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Anatomia- Introdução

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Prévia do material em texto

Anatomia 
Anatomia topográfica dos animais domésticos I 
 
→ Previna acidentes no laboratório 
 
“Todo e qualquer trabalho a ser desenvolvido dentro 
de um laboratório apresenta riscos, seja por 
produtos químicos, chama, eletricidade ou 
imprudência do próprio usuário” 
Conceitos que valem para todas as disciplinas que 
utilizarem o laboratório. 
 
→ Regras gerais no laboratório: 
 
1. Apenas é permitida a entrada de pessoas 
autorizadas nos laboratórios ou salas de preparo. 
2. Nunca trabalhar sozinho no laboratório. É 
conveniente fazê-lo durante o período de aula ou na 
presença do instrutor e/ou professor. 
3. Usar o jaleco, sempre que estiver dentro de um 
laboratório, mesmo que não esteja trabalhando. 
4. Utilizar os equipamentos de proteção individual 
(luvas, toucas, máscara, etc) de acordo com a 
orientação local. 
5 .Não é permitido beber, comer, fumar ou aplicar 
cosméticos dentro do laboratório. 
6. Utilizar roupas e calçados adequados que 
proporcionem maior segurança. 
7 .Tomas os devidos cuidados com os cabelos, 
mantendo-os presos e/ou uso de touca. 
8. Sempre o procedimento experimental com a 
certeza de ter entendido todas as instruções. 
 
 
 
 
 
 
 
 
9. Manter sempre limpo o local de trabalho, evitando 
obstáculos que possam dificultar as análises. 
10. Utilizar óculos de segurança, quando se fizer 
necessário. 
11. Usar luvas apropriadas durante a manipulação de 
objetos quentes e de substâncias que possam ser 
absorvidas pela pele (corrosivas, irritantes, 
cancerígenas, tóxicas ou nocivas). 
12 Ferida exposta deve ser devidamente protegida. 
13. Cada equipe é responsável pelo seu material, 
portanto, ao fim de uma aula prática, tudo que for 
utilizado deve ser limpo e guardado em seus devidos 
lugares. 
No início de um procedimento cirúrgico há a contagem 
dos instrumentos e ao fim há uma recontagem, por 
segurança. A evitar material cirúrgico dentro do 
paciente. 
 
14 .Laboratório é local de trabalho sério, por isso 
necessita-se do desenvolvimento de responsabilidade 
e profissionalismo. 
-Observar a voltagem das tomadas e dos aparelhos. 
-Existem luvas específicas para determinados tipos 
de situação 
 
 
 
 
 
 
 
Formaldeído 
 
→ É um composto químico incolor, possui odor 
irritante característico. 
-É utilizado de forma geral nos laboratórios de 
anatomia. 
-É um líquido, sendo um composto, porque é um 
aglomerado de várias substâncias químicas. 
 
→ Comercialmente é encontrado em solução 
aquosa a 30-40% 
-Pode também ser encontrado em forma sólida, mas 
em anatomia, o uso mais comum é do formol em meio 
líquido. 
 
→ Baixo custo 
-Quando comparado a outras substâncias que são 
utilizadas para a fixação e utilização. 
 
→ Utilizado para a fixação e conservação 
Boa atividade germicida, consegue desnaturar as 
proteínas e a maquinaria dos ácidos nucleicos dos 
microrganismos e isso impede o desenvolvimento da 
função dessas células patogênicas que iriam 
desenvolver no organismo dos cadáveres, no tecido e 
promover a putrefação. É para também que os 
órgãos se conservem no formato mais próximo 
macroscopicamente e microscopicamente do 
ocorrido in vivo. 
 
→ Sua atividade germicida se deve à desnaturação 
das proteínas e ácidos nucleicos microbianos, o 
que impede que realize as suas funções. 
 
→ Corrói metais 
 
 
 
 
 
 
 
O ambiente em que se trabalha com formaldeído 
em forma extensiva precisa levar em 
consideração que é um produto que chega a 
corroer metais, como os de fácil oxidação, por 
exemplo o ferro. No caso de metais inoxidáveis, 
como o aço inox, o vidro, o plástico, não há 
problema. 
 
 
→ É considerado carcinogênico pelo Natural 
Institute of Occupational Safety Health (NIOSH). 
Quando o indivíduo é exposto por prolongado tempo 
a substância e se ele esteja em concentração 
química elevada. 
 
