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Questão 1 Correto Atingiu 1,00 de 1,00 Marcar questão Texto da questão A imagem a seguir retrata uma mobilização realizada no Harlem (bairro negro de Nova York), em apoio à marcha de Selma à Montgomery, a favor do reconhecimento dos direitos civis da população negra estadunidense e pelo fim dos obstáculos legais que impediam negros de votarem em algumas cidades do Sul. A faixa ao centro diz “Nós marchamos com Selma! ”, abaixo os cartazes dizem “Liberdade começa em casa” e “Liberdade agora”. Disponível em: <http://www.lbjlibrary.org/press/marches-for-civil-rights>. Acesso em: 21 out. 2018. A partir da imagem apresentada sobre a história da luta contra a segregação racial, é correto afirmar que: Escolha uma: a. Esse tipo de militância era comum nos EUA e acontecia, pacificamente, com o apoio das forças policiais que garantiam o exercício da livre expressão e manifestação. b. Sendo o Harlem um bairro negro de Nova York, esse tipo de mobilização não foi capaz de pressionar as autoridades, pois estava confinado apenas à própria “bolha” dessa militância. c. A ausência de pessoas brancas na foto indica que o movimento de luta pelos direitos civis dos negros contava apenas com a mobilização da população afro-americana. d. A marcha ocorrida no estado do Alabama foi um acontecimento isolado que não mobilizou demais movimentações. e. O tamanho da marcha presente na foto acima mostra como a militância de Martin Luther King Jr. foi capaz de fortalecer uma mobilização nacional em torno da questão dos direitos civis no país. Questão 2 Correto Atingiu 1,00 de 1,00 Marcar questão Texto da questão O que une os famosos discursos de Luther King, Robert Kennedy e Obama Livros que reúnem grandes discursos celebram o domínio da arte da persuasão. São volumes repletos de floreios retóricos, de apelos comoventes a ideais universais, com cadências elevadas e promessas fáceis. Porém, dois dos retóricos mais importantes do século 20 - ambos assassinados há 50 anos - protagonizaram discursos impregnados de dúvidas, de caráter autorreflexivo e questionador, que expressavam uma vulnerabilidade íntima. Martin Luther King, principal liderança do movimento pelos direitos civis nos EUA, foi morto em 4 de abril de 1968. No mesmo dia, o então senador Robert F. Kennedy desembarcava no Estado de Indiana, onde faria campanha para ser nomeado candidato a presidente pelo Partido Democrata. Ao tomar conhecimento do crime, ele mudou a agenda e proferiu um extraordinário discurso improvisado, inspirado em um baque pessoal - o assassinato do irmão mais velho, o presidente John F. Kennedy, cinco anos antes - e em autores clássicos que ajudaram a moldar sua visão de mundo. "Meu poeta favorito é Ésquilo", disse Kennedy à plateia, antes de citar um trecho de Agamemnon, tragédia grega de autoria do dramaturgo, traduzida pela historiadora Edith Hamilton em 1930: "Em nosso sono, a dor que não se pode esquecer cai gota a gota no coração até que, em nosso desespero, contra nossa vontade, a sabedoria vem a nós pela sublime graça de Deus." [...] [...] suas palavras moderadas tiveram um efeito poderoso. O público em Indianápolis se dispersou em silêncio, diferentemente do que aconteceu em outras 110 cidades dos EUA em que houve tumulto após o anúncio da morte do ativista negro. Na manhã seguinte ao assassinato de Luther King, Kennedy falou em Cleveland, no Estado de Ohio, sobre "a ameaça insensata da violência". Ele condenou não só a violência das balas e das bombas, mas "a violência das instituições; a indiferença, a inação e a lenta decadência", assim como a alienação que nos leva a "olhar para nossos irmãos como alienígenas: homens com os quais compartilhamos uma cidade, mas não uma comunidade; homens ligados a nós por uma moradia em comum, mas não por um esforço comum". Luther King pregava sobre estarmos "entrelaçados em um único tecido do destino". E Kennedy estendeu a metáfora: "Sempre que rasgamos o tecido da vida que outro homem de forma dolorosa e desajeitada teceu para si próprio e para seus filhos, toda a nação é degradada". É difícil não se surpreender com a candura presente em "dolorosa e desajeitada". Essas palavras expressam nossas tentativas desastradas e imperfeitas de criar uma vida significativa, assim como nossa vulnerabilidade, cujo reconhecimento não é uma fraqueza, mas uma fonte de força. O restante do discurso de Kennedy foi caracterizado por essa sensibilidade aguçada: "Mas talvez podemos nos lembrar - mesmo que só por um tempo - que aqueles que vivem conosco são nossos irmãos; que compartilham conosco o mesmo curto período de vida; que buscam - como nós - nada mais a não ser a chance de viver suas vidas com propósito e felicidade, com toda a satisfação e realização que puderem ter." "Certamente, esta ligação de uma fé comum, esta ligação de um objetivo comum pode começar a nos ensinar algo. Certamente, podemos aprender, no mínimo, a olhar para aqueles ao nosso lado como companheiros. E certamente podemos começar a trabalhar mais para curar as feridas entre nós e nos tornarmos, em nossos próprios corações, irmãos e compatriotas novamente", acrescentou. 