calorias. Privação de calorias maior do que a redução em proteínas. emagrecimento difuso, diminuição de proteína e calorias, metabolismo de gorduras, proteínas. Desequilíbrio e deficiência nutricionais Excessos nutricionais • Aterosclerose – níveis elevados de colesterol (LDL) - deposição de gordura na parede dos grandes vasos sanguíneos. Gordura se depositam, os macrófagos tentam fazer fagocitose dessas gorduras, essa lesão fica localizada principalmente na túnica media e adventícia. Diminui a passagem do sangue, ao passar do tempo essas placas de ateroma pode calcificar, depositar micro minerais, deixando a artéria mais rígida. Perda de elasticidade. Pode causar rompimento desse vaso, pois devido a força que vem o fluxo sanguíneo e a falta de elasticidade, esse vaso não consegue de adequar a quantia de fluxo Disfunção imunológica • Defeitos imunológicos: congênitos ou adquiridos resultar em aumentada predisposição a infecções. Indivíduos com poucas plaquetas (utilizadas para combate a infecção; Indivíduos sem resposta a anticorpos Normal tolerância total Responder contra antígenos próprios. • Doenças autoimunes: Reações lesivas aos antígenos endógenos. Tipo 1 Tipo 2 Tipo 3 Tipo 4 Tipos de hipersensibilidade? • Reações de hipersensibilidade: A resposta imune inapropriada ou exacerbada a certos antígenos. Qualquer molécula pode causar reação de hipersensibilidade. Privação de Oxigênio A lesão celular ocorre em função da redução da respiração oxidativa aeróbia (presença de oxigênio) • Lesões reversíveis - Quem determina é a quantidade de oxigênio e tipo celular Ex: tecido epitelial da pele, quase não precisa de oxigênio, neurônio precisa de muito oxigênio • Lesões irreversíveis Hipóxia e anóxia são causas muito comuns de lesão e morte Hipóxia = diminuição da concentração de oxigênio Anóxia = diminuição total de oxigênio Celular Lesões produzidas por radicais livres • No processo de respiração celular ocorre a produção de radicais a partir da transferência de elétrons ao O2 •Radicais livres são moléculas que apresentamum elétron não emparelhado no orbital externo. Muito reativas a qualquer outro tipo de molécula (lipídeos, proteínas e ácido nucleicos); •Degradados (as membranas celulares causando lesoes celulares) e removidos pelos sistemas antioxidantes. Baixas concentrações celulares; • Obesidade Resistencia a insulina Dieta hiperdemica - exemplo papagaio que come muito semente girassol Página 5 de Patologia Alterações bioquímicas: Fala quando ta explicando a lesão Foco em alterações estruturais - vejo ao olho nú ou microscopicas Alterações morfológicas - focado mais - Pode ou não funcionar Não precisa necessariamente passar por uma adaptação ADAPTAÇÃO CELULAR Posso considerar uma adaptação algo reversível - Ocorre em resposta a alterações em seu ambiente, a célula sofre uma alteração reversível com relação ao: • Número (pode aumentar - dar origem a várias outras) • Tamanho (ex: mais força= maior + organelas para exercer a função) • Fenótipo (aquele tipo celular não está funcionando no ambiente em que estou vivendo) • Atividade metabólica (Precisava de muito oxigênio -> agora aprende a viver com pouco) • Função (função não eficiente a aquele ambiente que se encontra, muda para uma função mais adaptada) Regeneração 1- • Regeneração: é a substituição das células lesionadas por outra célula com a mesma morfologia e função. (exatamente iguais). Células lábeis e estáveis; mantem a função. Cicatrização: substituição das células perdidas por um tecido conjuntivo (não exerce a mesma função porem mantem a estrutura tecidual) manter a anatomia do órgão ou tecido. Células permanentes 2- Reparo tecidual: pode ser feito de duas formas Adaptação celular • Fisiológica: Resposta das células a estímulos normais. Ex: musculação: aumenta fisiologicamente as células, aumenta o tamanho pq precisa de mais organelas para exercer tais funções • Patológica: •Hipertrofia •Hiperplasia •Atrofia •Metaplasia Resposta a um estímulo que permite a célula moldar suas estruturas e funções para não sofrer injúria. Hiperplasia das células epiteliais do útero- Hipertrofia: parede muscular do útero - Exemplo de adaptação fisiológica: gestação Ao parir hormônios diminuem -> vai voltando ao normal