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ATIVIDADE INDIVIDUAL Matriz de atividade individual Disciplina: Gestão de Tributos Módulos: Aluno(a): Marcelo M. T. R. Rocha Turma: 0821-1_5 Tarefa: Atividade Individual Questão 1 - A escolha pelos diferentes tipos de regime de apuração tributária impacta apenas os tributos diretos ou podem também impactar os tributos indiretos? Dê exemplos. Todas as empresas tem suas obrigações junto ao fisco quando tratado o assunto de direitos diretos e indiretos, sendo assim, é de extrema importância a escolha do regime de apuração pois isso pode ocasionar uma alteração em suas obrigações diretas e indiretas. A seguir, conceituarei os impostos diretos e indiretos para melhor entendimento. Os impostos diretos, segundo Rosa Junior (2012, p. 67), “não comportam a transferência da carga tributária do contribuinte obrigado por lei ao seu pagamento para o contribuinte de fato, mas que suporta o ônus tributário”, ou seja, o contribuinte quem paga as guias de recolhimento. Um exemplo disso é o Imposto de Renda (IR), seja ele de pessoa física ou jurídica, onde quem vai contribuir diretamente com a união é a pessoa que fará o pagamento desse imposto. Outro exemplo seria o IPVA, onde o pagamento das contribuições será feito pelo dono do veiculo. Já os impostos indiretos, também conceituados por Rosa Junior (2012, p; 67), são aqueles que, “se prestam à repercussão, podendo o ônus tributário ser transferido pelo contribuinte designado por lei para outra pessoa que suportará, em definitivo, e ao final do processo econômico de circulação de riquezas, a carga tributária”. Em outras palavras, a pessoa que fará o pagamento não é a mesma que fará o recolhimento aos cofres públicos. Alguns exemplos dissos são os impostos como ICMS, ISS, COF, IPI e PIS. Logo, a escolha do tipo de regime de apuração tributária escolhido pela empresa impacta tanto os tributos direto quanto os indiretos. Nos diretos impactará no IRPJ e CSLL e nos indiretos no PIS e COFINS. Já em relação ao lucro presumido, o impacto será na alíquota do PIS 0,65% e COFINS 3% enquanto no lucro real o PIS será 1,65% e COFINS 7,6%. 2 Questão 2 - Acerca do IRPJ e da CSLL, qual regime de apuração tributária seria mais interessante à empresa Sempre Varejo, lucro real ou lucro presumido? Depende de qual regime de apuração tributaria a empresa escolher o valor da alíquota será diferente. Caso a empresa venha optar pelo lucro real, os impostos incidentes sobre o lucro da empresa serão o IRPJ e CSLL, que impactam diretamente no lucro da empresa, logo, no valor a ser desembolsado pela mesma. O IRPJ é de 15% sobre o lucro real, apurado e presumido. Caso a parcela venha a ultrapassar o valor de R$20.000,00 por mês, será considerado um adicional de 10%. Já o CSLL possui uma alíquota de 9% sobre a base de cálculo. Caso a empresa opte pelo lucro presumido, devemos levar em consideração o ramo de atividade da empresa, sendo assim, por se tratar da venda de mercadorias e produtos, a alíquota do IRPJ será de 8% sobre a receita bruta e de 15% sobre a base de cálculo encontrada, tendo um adicional de 10% caso a mesa exceda R$20.000,00 por mês. Já para o CSLL, a organização por exercer atividade comercial, a alíquota para base de cálculo será de 12% sobre a receita bruta e de alíquota de 9% para o CSLL. Com base nos dados apresentados acima, podemos notar que o regime de apuração tributária mais interessante para a empresa Sempre Varejo será o lucro real pois apresenta um valor menos a ser recolhido. 3 Questão 3 - Acerca do PIS e da Cofins, qual regime de apuração tributária seria mais interessante à empresa Sempre Varejo, lucro real ou lucro presumido? Caso a empresa venha optar pelo lucro real, os impostos incidentes sobre o lucro da empresa serão o PIS e COFINS. O PIS é de 1,65% e não cumulativo, ou seja, tem a possibilidade de ter o valor recolhido compensado. Já o COFINS, que também não é cumulativo, possui uma alíquota de 7,6% sobre a receita operacional bruta. Caso a empresa venha optar pelo lucro presumido, os impostos incidentes sobre o lucro da empresa serão o PIS e COFINS. O PIS é cumulativo e possui uma alíquota de 0,65% sobre a receita bruta operacional. Já o COFINS, que também é cumulativo, possui uma alíquota de 3% sobre a receita operacional bruta. 4 Com base nos dados apresentados acima, podemos notar que o regime de apuração tributária mais interessante para a empresa Sempre Varejo será o lucro real pois gerará uma economia de R$68.000,00 a empresa. Questão 4 - Caso a empresa pense em optar pela sistemática do Simples Nacional, se possível, qual será a alíquota efetiva a ser aplicada sobre o faturamento mensal da mesma (considerando que a receita bruta dos últimos 12 meses é idêntica à receita bruta do ano de 20XX)? Segundo Machado (2014, p. 326), o simples nacional consiste no “pagamento unificado de diversos tributos realizados pela empresa, aplicando sobre sua receita bruta uma alíquota única, que é determinada segundo as peculiaridades da empresa inscrita nesse Sistema”. Em outras palavras, o simples nacional faz com que as empresas tenham maior facilidade no processo de cumprimento de suas obrigações mensais, reduzindo a carga tributária e unificando o pagamento em uma única guia. Nem todas as empresas podem optar pelo simples nacional, somente se enquadram aquelas empresas com faturamento máximo de R$81.000,00 (MEI), R$360.000,00 (ME) e R$4.800.000,00 (EPP). Algumas das vantagens para as empresas que optam pelo simples nacional são, como ja foi falado, o pagamento de uma única guia, facilitando o controle fiscal da empresa; a isenção de impostos e a isenção de até 40% dos impostos cobrados de pessoas jurídicas. Analisando os rendimentos/faturamentos da Sempre Varejo, seria inviável a empresa optar pela sistemática do simples nacional pois a receita ultrapassa o limite da receita bruta anual, que dever ser de R$4,8 milhões e o da Sempre Varejo será de R$144 milhões. 5 Referências MACHADO, Hugo de Brito. Introdução ao planejamento tributário. São Paulo: Malheiros, 2014 REDE JORNAL CONTÉBIL. Lucro Real e Lucro Presumido: Tudo o que você precisa saber. Disponível em: https://www.jornalcontabil.com.br/lucro-real-e-lucro-presumido-tudo-o-que-voce- precisa-saber/ Acesso em: 13 set. 2021 ROSA JUNIOR, Luiz Emygio F. da. Manual de Direito Tributário. 2. ed. Rio de Janeiro: Renovar, 2012 SANTOS, Renan. Gestão de Tributos. Rio de Janeiro: FGV, 2018 https://www.jornalcontabil.com.br/lucro-real-e-lucro-presumido-tudo-o-que-voce-precisa-saber/ https://www.jornalcontabil.com.br/lucro-real-e-lucro-presumido-tudo-o-que-voce-precisa-saber/
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