Importância histórica dos animais 
Os animais passaram a ser importantes para os 
seres humanos historicamente a muitos anos, após o 
homem deixar o hábito de coleta de alimentos e caça, 
para a domesticação e criação de animais objetivando 
a sua alimentação, como meio de locomoção e uso na 
guerra. 
 
Uma gravura em pedra encontrada perto de UR, 
Mesopotâmia, 5000 a. C- as cabeças dos cavalos 
encontram-se dispostas segundo três dos principais 
tipos de crinas (ereto, pendentes ou sem crinas) e 
perfil (convexo, reto e côncavo). Melhoramento dos 
animais 
Demonstram uma dedicação e preocupação para com 
os animais em objetivo de um melhoramento animal. 
Cavalos que apresentam crinas diversificadas, ou 
seja, na época existiam estudos empíricos para a 
separação, classificação dos animais. E escolha dos 
mais adaptados. Para isso, começa-se a desenvolver 
o entendimento da fisiologia, anatomia, o cuidado em 
observar os animais 
“Papyrus de EL-Lahun”, encontrado no Egito, relatava 
a arte de curar animais há 4000 anos a. C, indicando 
procedimentos de diagnóstico, prognóstico, sinais 
clínicos e tratamento de doenças animais. É o mais 
antigo documento sobre a Medicina Animal. 
Demonstra o desenvolvimento, indica os 
procedimentos, moderno para a época, inovações na 
medicina animal. 
 
No Egito, gato e cachorros eram considerados 
sagrados e, qualquer erro cometido pelo Médico com 
esses animais era punido com a morte. Com isso, é 
possível observar a relevância dos animais para os 
povos antigos.Demonstra o desenvolvimento, indica os 
procedimentos, moderno para a época, inovações na 
medicina animal. 
Animais de alto valor de culto, necessitavam de 
cuidados, mesmos médicos de seres humanos que 
cuidavam dos animais. Necessidade de conhecer a 
saúde, fisiologia e patologia desses seres vivos. 
Gravura 
São observados cavalos sendo utilizados como arma 
de guerra, período egípcio. Um cavalo era no valor de 
dois a três escravos. Sendo animais valiosos, 
necessitavam de cuidados para quando se 
acidentavam, a sua alimentação, ao conhecimento da 
anatomia. 
 
→ Egípcios: 
Técnicas de conservação do corpo humano. 
-Mumificação (natural) 
-Embalsamento (química) 
Técnica onde eram feitas incisões, remoções das 
vísceras internas do corpo pela região perineal. As 
vísceras ocas eram colocadas em urnas com 
especiarias com aromas que poderiam preservar o 
material. O espaço oco era preenchido com 
substâncias aromatizantes. 
A cultura era politeísta, possuindo a crença do culto 
e da vida pós morte, eles tentavam preservar o 
corpo para uma segunda vinda. A alma se 
desprenderia do corpo e iria necessitar 
posteriormente desse organismo para uma segunda 
vida. 
A partir disso, se originaria as técnicas de 
conservação do corpo humano. Para se conservar 
era necessário conhece-lo. O corpo era aberto em 
algumas secções e as vísceras retiradas. 
 
Significado do termo: Anatomia 
 
-Anatomia origina-se do grego antigo: 
Ana- em partes 
Tomnein: cortar, incisar. 
“Cortar em partes” 
Significa separar ou isolar naturalmente as 
estruturas das várias regiões do corpo para estudo, 
pelo método de dissecação. 
O termo cadáver é proveniente do acróstico latino: 
“Caro Data Vermibus”, que significa “carne dada aos 
vermes” 
Retirar as partes, as camadas e conseguir a partir 
disso observar o que forma cada estrato que compõe 
o indivíduo animal. 
-O filósofo grego Aristóteles (384 a 322 a. C.) 
dissecou cerca de cinquenta espécies animais, 
iniciando a anatomia comparativa. 
Foi quem primeiro definiu e localizou os vasos 
sanguíneos e que utilizou a palavra aorta. 
Dissecava animais e através dessas comparações 
tentava fazer inferências de como funcionava a 
anatomia, a fisiologia do ser humano. 
Aorta- maior vaso arterial do corpo. Dele surge os 
demais vasos do organismo. 
 