Quem faz o estimulo: Hormônios Exemplo de adaptação patológica: coração • Desencadeiam reações autocatalíticas, moléculas que reagem com eles são convertidas em radicais livres e há propagação do dano. - dano em cadeia. Ao respirar produzimos radicais livres - Na homeostasia do corpo temos um equilíbrio com os agentes oxidantes e radicais livres. - Estresse oxidativo: desequilíbrio entre a produção e a os mecanismos antioxidantes. - Consequências: Peroxidação lipídica das membranas→ Modificação oxidativa das proteínas→ Lesão DNA→ Útero gravido Página 6 de Patologia Exemplo de adaptação patológica: coração • Ventrículo esquerdo: parede muscular mais espessa, Para saber se é esquerdo ou direto olhamos o ápice do coração Esquerdo vai ate o ápice e o direito não vai ate o ápice Hipertrofia concêntrica (do centro para luz- para o centro) no ventrículo esquerdo Excêntrica (luz mais espessa- externa) Valva aórtica - estenose (diminuição do canal - da luz da artéria)- o sangue que chega no ventrículo esquerdo precisa de muita força para passar para a valva; estenose fez com que aumenta-se o estimulo de pressão, fazendo o musculo aumentar as fibras musculares , para empurrar com força adequada. - Ao tirar a estenose pode voltar parcialmente ao tamanho normal, pq parcialmente? Pq se teve aumento do tecido conjuntivo ele não é reversível já o musculo volta. - Aumento do tamanho das células do miocárdio, que aparenta uma falta de luz da câmera ventricular esquerda HIPERTROFIA Aumento no tamanho das células que resulta no aumento do tamanho do órgão. • ocorre em células com capacidade limitada de se dividirem. Não aumenta em número e sim a força Aumenta a quantidade de organelas celulares (aumento de actina e miosina) • A hipertrofia é causada por demanda funcional maior ou estimulação hormonal 4 células 4celulas maiores • Fisiológica: síntese de componentes estruturais da célula – É um processo reversível Sozinha ocorre no coração, camada muscular do útero - – Frequentemente associado a hiperplasia (aumento de numero, so acontece em tecidos que tem capacidade de proliferação) - epitélio do útero – Hipertrofia muscular – Hipertrofia uterina (gestação) - principalmente camada muscular. – Hipertrofia glândula mamária - estimulação hormonal, aumentam em tamanho e em numero. Células epiteliais. Útero gravido Útero normal Útero gravido c- Citoplasma bem mais repleto - bem maior - cheio de organela -Ao parir para estimulo hormonal = diminui - volta ao normal • Patológicas (estímulo + resposta) • Adaptação frente a um estímulo (lesivo) – Hipertrofia cardíaca - obstrução no vaso sanguíneo, preciso de mais força para empurrar o sangue para frente, por isso aumenta – Hipertrofia da parede da bexiga - estenose do canal da uretra - calculo renal, crônico. Algo que impede o liquido da bexiga passar para uretra, aumenta a pressão, aumentando as células. – Hipertrofia da parede do intestino. Citoplasma mais espesso, fibras mais largas. Página 7 de Patologia HIPERPLASIA • Aumento do número de células de um órgão ou tecido •Aumento nas taxas de divisão celular ou retardo na Apoptose (morte celular programada) - prolongar a vida da célula • Junto ou não da hipertrofia Na metaplasia algumas células não voltam atrás, depende do grau de metaplasia - Hipertrofia, hiperplasia e atrofia sempre reversíveis - • Reversível • Fisiológica ou patológica 4 células 7 células • Fisiológica • Desenvolvimento dos seios, aumento das células epiteliais do útero, aumento prostático •estimulo hormonal • Ressecção do fígado (crescimento dos hepatócitos) - fragmento de fígado cresce • Compensatória Útero - não gestando Endométrio pequeno Útero - gestante Endométrio enorme. No momento que para a gestação regride para não gastar energia - Glândula mamaria não lactante Glândulas pequenas, com muito tecido conjuntivo e adiposo entre as células Glândula mamaria em mulher lactante Estimulo de prolactina - quase nada de t. conjuntivo. • Patológica: • Estimulação excessiva de células‐alvo – por hormônios – por fatores de crescimento • Pólipos no útero - não preciso retirar pólipos só regular hormônio quando for hormonal • Hiperplasia da próstata (multiplicação de glândulas e estroma) - Função da próstata: produz liquido