'Amor difícil' Os apelos à empatia universal geralmente são apresentados sem complexidade, mas Kennedy oferece uma ressalva em sua fala: "mesmo que só por um tempo". Há uma honestidade sedutora nessa sugestão: devemos amar nossos companheiros cidadãos perpetuamente, mas esse compromisso emocional é uma tarefa significativa. Não é fácil honrar nosso elo comum todos os dias ("mas talvez podemos nos lembrar") ou não cair nas temíveis representações do "outro", a quem somos encorajados a desconfiar. Luther King trabalhou para criar o que ele chamava de "comunidade amada" e escreveu extensivamente sobre o ágape, a noção grega de "amor sem interesse". Não se trata do sentimento correspondido, mas do amor "pelo inimigo-vizinho de quem você não pode esperar nada de bom em troca". Uma generosidade radical, um "altruísmo perigoso". Esse compromisso com aqueles que são hostis ou indiferentes, que não retribuirão nosso afeto, pode ser chamado de "amor difícil". Como discursou Kennedy, "não o amor descrito com tanta facilidade nas revistas populares… o verdadeiro amor é altruísta e envolve o sacrifício e a doação". O último sermão de Luther King para sua congregação, na Igreja Batista Ebenezer, em Atlanta, em 4 de fevereiro de 1968, expressa o cerne do "amor difícil". Ao descrever como gostaria de ser lembrado em seu funeral, o líder negro disse: "Gostaria que alguém falasse do dia em que Martin Luther King tentou amar alguém". O verbo "tentar" mostra que a tarefa de amar é desafiadora e interminável. Não pode ser resumida a um clichê ou tratada com a "facilidade" que Kennedy ironizou. Tanto o então senador quanto Luther King evitavam oferecer soluções fáceis ou favorecer preconceitos preguiçosos. Eles consideravam o coração como o músculo mais importante: quanto mais ele ama, melhor ele ama. A princípio, não é fácil exercitá-lo - somos cautelosos, desconfiados em relação aos outros e temos medo da rejeição -, mas a fluência só vem com a prática. Na véspera de ser assassinado, quando as ameaças de morte se intensificaram, Luther King proferiu um discurso profético em apoio à greve dos trabalhadores de saneamento público em Memphis, no Tennessee. I've Been to the Mountaintop ("Eu Estive No Topo da Montanha", em tradução livre) é uma obra-prima em termos de desenvoltura e entrega, que faz uma verdadeira viagem de Jericó ao Monte Olimpo, do Alabama até a Roma Antiga. O ápice retórico do discurso é um momento de grande intimidade ("se eu tivesse espirrado, teria morrido", em referência à ocasião em que Luther King foi apunhalado com um estilete por uma mulher com transtornos mentais) e revela o tema principal de sua fala: ele se sentia privilegiado em participar da luta pelos direitos civis e havia nascido, como diz a passagem bíblica, "para umtempo como este". [...] Disponível em: <https://www.bbc.com/portuguese/vert-cul-44035726>. Acesso em: 06 nov. 2018. A partir do texto apresentado, é correto afirmar que: Escolha uma: a. Após o assassinato de Martin Luther King Jr., diferentes cidades estadunidenses foram tomadas por tumultos. b. Os discursos de Luther King Jr. e Bob Kennedy eram “repletos de floreios retóricos, de apelos comoventes a ideais universais, com cadências elevadas e promessas fáceis”. c. A ideia de um “Amor difícil” reflete a desilusão de Martin Luther King Jr. com os caminhos dos EUA e sua abdicação do princípio da não violência como estratégia política. d. Tanto Bob Kennedy quanto Luther King Jr. debatiam sempre situações particulares, específicas, para evitarem as generalizações típicas dos princípios universalizantes. e. Figuras do Partido Democrata, como Robert Kennedy, questionavam a legitimidade da militância exercida por Martin Luther King Jr. Questão 3 Correto Atingiu 1,00 de 1,00 Marcar questão Texto da questão No centenário de Mandela, luta contra racismo continua atual O líder sul-africano, com seu rosto tranquilo e voz calma, ensinou as pessoas que o racismo deveria ser substituído pelo amor "Ninguém nasce odiando outra pessoa pela cor de sua pele, por sua origem ou por sua religião. Para odiar, as pessoas precisam aprender, e se podem aprender a odiar, elas podem ser ensinadas a amar". Nelson Mandela, o homem que pregou o amor ao invés do racismo faria 100 anos nesta quarta-feira (18). E a África do Sul está em festa nesta quarta-feira. (...) O regime do Apartheid A África