Relacionou a anatomia macroscópica com a 
embriologia. 
Compreendeu que o desenvolvimento das fases 
fetais leva a formação de um indivíduo. 
Descreveu os ossos cardíacos dos bovinos e listou os 
animais que possuíam vesícula biliar. 
No caso dos bovinos, não apresentam esqueleto,mas 
uma estrutura calcificada. 
Nem todos os animais apresentam vesícula biliar, a 
exemplo dos equídeos 
Com a difusão dos ensinamentos, as superstições e 
tabus quanto a dissecação de cadáveres humanos 
teve fim, possibilitando avanços no estudo da 
Anatomia. 
 
 
Alguns nomes importantes 
 
-Leonardo da Vinci (1452-1519) 
“Arte e ciência caminham de mãos dadas” 
Com interesse melhor de realizar suas obras e em 
curiosidade da época, começa a realizar dissecações. 
O homem de Vitrúvio (1492): simetria 
Percepção de proporção áurea, acreditavam que o 
homem era uma criação perfeita de Deus e queriam 
comprovar de forma matemática. 
 
-Andreas Versalius (1514-1564) 
Pai da anatomia moderna 
“De humani corporis fabrica” 
(Da organização do corpo humano) 
-Médico de formação, com conhecimento mais 
técnico. 
-Atualiza os conceitos de anatomia. 
Nessa época, as nformações eram restritas, 
baseadas em raciocínio. 
Coração- centro das emoções, cognitivo. 
Dissecações, colocações. 
Livro de atlas de anatomia. 
 
-William Harvey (1578-1657) 
Colaborações para os conhecimentos hemodinâmicos. 
Acreditava-se que as artérias conduziam ar. 
Após serem mortos e dissecados os animais não 
possuíam sangue em suas artérias. Conforme a 
morte, os vasos podem se contrair e expulsar o 
sangue. 
Artéria- significa vaso que conduz ar 
William defende que as artérias conduzem sangue 
arterial. 
 
Noções básicas sobre instrumentação 
cirúrgica 
 
Diérese- Hemostasia- Síntese 
 
- Os instrumentos do campo da diérese são todos 
aqueles instrumentos de corte. 
-Os instrumentos do campo da hemostasia são todos 
os instrumentos que se destinam a estancar ou 
diminuir o sangramento, a perda de sangue. 
-Os instrumentos voltados a síntese, ou conhecidos 
como rafia são os de sutura de partes abertas, a 
reconstituição. 
 
 
 
 
→ Diérese 
É o corte ou separação de tecidos orgânicos e, 
geralmente, é o tempo inicial da intervenção cirúrgica, 
tendo como finalidade a execução de uma via de 
acesso adequada para manipulação do órgão ou 
estrutura. 
-Métodos de incisão com o bisturi: 
A- Incisão por pressão. 
B- Incisão por pressão, com o dedo indicador como 
“para-choque”. 
Para que não aprofunde e atinja uma estrutura 
abaixo. 
C- Incisão por pressão com lâmina invertida. 
Para evitar que a secção se aprofunde o plano abaixo. 
D- Incisão por deslizamento. 
Forma de empunhadura diferente, o dedo indicador 
pesa a lâmina em sua superfície. 
Cabo do bisturi e lâmina.Empunhadura- forma de 
segurar o instrumento. 
 
-Modos de empunhadura do bisturi 
Empunhadura- forma de segurar o instrumento. 
 
-Empunhadura na forma de lápis 
Facilita o equilíbrio da mão, permitindo que ela repouse 
sobre a superfície do paciente e, usa o movimento 
dos dedos e não do braço, para a incisão com o bisturi. 
 
-Empunhadura com a ponta dos dedos 
É recomendável para incisões longas (superiores a 3 
cm) 
-Empunhadura palmar 
Proporciona a mais forte preensão do bisturi, sendo 
vantajosa quando deve ser aplicada grande pressão 
para a incisão do tecido. 
Secção de tecidos mais robustos, de difícil corte. 
 
Pinça anatômica e pinça dente de rato 
Pinça anatômica- atraumática. 
 
Pinça com dente (pinça dente-de-rato)- traumática. 
Pinça que é utilizada para tecidos mais robustos, 
fibrosos, como a pele, os tendões. Em estruturas 
mais frágeis, como um órgão que se esgaça 
facilmente, por exemplo o fígado e o tecido nervoso. 
 