que nutri espermatozoides e aumenta esperma. Quem estimula: Testosterona, produzida nas células de leydig testículo, Neoplasia de células de leydig pode aumentar a produção de hormônio, que chega na próstata e causa uma hiperplasia • Gânglios linfáticos aumentados em zonas de drenagem das inflamações - Dor de garganta - linfonodo aumentado. Aumento de linfócitos para defesa. • Tireoide (deficiência de iodo) - produção de t3 e t4 precisa de iodo, as células da tireoide aumentam em número para tentar produzir, porem falta iodo. Bostio - papa Pode impedir o canal da uretra Pode causar uma hipertrofia na bexiga Neoplasia = células morfologias alteradas, não respeitam o estimulo hormonal Hiperplasia = aumento das células sem alterar a morfologia Útero logo após a gestação Endométrio de não gestante Endotélio de gestante com mais glândulas Página 8 de Patologia Muita célula • Sem coloide • Sem produção de T3 e T4• Tecido epitelial produzindo T3 e T4 • Aumenta o tamanho → Não aumenta o número de células→ Não consigo proliferar→ HIPERTROFIA Aumenta o número de células → Consigo proliferar.→ HIPERPLASIA ATROFIA - Negando uma trofia • Quantitativa número de células diminui ( morte celular e poucas células) • Qualitativa tamanho das células diminui • Diminuição do tamanho de um órgão ou tecido . • Causas: • Diminuição da função •Perda da inervação - ex: fratura de medula espinhal, região de vertebra lombar - fica paraplégico - fica atrofiado os membros - mesmo com fisio. • Diminuição do fluxo sanguíneo e nutrientes (metabolismo mais baixo, diminui organelas para manter células vivas- qualitativa, quando aqueles nutrientes não são suficientes -> quantitativa ) • Falta de estímulo endócrino (útero da mulher na menopausa - sem estimulo hormonal) • Envelhecimento (vai diminuindo) Qualitativo Fisiológica: desenvolvimento embrionário(femea atrofia o órgão reprodutor masculino) ou macho(desenvolve o da femea),senilidade, útero pós parto • Patológica: Redução da carga de trabalho(acamado) , ausência de inervação, diminuição do suprimento sanguíneo, compressão, nutrição inadequada, marasmo, caquexia (emagrecimento - idoso), perda da estimulação endócrina • Cérebro jovem -massa cinzenta bem desenvolvida Cérebro velho- atrofiando diminui giros e aumenta sulcos Desnervação Uma células musculares menores - atrofia qualitativa - célula continua ali so que com menos organela • Página 9 de Patologia Senilidade - envelhecimento, diminui a síntese de proteínas, energia celular mais lenta, vai ocorrendo atrofia para manter células vivas Mulher em senilidade Útero mulher em idade reprodutiva 1 que outra glândula e muito tecido conjuntivo, 1 camada de endométrio Diminui tamanho ou numero METAPLASIA Se tem certeza que ela já não evoluiu para uma displasia ou neoplasia Reversível: um tipo celular é substituído por outro tipo de células - muda o fenótipo Células morrem por alguma disfunção • Células-tronco passam por reprogramação para se diferenciarem em outra linhagem celular - Morre célula > célula tronco que tem capacidade de diferenciação -> muda de células para uma que tem resistência para aquela necessidade • Células adultas maduras não tem nova diferenciação • Mudanças levam a aumento na resistência com perda de outras funções – muco, cílios Exemplo: epitélio respiratório -> E. Pseudoestratificado cilíndrico ciliado com células caliciformes = função de mover cílios e expulsar sujeira, purifica ar Fumante - substancias químicas, calor Mata epitélio Células tronco - muda para epitélio estratificado escamoso pode ficar queratinizado Metaplasia escamosa Toda metaplasia é um solo fértil para uma neoplasia Fumantes; predisposição de um carcinoma de células escamosas dentro do pulmão - bifurcação de brônquios Metaplasia- célula modifica seu fenótipo, mas ainda tem membrana basal, células parecidas entre si Displasia- células diferentes tamanhos, sem relação amigável com a membrana basal, pode invadir a membrana basal Epitélio estratificado escamoso(pavimentoso) - epitélio esôfago Refluxo - Metaplasia -> células caliciforme e epitélio colunares - maior proteção as lamina basal Produzem glândulas -> proteger o órgão Metaplasia intestinal = esôfago de barret Pode levar a displasia -> carcinoma