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O ATENDIMENTO DE CRIANÇAS AUTISTA NA EDUCAÇÃO INFANTIL

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O atendimento de crianças autista na Educação infantil
INTRODUÇÃO (apresentação do tema)
	O Transtorno do Espectro do Autismo (TEA) é um distúrbio ou síndrome que causa impactos no desenvolvimento neurológico da criança ou adolescente, a qual influência em diversos aspecto de sua vida. Alguns são bem desenvolvidos e outros apresentam um retardo mental relacionados ao desenvolvimento da linguagem, a qual compromete sua comunicação. No entanto, são diversas possibilidades, comportamentos que demonstra o autismo: muitas vezes são sensíveis aos sons, toques, boa compreensão em determinadas questões, comunicam, reproduzem algo que ouviram, entre outros. 
	Considerando a lei federal a qual determina o direito de todos a educação, o presente projeto reflete os aspectos de inclusão do aluno autista na modalidade da Educação Infantil. A modalidade como primeira etapa da Educação Básica, é de suma importância para a vida do indivíduo, pois, a criança está em processo de formação e desenvolvimento, e nesses aspectos, a respeito do aluno autista, é imprescindível repensar nas práticas que visa o atendimento deles e sua inserção no meio escolar. 
	Ao longo desse projeto defende que qualquer indivíduo com deficiência ou não, precisa ser vista como capaz, diante seus direitos e respeito a sua integridade física e moral. Para obter expressões positivas no processo de inclusão, é preciso considerar o aluno autista como um ser humano comum, que está no ambiente escolar para aprender e possui sua maneira, tempo e ritmo para adequar na sua aprendizagem. 
Contudo, reflete o papel do professor em rever sua prática educativa de modo que atenda os alunos com TEA, um projeto que proporciona um estudo da realidade, investigue e reúne os saberes acadêmico com finalidade de promover o desenvolvimento intelectual. O professor é o principal sujeito a dispor da criança para mediar seu conhecimento. As suas práticas educativas devem ser adequadas e preparadas para atender as especificidades da criança.
Vale ressaltar que a família é de suma importância e o papel essencial na vida dos alunos dos autistas. Pois, a família é que provoca sua inclusão, a partir de reconhecer e aceitar sua condição e lutar para que a criança e adolescente com autismo se desenvolva de maneira que mobílie seu desenvolvimento dentro de suas limitações e potencialidades. 
OBJETIVOS
Objetivo geral
Refletir sobre a inclusão escolar do aluno autista na Educação Infantil
Objetivos específicos
· Conceituar e contextualizar o autismo;
· Apresentar o papel do professor diante a inclusão do aluno autista na Educação Infantil;
· Propor atividades didáticas que contemple os objetivos de aprendizagem na Educação Infantil.
PROBLEMATIZAÇÃO
	De acordo com a literatura, há a escassez de discussões acerca sobre o autismo, com a necessidade de discutir e ampliar a visibilidade das questões, transmitir informações para todos da escola, família e comunidade, contribuindo para que a inclusão social de fato ocorra. Contata-se que a criança autista ao longo dos anos, eram excluídas do ensino regular, pois, diante suas dificuldades não conseguiam inserir na sociedade, passando pelo processo exclusivo.
Há falta de preparação dos professores que viabilize esse atendimento. Nesse sentido, Pan (2008, p.10) caracteriza que o desafio do trabalho pedagógico do professor regular é muito mais que adaptação do espaço, é impor metodologias adequadas que contribuem para a inserção do aluno TEA. 	Entretanto caracteriza-se que o professor apresenta dificuldades em manter um trabalho efetivo que promove acesso das crianças e adolescentes, condições disponíveis para mantê-la na escola. Demonstra-se diversas duvidas, inseguranças, nas práticas aplicadas, falta conscientização, diálogo e troca de experiência entres os colegas. 
Percebe no contexto, que possui um abismo no ensino aos educandos, com o fato de existir dúvidas e inseguranças nas práticas aplicadas. De acordo com Ferrari (2007), através das dificuldades vencidas, surge uma conscientização e diálogo, havendo trocas entre os colegas, a fim de encontrar a melhor maneira de incluir o educando.
	No entanto, constata-se que a sociedade não apresenta condições básicas para proteção e inclusão das crianças, determinando que a sociedade é excludente com serviços despreparados e não adaptados para atender a criança e ao adolescente com autismo. No entanto necessário propor o respeito e atendimento diante suas necessidades específicas de modo que contribua para os direitos básicos. 
