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Agravo de Instrumento

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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA 39ª VARA CÍVEL DO FORO 
CENTRAL DA COMARCA DA REGIÃO METROPOLITANA DE CURITIBA, PARANÁ 
 
 
 
 
 
 
 
 
Autos nº 1319/2010 
 
 
 
 
 
 
GILMAR AURÉLIO, já qualificado nos autos do de número em epígrafe, por sua 
procuradora infra-assinada, vem, respeitosamente, a Vossa Excelência, em face da decisão de 
fls. ..., nos termos do art. 93, IX, Constituição Federal, art. 99, §2º e art. 1.015, inciso 
V do CPC (Lei nº 13.105/2015) para interpor 
 
AGRAVO DE INSTRUMENTO 
 
face a r. decisão interlocutória de conteúdo decisório (seq. ...) proferida pelo MM. Juiz de Direito 
da 39ª Vara Cível de Curitiba – Estado do Paraná, nos autos nº 1319/2010, de Ação Monitória. 
No qual o MM. Juiz de Direito indeferiu o pedido de gratuidade da Justiça. 
 
Pugna-se por eventual juízo de retratação. 
 
Ou, em caso negativo, verifica-se cabível em sede recursal pleitear perante este 
Egrégio Tribunal de Justiça do Estado do Paraná, que o Desembargador Relator se digne a 
conhecer o presente recurso, deferindo o pleito liminar de concessão de efeito suspensivo da 
decisão agravada, com o fim de conceder os benefícios da Justiça Gratuita ao Recorrente. 
 
Nestes termos requer seja o recurso conhecido, e no mérito provido, consoante as 
razões de fato e de direito a seguir aduzidas. Ainda, requerendo a intimação da parte agravado 
para, querendo, oferecer contrarrazões. 
 
Termos em que, 
pede deferimento. 
 
Curitiba, 28 de abril de 2021 
 
Mayara Cussolin 
OAB/PR 
.../... 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR DESEMBARGADOR RELATOR – EGRÉGIO TRIBUNAL DE 
JUSTIÇA DO ESTADO DO PARANÁ 
 
 
 
 
 
 
 
GILMAR AURÉLIO, já qualificado nos autos do de número em epígrafe, por sua 
procuradora infra-assinada, vem, respeitosamente, a Vossa Excelência, em face da decisão de 
fls. ..., nos termos do art. 93, IX, Constituição Federal, art. 99, §2º e art. 1.015, inciso 
V do CPC (Lei nº 13.105/2015) para interpor 
 
AGRAVO DE INSTRUMENTO 
 
pelas razões de fato expostos 
 
I – PRELIMINARMENTE 
I.1) DA TEMPESTIVIDADE 
 
o Agravante tomou ciência da r. Decisão em 07 de abril de 2021, conforme publicação 
no DJE, por meio do seu procurador (fls...) Da cópia dos autos, cópia em anexo, começando o 
prazo a fluir no dia 08 de abril de 2021, assim sendo, com prazo de 15 dias uteis, o termino só 
se daria em 28 de abril de 2021, sendo, portanto, tempestivo o presente Agravo. 
II – DA EXPOSIÇÃO DO FATO E DO DIREITO 
 
O Agravante vem apresentar as suas razões que embasam a interposição do presente 
agravo de instrumento que visa à reforma da decisão que julgou improcedente o pedido de 
justiça gratuita. 
II.1) DA DECISÃO AGRAVADA 
 
Assim decidiu o MM. Juiz a quo: 
“Autos de nº 1.319/2010. 
“Vistos. Indefiro o pedido de gratuidade da Justiça, em que pese o contido no artigo 99, § 2º 
do CPC, haja vista o elevado valor da causa. 
Intime-se o Autor para que recolha as custas e emolumentos devidos, sob pena de 
indeferimento da inicial. 
Curitiba, 5 de abril de 2021. 
Juizélio das Leis. 
Juiz de Direito da 39ª Vara Cível do Foro Central da Comarca da Região Metropolitana de 
Curitiba, Paraná.” 
Assim sendo, o MM Juiz não aceitou a justificativa das partes com relação ao pedido 
de justiça gratuita. 
Nesse rumo, passa a expor as razões de reforma dessa decisão acima descrita, e 
anexada a esse agravo. 
III – DAS RAZÕES PARA A REFORMA 
 