invasivo (invade a lamina basal Página 10 de Patologia AULA 20/08/2021 Degenerações celulares, pigmentos e calcificações Degeneração celular = lesão reversível, forma de lesões morfológicas de lesões reversíveis Célula saudável: homeostasia, membrana celular organizada, organelas e núcleos Lesão reversível ou irreversível depende do ponto de retorno Se retiro o insulto for transitório eu consigo voltar Continuo e severo não volta. Preservação da membrana celular e do DNA da célula• Processos reversíveis → lesões compatíveis com a volta da célula à normalidade após eliminada sua causa. • Lesão reversível Aliterações ao sofrer alguma injuria: membrana alterada, armazena componentes. Se apresentam como acúmulos intracelulares • Diferentes tipos de acúmulos • Manifestações dos transtornos metabólicos nas células Produzida por ela só que em excesso Endógena: produzida pela célula→ Exógena: produzido fora → Mecanismos de acumulo de substancias Ex: degeneração gordurosa. Fígado gordurosoa. Produção exacerbada de uma substancia endógena, essa substancia é normal, porém será produzida em maior quantidade, taxa metabólica não é suficiente para tirar essas substancias endógenas 1- Substância endógena anormal acumula-se por defeitos no processamento, transporte e degradação da subst. (Ex: mutação de proteína, sem enzimas preparadas para degradar ela -> acumular 2- Substância endógena normal acumula-se por defeitos genéticos enzimáticos. (ausência de enzima para degradar uma substancia normal) 3- Depósito de uma substância exógena anormal, a célula não possui maquinaria enzimática para degradar ou não tem capacidade de transportá- la para outros locais. (inalação de sílica) 4- Degeneração gordurosa Diminuição no volume de oxidação dos ácidos graxos (lesão 2- Página 11 de Patologia Degeneração gordurosa Esteatose(hepáticas) Células por estroma = sustentação○ Células por parênquima= funcionais ○ É o acúmulo anormal de triglicerídeos no citoplasma das células parenquimatosas; • Causas: interferências no metabolismo dos ácidos graxos • Degeneração envolvendo lipídios desequilíbrios na síntese, utilização ou mobilização de lipídeos. Fígado; - normalmente fígado pq: principal órgão de metabolização de gorduras Epitélio tubular renal; Células do miocárdio. Raciocínio- metabolismo normal As gorduras chegam no fígado, são quebradas em triglicerídeos, para sair para a circulação sanguínea precisa se juntar a uma proteína - se isso não ocorre causa um embolo de gordura 3 principais causas de desequilíbrio que geram uma degeneração gordurosa Aporte excessivo de ácidos graxos para o fígado 1- • Diabetes mellitus: estado hiperglicêmico, pacientes que não consegue colocar a glicose para dentro da célula. Normalmente por falta de produção de insulina pelas células betas, insulina é uma chave da célula, que abre a porta para a glicose entrar. Outrossim, pacientes com resistência a insulina, fechadura não aceita a chave, não abrindo a porta e ficando a glicose no sangue. Fígado tenta fazer metabolismo reserva, busca células de gorduras reservas e joga para dentro do fígado, fazendo uma sobrecarga hepática • Dieta rica em gordura - dieta muito hiperemica, sobrecarrega células, não conseguindo dar seguimento ao metabolismo • Inanição - parecido com diabetes, busca por reservas de energias para manter, sobrecarrega Diminuição no volume de oxidação dos ácidos graxos (lesão mitocondrial) - 2- Hepatócitos faz essa oxidação, lá dentro tem várias mitocôndrias, com uma lesão na mitocôndria não faz essa oxidação.Ex: álcool faz lesão mitocondrial; Outro exemplo é a falta de oxigênio • Anemia - eritrócitos que não conseguem carrear oxigênios • Hipóxia - obstrução de vasos sanguíneos, diminuição de oxigenação tecidual através da irrigação • Tóxicos - álcool - excesso de ácidos graxos Síntese deficiente de apaproteína3- Gordura só sai acompanhada de proteína se não tem proteína não sai, acumula. - • Déficit protéico na dieta • Distúrbio na síntese protéica Quando coloca no formol, normalmente ele boia - Único órgão que tem que boiar normalmente no formol é o pulmão - Quando corta o fígado com degeneração gordurosa, fica sobras na faca ou bisturi "engraçado" Macroscópica de figado Descrição: Uma