do Sul foi colonizada por britânicos e holandeses. A presença dos colonizadores era pequena, se comparada à população local, mas isso não impediu que, no começo do século XX, leis que dividiam o país entre negros e brancos, favorecendo o segundo grupo, fossem aprovadas. (...) Nesta África do Sul dividida, brancos e negros não tinham acesso aos mesmos serviços de educação, saúde e nem mesmo podiam se casar. Líder em um país partido Foi neste país, partido pelas desigualdades, que Mandela viveu. Mas ele não se conformou e lutou contra elas. Após recusar se tornar um líder estudantil na Universidade Fort Hare, a primeira que frequentou, Mandela se mudou para Joanesburgo. Foi ali, na capital do país, que Mandela teve contato com o CNA. E começou a atuar na militância. No início, ele fazia parte da ala que defendia estratégias de resistência não violentas. No entanto, à medida que aumentava a violência do Estado contra as pessoas negras, ele se viu obrigado a mudar de posição. Mandela ajudou a fundar e participou ativamente da criação do Umkhonto we Sizwe (Lança de uma Nação, em tradução livre do xhosa), o braço armado do CNA, também conhecido pela sigla MK. Vigiado pela CIA Sua liderança chamou tanta atenção que assim como os líderes dos movimentos de direitos civis nos EUA, Martin Luther King, Malcolm X e Medgar Evers, Mandela passou a ser vigiado pela CIA. Santoro destaca que a figura de Mandela surgiu no mesmo momento em que os Estados Unidos também viviam uma política de segregação racial. Por isso, os líderes negros norte-americanos estavam observando atentamente tudo o que se passava na África, em busca de inspiração. Portanto, Mandela pode ser considerado "uma das grandes referências na luta antirracista no século XX. Prisão perpétua Na cadeia, Mandela foi confinado e mal podia receber visitas. Sua própria mãe morreu acreditando que ele fosse um criminoso. Sua esposa na época, Winnie Mandela — uma mulher tão atuante quanto ele na luta contra a segregação racial, ela mesma presa diversas vezes — também não conseguia vê-lo mais que uma vez por ano. Ele não estava autorizado sequer a receber informações do mundo exterior e jornais não chegavam até a prisão. Com o tempo, Mandela se interessou por aprender o africâner, idioma falado principalmente pelos brancos na África do Sul. As pressões do governo contra ele também foram diminuindo, ao mesmo tempo que a pressão de instituições internacionais pela sua liberdade, aumentavam e ele recebia homenagens em vários lugares do mundo, mesmo estando preso. A imagem de Mandela saindo da prisão com o punho erguido se tornou universal Com a chegada de Frederik de Klerk ao poder, em 1989, as negociações para a soltura de Mandela avançam. No ano seguinte, o líder é posto em liberdade. Após ganhar o Nobel da Paz, em 1993 e ser eleito presidente no ano seguinte, Mandela se tornou um dos líderes mais conhecidos do planeta. Sua morte, em 2013, consternou o mundo inteiro. Mandela, com seu rosto tranquilo, ensinou as pessoas que o racismo deveria ser substituído pelo amor. Disponível em: <https://noticias.r7.com/internacional/no-centenario-de-mandela-luta-contra-racismo-continua- atual-18072018> Acesso em: 18 out. 2018. Considerando a história de vida de Nelson Mandela e a luta contra o racismo nos EUA e no restante do mundo, é correto afirmar que: Escolha uma: a. O fato de que Mandela se tornou ícone político é uma evidência de que o mundo de hoje, diferentemente do que acontecia no Apartheid, superou o racismo. b. A biografia de Nelson Mandela permite pensar em uma série de paralelismos com àquelas das lideranças do movimento pelos direitos civis nos EUA: a luta dos negros por direitos contra a segregação nos anos 1960, a violência da repressão e o controle da CIA. c. De acordo com a notícia, Mandela inicia sua militância aceitando estratégias de “respostas violentas à opressão violenta”, mas rapidamente mudou sua postura e adotou a não violência como princípio político. d. A biografia de Nelson Mandela o distancia em muitos aspectos da militância realizada por lideranças como Martin Luther King Jr. e Malcolm X, pois, diferentemente dos dois últimos, ele viveu em país cujo regime (Apartheid) legalizava a segregação entre brancos e negros. e. A prisão de Mandela nos EUA mostra como a presença da CIA no combate aos movimentos de independência na África se deu de maneira explícita. Questão 4 Correto Atingiu 1,00 de 1,00 Marcar questão Texto da questão Morreu a matriarca do movimento dos direitos cívicos – 02/2006 Após o assassínio a tiro de Martin Luther King, em abril de 1968 em Memphis, por James Earl Ray, pouco antes de se iniciar uma marcha organizada pelo movimento, Coretta emergiu publicamente como activista de pleno direito. Aliás, o tom foi