Tesouras 
As tesouras são classificadas de acordo com os tipos 
de pontas (rombas x pontiagudas) e formato das 
lâminas (retas x curvas). 
Tesouras possuem a parte cortante reta ou curva. 
Instrumentos destinados ao corte e a divisão. 
 
→ Hemostasia 
É o conjunto de manobras manuais ou instrumentais 
que visa prevenir ou deter uma hemorragia ou ainda 
impedir a circulação de sangue em uma determinada 
área por um tempo limitado. 
Pinças em vários modelos, com o objetivo de prender 
um segmento e possibilitando de desenvolver o 
procedimento da região. 
 
→ Síntese 
São empregados para a condução de agulhas, sendo 
os mais utilizados: MAYO-HEGAR, MATHIEU E OLSEN-
HEGAR. 
As partes prenseis modificam, possuem ranhaduras 
diferentes. 
 
 
Introdução à anatomia 
 
→ Conceito 
-Anatomia é o ramo do conhecimento que trata da 
forma, disposição e estruturação dos tecidos e 
órgãos que formam o corpo. 
-Inicialmente era uma simples ciência descritiva, 
baseada em observações realizadas a olho e com uso 
de instrumentos simples de dissecação- bisturi, pinça 
e outros. 
Hoje a anatomia se ramifica em outras partes, 
específicos e próprios. 
 
 
Tipos de Anatomia 
 
-Macroscópica: 
Possível ao alcance visual. 
 
-Microscópica ou histológica: 
Só ao alcance microscópico. 
 
-Veterinária: 
Lida com a forma e a estrutura dos principais 
animais domésticos e silvestres. 
 
-Comparada: 
É a descrição e a comparação das diferentes 
espécies de animais, estabelece suas estruturas e a 
base para sua classificação. 
Estuda um indivíduo comparado com outro. 
-Especial: 
É a descrição da estrutura de um único tipo ou 
espécie. 
A anatomia aborda o estudo da forma, de seus 
constituintes. Aprofundamento de anatomia visual 
para áreas de conhecimento microscópico. 
 
Métodos especiais de estudar 
anatomia 
 
1.Anatomia sistemática 
Estuda o corpo formado por órgãos que se 
agrupam em aparelhos que tem origem e estrutura 
similares e estão associados para realizarem certas 
funções. 
Exemplos: 
1.Osteologia: 
Descrição do esqueleto (osso e cartilagem) > Apoiar 
e proteger as partes macias do corpo. 
 
2.Sindesmologia: 
Descrição das junturas > Mobilidade aos seguimentos 
dos ossos rígidos e mantê-los unidos. 
 
3.Miologia: 
Descrição dos músculos e estruturas acessórias > 
Colocar os ossos e as articulações em movimentos. 
 
4.Esplancnologia: 
Descrição das vísceras (Incluindo os aparelhos 
digestivo, respiratório e urogenital, o peritônio e as 
glândulas endócrinas); 
 
5.Neurologia: 
Descrição do sistema nervoso > Coordenar órgãos e 
estruturas 
 
Anatomia topográfica 
Para que a posição e aferição das partes do corpo 
sejam indicadas precisamente são empregados 
termos descritivos: 
-Dorsal e Ventral; 
-Plano Mediano, Plano frontal e Plano Transversal; 
-Cranial e Caudal. 
Delimita-se o indivíduo. Num escopo, paralelogramo. 
A posição, a relação dele com as vísceras. 
Orientar a peça. 
 
Anatomia Aplicada 
Considera, a anatomia em relação a outras disciplinas 
como a Cirurgia, a Semiologia, a Clínica, etc. 
 
Nomenclatura anatômica 
veterinária 
 
Foi editada em 1968, em Viena, pelo Comitê 
Internacional de Nomenclatura Anatômica Veterinária: 
Padronizar os temos empregados em todo o mundo 
Anteriormente estruturas possuíam diferentes 
nomes e definições de acordo com cada país. 
Correlações com as estruturas topográficas. 
-Os termos, na lista oficial, são escritos em latim, mas 
os anatomistas podem traduzi-los para as suas 
respectivas línguas. 
-As estruturas que estão muito relacionadas 
topograficamente devem possuir nomes similares; 
por exemplo: artéria femoral, veia femoral, nervo 
femoral- todos ligados ao osso fêmur. 
-Os termos derivados de nomes próprios (epônimos) 
não devem ser usados; Por exemplo: Tendão 
Calcanear Comum- em vez de Tendão de Aquiles. 
-Os termos devem ser fáceis de se lembrar e devem 
também, antes de tudo, possuir valor instrutivo e 
descritivo; como por exemplo: artéria braquial. 
 