coloração difusamente amarelada, algumas células já evoluíram para necrose, foram substituídas por tecido conjuntivo (áreas deprimidas) Acumulo de gordura, nas linhas de hepatócitos• Página 12 de Patologia Cordões de hepatócitos Sinusoides Imagem bem aproximada de um lóbulo hepático normal • Armazenamento de gordura: ácidos graxos e triglicerídeos Empurra núcleo do hepatócito para periferia Núcleo sempre na periferia * Não tem como formar adipócitos dentro do fígado = não é tecido adiposo * No preparamento da lamina de gordura, "perde a gordura" * Congelamento da lamina - preserva a gordura• Oil red, Sudan III○ Coloração especial para corartriglicerídeos e ac. Graxos • Normalmente, a degeneração gordurosa está envolvida com outros fatores patológicos • Outra degeneração envolvendo lipídeos - • Aterosclerose: macrófagos e músc. liso da íntima com vacúolos lipídicos. Perda de elasticidade das artérias, estreitamento da luz. Liberação de lipídeos, formação de trombos e êmbolos gordurosos. Deposição de colesterol na túnica media e adventícia e as vezes na túnica intima de vasos sanguíneos - Os macrófagos tentam fagocitar esse conteúdo, gerando uma resposta inflamatória, pode ocorrer a perda da resistência dessa parede. Com o impacto do sangue na parede, pode romper esse lipídio e extravasar para a luz, como forma de um embolo gorduroso. Além disso, pode gerar uma calcificação. Morte ou desequilíbrio celular, pode ocorrer uma liberação de mineral, nessa localização - Sujeito a ter: obesos ou paciente com dietas hiperemica. Colesterol e Ésteres de colesterol Deposição de colesterol na túnica média e adventícia e as vezes na túnica intima de vasos sanguíneos Se acumula em forma de fendas, parece cristal, lamina fica um espaço vazio. Xantomas: deposição de colesterol dentro dos macrófagos – hiperlipidemias hereditárias e adquiridas. Tecido conjuntivo da pele e tendões (nódulos ou placas). Doenças autossômicas dominantes – Cria placas xantomatosas – Histologia: feixes de colágeno, e espaços em branco, preenchidos de gordura - gera uma resposta inflamatória – Colesterolose: acúmulos focais de macrófagos repletos de colesterol na lâmina própria da vesícula biliar Paciente assintomático, achado acidental DEGENERAÇÃO HIDRÓPICA Página 13 de Patologia DEGENERAÇÃO HIDRÓPICA •Ausência de ATP; •Acúmulo intracelular de água (falha no transporte ativo de Na e K;) - com a falta de ATP - não e possível expulsar a agua que entra Tumefação celular Paciente anêmico- Insuficiência cardíaca - não vai mandar o sangue que oxigena os tecidos direito - Esquemia- •Causa mais comum anóxia, hipoxia - diminuição de oxigênio Hipoxia ->diminui produção de atp -> desequilíbrio da bomba sódio e potássio, agua entra e não consegue sair -> aumenta o movimento -> depositar dentro dos externas -> vacualização do citoplasma Macroscopia: Rim Órgão mais inchado, brilhosa, um pouco pálida e pesada (por peso difícil) Precede outras lesões ex: pode passar de uma degeneração hidrópica para degeneração gordurosa, se para de vir oxigênio, para de metabolizar os lipídios tbm. Lesão inicial, depois misturada com demais coisas. Microscopia: fígado Hepatócitos com o citoplasma mais branco. Parece acumulo de gordura, porém não é totalmente branco e núcleo na periferia. So mais claro pq a agua dilui os componentes do citosol, núcleo no centro. Degeneração hidropica Nucleos centrais Citoplasma mais claros Degeneração gordurosa - citoplasma branco e nucleo na periferia Rim - células tubulares são muito sensíveis a anoxia pois no interstício renal é produzido hormônio eritropoietina (atua na medula óssea estimulando a hematopoese (quando falta oxigênio, produz mais eritropoietina para produção de mais hemácias -> consequentemente mais o2 Neurônios tbm são pq se ficar sem oxigênio morrem Células tubulares mais claras - degeneração hidrópica *células renais - o núcleo fica mais na periferia Crepúsculo renal - glomérulo Células mononuclear - deve ter outro insumo Células de defesas mononucleares = linfócito, plasmáticos, macrófagos - respondem a vírus principalmente, intracelulares Poli= neutrófilos - bactérias (não necessariamente estão dentro das células) - libera enzimas digestivas e degrada bactéria. (pus = neutrófilo degenerado e bactéria morta) Insuficiência renal aguda: degeneração hidrópica • Página 14 de Patologia DEGENERAÇÃO HIALINA • Metabolismo proteico alterado, com consequente acúmulo de proteínas. • Hialina – estrutura proteica nas células ou espaço extracelular com aspecto homogêneo, cor rósea a avermelhada, amorfo (sem forma- tem forma do espaço que ela esta ocupando). Degeneração envolvendo proteínas - proteínas se coram em rosinha na histo Proteínas hialinas intracelulares• Gotículas de reabsorção nos túbulos renais proximais: • doenças glomerulares associadas à perda de proteína na • urina (proteinúria).