dado logo poucos dias depois: "A senhora King organizou o funeral do marido e foi com os filhos para Memphis para participar na marcha até ao fim", recordou ontem o reverendo Jesse Jackson. Fundou o Centro para a Mudança Social Não-Violenta com o nome do marido, que instalou no bairro onde ele crescera em Atlanta, e, durante 15 anos, liderou a batalha para tornar a data de aniversário de Martin Luther King num feriado nacional - celebrado desde 1986 à terceira segunda-feira de janeiro, este é o único feriado norte-americano a honrar um único indivíduo. Coretta foi uma mãe extremosa, criando sozinha quatro filhos - Yolanda Denise, Martin Luther III, Dexter Scott e Bernice Albertine - e incentivando-os a abraçar os ideais defendidos pelo pai sem deixarem de ser independentes para traçarem os seus próprios caminhos, mesmo se tal desafiasse ideias estabelecidas de quem e o quê eles deveriam ser. "Ela foi a primeira dama dos direitos humanos e ensinava que uma das formas para fazer a mudança passa por nos mudarmos a nós próprios de forma a sermos capazes de liderar os outros na direcção que devem tomar", recordou ontem à CNN o reverendo Al Sharpton. Amiúde descrita como a "matriarca do movimento dos direitos cívicos", Coretta foi uma defensora internacional da paz e dos direitos humanos. Reuniu-se com presidentes e líderes mundiais e foi presa a lutar contra o apartheid, ecoando em Washington a luta de Nelson Mandela na África do Sul. Disponível em: <https://www.publico.pt/2006/02/01/jornal/coretta-scott-king-morreu-a-matriarca-do-movimento--dos-direitos-civicos-da-america-61298>. Acesso em: 21 out. 2018. A partir da notícia apresentada e da história da luta contra a segregação racial, é correto afirmar que: Escolha uma: a. Ao afirmar que Coretta Scott King foi a “primeira dama dos direitos humanos”, o reverendo Al Sharpton equivale a luta pelos direitos civis dos negros e contra o apartheid à luta pelos direitos humanos. b. A conquista de um feriado nacional em homenagem à memória de Martin Luther King Jr. mostra que o legado do líder do movimento pelos direitos civis é unânime, assim como a superação do racismo naquela sociedade. c. Ao afirmar que Coretta Scott King “Fundou o Centro para a Mudança Social Não-Violenta”, a notícia expõe como os interesses de Coretta deixaram a política de lado após a morte de Martin Luther King Jr. d. A notícia apresentada revela que, diferentemente de seu marido, que sempre teve um discurso apaziguador, Coretta Scott King se aproximava mais do ideário de Malcolm X. e. A biografia de Coretta Scott King revela como seu discurso sofreu uma radicalização após a morte de seu marido, quando ela deixou de defender a possibilidade de integração entre brancos e negros. Questão 5 Correto Atingiu 1,00 de 1,00 Marcar questão Texto da questão Trump e a nacionalidade dos filhos dos estrangeiros Nesta terça-feira, a uma semana das eleições intermediárias (midterm) americanas, que podem assegurar aos democratas a maioria na Casa dos Representantes, Trump anunciou uma medida retumbante: terminar com o direito do solo (jus soli) que garante a nacionalidade americana aos filhos de estrangeiros nascidos nos Estados Unidos. Trata-se de uma proposta do Tea Party, movimento ultraconservador surgido em 2009, encampada por Donald Trump desde as primárias republicanas, em 2015. Depois de sua posse, o assunto foi esquecido. Voltou agora à baila por razões muito precisas. Trump precisa mobilizar o eleitorado em torno dos candidatos republicanos e o tema da anti-imigrantista agrega suas bases eleitorais. Sobretudo agora, quando a marcha dos hondurenhos prossegue em direção à fronteira americana. Mas o problema concerne também os futuros filhos das centenas de milhares de imigrantes brasileiros residentes nos Estados Unidos. Todavia, o método proposto pelo presidente para interpretar a 14ª Emenda Constitucional, que garante o direito do solo, está sendo contestado pela maioria dos juristas e dos comentadores. Trump pretende mudar a 14ª Emenda com um simples decreto presidencial (executive order), evitando o voto do Congresso e o procedimento inscrito na Constituição americana. [...] No debate que se seguiu, muitos comentadores, incluindo dois historiadores especialistas no assunto, Eric Foner e Martha S. Jones, explicaram as origens e a conceituação da 14ª Emenda, votada pelo Congresso em 1868. Tratava-se, no rescaldo da guerra da Secessão e do fim da escravidão, de impedir que os estados do Sul vetassem o acesso dos ex-escravos e da população negra em geral, à nacionalidade e à cidadania. A primeira Lei de Naturalização (1790), estabelecia do direito de solo, mas somente para os filhos dos imigrantes brancos. A 14ª Emenda estendeu este direito aos negros americanos e, em 1870, aos