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2 prova prática jurídica 9A (2022-2)

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FACULDADE BAIANA DE DIREITO
DISCIPLINA: PRÁTICA JURÍDICA JUDICIAL TURMA: T9A
PROFESSOR: VICENTE PASSOS 
NOME: 
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2ª PROVA 2022-2
INSTRUÇÕES DA PROVA E DA POSTAGEM DOS RELATÓRIOS
a) A tarefa poderá ser efetuada individualmente, em dupla ou em trio, sendo que todos os alunos devem necessariamente postar suas respectivas atividades no Ágata, no prazo estipulado. Em caso de aluno(a) que faça a prova em dupla ou trio, a não postagem no prazo ensejará a perda de um ponto, ainda que identificado seu trabalho pela equipe.
b) O arquivo com a resposta da prova obrigatoriamente deverá ser enviado em formato doc / docx ou similar. O envio da avaliação em formato diverso do doc/docx implicará a perda de 1,0 (um) ponto por violação à forma prevista. Igual perda de pontuação será aplicada aos casos em que o aluno, dupla ou trio não identificar TANTO EXTERNA QUANTO INTERNAMENTE, seus integrantes no nome do arquivo enviado 
As quatro audiências de instrução com as respectivas atas ou certificados (caso tenham sido assistidas de forma remota) valerão 2 pontos. 
AS ATAS E RELATÓRIOS TAMBÉM DEVERÃO SER IDENTIFICADOS EXTERNA E INTERNAMENTE E DEVERÃO SER ENVIADOS EM UM ÚNICO ARQUIVO, adotando OBRIGATORIAMENTE o modelo disponibilizado no conteúdo da 1ª aula do Ágata, sob pena de perda de meio ponto por cada arquivo enviado fora do formato exigido. 
APENAS NO CASO DAS ATAS E RELATÓRIOS, SERÁ ACEITO O USO DO FORMATO PDF.
c) Serão descontados 0,10 em caso de erro gramatical e 0,20 em caso de erro de concordância.
d) A peça deverá ser redigida de forma clara, organizada e com seus elementos necessários à finalidade pretendida. A pontuação alcançará o máximo à medida em que seus elementos necessários forem contemplados.
e) A defesa valerá 6 pontos. As duas atividades efetuadas e discutidas em sala (contestação e apelação) valerão até dois pontos cada. 
f) Todas as atividades (prova e relatórios) deverão ser postadas na Plataforma Ágata até às 23:59 horas do dia 17/11/2022.
Apresente a defesa no processo 0004912-84.2022.8.05.0001 (1º Juizado de Defesa do Consumidor de Salvador)
Levar em consideração que:
1- Autor exibe em suas redes sociais a promoção de eventos de formatura
2- o contrato já previa o valor de R$ 75,00 por pessoa
3 – o e-mail com a quitação se deu após o pagamento efetuado em 10/10/2017, da parcela referente a março daquele ano.
Excelentissimo Senhor Doutor Juiz De Direito Do _ Juizado Especial De Defesa Do Consumidor Da Comarca De Salvador – Bahia.
ALESSANDRO FRANÇA, brasileiro, solteiro, estudante, CPF sob o nº XXX.484.XXX-61, residente e domiciliado na Rua Paraiso, 21, Pituaçu, Salvador, Bahia, por sua advogada que esta subscreve, com procuração em anexo, vem, à presença de Vossa Excelência, propor a presente AÇÃO INDENIZATÓRIA POR DANOS MORAIS Em face de MULTIEVENTOS E PRODUÇÕES LTDA, pessoa jurídica de direito privado, inscrita no CNPJ sob o nº 234024424/0001-02, localizada na Rua Padre Batista, 25, Acupe de Brotas, Salvador – Bahia, CEP 40290-190, pelos motivos que se seguem.
1 - DOS FATOS
Em 2017, o Autor contratou o serviço de Buffet oferecido pela empresa Ré para realização da festa de formatura da turma de Odontologia da Faculdade XX, totalizando o valor de R$ 63.000,00, valor unitário por pessoa de R$70,00 (setenta reais) respectivamente, por contrato verbal.
Entretanto, após o autor ter assinado o contrato individual com os formandos, repassado todas as informações e recebido os valores de entrada, a empresa Ré modificou unilateralmente o valor do contrato firmado anteriormente, aumentando para R$ 67.500,00. R$75,00 (setenta e cinco reais) por pessoa.
O autor, por sua vez, já com orçamento fechado com os demais fornecedores e contratantes se viu obrigado a aceitar o valor imposto pela Ré e quitou com todo o valor.