• Vaso sanguínea Túbulo renal Alça de henleHialina dentro das células tubulares renais Coloração especial Substancia endogena que esta em grande quantidade, sendo reabsorvida • Doença que perda proteína na urina: lesão glomerular Lupus pode causar lesão glomerular Como o glomérulo não ta filtrando bem as proteínas, os túbulos estão tentando absorver o máximo possível de proteínas, porem tem um limiar de absorção, vai chegar um ponto que não vai mais conseguir absorver -> proteinuria Outro exemplo: recém nascido: ganha imunoglobulina pela lactação, 1 lactação = colostro / rico em imunoglobulina. Tem que ser tomado nas primeiras horas de vida, pq as células tão bem permeáveis e recebem uma grande quantidade de anticorpos Intestino cheio de proteína -> tentando absorver o colostro (fisiológico) Membrana hialina covid Degeneração hialina de Mallory Presente em várias enfermidades hepáticas, mais frequente na cirrose alcoólica do fígado. Resto de microtubulos: Degeneração hidropica Degeneração gordurosa Os filamentos correspondem a restos de microtúbulos e microfilamentos, componente básico do agregado são filamentos intermediários de citoceratina. • GLICOGÊNIO Acúmulo intracitoplasmático de glicogênio; • Fígado e musculatura esquelética; (metabolismo de glicogênio -> energia) • Aparece como vacúolos claros; Exemplos: • Hiperglicemia prolongada (diabetes). - transformando gordura em glicogênio -> vai para o sangue glicose -> hiperglicemia -> fígado entende que tem que armazenar essa glicose -> na forma de glicogênio • Uso de corticoides- Fígado - faz gliconeugenese Macroscópica: fígado pálido, com bordas arredondadas, evidentes lóbulos Amarelo mais pardo Artefato: morte: vesícula começa a digerir a parede do próprio órgão, tinge órgãos próximos - achado pos morte Página 15 de Patologia Diferenciação de degeneração gordurosa:• Não deixa faca gordurosa • Não boia no formol• Histologia• Núcleo central, não periferia• Parece degeneração hidrópica• Roxo mais agregado • Sem grandes vacúolos, faz maior acomodação no citoplasma • Coloração especial: PAS• PIGMENTOS Substâncias que provocam uma coloração incomum aos tecidos. Pigmentos exógenos ou endógenos(proprio organismo) Patológico ou não patológico Pigmentos endógenos Melanina Tem a função de proteção da pele da ação lesiva dos raios solares. Na presença do sol, os melancitos formam mais melanina resultando em escurecimento da pele. Quanto mais sol -> mais moreno ficamos Melanocitos ficam na camada basal da epiderme, produz melanina, para proteger a pele da radiação solar Hiperpigmentação melânica - aumento número melanossomos normais (toma sol) e neoplásicos(proliferação excessiva de melanocitos); incremento da melanogênese; defeitos na eliminação da melanina. Ex: melanoma(proliferação descontrolada de melanocitos, não bem diferenciados) , nevo(hiperpigmentação benigna- neoplasia benigna). Hipopigmentação melânica – congênita (albinismo) ou adquirida (vitiligo- autoimune - mata celulas que produzem melanina); estrutura anormal dos melanossomos; redução atividade tirosinase(enzima que participa da ativação da melanina) ; redução da transferência dos melanossomos para os ceratinócitos. (produz melanocitos e libera para as células perto deles queratinocitos se não libera não terá a distribuição do pigmento Melanoma - neoplasia maligna ABCDE do melanoma Melanocitos com pigmento - marrom Melanoma amilanoticos - muita mutação que não da mais cor Caos - células diferentes uma da outra - mais maligna Células pigmentadas Na derme não devia ter melanocitos Células mais parecidas uma com a outrasPigmentos endógenos Hemossiderina É um pigmento granular ou cristalino amarelo a castanho- dourado derivado da hemoglobina. É uma forma de armazenamento de ferro. 