Buscar

Ashley&Walker--SpeakingtheLanguageofExileDissidentThoughtinInternationalStudies

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Ashley & Walker - Speaking the Language of Exile: Dissident Thought in International Studies 
Objetivo do texto: Trata-se mais de um artigo meramente introdutório à lógica pós-
estrutural/pós-moderna do que algum trabalho mais elaborado dentro do marco. Alguns 
conceitos interessantes já são postos e trabalhados a fim de esclarecer do que se trata a 
agenda pós-estrutural/pós-moderna. 
Margem, exílio e dissidência: Esses conceitos são importantes para a compreensão da lógica 
que os pós irão trabalhar. Eles aparecem dentro da lógica exclusionária dos dualismos da 
modernidade, ou seja, surgem à margem da análise moderna e das afirmações que ela 
carrega. A margem é, portanto, o lugar aonde a política moderna não repousa atenção (à 
margem da sociedade), aonde a exclusão ocorre. 
Os autores trabalham esse ponto a partir de 4 percepções sobre as afirmações dos lugares 
marginais: (1) Com a ambiguidade desse lugares à margem, não representando nenhuma 
fronteira bem definida ou uma lógica espaço-temporal cara a modernidade; (2) As margens 
são lugares de luta, aonde aqueles que lá estão devem lidar com constantes práticas para lhes 
perpassarem e tirarem o seu foco; (3) com a questão da centralidade no homem, sendo ele 
como o sujeito e o objeto do conhecimento moderno. Essa questão é de vital importância para 
a modernidade, uma vez que a centralização permite a transcendência de vários aspectos em 
detrimento da figura “homem: ele pode submeter a história, ele pode acabar com a incerteza, 
a falta e acabar com a ambiguidade por meio do uso da razão; e (4) que as margens não são 
vazios ainda a serem preenchidos pelos homens, são output da própria constituição da 
modernidade 
O exílio então é um lugar onde aqueles que não estão no centro dessa percepção moderna se 
encontram e são alocados por não entrarem nessa lógica. A exclusão ocorre pela própria 
modernidade que separa pela estrutura de dualismo diversos chavões centrais a sua 
constituição. O ato dessa ação binomial é eminentemente de hierarquização: a definição de 
“um” se dá por meio de “outro”. É a partir dessa lógica que se funda o exílio. A dissidência é a 
parte que nega esse conhecimento a partir de observar atentamente a margem. O mote 
principal dos pós-estruturais/pós-modernos é “dar voz as margens”, isto é, observar a ação da 
própria margem, escutar e observar sua prática e discursividade a fim de compreende além do 
que a modernidade se limita a afirmar sobre a epistemologia e ontologia da realidade e da 
verdade. 
Importante: Não existe um objetivo final ou uma agenda de pesquisa claramente 
metodológica e empírica; ela visa problematizar e observar os locais aonde a lente política 
moderna não vê. Ela quer ver nos locais de exílio o que não está englobado pela modernidade. 
Resumo feito por Felippe De Rosa 
IRiscool 2011.2

Outros materiais