Entretanto, o pior ainda estava por vir!!
O autor, ao se dirigir a uma instituição financeira no intuito de realizar financiamento para aquisição de um veículo automotivo, teve negativa da referida contratação por parte do Banco, vez que seu nome estava negativado.
Após se dirigir ao 3º Oficio Tabelionato de Protestos de Títulos, na data 08/08/2017, o autor ficou sabendo através da Certidão Positiva, a negativação indevida do seu nome, inserido pela Empresa Ré, realizado no dia 28/07/2017 e protestado no dia 01/08/2017 no valor de R$3.125,00.
Ao saber da situação, o autor da ação entrou em contato imediatamente com a Réu e solicitou uma resolução, pois não estava devendo nada à mesma.
Após passar um tempo, se foi reconhecido que a negativação do nome do Autor se deu de forma erronia, pois a Ré enviou e-mail de quitação em 10/10/2017, ONDE A RÉ SOLICITA A BAIXA DO NOME DO AUTOR, porém, o prejuízo já estava instaurado.
Em razão da negativação indevida, o autor foi obrigado a buscar outras formas de trabalhar, e precisou alugar carro, até que conseguisse novamente uma oportunidade de negócio pra outro veículo e também liberação da instituição financeira pro financiamento, que somente ocorreu em dezembro de 2017, quando o autor finalmente conseguiu aprovar o financiamento de um veículo que lhe servisse.
Essa ação, não foi iniciada no mesmo período da negativação, pois o autor havia outro contrato com a empresa réu, para realização de um casamento na data 25/11/2017 e temeu uma postura não profissional da representante legal da empresa réu, como em outras vezes ja havia acontecido.
Sendo assim, o autor se sentiu humilhado e prejudicado financeiramente frente a conduta da Ré.
Deste modo, inscrição indevida do nome do Autor nos órgão de proteção ao crédito, não restou outro caminho à Demandante, senão socorrer-se ao Poder Judiciário para salvaguardar direito que lhe assiste.
2 - DO DIREITO
No caso em tela, resta comprovado a existência dos elementos que caracterizam a relação de consumo, quais sejam, de um lado o Autor, enquanto consumidor, de outro lado o Réu como fornecedor de produto/serviço.
Assim, certo de que a conduta ilícita da parte Ré desrespeitou preceitos legais e constitucionais, impõe-se delimitar com precisão o que seja dano moral.
A obrigatoriedade em reparar o dano moral está prevista na Constituição Federal, no artigo 5º, incisos V e X:
Dessa forma, claro é que a empresa requerida, ao cometer imprudente ato, afrontou confessada e conscientemente o texto constitucional acima transcrito, devendo, por isso, ser condenada à respectiva indenização pelo dano moral sofrido pelo requerente.
Então, pede o Requerente que esse MM. Juízo conceda-lhe o dano moral a que têm direito, haja vista a necessidade da Autora de procurar o judiciário para salvaguardar o que lhe é de direito, obstado pela ilicitude da conduta do Réu, fixando-o no valor nunca inferior a R$ 15.000,00 (quinze mil reais), baseando-se no princípio da proporcionalidade.
3 – DOS PEDIDOS
Diante do exposto, requer seja determinada a citação do Réu, por carta citatória, para que venha oferecer defesa, querendo, no prazo de lei, bem como a inversão do ônus da prova, nos termos do artigo 6º, inciso VIII, do Código de Defesa do Consumidor, prosseguindo-se o feito em seus ulteriores termos, até final sentença que, reconhecendo a integral procedência das pretensões deduzidas para:
a) reconhecer a aplicabilidade do Código de Defesa do Consumidor ao presente caso, declarando como sendo objetiva a responsabilidade da empresa Ré, inclusive com a inversão do ônus da prova.
b) No mérito, seja a presente ação julgada totalmente procedente, para condenar a Empresa Ré ao pagamento de indenização por danos morais sofridos em valor nunca inferior a R$15.000,00 (quinze mil reais); assim como, ao pagamento das custas processuais e honorários advocatícios, em caso de recurso.
Pretende a Autora, além dos documentos anexos que já instruem esta petição, demonstrar a veracidade dos fatos alegados mediante depoimento pessoal, prova testemunhal, bem como outros documentos que se demonstrem necessários.
Dá à causa o valor de R$ 15.000,00
Pede deferimento.
Salvador, 12/11/2022.
OAB/BA 
 (
Assinado eletronicamente por: PEDROAUGUSTO BAHIA DE MENEZES;
Código de validação do documento: 6312eda6 a ser validado no sítio do PROJUDI - TJBA.
)

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