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Anatomia - Sistema Urinário

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Os rins são os principais órgãos excretores 
do organismo, se falharem na sua função, 
estes outros órgãos excretores não 
conseguem compensá-los adequadamente. 
Os rins realizam as seguintes funções: 
• Elimina resíduos metabólicos 
• Regula o volume e composição 
química do sangue 
• Mantém o equilíbrio mineral do 
organismo 
• Participa na regulação da produção de 
eritrócitos 
É constituído por 4 componentes principais: 
o Rins 
o Bexiga 
o Ureteres 
o Uretra 
 
O sistema urinário é constituído pelos órgãos 
uropoiéticos, isto é, incumbidos de produzir 
a urina e armazená-la temporariamente até 
ser eliminada para o exterior. Pode ser 
dividido em: 
▪ órgãos secretores, que produzem a 
urina (rins) 
▪ órgãos excretores que estão 
encarregues de processar a drenagem 
da urina para fora do corpo (conjunto 
de tubos e reservatório - bexiga 
urinária) 
RINS 
Os rins são órgãos em forma de feijão, com 
o tamanho aproximado de um punho 
fechado e mede cerca de 11cm de 
comprimento, 5cm de largura e 3cm de 
espessura, pesando cerca de 130 g, com uma 
coloração vermelho acastanhada, num 
indivíduo vivo. 
Estão localizados junto à parede posterior do 
abdómen, por detrás do peritoneu (são 
retroperitoneais), de cada lado da coluna 
vertebral, adjacentes aos bordos laterais dos 
grandes psoas. 
Os limites superiores do rim esquerdo 
estendem-se desde o nível da última vértebra 
torácica (T12), e o limite inferior do rim 
direito na terceira vértebra lombar (L3), e 
estão parcialmente protegidos pela grelha 
costal (principalmente 2 últimas – flutuantes). 
NOTA: o fígado está numa posição superior 
relativamente ao rim direito, causando um ligeiro 
abaixamento deste em relação ao rim esquerdo. 
 
 
Cada rim apresenta: 
• duas faces 
o anterior (+ abaulada, curva p/ frente) 
o posterior (+ plana) 
• dois bordos 
o medial (côncavo) 
o lateral (convexo) 
• duas extremidades 
o polo superior 
o polo inferior 
NOTA: superiormente ao rins as glândulas suprarrenais 
fazem parte do sistema endócrino, não do urinário 
 
 
Os rins estão posicionados obliquamente 
relativamente ao corpo, uma vez que não 
corresponde a nenhum dos eixos paralelos 
(sagital e coronal). 
A cápsula renal é uma camada de tecido 
conjuntivo fibroso que reveste cada rim e que 
é rodeada por uma densa camada de tecido 
adiposo, a gordura peri-renal, que o protege 
de choques mecânicos. 
Os rins e o tecido adiposo que os rodeia 
estão ancorados à parede abdominal por 
uma fina bainha de tecido conjuntivo laxo, a 
fáscia renal. 
 
 
PARTE INTERNA 
Uma secção frontal do rim revela que este se 
divide no córtex renal (perifericamente) e na 
medula renal, que rodeia o seio renal. 
A região medular é constituída por pirâmides 
renais, em forma de cone, onde se localizam 
os nefrónios responsáveis pela produção da 
urina. 
▪ Os prolongamentos das pirâmides, 
denominados raios medulares, 
projetam-se para o córtex 
▪ Os prolongamentos do córtex, as 
colunas renais, projetam-se por entre 
as pirâmides. 
A base de cada pirâmide determina a divisão 
entre o córtex e a medula, estando os seus 
vértices, as papilas renais, dirigidos para o seio 
renal. 
Os pequenos cálices são câmaras, em forma 
de funil, para onde se projetam as papilas 
renais. A junção de vários cálices forma os 
grandes cálices. 
Os grandes cálices convergem para formar 
um grande canal, o bacinete ou pelve renal, 
rodeado pelo seio renal. A pelve renal diminui 
gradualmente de tamanho, transformando-se 
no ureter, que sai do rim pelo hilo (área por 
onde entra a artéria e os nervos renais e 
saem a veia renal e os ureteres) que faz a 
ligação à bexiga. 
A urina formada nos rins passa das papilas 
para os pequenos cálices e destes para os 
grandes cálices, acumulando-se depois na 
pelve renal e sai do rim através do ureter. 
NOTA: o lóbulo renal é o córtex renal e a pirâmide renal 
 
