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ATIVIDADE 1 – DIREITO E BIOÉTICA ALUNA: MARIA LUIZA ANOEZA FERREIRA DE SALES01. Com ênfase no vídeo “Direito Civil e Biotecnologia: vivendo o futuro”, destaque os pontos principais do mesmo. Aborda a construção da legalidade constitucional nas relações privadas de biotecnologia na manipulação dos seres humanos, como: inseminações caseiras, inseminação artificial, gravidez de homem transexual pela vontade da família e barrigas de aluguel. São assuntos discutidos e mais contextualizados, consistentes atualmente, do que os novos casos que surgem cada vez mais e devem ser debatidos. A própria Biotecnologia para além dos humanos é um desses temas, já que contempla casos, como: edição genética (mudanças no genoma) com efeitos imprevisíveis; híbridos humanos (criação de humano mais algum outro animal); Transumanos (integração biológica do homem com a máquina como o biochip), com a tentativa de escapar dos limites biológicos. Também pauta sobre a transformação da condição humana e o conceito de pessoa, já que a dúvida é como ficará a igualdade entre os transumanos e humanos? Deverá acontecer a Reconstrução da Legalidade Constitucional? 02. De acordo com a proposição de leitura do texto “Globalização bioética: a universalidade do paradigma principialista fundado na dignidade humana”, destaque os pontos principais do mesmo de acordo com vosso entendimento. O texto aborda a evolução da relevância na proteção dos seres humanos após adventos históricos que violavam a dignidade dos humanos até o marco temporal atual, a era da globalização. Dos vários fatores históricos que foi explanado no texto, podemos destacar os principais: declaração principialista, consequências das grandes guerras, surgimento do biodireito, projeto genoma e a globalização. Na declaração principialista, conforme o relatório Belmont, relacionado a pesquisa e experimentação em humanos, trouxe três princípios: Princípio do respeito às pessoas/autonomia, que é a capacidade de deliberação em relação a objetivos pessoais e a orientação do agir levando em conta essa deliberação; Princípio da beneficência, de fazer o bem e não causar dano, é a necessidade de maximizar benefícios; Princípio da justiça, em que, os iguais devem ser tratados com igualdade e equidade na distribuição de bens e benefícios. Já no segundo relatório por Beauchamp e Childress que tem mais abrangência na seara da prática clínica e assistencial, traz o princípio da não maleficência, que é a obrigação de não cometer dano intencionalmente, não prejudicar. Até então a bioética está relacionada a conduta de profissionais da área da saúde, e, foram as raízes que permearam todo o debate. Devido as Guerras Mundiais e demais conflitos que deturpavam a vida do ser humano, resultou em abranger pelo mundo reflexões a respeito de temas da vida humana e progresso, uma perspectiva mais valorosa aos direitos da pessoa humana. Consequentemente, a base da bioética é a dignidade da pessoa humana, de respeitar a vontade de autodeterminação da pessoa. A relação do direito com a bioética é a proteção e regulamentação aos princípios da bioética, por essa intersecção surge o biodireito. Com o acontecimento do projeto genoma e a Declaração de Valença que abordava sobre a Ética e o Projeto Genoma Humano, foi concluído que o debate a respeito era público, envolvendo toda a sociedade. No entanto, as consequências desse debate foi a Declaração de Bilbao apontando alguns problemas jurídicos no Projeto Genoma Humano; Universal Declaration on the Human Genome and Human Rights como resultado do trabalho iniciado pelo Comitê Internacional de Bioética e foi apresentado na 29ª Conferência Geral da UNESCO, ocorrida de 21 de outubro a 12 de novembro de 1997; Convention for the Protection of Human Rights and Dignity of Human Being regard to the Application of Biology and Medicine: Convention of Human Rights and Medicine; Mais tarde, em 2005, a UNESCO proporcionou a Universal Declaration on Bioethics and Human Rights. Entretanto, é evidente a regulamentação e proteção da dignidade da pessoa humana, como também a dignidade da humanidade como um todo, do gênero humano. Por fim, a Globalização bioética é como um meio de promover o adequado desenvolvimento dos direitos humanos, já que, podemos notar o tanto que a globalização influencia a sociedade em todos os aspectos e cada vez mais diminui as fronteiras do mundo. 03. No que tange a propositura de leitura textual intitulada “Os limites éticos e jurídicos da intervenção em seres humanos: comitês de ética em pesquisa com seres humanos”, frise a relevância do mesmo. O desenvolvimento da bioética ocorre com base em três períodos históricos: década de 1960 a 1970 traz a necessidade de consentimento para experiências; 1970-1980 manipulação com o início da vida e discussões sobre esse ciclo da vida; 1980 discutido a saúde pública. Princípios basilares da bioética: autonomia (autodeterminação), beneficência (fazer o bem), não maleficência (abster de prejudicar) e a justiça (igualdade). Felizmente a bioética teve repercussão grandiosa e é pautada em reuniões do G7, como também a criação de vários comitês e associações de pesquisas para evolução dos limites éticos e no aconselhamento de condutas. As normativas éticas do Brasil tiveram a contribuição de várias resoluções do Conselho Nacional de Saúde. As diretrizes do CIOMS preveem os comitês de avaliação ética e somada com as diretrizes do Sistema CEP/CONEP têm-se os requisitos para a produção de pesquisa ser aprovada. Tais requisitos são constituídos por elementos para poderem ser analisados nos comitês de ética, como prevê na resolução nº 466 da CEP/CONEP de 12/12/2012. Na resolução destaca a preocupação com o caráter condizente com a moral e a ética da pesquisa. A Norma Operacional CONEP nº0001 de 2013 estabelece a sistemática de trabalho e aspectos operacionais do protocolo de pesquisa. Entretanto, o artigo aborda a evolução da regulamentação da bioética até obter os limites para experimentações com seres humanos.