	Nessa mesma linha de pensamento, ao refletir sobre as crianças com deficiências, a equipe escolar deve ser pontual, propor atividades adaptadas, conforme seu conteúdo, propor que a escola oferte condições e atendimento aos alunos com TEA, refletir na transformação de modos que todos participem desse processo de inclusão. Contudo, é preciso que os educadores e futuros educadores conheçam o autismo, as leis, políticas que dizem sobre, bem como embasar sua prática no ambiente escolar que efetive as aprendizagens necessárias.
REFERENCIAL TEÓRICO
Compreende-se que o Transtorno do Espectro do Autismo (TEA) é caracterizado um termo que contempla entre outras exposições, configura o autismo. Uma vez que na contemporaneidade é bastante empregado, entretanto, demanda um conhecimento mais exclusivo que explane a respeito do conceito, as particularidades e dificuldades evidenciadas no indivíduo com tal transtorno. Praça (2011, p.25) esclarece que a criança autista:
[…] permanece em seu mundo interior como um meio de fugir dos estímulos que a cerca no mundo externo. Outro motivo para o autista permanecer em seu universo interior é o fato de que, em geral, o autista sente dificuldade em se relacionar e em se comunicar com outras pessoas uma vez que ele não usa a fala como meio de comunicação. Não se comunicando com outras pessoas acaba passando a impressão de que a pessoa autista vive sempre em um mundo próprio, criado por ela e que não se interage fora dele.
Nesse sentido, o Transtorno do Espectro do Autismo (TEA) é designado pela Associação Americana de Psiquiatria – APA (2013), como sendo um conflito do neurodesenvolvimento. O TEA - tem sido evidenciada com muita frequência atualmente entre os indivíduos, por isso, a questão da inclusão dos portadores deste transtorno vem sendo tratadas na instituição de ensino regular. Visto como no Brasil têm diretrizes que afiança o direito do aluno autista frequentar o ambiente de ensino regular. 
Nessa logica, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) garante a educação como sendo um direito subjetivo do ser humano, independentemente das diferenças. Conforme o Art. 27º, a respeito do direito à educação, estabelece que:
A educação constitui direito da pessoa com deficiência, assegurando sistema educacional inclusivo em todos os níveis e aprendizado ao longo de toda a vida, de forma a alcançar o máximo desenvolvimento possível de seus talentos e habilidades físicas, sensoriais, intelectuais e sociais, segundo suas características, interesses e necessidade de aprendizagem (BRASIL, 2015, p. 12).
Assim, a educação é uma ferramenta essencial no processo de inclusão dos indivíduos portadores necessidades especiais, visto como através dessa é efetivado o processo de interação dos alunos na escola. O Acesso de uma educação inclusiva é um método que tem evoluído ultimamente tornando-se indispensável na totalidade escolar. Nesse ponto de vista, a LDB garante a inclusão dos alunos que apresentam necessita de atendimento educacional individualizado de preferência no ensino regular. Assim, Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional em seu art. 59 define que os sistemas de educação afiançarão aos alunos com Necessidades Educacionais Especiais:
Currículos, métodos, técnicas, recursos educativos e organização, específicos para atender às suas necessidades; terminalidade específica para aqueles que não puderem atingir o nível exigido para a conclusão do ensino fundamental, em virtude de suasdeficiências [...], professores com especialização adequada em nível médio ou superior, para atendimento especializado, bem como professores do ensino regular capacitados para a integração desses educandos nas classes comuns; educação especial para o trabalho, visando a sua efetiva integração na vida em sociedade, inclusive condições adequadas para os que não revelarem capacidade de inserção no trabalho competitivo, mediante articulação com os órgãos oficiais afins [...] acesso igualitário aos benefícios dos programas sociais suplementares disponíveis para o respectivo nível do ensino regular (BRASIL, 1996, p. 19-20).