imigrantes negros (geralmente vindos do Caribe). Os imigrantes chineses foram, contudo, excluídos até 1898 do direito de se naturalizar americanos. No Brasil, o escravismo também travou a concepção mais ampla de nacionalidade e cidadania. Como explica a historiadora Beatriz Mamigonian, a Constituição de 1824 definia como cidadãos brasileiros, os nascidos no país, os portugueses residentes que aderissem à Independência, mas também os negros nascidos livres ou alforriados. Os escravos estavam excluídos do direito de nacionalidade, e obviamente de cidadania, como também os milhares de africanos alforriados ou livres que existiam no país. Considerados apátridas, os africanos ficaram submetidos a todo tipo de arbítrio no país. Contrariamente ao que se tem escrito, a generalização do direito de solo nas Américas tem muito mais a ver com a necessidade de garantir a adesão dos residentes europeus aos governos dos países que se tornavam independentes do que com a vontade de atrair imigrantes. Algo fora de pauta nos EUA em 1790, ou em 1814 no México e em 1824 no Brasil, quando foi reconhecido o direito de solo nestes países, com as restrições apontadas acima. Disponível em: <https://noticias.uol.com.br/blogs-e-colunas/coluna/luiz-felipe- alencastro/2018/11/02/trump-e-a-nacionalidade-dos-filhos-dos-estrangeiros.htm>. Acesso em: 05 out. 2018. Com base no texto apresentado, considere, agora, as seguintes assertivas: I. A criação de um direito do solo (jus soli) esteve diretamente relacionada “a vontade de atrair imigrantes” nas Américas. II. O texto permite pensar como diferentes pontos da legislação estadunidense foram pensados a partir do fim da Guerra Civil e da reconstrução do país. III. O texto mostra como, apesar do passado escravocrata comum, as comparações entre Brasil (latino) e os EUA (Anglo-saxão) são inevitavelmente falhas. IV. A 14ª Emenda, votada pelo Congresso em 1868, materializa a existência de uma disputa entre o poder centralizado federal e os governos do Sul. Após analisar as assertivas apresentadas, qual(is) está(ão) correta(s)? Escolha uma: a. Apenas as assertivas I e IV estão corretas. b. Apenas as assertivas II e IV estão corretas. c. Apenas a assertiva IV está correta. d. Apenas a assertiva III está correta. e. Apenas a assertiva II está correta. Questão 6 Correto Atingiu 1,00 de 1,00 Marcar questão Texto da questão Eleições americanas: a impactante foto de homem branco jogando ácido em jovens negras que voltou à tona nos EUA Esta fotografia correu o mundo e foi fundamental para o avanço dos direitos civis nos Estados Unidos. Ela mostra o rosto em pânico de duas mulheres negras em uma piscina, enquanto um homem branco joga ácido clorídrico na água. A foto foi tirada em 18 de junho de 1964 em um hotel na cidade de Saint Augustine, na Flórida. De imediato, o registro se converteu em um dos símbolos da segregação racial que durante décadas impediu os negros de compartilharem espaços públicos e privados com a população branca na maioria dos Estados americanos do sul. Um passado racista "Este tem sido historicamente um dos Estados mais racistas nos Estados Unidos", afirma Kenneth Nunn, fundador do Centro para o Estudo das Relações Raciais e de Raça da Universidade da Flórida. "É um dos lugares em que houve mais linchamento de negros e, ao contrário de outros Estados do Sul, como Geórgia ou Alabama, não houve um movimento significativo a favor dos direitos civis", explica Nunn à BBC News Mundo, serviço em espanhol da BBC. "A realidade é que havia tanta violência aqui, que era muito difícil se organizar, já que as pessoas estavam sendo mortas." [...] O movimento de Santo Agostinho Na Flórida, o momento da virada aconteceu a partir de 1963, com o Movimento de Santo Agostinho. O nome faz referência à cidade de Saint Augustine, no norte do Estado - a colônia europeia mais antiga do país, em que um grupo de ativistas afro-americanos, liderados pelo dentista Robert Hayling, realizou protestos durante meses para exigir o fim da segregação. A mãe do governador de Massachusetts, que aparece nesta foto com Robert Hayling, também foi presa em Saint Augustine Hayling e seus companheiros foram detidos várias vezes e nunca desistiram, mesmo depois de serem sequestrados e espancados por membros da Ku Klux Klan. Na primavera de 1964, o Movimento de Santo Agostinho recebeu o apoio crucial da Conferência da Liderança Cristã do Sul, liderada na época por Martin Luther King Jr., que enviou à cidade vários de seus colaboradores mais próximos para ajudar a organizar manifestações em massa que acabaram ganhando atenção internacional. Os manifestantes marcharam pelo centro de Saint Augustine, em uma área conhecidana época como "mercado de escravos", enquanto hordas de brancos os insultavam, atirando