O bordo medial do rim apresenta uma fissura 
vertical, o hilo, por onde vão passar: 
▪ ureter 
▪ artérias e veias renais 
▪ vasos linfáticos 
▪ nervos 
Formando em conjunto o Pedículo Renal. 
 
A unidade histológica e funcional básica do 
rim é o nefrónio, uma estrutura tubular com: 
• uma porção terminal dilatada, a 
cápsula de Bowman 
• um túbulo contornado proximal 
• a ansa de Henle 
• um túbulo contornado distal 
Este último desemboca num tubo coletor, 
que transporta a urina do córtex renal para a 
papila. 
Próximo da extremidade da papila renal, 
várias tubos coletores fundem-se formando 
um túbulo, canal papilar que drena nos 
pequenos cálices. 
 
Anteriormente os rins relacionam-se com: 
• Rim Direito 
o Fígado 
o Duodeno 
o Cólon ascendente 
• Rim Esquerdo 
o Estômago 
o Baço 
o Pâncreas 
o Jejuno 
o Colon descendente 
 
VASCULARIZAÇÃO RENAL 
ARTÉRIAS 
o Artéria Renal 
o Artéria Segmentar 
o Artéria Interlobar 
o Artéria Arqueada 
o Artéria Interlobular 
o Arteríola Aferente 
1. As artérias renais são ramos da aorta 
abdominal que entram no seio do rim. 
2. A artéria renal vai originar as artérias 
segmentares. 
3. As artérias segmentares divergem 
formar as artérias interlobares, que 
ascendem no interior das colunas 
renais até ao córtex. 
4. Próximo da base de cada pirâmide, os 
ramos das artérias interlobares 
divergem e arqueiam-se sobre ela, 
formando as artérias arqueadas. 
5. As artérias interlobulares projetam-se 
a partir das artérias arqueadas para 
dentro do córtex. 
6. As arteríolas aferentes derivam das 
artérias interlobulares e os seus ramos. 
 
As arteríolas aferentes irrigam os capilares 
glomerulares dos corpúsculos renais e as 
arteríolas eferentes drenam o sangue do 
glomérulo. 
 
 
 
VEIAS 
o Veia Interlobular 
o Veia Arqueada 
o Veia Interlobar 
o Veia Segmentar 
o Veia Renal 
 
1. Os capilares peritubulares drenam 
para as veias interlobulares. 
2. Por sua vez, vão drenar nas veias 
arqueadas. 
3. Estas drenam para as veias interlobares 
que vão desembocar na veia renal. 
4. A veia renal abandona o rim e entra na 
veia cava inferior. 
 
 
 
NOMENCLATURAS 
Pielo Pelve Renal 
Calicical Cálices 
Vesico ou Cisco Bexiga 
Uretro Uretra 
Uretero Ureteres 
 
URETERES 
Os ureteres são tubos mais ou menos 
uniforme de 25 centímetros de comprimento 
que transportam a urina dos rins até à bexiga. 
Partem da pelve renal, situado no hilo renal, 
e dirigem-se para baixo, obliquamente para 
baixo e medialmente, percorrendo a parede 
posterior do abdómen, penetrando em 
seguida na cavidade pélvica, abrindo-se no 
óstio do ureter situado na face posterolateral, 
no pavimento da bexiga urinária. 
Os ureteres são constringidos, em graus 
variáveis, em 3 porções: 
• Na junção dos ureteres e pelves renais 
• Onde cruzam a margem da abertura 
superior da pelve 
• Passagem na parede da bexiga 
Os ureteres apresentam 3 camadas: 
▪ Muscosa 
▪ Adventícia 
▪ Muscular 
 
Possibilidade de contrair em ondas sucessivas, 
movimentos peristálticos, para progredir para 
a bexiga (mesmo quando a gravidade não o 
permite). 
 