Nessa perspectiva, é possível constatar como o processo de inclusão é crucial com referência ao reconhecimento de alguma Necessidade Educacional Especial (NEE). Ainda que tenha legislação para orientar as possibilidades de inclusão, pois é necessário deixar o abstrato buscar relacionar as leis ao contexto real condizente com o aluno com NEE, considerando os métodos inclusivos e ativos no campo educativo e profissional. Atualmente tem-se observados luta persiste em busca de políticas publicas que possam fortalecer as práticas inclusivas. Schwartzman e Assumpção (1999 p. 48-49) destacam que: 
[...] embora compartilhem muitas características específicas, alunos autistas são muito diferentes entre si, de outros grupos de deficientes, e dos não deficientes, dificultando ainda mais a busca por recursos e metodologias educativas a serem aplicadas na mediação de seu desenvolvimento. Entre aqueles que chegam a falar, pode existir uma acentuada perda na capacidade de iniciar ou manter conversação e de seguir instruções. Podem ocorrer ainda estereotipias, idiossincrasias, timbre e ritmos anormais, estruturas gramaticais imaturas, ausência de brincadeiras imaginativas ou jogos de imitação e resolução de problemas. Pode haver anormalidades no desenvolvimento das habilidades cognitivas, além de sintomas de hiperatividade, desatenção, impulsividade, agressividade, auto agressividade, respostas atípicas a estímulos sensoriais, distúrbios de alimentação e sono.
Para Tustin (1999, p. 20) todas as pessoas autistas podem frequentar o espaço de ensino comum e recomenda como requisitos, “que demonstrem um mínimo de competências intelectuais, sensoriais ou motoras e, sendo que sofram de algum tipo de perturbação neurológica, e ainda esteja usando remédios”. A LDB expõe que a instituição de ensino carece adaptar seu contexto aos discentes portadores de deficiência da seguinte forma: currículos, métodos, metodologias, recursos educativos e organização específica, buscando suprir às necessidades de cada aluno. 
É importante destacar algumas características típicas da criança com TEA. “[...] o TEA é definido como um distúrbio do desenvolvimento neurológico que deve estar presente desde a infância, apresentando déficit nas dimensões sociocomunicativa e comportamental” (SCHMIDT, 2013, p. 13). Para Cunha (2014) o autismo surge logo nos primeiros anos de vida do indivíduo, uma vez que o transtorno se trata de uma síndrome bem complexa que contribui a pessoa evidenciar um comportamento diferente. 
[...] as manifestações comportamentais que definem o TEA incluem comprometimentos qualitativos no desenvolvimento sociocomunicativo, bem como a presença de comportamentos estereotipados e de um repertório restrito de interesses e atividades, sendo que os sintomas nessas áreas, quando tomados conjuntamente, devem limitar ou dificultar o funcionamento diário do indivíduo (APA, 2013 apud ZANON et al, 2014, p.25).
Dessa forma, considerando a realidade dos déficits de comunicativo, inter-relação social e comportamental da pessoa com TEA pode estar em distantes níveis. Argumentando com Cunha (2015, p. 23) entende-se que “o uso atual da nomenclatura Transtorno do Espectro Autista possibilita a abrangência de distintos níveis do transtorno, classificando-os de leve, moderado e severo”. Deste modo, não se pode uniformizar a pessoa autista, avaliando que são indivíduos distintos, os quais apresentam graus de intelectual diferentes. Portanto, é viável um conhecimento mais preciso das particularidades do autismo.
Por esse motivo, é importante averiguar o comportamento referente professor e estudantes autistas durante o processo de educação. Pois que a deficiência TEA ainda não comprovou uma origem definida. Cunha (2014) afiança que o TEA foi evidenciado em 1943, através do estudo de Leo Kanner, que constatou a síndrome na psiquiatria infantil, designada de distúrbio autista de relação afetiva. Assim sendo, é relevante que profissionais da área de saúde promovam meios de tratar os sintomas do TEA, igualmente, a instituição de ensino em parceria com as famílias, uma vez que deve ficar atentos para avaliarem o comportamento de estudantes autista. 
Nesse sentido, o documento da Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva (2008) busca orienta as instituições de ensino para afiançar a inserção escolar dos educandos com alguma Necessidade Educacional Especial. Visto que: 
[...] acesso ao ensino regular, com participação, aprendizagem e continuidade nos níveis mais elevados do ensino; transversalidade da modalidade de educação especial desde a educação infantil até a educação superior; oferta do atendimento educacional especializado; formação de professores para o atendimento educacional especializado e demais profissional da educação para a inclusão; participação da família e da comunidade; acessibilidade arquitetônica, nos transportes, nos mobiliários, nas comunicações e informação; e articulação intersetorial na implementação das políticas públicas (BRASIL, 2008, p. 15).
Nessa argumentação, o direito a educação, constitucional a todos os indivíduos, enquanto cidadão, pois é disponibilizada a alunos com NEE desde o ensino infantil até a educação superior, administrando em salas comuns, com direito de ser atendido de forma especializada objetivando colaborar inclusão.