1. Excessiva destruição das hemácias – hemorragia tecidual (macrófagos fagocitam eritrócitos, converte heme em bilirrubina e o ferro incorporado na ferritina e hemossiderina) Ex: roxo devido a uma batida, hemorragia tecidual, macrófago reaproveita tudo que pode da hemacia que vazou 2. Sobrecarga sistêmica do ferro – hemossiderose, acúmulo de ferro em muitos órgãos e tecidos, não so no local onde teve o derrame . Quando: Absorção aumentada de ferro, anemias hemolíticas (destruição intensa de hemácias - sobrecarrega o ferro), hemocromatose primária (lesões fígado, coração e pâncreas) Exemplificando.... • Hemácias fagocitadas por macrófagos; • Acúmulo de ferro intracelular; • Formação de células da falha cardíaca; quando tem essas células -> insuficiência cardíaca esquerda Pigmentos endógenos Página 16 de Patologia Proteína plasmática = edema Quando por algum motivo tem um problema na circulação sistêmica, e o sangue fica puncionando no pulmão, sobrecarrega de hemácias, vazando liquido para os alvéolos • Quando retorna ao normal, os macrófagos vao tentar fagocitar essa quantidade exacerbada de hemácias • Por isso que os macrófagos ficam com uma cor mais marrom, devido o ferro presente nas hemácias • Células da falha cardíacas Baço com hemossiderose acentuada Armazena linfócitos - Filtração de sangue- Armazenamento de sangue - Hemotacarese = destruição das hemácias quando atinge sua vida útil -> e reutilizem na formação do ferro - hematopoiese- Baço: função Acumulo de ferro Reação de azul da prússia Pinga Ferrocianeto de potássio + reage com o íons ferro (presente nas hemácias) = ferrocianeto férrico Pigmentos endógenos Não é causa de morte • É um pigmento insolúvel marrom-amarelado, pigmento do desgaste ou do • envelhecimento. Considerado como marcador biológico do envelhecimento celular • • Se forma devido a Autofagocitose das organelas: devido a hipertrofia, vai diminuindo a função das organelas • Lipofuscina Exceto: pacientes com desnutrição graves ou caquexia por câncer • Não interfere no metabolismo celular • Neurônios e corpos - substancias cinzenta Musculo estriado Encéfalo Coloração especial Pigmentos exógenos Antracose O pigmento exógeno mais comum é o carbono ou poeira do carvão, poluente do ar da vida urbana Combustão do combustível O carvão é inspirado→ fagocitose por macrófagos e o transporte ao longo dos linfáticos para linfonodos regionais. Macroscópica: pontos enegrecidos • Página 17 de Patologia Fumante tem muito pontos enegrecidos so que causa outras consequências pois essa fumaça é toxica -> influencia muito na vida Antracose -> não interfere na vida do ser humano Conteúdos no interior dos macrófagos - não tem resposta inflamatória Se encontra no pulmão e nos linfonodos adjacentes Pneumoconioses: doenças pulmonares causadas pela inalação e • retenção pelo pulmão de poeiras inorgânicas (antracose – carvão, • silicose – dióxido de silício (sílica), asbestose – asbesto (amianto). • Antracose- não causa resposta inflamatória não confundir com a pneumoconioses. • Pigmentos exógenos Tatuagens Os pigmentos introduzidos sob a pele, fagocitados por macrófagos da derme, uma parte é drenada para linfonodos regionais, mas a maior parte fica depositada permanentemente no local da inoculação. Macroscópica tem a cor que se pinta Pigmentos, dentro de macrófagos na derme • Sem resposta de inflamatória • *indivíduos sensíveis: macrófagos fagocitam e apresenta uma resposta inflamatória = tatuagem perde a forma Lazer de retirada de tatuagem: gera uma inflamação e o macrofago vai degradar esse fragmento - Calcificação Patológica / minerilização (generalização, ou seja, pode ter cálcio e outras coisas) Deposição tecidual anormal de sais de cálcio, juntamente com quantidades menores de ferro, magnésio e outros minerais. Macro e micro são iguais a diferença é apenas a causa. Calcificação distrófica • Deposição de cálcio em tecidos em processo de necrose(morte celular- alteração da membrana celular, perde a estrutura integra da membrana, entra e sai quem quiser pq não tem mais controle); Cálcio entra e não sai -> deposita ali ; necrose é