pedras e garrafas. Centenas de ativistas foram presos, a ponto de faltar espaço nas delegacias da cidade para abrigá-los. Aos manifestantes se juntaram freiras, rabinos e muitos cidadãos brancos que defendiam o fim da segregação. Até mesmo a mãe do governador de Massachusetts foi presa enquanto protestava em um comércio apenas para brancos. O protesto do hotel O próprio Martin Luther King Jr. foi até Saint Augustine, onde foi preso em 11 de junho de 1964, após tentar entrar no restaurante do hotel Monson, onde a presença de afro-americanos não era autorizada. Um dos pontos altos dos protestos aconteceu uma semana depois no mesmo hotel, no dia 18 de junho, quando um grupo de ativistas negros e brancos se jogou na piscina do estabelecimento, em meio a uma forte presença de policiais e da imprensa. Enfurecido, o gerente do hotel, Jimmy Brock, pegou uma garrafa de ácido clorídrico, usado para limpar azulejos, e começou a jogar nos banhistas para eles saírem da água. Um policial pulou na piscina para deter os ativistas, que não se feriram, mas acabaram atrás das grades com seus trajes de banho. As fotografias e gravações do episódio correram o mundo, e a repercussão foi tão forte que até mesmo o presidente americano Lyndon B. Johnson chegou a dizer: "Nossa política externa e tudo mais vai para o inferno por causa disso." No dia seguinte, após cerca de três meses de impasse devido à falta de acordo entre os legisladores, o Senado dos EUA aprovou a Lei dos Direitos Civis, que decretou o fim da segregação racial em espaços públicos e privados em todo o país. "Não tenho certeza se a lei seria aprovada sem o que aconteceu em Saint Augustine, foi um marco. Éramos jovens e acreditávamos que havíamos feito algo (importante), e fizemos", disse J.T. Johnson, um dos ativistas que pularam na piscina, à rede americana de rádio NPR. Disponível em: <https://www.bbc.com/portuguese/internacional-46094928?ocid=socialflow_facebook>. Acesso em: 04 nov. 2018. A partir da imagem e da notícia apresentadas, é correto afirmar que: Escolha uma: a. O breve relato da luta pelos direitos civis organizado na notícia apresentada mostra como apenas após a presidência de L. Johnson foi possível algum tipo de militância mais organizada por parte dos negros estadunidenses. b. A história apresentada permite pensar como diferentes manifestações se organizavam, a partir de lideranças locais e nacionais, sendo que todas elas influíram na conquista dos direitos civis dos negros. c. O Movimento de Santo Agostinho, portanto, católico, expôs as divisões do movimento negro dos EUA na medida em que não recebeu apoio do pastor Martin Luther king Jr. d. Na história apresentada temos um exemplo de como após o fim da KKK as leis e o sistema político dos EUA eram os responsáveis pelas políticas de segregação e linchamento dos negros. e. A comunidade afro-americana na Flórida, de acordo com o texto, esteve quase sempre na vanguarda do combate ao racismo nos EUA, o que explica os níveis de integração entre brancos, negros e latinos nesse estado. Questão 7 Correto Atingiu 1,00 de 1,00 Marcar questão Texto da questão Relembre casos marcantes de violência racial nos Estados Unidos Com a morte de cinco policiais brancos por um reservista negro do Exército americano, a questão voltou à tona A semana de protestos devido à morte de dois policiais negros e o tiroteio que culminou na morte de cinco policiais brancos acendem um alerta no país com um trágico histórico de embates racistas. Nos últimos 14 anos, os Estados Unidos foram palco de diversos confrontos entre brancos e negros – geralmente a partir de atos da polícia. Abaixo, relembre alguns dos casos mais recentes: 1992: Los Angeles No dia 29 de abril de 1992, as ruas de Los Angeles foram tomadas por atos violentos quando um júri sem membros negros absolveu quatro policiais brancos que, um ano antes, haviam espancado Rodney King, um taxista negro, durante uma blitz. O espancamento, registrado por um cinegrafista amador e cujas imagens rodaram o mundo, foi o estopim de uma revolta racial. Conhecida como Los Angeles Riots, a onda de violência, com confrontos, incêndios, saques, depredações e inúmeros crimes, durou três dias e resultou prejuízos de US$ 1 bilhão, mais de mil prédios incendiados, 53 mortos e mais de mil feridos. Na época com 25 anos, algemado e jogado no chão, King foi golpeado 58 vezes com cassetetes, socos e pontapés, além de levar choques elétricos. Sofreu fraturas no crânio, teve um tornozelo e vários dentes quebrados, e cortes por todo o corpo. Em 2012, aos 47 anos, ele foi encontrado morto dentro de sua piscina. 