Conceito de variação anatômica 
e normal 
A simples observação de um grupamento humano ou 
animal evidencia de imediato diferenças morfológicas 
entre os elementos que compõem o grupo. 
Estas diferenças morfológicas são denominadas 
Variações Anatômicas e podem apresentar-se 
extremamente ou em qualquer dos sistemas do 
organismo, sem que isto traga prejuízo funcional para 
o indivíduo. 
Em um aglomerado de indivíduos da mesma espécie, 
existem variações. 
A variação é qualquertipo de diferença de forma 
dentro de um grupo que não comprometa o corpo 
 
-Conformação corporal 
Brevilíneo- animal com o crânio mais repartido, mais 
braquicéfalo. 
Longilineo- Crânio mais alongado, dolicocéfalo. 
Dolicocéfalo 
Mesaticéfalo 
Braquicéfalo 
Quando as variações perturbam a função são 
anomalias. 
 
 
 
 
Anomalia e monstruosidade 
 
Anomalia 
Podem ocorrer variações morfológicas que 
determinam perturbação funcional, por exemplo, o 
indivíduo pode nascer com um dedo a menos na mão 
direita. Quando o desvio do padrão anatômico 
perturba a função, trata-se de uma anomalia e não 
variação. É uma anomalia discrepante do conjunto 
estrutural da espécie e que a prejudica. 
 
Monstruosidade 
Se a anomalia for tão acentuada de modo a deformar 
profundamente a construção do corpo do indivíduo, 
sendo, em geral, incompatível com a vida, denomina-
se monstruosidade. 
 
 
Divisão do corpo dos animais 
domésticos 
 
Divide-se em cinco partes fundamentais: 
 
Cabeça- Pescoço- Tronco- Membros- Cauda 
 
Tronco: 
Tórax, abdome, pelve. 
Eixo longitudinal 
 
Membros: 
Torácicos (anteriores) e pelvinos (posteriores) 
Anteriores- membros toráxicos 
Posteriores- membros pélvicos 
Posição anatômica 
É uma posição de referência, que transfere 
significado aos termos direcionados na descrição nas 
partes e regiões do corpo. 
As discussões sobre o corpo, o modo como se 
movimenta, sua postura ou a relação entre uma e 
outra área assumem que o corpo como um todo está 
numa posição específica chamada POSIÇÃO 
ANATÔMICA. 
Os pesquisadores, quando escrevem seus textos, 
referem-se ao objeto de descrição considerando o 
indivíduo como se estivesse na posição padronizada. 
Postura anatômica- estrutura pode mudar de posição 
a partir do ponto do posicionador. 
 
→ Para evitar divergências na descrição do corpo 
dos animais, estabeleceu-se uma posição 
fundamental de descrição anatômica para os 
Quadrúpedes: 
O animal está de pé, com os quatro membros 
estendidos e firmemente apoiados no solo, o pescoço 
está encurvado para cima, formando um ângulo de 
cerca de 145° com o dorso, a cabeça se mantém 
mais ou menos ereta num plano horizontal de modo 
que as narinas estejam voltadas para à frente. E os 
olhos voltados para o horizonte. 
 
 
Planos de delimitação 
 
Tangenciar os lados do animal conforme as seis faces. 
 
Plano- Superfície real ou imaginária, ao longo da qual 
dois pontos podem ser conectados 
-Plano ventral 
-Plano dorsal 
-Planos laterais (direito e esquerdo) 
-Plano cranial 
-Plano caudal 
 
Imagem- Planos 
Visualizar o animal dentro de um cubo 
Descrições são relativas. 
Comparação com o contexto que se encontra. 
Dividir ao meio 
Ponto em relação a outro ponto- caudal em relação 
ao azul. 
 
Planos de secção do animal 
 
-Plano mediano 
Secciona o animal em duas metades iguais. 
 
-Plano transversal 
Secciona o animal a 90 graus em relação ao plano 
mediano 
Plano frontal ou horizontal 
Secciona o animal em uma metade superior dorsal e 
inferior. 
 