 
 
 
 
NOTA: as pedras nos rins, quando progride, vão para os 
ureteres é na zona de constrição que pode gerar uma 
obstrução dando cólicas renais (dor que progride 
inferiormente e desaparece). Esta perda da dor explica-se 
pela possível saída da pedra para a bexiga 
 
BEXIGA 
A bexiga é um reservatório muscular oco 
situado na cavidade pélvica, atrás da sínfise 
púbica, com a finalidade de armazenar 
temporariamente a urina. 
o No homem, é imediatamente anterior 
ao reto 
o Na mulher está situada à frente da 
vagina e antero inferiormente ao útero 
O seu aumento ou diminuição de volume 
dependem da quantidade de urina presente 
no momento. 
 
 
 
 
 
 
 
 
No interior da uretra existem 3 orifícios: 
• A uretra, que transporta a urina para 
fora do corpo, saida bexiga pela sua 
porção ântero-inferior. 
• Os ureteres, que transportam a urina 
dos rins para a bexiga, no óstio situado 
na face posterolateral 
 
Estes 3 orifícios vão formar a área triangular 
da parede vesical (delimitada posteriormente 
pelos ureteres e anteriormente pela uretra) 
tem o nome de trígono vesical (difere 
histologicamente da restante parede e é 
sujeita a uma expansão mínima quando enche 
– distância constantes) 
 
Os ureteres e a bexiga são revestidos 
interiormente por epitélio de transição, 
circundado por: 
▪ uma lâmina própria 
▪ uma camada muscular 
▪ uma adventícia fibrosa 
 
A parede da bexiga é muito mais espessa que 
a do ureter devido às camadas exteriores 
compostas por músculo liso. 
 
 
URETRA 
A uretra é um tubo que vai do pavimento da 
bexiga urinária até ao meio exterior, e é 
bastante diferente entre os sexo masculino e 
feminino. 
Na junção da uretra com a bexiga: 
• o tecido conjuntivo elástico e o 
músculo liso formam o esfíncter 
uretral interno (é involuntário, e nos 
homens contrai para evitar que o 
esperma entre na bexiga durante as 
relações sexuais) retêm a urina na 
bexiga até a pressão no interior 
aumentar o suficiente para forçar a 
saída da urina 
• o esfíncter uretral externo (de ação 
voluntária) é constituído por músculo 
esquelético que circunda a uretra 
Os esfíncteres controlam o fluxo da urina na 
uretra 
NOTA: algaliações, é a inserção do cateter que atravessa 
a uretra e fica na bexiga. Costuma-se fechar o cateter de 
vez em quando para dar tempo à bexiga de voltar a 
encher para músculo não atrofiar. 
 
URETRA MASCULINA 
No homem, a uretra apresenta em média um 
comprimento de 20 centímetros e estende-
se até à extremidade do pénis, onde se abre 
para o exterior (do óstio interno da uretra, 
situado na bexiga, até o óstio externo da 
uretra que está localizado na extremidade 
distal do pénis). Participa no sistema urinário 
e no reprodutor fazendo a condução da 
urina e do esperma. 
 
 
A uretra masculina vai apresentar 3 porções: 
• prostática 
• membranosa 
• esponjosa 
o bolbar (início) 
o peniana (todo corpo esponjoso) 
 
 
URETRA FEMININA 
Na mulher, a uretra é muito mais curta que 
a masculina (cerca de 4 cm) e exterioriza-se 
no vestíbulo, anteriormente à abertura 
vaginal. 
A uretra na mulher estende-se do óstio 
interno, situado na bexiga, ao óstio externo, 
que se situa entre os lábios menores da 
vagina, logo abaixo do clitóris. 
É mais provável a ocorrência de infeções 
urinárias devido a proximidade dos canais.

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