O papel do professor na inclusão do aluno autista 
Nota-se que a educação é um instrumento capaz de afiançar direitos e deveres de cidadão, como ao mesmo tempo contribui que o ser humano conviva com dignidade. A educação é um direito subjetivo garantido pela Lei Maior (Constituição Federal de 1988). Assim, a CF determina a escolarização como: direito social. 
Diante disso, Alves, Lisboa e Lisboa (2010) pensam que a papel do educador é fundamental, porque esse profissional pode evidenciar a manifestação do TEA no cotidiano de sala de aula. Isso favorece para que a instituição escolar possa garantir estratégica para com objetivo de minimizar as dificuldades do aluno autista. Com isso, o TEA pode desempenhar suas competências de segundo seus limites. Favorecendo positivamente no processo de inclusão.
Dessa forma, no Brasil, em 2012, foi estabelecido a Política Nacional de Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista, a intitulada como “Lei Berenice Piana”, proporcionando corretamente, o reconhecimento e a importância da pessoa portadora de TEA. A partir de então, autismo é avaliado como uma deficiência.
Dessa forma, aprovada a lei nº 12.764 em 2012, a indivíduos com Transtorno do Espectro do Autismo passa a ser vista no Brasil de maneira mais eloquente. Pois conforme o art. 3º desta lei afiança que são direitos do TEA:
L - a vida digna, a integridade física e moral, o livre desenvolvimento da personalidade, a segurança e o lazer; 
II - a proteção contra qualquer forma de abuso e exploração; 
III - o acesso a ações e serviços de saúde, com vistas à atenção integral às suas necessidades de saúde, incluindo: a) o diagnóstico precoce, ainda que não definitivo; b) o atendimento multiprofissional; c) a nutrição adequada e a terapia nutricional; d) os medicamentos; e) informações que auxiliem no diagnóstico e no tratamento; 
IV - o acesso: a) à educação e ao ensino profissionalizante; b) à moradia, inclusive à residência protegida; c) ao mercado de trabalho; d) à previdência social e à assistência social (BRASIL, 12.764/12).Entende-se que cada aluno tem suas singularidades, características, que precisa levada em consideração, identificado no percurso escola pelos educadores a partir disso, a escola busca organiza um método pedagógico voltado ao atendimento desse aluno com TEA de modo diferenciado conforme as suas necessidades. Para tanto, é necessário destacar que por mais importante que seja introduzir o estudante com deficiência no contexto na classe regular, deve ser observado à necessidade inovar as metodologias para atender o TEA conforme sua necessidade de apreender, esse é o papel da escola inclusiva, para o aluno não tenha prejuízo no aprendizado. Assim, é plausível evidenciar aspectos que rompem obstáculos e induzem à inclusão. Carvalho (2007, p.81 apud BALBINO, 2010, p.41) destaca que: 
• o direito à educação; • o direito à igualdade de oportunidades, o que não significa um “modo igual” de educar a todos e sim dar a cada um o que necessita, em função de suas características e necessidades individuais; • escolas responsivas e de boa qualidade; • o direito de aprendizagem; e • o direito à participação.
Diante da questão da inclusão, em 2015 foi acatada a Lei nº 13.146/15 que trouxe maior embasamento e suporte às ações políticas voltadas a inclusão. Sendo a Lei Brasileira de Inclusão do portador de Deficiência (LBI) que busca proporcionar a igualdade social e praticas dos direitos do indivíduo com deficiência. Se direcionando para o direito a educação. Uma vez que no art. 28 da Lei, explana que cabe ao poder público garantir, criar, desenvolver, implementar, incentivar, acompanhar e analisar os contextos ligado a atos inclusivos. De tal modo, apontamos algumas ações exibidas no artigo.
[...] II - aprimoramento dos sistemas educacionais, visando a garantir condições de acesso, permanência, participação e aprendizagem, por meio da oferta de serviços e de recursos de acessibilidade que eliminem as barreiras e promovam a inclusão plena; 
III - projeto pedagógico que institucionalize o atendimento educacional especializado, assim como os demais serviços e adaptações razoáveis, para atender às características dos estudantes com deficiência e garantir o seu pleno acesso ao currículo em condições de igualdade, promovendo a conquista e o exercício de sua autonomia; 
[...] 
VI - pesquisas voltadas para o desenvolvimento de novos métodos e técnicas pedagógicas, de materiais didáticos, de equipamentos e de recursos de tecnologia assistiva; 
[...] 
IX - adoção de medidas de apoio que favoreçam o desenvolvimento dos aspectos linguísticos, culturais, vocacionais e profissionais, levando-se em conta o talento, a criatividade, as habilidades e os interesses do estudante com deficiência; 
[...] 