2014: Ferguson Uma série de protestos, saques e desordem tiveram início após o episódio em que um policial branco matou Michael Brown, um negro de 18 anos, desarmado, em 9 de agosto de 2014, em Ferguson. Conforme os detalhes iam surgindo, a polícia estabeleceu toque de recolher na cidade e implantou pelotões de choque para manter a ordem no local. Junto com protestos pacíficos, houve saques e manifestações violentas nas imediações do local do homicídio. As manifestações foram retomadas, de forma violenta, em 24 de novembro de 2014, depois que o policial que atirou em Michael Brown não foi indiciado por um júri. Vitrines foram quebradas, lojas saqueadas e carros e 25 edifícios incendiados, incluindo um salão de beleza e uma pizzaria. Os protestos se espalharam por várias cidades dos Estados Unidos e foram considerados como "muito piores" pelas autoridades do que os protestos logo após a morte de Brown. 2015: Baltimore A polícia de Baltimore informou que quase 500 pessoas foram presas e mais de 100 policiais ficaram feridos desde o início dos protestos na cidade, em 23 de abril de 2015. As manifestações começaram após a morte de Freddie Gray, um jovem negro de 25 anos que foi ferido enquanto estava sob custódia policial. As manifestações, que haviam começado de maneira pacífica, acabaram se transformando em fortes distúrbios por parte de um grupo de violentos manifestantes, a sua maioria jovens, que saquearam algumas partes da cidade e levaram as autoridades a tomar fortes medidas de segurança. Pelo menos 20 policiais ficaram feridos em incidentes que começaram depois do enterro de Gray e que levaram à prisão quase 30 pessoas, a maioria jovens. 2015: Charleston Em 18 de junho de 2015, um homem branco de 21 anos, identificado como Dylann Roof, entrou na Metodista Episcopal Africana, uma das mais antigas igrejas da comunidade negra de Charleston, e acompanhou o culto por cerca de uma hora antes de abrir fogo. Ele matou nove pessoas, incluindo Clementa Pinckney, o pastor local. Entre os protestos, um pediu pela retirada da bandeira dos Estados Confederados da América da Assembleia Legislativa local, pois seria um símbolo racista e de ódio. Disponível em: <https://gauchazh.clicrbs.com.br/mundo/noticia/2016/07/relembre-casos-marcantes-de-violencia- racial-nos-estados-unidos-6472181.html>. Acesso em: 20 out. 2018. A partir dos casos compilados que foram apresentados e da história do racismo nos EUA, é correto afirmar que: Escolha uma: a. A cronologia dos casos e a gravidade do acontecido em Los Angeles, em 1992, mostra como a situação do racismo nos EUA se tornou mais amena no século XXI. b. Os ataques narrados têm uma relação direta com aqueles realizados pela Ku Klux Klan ao longo do século XX. c. Ao afirmar que “As manifestações, [...] haviam começado de maneira pacífica”, o jornalista destaca como foi a ação violenta dos policiais que deflagrou os conflitos em Baltimore, em 2015. d. Os casos mencionados mostram como diferentes comunidades afro-americanas associaram a violência policial, o sistema judiciário e os símbolos políticos dos EUA ao racismo no país. e. O trecho que afirma “Entre os protestos, um pediu pela retirada da bandeira dos EstadosConfederados da América da Assembleia Legislativa local, pois seria um símbolo racista e de ódio” mostra como o racismo é mais presente nos estados do Norte. Questão 8 Correto Atingiu 1,00 de 1,00 Marcar questão Texto da questão A luta pelos direitos civis: de Abraham Lincoln a Martin Luther King Jr Alexis de Tocqueville, o historiador liberal, observou, em sua visita aos Estados Unidos, em 1831, que o grande problema futuro da América era o negro. Sentiu que o país inteiro se dividia sobre a questão da escravidão. No Sul achavam-na natural, uma “peculiar instituição” como os escravagistas a chamavam. No Norte, crescia a opinião de que ela era abominável e moralmente insustentável num país cristão. Durante quase um século, Norte e Sul contemporizaram a seu respeito. A divergência aumentou conforme as terras do Oeste passaram a ser ocupadas. Para os nortistas, defensores do Movimento Free Soil, “Terra Livre”, deveria-se liberá-las, as novas terras, apenas para os homens livres afim de colonizá-las. Aos sulistas, isso soava como um impedimento à expansão dos seus interesses, todos eles ligados à perpetuação e expansão da escravidão. Em suma, os Estados Unidos, como disse o Presidente Abraão Lincoln num célebre discurso, “era uma casa dividida, meio livre meio escrava”. Disponível em: <https://www.terra.com.br/noticias/educacao/historia/1963-a-luta-pelos-direitos-civis-de- abraham-lincoln-a-martin-luther-king,53cce93a0c2fb3be3d784c049ad7271axzxdpf88.html>. Acesso em: 21 out. 2018. A partir do texto apresentada sobre a história da segregação racial nos EUA, é correto afirmar que: Escolha uma: a. O histórico apresentado deixa claro que o motivo principal da Guerra Civil foi a luta pela posse da