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THIAGO PEREIRA, @THICOMI, UNIT-AL HISTOLOGIA UC5 TRAQUEIA, PULMÃO, EDEMA PULMONAR E ATELECTASIA TRAQUEIA • Anéis de cartilagem em forma de C que mantém a traqueia sempre aberta; • Na região colada com o esôfago vai ter uma parede rica em fibras elásticas, TC com fibras colágenas e glândulas seromucosas que irão embebedar a superfície; • A superfície (mucosa) é um epitélio pseudoestratificado cilíndrico ciliado com células caliciformes altamente funcional; • A lâmina própria (logo abaixo da mucosa) vai ser rica em células imunológicas e tecido conjuntivo; • A submucosa tem o tecido frouxo, normalmente mais frouxo que a maioria dos órgãos; • A região da cartilagem tem o pericôndrio fibroso, pericôndrio condrogênico, grupos isógenos, os condrócitos, condroblastos; • A lâmina de traqueia que apresenta tecido ósseo se refere a uma pessoa idosa com metaplasia óssea, afetando a flexibilidade da traqueia; • A adventícia une a traqueia a outras estruturas; • Acima, uma lâmina de traqueia em uma zona de transição; região com bastante músculo liso; THIAGO PEREIRA, @THICOMI, UNIT-AL • Membrana basal bem proeminente; • Epitélio com células colunares, ciliadas, caliciformes e basais; • Cílios que fazem movimentos unidirecionais; esses cílios são embebedados com o muco das células caliciformes e a secreção das glândulas seromucosas; esse movimento é em direção a boca; PULMÃO A medida que o trato respiratório vai descendo, a estrutura epitelial vai mudando; • Traqueia: epitélio pseudoestratificado cilíndrico ciliado com células caliciformes; glândulas, cartilagem hialina, músculo liso e fibras elásticas; • Os brônquios maiores são muito parecidos com a traqueia, exceto pelo epitélio mais baixo; • Nos brônquios lobares e segmentares, o epitélio fica ainda mais baixo, com células cilíndricas; células caliciformes cada vez mais raras; glândulas mais raras; cartilagem vai desaparecendo; músculo liso permanece; as fibras elásticas estão presentes em todo o pulmão; • Nos alvéolos, os pneumócitos tipo 1 são pavimentosos e tipo 2 são cúbicos; THIAGO PEREIRA, @THICOMI, UNIT-AL BRÔNQUIOS • Epitélio embebedado por muco; tem cílios; • A membrana basal já não é mais tão proeminente; • Cartilagem com pericôndrio fibroso e pericôndrio condrogênico; • Cartilagem descontínua; • Os pontinhos na lâmina própria são células imunológicas; • Há tecido conjuntivo entre as cartilagens descontínuas; BRONQUÍOLO TERMINAL • Pode estar em uma região de transição; • Músculo liso em bastante quantidade devido a mudança de calibre para a passagem de ar; THIAGO PEREIRA, @THICOMI, UNIT-AL • As células de Clara começam a aparecer; são células que produzem substância tensoativa para não ocorrer o colabamento; BRONQUÍOLO RESPIRATÓRIO • Epitélio cúbico simples descontínuo; • Possui as Células de Clara; • Já permite troca gasosa, mas em pequena quantidade; ALVEOLOS PULMONARES • Tipos epiteliais presentes: pneumócitos tipo 1, que representa 40% do parênquima pulmonar, mas cobre 95% da superfície alveolar; e os pneumócitos tipo 2, que são os 60% restante, mas só cobrem 5% da superfície; os pneumócitos tipo 2 são cúbicos; THIAGO PEREIRA, @THICOMI, UNIT-AL • Os pneumócitos tipo 2 são importantes pois produzem uma substância tensoativa, o surfactante, com DPPC e outras proteínas e lipídios; ele diminui a tensão superficial; a atelectasia está relacionada a deficiência do surfactante; • Pneumócitos tipo 2: os produtos do surfactante são oriundos dos vasos sanguíneos; BARREIRA HEMATOAEREA • É o local das trocas gasosas; THIAGO PEREIRA, @THICOMI, UNIT-AL • Tem a superfície delgada e a superfície espessa; • Na região delgada tem uma fina camada surfactante, pneumócitos tipo 1, a lâmina basal do pneumócito tipo 1, a lâmina basal do capilar e a célula endotelial capilar; essas estruturas formam uma barreira que permite apenas a passagem de ar; • A porção espessa tem muito