O argumento utilizado para negar o benefício da gratuidade de justiça fora 
completamente equivocado pelos seguintes motivos: 
O Novo Código de Processo Civil (Lei 13.105/15), no § 3º e § 4º, do art. 99 dispõe: 
Art. 99. O pedido de gratuidade da justiça pode ser formulado na petição 
inicial, na contestação, na petição para ingresso de terceiro no processo ou em 
recurso. 
§ 1o Se superveniente à primeira manifestação da parte na instância, o pedido 
poderá ser formulado por petição simples, nos autos do próprio processo, e 
não suspenderá seu curso. 
§ 2o O juiz somente poderá indeferir o pedido se houver nos autos elementos 
que evidenciem a falta dos pressupostos legais para a concessão de 
gratuidade, devendo, antes de indeferir o pedido, determinar à parte a 
comprovação do preenchimento dos referidos pressupostos. 
§ 3o Presume-se verdadeira a alegação de insuficiência deduzida 
exclusivamente por pessoa natural. 
§ 4o A assistência do requerente por advogado particular não impede a 
concessão de gratuidade da justiça. 
§ 5o Na hipótese do § 4o, o recurso que verse exclusivamente sobre valor de 
honorários de sucumbência fixados em favor do advogado de beneficiário 
estará sujeito a preparo, salvo se o próprio advogado demonstrar que tem 
direito à gratuidade. 
§ 6o O direito à gratuidade da justiça é pessoal, não se estendendo a 
litisconsorte ou a sucessor do beneficiário, salvo requerimento e deferimento 
expressos. 
 
Não mais se admite, portanto, qualquer dúvida: a declaração de insuficiência é o 
suficiente para a concessão do benefício. 
O novo CPC deixa claro que não é preciso que a parte comprove sua situação de 
hipossuficiência para que seja concedido o benefício, bastando apenas sua declaração nesse 
sentido, documento bastante para comprovar a necessidade de que trata o parágrafo 
único do artigo 2º da Lei de Assistência Judiciária. 
Referida declaração goza, portanto, de presunção juris tantum de veracidade, 
podendo ser elidida somente através de prova em contrário ou através de procedimento 
próprio de impugnação ao pedido de justiça gratuita, exigindo-se prova cabal a demonstrar 
que o assistido não faz jus ao benefício. 
Desta forma por simples petição, sem outras formas exigíveis por Lei, faz jus a 
Requerente ao benefício da gratuidade de justiça, nesse sentido nos diz: 
AGRAVO DE INSTRUMENTO -MANDADO DE SEGURANÇA 
- JUSTIÇA GRATUITA- Assistência Judiciária indeferida-
Inexistência de elementos nos autos a indicar que o 
impetrante tem condições de suportar o pagamento das 
custas e despesas processuais sem comprometer o 
sustento próprio e familiar, presumindo-se como 
verdadeira a afirmação de hipossuficiência formulada 
nos autos principais -Decisão reformada- Recurso 
provido. 
TJSP; Agravo de Instrumento:2083920-
71.2019.8.26.0000; Relator(a) Maria Laura Tavares; 
Comarca: São Paulo; Órgão julgador: 5ª Câmara de Direito 
Público; Data do julgamento: 23/05/2019; Data de 
publicação: 23/05/2019. 
IV – DA NECESSIDADE DO RECEBIMENTO DO AGRAVO EM SEU EFEITO ATIVO. 
 
A manutenção da decisão agravada impõe ao Agravante um evidente prejuízo, isso 
porque não tem o Agravante quaisquer condições econômico-financeira para arcar com as 
despesas do processo. 
A decisão do r. Magistrado, contudo, não só obstaculizou o acesso à justiça, como 
também resguardou ao Agravado oportunidade para afastar a eficácia da jurisdição, razões 
que justificam o periculum in mora: 
O indeferimento da petição inicial ante a impossibilidade de o Agravante recolher as 
custas do processo. 
Não apreciação liminar, per se, pode causar dano irreparável à eficácia da sentença 
que será oportunamente proferida. 
Assim, demonstrado o “periculum in mora”, requer a Agravante que Vossa Excelência 
conceda, em liminar, efeito ativo ao presente Agravo de Instrumento, a fim de suspender os 
efeitos de primeiro grau e conceder o benefício da gratuidade da justiça, determinando ao 
Juízo que proceda a análise do pedido formulado na inicial e o prosseguimento do feito, nos 
termos da Lei. 
V – DOS PEDIDOS 
 
Diante de todo o exposto, requer-se: 
a) O recebimento do presente Agravo de Instrumento; 
 
b) A concessão da antecipação dos efeitos da tutela recursal, nos moldes do art. 1019, I, CPC/15; 
 
c) A intimação do Agravado para oferecimento de sua resposta, com base no art. 1019, II, 
CPC/15, no prazo de 15 dias; 
 
d) O provimento do recurso para o fim de REFORMAR a decisãoagravada, a fim de conceder os 
benefícios da justiça gratuita. 
e) Conhecendo as razões da insurgência, que se anexa ao pedido (fls. ...), requer que o r. Juiz 
prolator da r. decisão exerça o juízo de retratação, previsto no artigo art. 1018, Parágrafo 
2º, CPC/15. 
 
Termos em que, 
pede deferimento. 
 
Curitiba, 28 de abril de 2021 
 
Mayara Cussolin 
OAB/PR 
.../...

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