um tipo de distrófia - alteração da funcionalidade • Nível de cálcio normal; - pq foi só naquela célula, cálcio so se depositou pq tinha lesão celular, demais células sem lesões ta normal Calcificação metastática • Tecido normal; • Ocorre por alteração no metabolismo, devido à hipercalcêmia. (muito cálcio na circulação) - começa se depositar em vários tecidos moles) CALCIFICAÇÃO Calcificação distrófica • Células que estão morrendo ou necróticas não regulam o fluxo de cálcio para o citosol, acumulando cálcio em mitocôndrias. • Encontrada em áreas de necrose, principalmente dos tipos caseosa, coagulação e gordurosa, mais raramente na liquefativa. Alteração do fluxo sanguíneo - passava como um jato, destruindo o endotélio, necrose, permitindo a entrada de cálcio na célula - Macroscópica: conteúdo esbranquiçado, conteúdo mais firme, ao cortar tem um ranger da navalha - Calcificação de válvulas Página 18 de Patologia Cálcio: basofilico amorfo -> é oq se cora com hematoxilina - roxo Eusinofilico é oq se cora por eosina - rosa Túnica media: cheia de material basofilico amorfo - cálcio Calcificação em cima da necrose = pq a necrose afetou a membrana plasmática dessas células permitindo a entrada de cálcio Calcificação metastática • Ocorre em tecidos normais em situações de hipercalcemia. • (1) aumento da secreção de paratormônio (PTH); produzido pela paratireoide; Função pth: hipercalcimiante. Quando níveis de cálcio estão baixo ele é secretado, vai no tecido ósseo, retira cálcio e libera na circulação sanguínea, atua no intestino fazendo o aumento de absorção de cálcio. Hormônio que faz ação contraria calcitonina (hipocalcimiante) - produzido pelas células C da tireoide. PTH - aumento de paratormônio, neoplasia de paratireoide; com o excesso de cálcio na circulação vai depositar em tecidos moles (sem ligação direto com o processo patológico, - principais pulmão, estomago, rim - o ph atrai o cálcio. • (2) destruição de tecido ósseo; poli traumatismo, precisa de muitoooo cálcio para remodelar, pode causar uma calcificação • (3) distúrbios relacionados à vitamina D; responsável por aumentar a absorção de cálcio intestinal. Intoxicação por vitamina D, reabsorção intestinal e renal maior de cálcio. • (4) insuficiência renal - rim, com insuficiência renal não excreta fosforo, deixando esse fosforo na circulação, molécula de fosforo não anda sozinha precisa de cálcio, aumento da secreção do hormônio de paratormônio para compensar uma insuficiência renal, ou, aumentar reabsorção renal e intestinal do cálcio necessita de vitamina D que é ativada no rim, se o rim ta lesado ele não ativa vitamina D. Normalmente hipercalcemia é por remoção do cálcio ósseo. Podendo gerar uma osteopatia devido essa remoção de cálcio Equilíbrio cálcio fosforo Cheio de macrófagos Pulmão • Tudo azulado- basofilico é a mineralização • Metastática - não tem necrose• RIM• Mineralização: pode ser os dois, tem que ver a função • Distrofica - tem lesão celular • Metastatica - se tem uma lesão no rim não vou secretar fosforo, elevando os niveis de calcio. • Lâminas aula pratica 27/08/2021 Calcificação distrófica Órgão: linfonodo Lâmina 26 Órgão tubulares: com luz/camadas Órgão Parenquimatoso: tem uma organização/ sem luz Página 19 de Patologia Órgão: pulmão Patologia: Antracose Pigmentação exógena: pontos pretos Lâmina: 10 Órgão: útero Miométrio - camada muscular Patologia: Hipertrofia de miométrio Pode ser útero de gravida Citoplasma maior = mais organelas Órgão: Úterocom miométrio normal Patologia: Atrofia de endométrio Pode ser menopausa Diminuição de glândulas, devido a diminuição do estimulo de hormônios Lâmina: 3 Orgão: figado Hepatócitos brancos Patologia: degeneração vacular esteatose (gordura + degeneração hidrópica: hepatócitos mais escuros + degeneração glicogênio: hepatócitos mais gordos e mais claros Causa: anoxia Órgão: estomago Metaplasia - esôfago de Barret Troca de epitélio Lamina 8 Órgão: próstata Patologia: hiperplasia de próstata Muita proliferação: pode ser devido a muito estimulo hormonal + células, glândulas maiores Órgão: testículo Patologia: Atrofia de testículo Sem a formação de espermatozoides Lâmina 7 Página 20 de Patologia . 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