XVIII - articulação intersetorial na implementação de políticas públicas (BRASIL, 2015).
É possível vislumbrar possíveis avanços a partir, principalmente, no que se refere ao desenvolvimento de pesquisas que busquem novas metodologias e/ou técnicas pedagógicas voltadas à inclusão. Ainda que de existir muitos fatores que limitam o processo inclusão do TEA na rede de ensino regular, maiormente sobre o papel do educador, pois esse carece estar capacitado para conviver com as diferentes dificuldades achadas na educação especializada. 
Franco (2012) garante que os métodos pedagógicos inclusivos são básicos, conceitua esses da seguinte forma: 
[...] práticas que se organizam intencionalmente para atender a determinadas expectativas educacionais solicitadas/requeridas por dada comunidade social. [...] enfrentam, em sua construção, um dilema essencial: sua representatividade e seu valor advêm de pactos sociais, de negociação e deliberações com um coletivo (FRANCO, 2012, p. 154).
Assim sendo, além de advertir e avaliar o desenvolvimento do autista o professor tem a responsabilidade de favorecer uma sala de aula inclusiva, permitindo que os seus alunos compreendam as diferenças entre os grupos sociais, e com isso busque desenvolver a solidariedade. Felício (2007, p. 25) pensa que:
É importante salientar que, para se educar um autista é preciso também promover sua integração social e, neste ponto, a escola é, sem dúvidas, o primeiro passo para que aconteça esta integração, sendo possível por meio dela à aquisição de conceitos importantes para o curso da vida.
Assim, docente considerando mediador no processo de inclusão, já que esse permite a relação inicial da criança com o espaço de sala de aula. O docente é o responsável por contribuir que o aluno participe das atividades juntos com os colegas da turma. Pois a intervenção “é processo de intervenção de um elemento intermediário numa relação; a relação deixa, então, de ser direta e passa a ser mediada por esse elemento” (OLIVEIRA, 1997, p.26). Conforme os recentes valores e princípios no cenário social se perceberem-se o dialogo sobre a importância da educação inclusiva. Na educação infantil podem ser utilizados diferentes métodos, isso faz um grande diferencial aprendizado da criança, porque é no desenvolvimento infantil que irá por em exercício a metodologia de aprendizagem. Assim, a criança desenvolve atos cooperativos como: imitações, disputa de objetos, dialogo, brincadeiras, entre outros procedimentos. O professor tem sua importância nesse contexto de interação da criança com o mundo.
MÉTODO
	
Será proposto atividades lúdicas para desenvolver com os alunos da Educação Infantil, a qual estará presente o aluno autista para promover a inclusão. Assim, a primeira atividade é “Cócega do Personagem favorito”, a qual o professor irá conhecer os gostos dos alunos e se fantasiar com o personagem favorito. Quando a criança falar “cócega” o professor irá agir sobre a criança e falar como jeito do personagem escolhido.
	Outra atividade é: passeio sobre o carro. Levar a criança para passear pela sala sobre um colchonete, edredom, lençol ou lycra, com ou sem travesseiro. O professor será um personagem, que levará a criança para variados tipos de passeios na sala e estacionará em diferentes locais da cidade, como o Lava-Rápido (massagem), a Sorveteria de Pistache do Mate (cócegas) e o Trator das Bolhas (bolhas de sabão).
	A atividade o sapo comedor de bolha, será o professor soltando as bolhas e as crianças com fantoches de sapos. Enquanto solta as bolhas, falará “bolhas” e as crianças vão ter que pegar com a boca do sapo. Será exagerado nas expressões faciais, e também realizado imitação do sapo. 
	A outra atividade será a TV Musical, a qual o professor será o coelho que canta as canções infantis favoritas da criança, dentro de uma tela de TV de papelão. Será feito gestos com os dedos e mãos par acompanhar as letras das canções. Será uma atividade interativa com as crianças.
	A penúltima atividade será dada da brincadeira, de acordo com a faceta sorteada em um dado gigante, será feito as ações pular, rodar, cair, balançar, apertar e passear (cavalo).	 Contudo nessa atividade serão brincadeiras físicas que auxiliarão no desenvolvimento da atenção da criança, flexibilidade e participação física.
	A última atividade será, “fazendo história”, em que a criança irá acompanhar a compreender uma sequência narrativa. Será contado uma história para a criança utilizando a sequência narrativa de um livro caseiro personalizado. Será utilizado a expressão facial, corporal e de voz em breves encenações para ajudar a criança a manter-se atenta e motivada durante toda a história. Além disso, será oferecido opções de cartões para que a criança complete a história.