Plano mediano (Sagital) 
Divide o corpo do indivíduo em duas metades, estas 
metades- Antímeros- são semelhantes morfológica e 
funcionalmente, princípio da Simetria Bilateral dos 
vertebrados. 
Na realidade, não há Simetria perfeita- não existe 
correspondência exata de todos os órgãos. 
No vertebral, as duas laterais são iguais. 
 
Plano transversal 
Planos sucessivos e paralelos. Unidades morfológicas: 
Metãmeros (cranial/caudal) 
 
Ressonância magnética 
Plano frontal ou horizontal 
Divide o corpo em parte dorsal e ventral. Unidade 
Morfológica: Paquímero (dorsal/ventral) 
 
Eixos de construção 
 
Eixo- Linha imaginária que passa pelo centro de um 
corpo, unindo o centro de dois planos opostos. 
Eixo Crânio-Caudal 
Une os pontos de intersecção das diagonais dos 
planos cranial e caudal entre si. 
Eixo dorso-ventral 
Estende-se do ponto de interseção das diagonais do 
plano dorsal ao ponto correspondente do plano 
ventral. 
 
Termos indicativos de 
posição/Direção 
 
Lateral, medial, intermédio, mediano 
Lateral e medial: São termos designados para 
indicarem a posição de um órgão ou estrutura em 
relação ao plano sagital mediano (PSM). 
Se uma estrutura está mais próxima ao PSM que 
outra a ser analisada, ela é MEDIAL e a outra 
LATERAL. Quando uma determinada estrutura se 
encontra entre a lateral e a medial ela é INTERMÉDIA. 
 
Cranial ou Caudal 
Quando as estruturas estão mais próximas aos 
Planos Craniais e Caudais, respectivamente. 
 
Dorsal, ventral e médio 
Quando as estruturas estão voltadas para os planos 
dorsal e ventral são ditas dorsal e ventral, 
respectivamente, e se uma estrutura está entre elas 
é MEDIA. 
 
Externo e interno 
Geralmente utilizados para designarem cavidades, 
órgãos ocos, com as respectivas faces voltadas para 
o exterior ou interior. 
 
Proximal e Distal 
Termo utilizado para os membros e outros órgãos 
apendiculares (membros, cauda, orelha, prepúcio, 
etc.) em relação a sua raiz ou inserção. 
 
Axial e abaxial 
Termo utilizado para as espécies cujo eixo funcional 
do membro passa entre o 3º e 4º dedos como 
acontece nos ruminantes. A face do dedo voltada 
para o eixo é denominada AXIAl, e a oposta é 
ABAXIAL, designam os lados dos dedos dos 
mamíferos. 
 
Rostral, Superior e Inferior 
ROSTRAL- Utilizado em substituição ao cranial, para 
estruturas localizadas na cabeça, a fim de se evitar 
inconveniências. 
SUPERIOR e INFERIOR: muito utilizado na Anatomia 
Humana e pouco na Anatomia Veterinária. Exemplo: 
Pálpebra superior e inferior. 
 
Palmar e plantar 
Termos utilizados para as partes dos membros 
voltados para o solo respectivos aos torácicos e 
pélvicos. 
 
→ Movimentos dos membros ilustrados por 
fêmures de cão, vista cranial. 
1 Adução 
2 Abdução 
3 Circundação 
4 Rotação medial 
5 Rotação lateral 
 
→ Flexão, extensão e hiperextensão 
Ilustrados pela parte distal do membro torácico do 
equino 
1 Articulação do carpo flexionada 
2 Articulação do carpo estendida 
3 Articulaçãodo boleto flexionada 
4 Articulação do boleto estendida 
5 Articulação do boleto hiperestendida 
 
→ Tipos de movimento 
Abdução 
Afastamento dos membros ao eixo sagital mediano 
Adução 
Aproximação dos membros ao eixo sagital mediano 
Circundação 
Rotação total sobre um eixo 
Rotação medial 
Traz a face anterior de um membro para mais perto 
do plano mediano. 
 
Rotação lateral 
Leva a face anterior de um membro para longe do 
plano mediano 
 
Flexão 
Diminuição do grau de uma articulação 
Extensão 
Aumento do grau de uma articulação 
 
Formas especiais de rotação 
Pronação 
Rotação medial do antebraço 
Supinação 
Rotação lateral do antebraço 
Everção 
Levantar a borda lateral do pé 
Inversão 
Levantar a borda medial do pé

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