TC, com uma área de suporte, com fibras elásticas; vai ser o local onde vai ter o acúmulo de líquido; em algumas patologias esse líquido pode cair na luz do alvéolo, que causa o edema pulmonar; • As setas mostram a porção delgada, com as hemácias dentro, que é onde o oxigênio vai se ligar nas hemoglobinas; • Os macrófagos alveolares fazem a limpeza; ele caminha no surfactante fagocitando microorganismos; THIAGO PEREIRA, @THICOMI, UNIT-AL ATELECTASIA (COLAPSO) • Refere-se à expansão incompleta dos pulmões (atelectasia neonatal) ou ao colapso do pulmão previamente inflado, produzindo áreas de parênquima pulmonar relativamente sem ar. • A atelectasia de reabsorção se origina de uma obstrução completa da via aérea. Ao longo do tempo, o ar é reabsorvido dos alvéolos dependentes, que entram em colapso. Uma vez que o volume pulmonar diminui, o mediastino se desvia no sentido do pulmão atelectásico. A obstrução das vias aéreas é mais frequentemente causada por excesso de secreções (p. ex., tampões mucosos) ou exsudatos dentro de brônquios menores, como pode ocorrer na asma brônquica, bronquite crônica, bronquiectasia e estados pós-operatórios. A aspiração de corpos estranhos e, raramente, fragmentos de tumores brônquicos também pode levar a obstruções das vias aéreas e atelectasia. • A atelectasia de compressão resulta sempre que volumes significativos de fluido (transudatos, exsudatos ou sangue), tumor ou ar (pneumotórax) se acumulam na cavidade pleural. Na atelectasia por compressão, o mediastino se desvia para longe do pulmão afetado. Líquido intrapleural. • A atelectasia de contração ocorre quando a fibrose pleural ou pulmonar focal ou generalizada evita a expansão total do pulmão. • Uma atelectasia significativa reduz a oxigenação e predispõe à infecção. Exceto nos casos causados por contração, a atelectasia é uma disfunção reversível. EDEMA PULMONAR • O edema pulmonar (vazamento do fluido intersticial em excesso que se acumula nos espaços alveolares) pode resultar de perturbações hemodinâmicas (edema pulmonar hemodinâmico ou cardiogênico) ou de aumentos diretos da permeabilidade dos capilares, como resultado de lesão microvascular. • O edema pulmonar hemodinâmico ocorre em razão do aumento da pressão hidrostática, como ocorre mais comumente na insuficiência cardíaca congestiva esquerda. O líquido se THIAGO PEREIRA, @THICOMI, UNIT-AL acumula inicialmente nas regiões basais dos lobos inferiores porque a pressão hidrostática é maior nesses locais (edema dependente). Histologicamente, os capilares alveolares estão túrgidos e um transudato intra-alveolar aparece como materiais rosa-pálidos finamente granulares. Micro-hemorragias alveolares e macrófagos contendo hemossiderina (células da “insuficiência cardíaca”) podem estar presentes. Em casos de congestão pulmonar de longa duração (p. ex., na estenose mitral), os macrófagos contendo hemossiderina são abundantes, e a fibrose e o espessamento das paredes alveolares fazem com que os pulmões encharcados fiquem firmes e castanhos (induração parda). Essas alterações não apenas prejudicam a função respiratória normal como também predispõem à infecção. • O edema pulmonar não cardiogênico ocorre devido à lesão do septo alveolar. A lesão primária do endotélio vascular ou danos às células epiteliais alveolares (com lesão microvascular secundária) produz um exsudato inflamatório que vaza para dentro do espaço intersticial e, em casos mais graves, para dentro do alvéolo. Na maioria das formas de pneumonia, o edema permanece localizado e é obscurecido pelas manifestações da infecção. Entretanto,quando difuso, o edema alveolar é um contribuinte importante para uma condição séria e muitas vezes fatal, a síndrome da angústia respiratória aguda. Edema pulmonar não cardiogênico Edema pulmonar cardiogênico • Transudato: acelular; • Exsudato: com células. Edema pulmonar cardiogênico
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