CRONOGRAMA
	1. Planejamento 
	Organização do planejamento, referencial teórico, diagnósticos dos gostos, necessidades das crianças para a proposta (Setembro/2021)
	2. Execução 
	Será executado em uma semana de outubro (25/10/2021 a 29/10/2021). Cada dia será proposto uma atividade relacionando com o conteúdo programático.
	3. Avaliação
	No período de novembro, será a avaliação final. Pois, em geral a avaliação acontecerá em todo os momentos, observação da participação e evolução dos alunos durante as atividades. 
RECURSOS
Máscaras,personagem favorito das crianças;
Colchonetes;
Detergente para bolha de sabão;
Potinho para fazer bolha de sabão;
Fantoche de sapo;
Televisão confeccionada de papelão
Dado gigante
Livro de história
Dispositivo para registro de fotos e vídeos
AVALIAÇÃO
	Será avaliado por meio de observação, anotação, relatório individual de cada aluno, de todos os momentos que os mesmos irão obter o contato com a atividade. Não haverá diferente tratamentos diante o aluno autista, em busca de concretizar um ambiente inclusivo e acolhedor. A avaliação será contínua, e registrada com fotos e vídeos também para apresentação na reunião pedagógica.
	O professor irá apresentar o resultado na reunião pedagógica e logo depois com os pais para apresentar se os objetivos delimitados foram alcançados de maneira efetiva. No entanto, a partir dos resultados, será organizado uma nova proposta para atender as dificuldades identificadas ao longo da execução deste projeto. 
. 
REFERÊNCIAS
ALVES, M. M. C.; LISBOA, D. O. Autismo e inclusão escolar. IV Colóquio Internacional Educação e Contemporaneidade. Laranjeiras, Sergipe, 2010.
BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. Emendas 
Constitucionais. Brasília: Distrito Federal. 1988. Disponível em:>> 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicaocompilado.htm. Acesso em 01 de ago. 2021
BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, LDB. 9394/1996.
BRASIL. Ministério da Educação. Secretária de Educação Básica. Base Nacional 
Comum Curricular. Brasília DF: MEC, 2018. Disponível em:>> 
basenacionalcomum.mec.gov.br/. Acesso em 03 de ago. 2021 
BRASIL. Presidência da República. Lei nº 13.146, de 6 de julho de 2015. Institui a Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência (Estatuto da pessoa com deficiência).
BRASIL., Ministério da Educação. MEC/SECADI. Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva. Documento elaborado pelo Grupo de Trabalho nomeado pela Portaria Ministerial nº 555, de 5 de junho de 2007, prorrogada pela Portaria nº 948, de 09 de outubro de 2007.
CUNHA, E. Autismo e inclusão: psicopedagogia práticas educativas na escola e na família. 6 ed. Rio de Janeiro: Wak Ed. 2015. 140 p. 
FELICIO, V. C. O autismo e o professor: um saber que pode ajudar. Bauru, 2007.
FRANCO, Maria Amélia do Rosário Santouro Franco. Pedagogia e prática docente. 1.ed. São Paulo: Cortez, 2012.
OLIVEIRA, M. K. de. Vygotsky, aprendizado e desenvolvimento: um processo sócio histórico. São Paulo: Scipione, 1997.
PAN, M. A. G. S. A deficiência Intelectual e a Educação Contemporânea. In: FACION, José Raimundo (org.). Inclusão escolar e suas implicações. Curitiba: Ibpex, 2008.
PRAÇA, E. T. P. de. O. Uma reflexão acerca da inclusão de aluno autista no ensino regular. Dissertação (Mestrado Profissional em Educação Matemática) Universidade Federal de Juiz de Fora .Instituto de ciências exatas. Pós-Graduação em Educação Matemática, Juiz de Fora, 2011
SCHMIDT, C. Autismo, educação e transdisciplinaridade. In: SCHMIDT, C (org) Autismo, educação e transdisciplinaridade. Campinas, SP: Papirus, 2013.
SCHWARTZMAN, J.; ASSUMPÇÃO, F. Autismo infantil. São Paulo: Mennon, 1999.
ZANON, R. BACKES, B. BOSA, C. A. Identificação dos Primeiros Sintomas do Autismo pelos Pais. Psicologia: Teoria e Pesquisa. Jan – Mar, 2014, Vol. 30 n. 1, pp. 25-33.