terra, sem relação direta com a escravidão. b. A partir do texto é possível compreender porque os EUA foram dos últimos países a abolirem à escravidão: tanto os estados do Norte quanto os do Sul se apoiavam economicamente na prática escravista, que consideravam moralmente justificável. c. Como o texto de Tocqueville mostrava, era impossível antever que a questão racial nos EUA seria um problema político em um futuro próximo. d. Ao afirmar que o “país inteiro se dividia sobre a questão da escravidão”, Tocqueville falava da divisão de opinião entre brancos e negros por todo o país. e. A partir da descrição dos EUA no século XIX, é possível compreender, em alguma medida, porque a luta contra a segregação racial se deu mais marcadamente nos estados do Sul. Questão 9 Incorreto Atingiu 0,00 de 1,00 Marcar questão Texto da questão A fotografia a seguir foi tirada em um dos pódios mais famosos da história das Olimpíadas: Disponível em: <https://tinyurl.com/nm7d42n>. Acesso em: 21 out. 2018. O punho fechado dos atletas norte-americanos John Carlos e Tommie Smith no pódio dos 200 metros rasos não era uma mera comemoração: tratava-se de uma referência ao movimento dos Panteras Negras. O ano era 1968, quando aconteceram as Olimpíadas da Cidade do México, que já haviam se tornado palco de intensa agitação política às vésperas dos jogos com o Massacre de Tlatelolco, e foram também o cenário para o protesto mais famoso da história do esporte. A respeito do movimento simbolizado, leia as seguintes asserções: Asserção I: O movimento dos Panteras Negras surge de uma radicalização de lideranças negras que, a partir das ideias de Luther King Jr., lutavam pela completa integração entre brancos e negros nos EUA. Essas lideranças, incluindo o Dr. King, decidem que apenas o diálogo e as estratégias de não violência não eram ferramentas suficientes para a luta contra a opressão. PORQUE Asserção II: Entre as táticas dos Panteras Negras estava a crença de que as próprias comunidades afro- americanas deveriam cuidar de sua segurança por meio de militantes armados que, ao mesmo tempo, forneceriam condições de luta para a emancipação do negro nos EUA. Considerando as asserções acima, é correto afirmar que: Escolha uma: a. A asserção I é correta e a asserção II é incorreta. b. A asserção II é correta e justifica a asserção I. c. A asserção I é incorreta e a asserção II é correta. d. A asserção II é correta, mas não justifica a asserção I. e. Ambas são incorretas. Questão 10 Correto Atingiu 1,00 de 1,00 Marcar questão Texto da questão Há pouco menos de vinte anos após a Guerra Civil, a maioria dos negros apenas transitara da situação da escravidão para a de párias. O projeto de Thaddeus Stevens, o arquiteto do programa Radical de Reconstrução, que visava desmantelar os latifúndios sulistas e dividi-lo em lotes de “40 acres de terra e uma mula”, nunca foi implementado. Sem terras e sem salários, num Sul empobrecido pela derrota na guerra, os ex- escravos voltaram a cair na dependência dos seus antigos senhores. Grande parte deles tornou-se meeiro nas lavouras onde antes eram escravos. Podiam pelo menos casar e constituir famílias, bem como formarem congregações religiosas separadas. As igrejas protestantes do Sul, particularmente as batistas, tornaram-se, nos longos e difíceis anos que se seguiram, os centros da comunidade negra e seu oásis espiritual. Por isso foram os alvos preferencias do terrorismo da Ku Klux Klan que as incendiavam em ataques noturnos. Disponível em: <https://www.terra.com.br/noticias/educacao/historia/1963-a-luta-pelos-direitos-civis-de- abraham-lincoln-a-martin-luther-king,53cce93a0c2fb3be3d784c049ad7271axzxdpf88.html>. Acesso em: 15 out. 2018. A partir do texto apresentado e da história da segregação racial nos EUA, é correto afirmar que: Escolha uma: a. A KKK, baseada nos princípios de seu fundador, Dr. King, tinha um discurso racista violento, causando pânico em diversas áreas dos EUA. b. Após o fim da escravidão, os negros estadunidenses foram menos eficientes que os brancos na economia liberal dos EUA e, por isso, em um regime meritocrático, se tornaram o grupo mais pobre daquele país. c. Ao afirmar que os “ex-escravos voltaram a cair na dependência dos seus antigos senhores”, o texto reafirma os afro-americanos como um grupo passivo na política dos EUA daquele momento. d. O projeto de Thaddeus Stevens, de “40 acres de terra e uma mula”, seria incapaz de combater a desigualdade social, pois não havia interesse dos negros do Sul em trabalhar com atividades rurais. e. As igrejas protestantes do sul dos EUA se tornaram, ao mesmo tempo, espaço de acolhimento das comunidades afro-americanas e alvo dos ataques racistas de grupos como a KKK.
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