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AULA 01 NORMAS DE SEGURANÇA E TRABALHO NO LABORATÓRIO

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1 
 
Aula 1 
NORMAS DE SEGURANÇA E TRABALHO NO LABORATÓRIO 
 
As regras de segurança essenciais no laboratório são resumidas seguidamente 
 
Deve: 
 familiarizar-se com os procedimentos de emergência no laboratório 
 usar jaleco e óculos de proteção 
 lavar as mãos depois de sair do laboratório 
 ler cuidadosamente os procedimentos experimentais antes de iniciar o trabalho 
 manusear os produtos químicos com cuidado 
 manter a área de trabalho limpa 
 em caso de dúvida perguntar ao professor 
 
 
Não deve: 
a) comer ou beber no laboratório 
b) fumar no laboratório 
c) inalar, provar ou cheirar produtos químicos 
d) trabalhar sozinho no laboratório 
e) fazer experiências não autorizadas 
 
 
Óculos de Protecção 
O uso de óculos de protecção no laboratório é obrigatório. Mesmo quando faz 
registos no caderno o seu colega do lado pode estar a manusear substâncias perigosas. Os 
olhos são particularmente vulneráveis, quer a acidentes provocados por vidros partidos, quer 
por produtos químicos. 
 
 
Vestuário 
No laboratório é obrigatório o uso de jaleco, contudo deve também cuidado na 
escolha da roupa que veste no laboratório. Não deve usar as suas melhores roupas, uma vez 
que, por mais cuidado que tenha, são praticamente inevitáveis salpicos de produtos orgânicos 
ou ácidos. Por esta razão também não deve vestir no laboratório calções ou saias curtas. 
 
 
2 
 
Manuseamento de produtos químicos 
Os produtos químicos representam vários perigos, podem ser tóxicos, irritantes, 
corrosivos, inflamáveis ou explosivos, por isso devem ser sempre manuseados com bastante 
cuidado. Na figura 1 são apresentados os símbolos de perigo que se encontram mais 
frequentemente nos rótulos das embalagens. 
 
 
E : 
Explosivo 
O : 
Comburente 
F+ : Extremamente 
inflamável 
F : Facilmente 
inflamável 
T+ : Muito tóxico 
 
T : Tóxico C : Corrosivo Xn : Nocivo Xi : Irritante N : Perigoso para o 
ambiente 
 
Figura 1- Símbolos de perigo frequentes nos rótulos de produtos químicos 
 
O maior perigo no laboratório é o incêndio, uma vez que a maioria dos compostos 
orgânicos arde em contacto com uma chama e muitos deles, particularmente os solventes, 
sempre presentes em grande quantidade, são muito inflamáveis. Nunca deve ligar um bico 
de Bunsen sem antes confirmar se não há nas proximidades garrafas de solventes abertas. 
Deve também evitar inalar vapores dos compostos orgânicos trabalhando sempre 
que possível no nicho. Reacções que envolvem vapores irritantes e/ou tóxicos devem ser 
realizadas dentro do nicho. 
O uso de luvas é recomendado para evitar o contacto de qualquer produto químico 
com a pele. A sua utilização é particularmente importante no manuseamento de ácidos 
corrosivos e produtos químicos que são rapidamente absorvidos pela pele. 
3 
 
SIGNIFICADO DAS FRASES DE RISCOS E SEGURANÇA 
 
 
Riscos 
 
Significado dos códigos das frases de risco: 
o R1 Explosivo quando seco. 
o R2 Risco de explosão por fricção, fogo, choque e outras fontes de ignição. 
o R3 Extremo risco de explosão por choque, fricção, fogo ou outras fontes de ignição. 
o R4 Formas muito sensíveis há explosão por compostos metálicos. 
o R5 Aquecimento pode causar explosão. 
o R6 Explosão com ou sem contacto com o ar. 
o R7 Pode causar incêndio. 
o R8 Contacto com materiais combustíveis pode causar incêndio. 
o R9 Explosivo quando misturado com materiais combustíveis. 
o R10 Inflamáveis. 
o R11 Altamente inflamáveis. 
o R12 Extremamente inflamável. 
o R13 Extremamente inflamável gás liquefeito. 
o R14 Reagem violentamente com água. 
o R15 Contacto com água libera gás extremamente inflamável. 
o R16 Explosivo quando misturado com substâncias oxidantes. 
o R17 Espontaneamente inflamável no ar. 
o R18 Em uso, pode formar misturas inflamáveis/explosivas com vapor-ar. 
o R19 Pode formar peróxidos explosivos. 
o R20 Nocivo por inalação. 
o R21 Nocivo em contacto com a pele. 
4 
 
o R22 Nocivo se ingerido. 
o R23 Tóxico por inalação. 
o R24 Tóxico em contacto com a pele. 
o R25 Tóxico se ingerido. 
o R26 Muito tóxico por inalação. 
o R27 Muito tóxico em contacto com a pele. 
o R28 Muito tóxico se ingerido. 
o R29 Contacto com água liberta gás tóxico. 
o R30 Pode tornar-se altamente inflamável, quando utilizado. 
o R31 Contacto com ácido liberta gás tóxico. 
o R32 Contacto com ácido liberta gás muito tóxico. 
o R33 Perigo de efeitos cumulativos. 
o R34 Causa queimadura. 
o R35 Causa severas queimaduras. 
o R36 Irritante para os olhos. 
o R37 Irritante para o sistema respiratório. 
o R38 Irritante para o pele. 
o R39 Perigo de efeitos irreversíveis muito sérios. 
o R40 Possíveis riscos de efeitos irreversíveis. 
o R41 Riscos de sério prejuízo para os olhos. 
o R42 Pode causar sensibilização por inalação. 
o R43 Pode causar sensibilização pelo contacto com a pele. 
o R44 Risco de explosão se armazenado a alta temperatura. 
o R45 Pode causar cancro. 
o R46 Pode causar prejuízos hereditários. 
5 
 
o R47 Pode causar defeitos ao feto. 
o R48 Perigo de sérios prejuízos para saúde por exposição prolongada. 
o R49 Pode causar cancro por inalação. 
o R50 Muito tóxico para organismos aquáticos. 
o R51 Tóxico para organismos aquáticos. 
o R52 Nocivo para organismos aquáticos. 
o R53 Pode causar efeitos negativos no ambiente aquático durante longo período. 
o R54 Tóxico para a flora. 
o R55 Tóxico para a fauna. 
o R56 Tóxicos para organismos no solo. 
o R57 Tóxico para abelhas. 
o R58 Pode causar efeitos negativos no ambiente durante longo período. 
o R59 Perigosos para a camada de ozono. 
o R60 Pode prejudicar a fertilidade . 
o R61 Pode causar danos em recém nascidos. 
o R62 Risco de prejudicar a fertilidade. 
o R63 Possível risco de dano para recém nascido. 
o R64 Pode causar dano para crianças amamentadas. 
o R65 Nocivo: pode causar prejuízo para os pulmões se inalado. 
o R66 A exposição repetida pode causar pele seca e rachada. 
o R67 Vapores podem causar tonturas e sonolência. 
 
Segurança 
 
. Os códigos das frases de segurança são os seguintes: 
o S1 Manter fechado. 
6 
 
o S2 Manter fora do alcance de crianças. 
o S3 Manter em lugar fresco. 
o S4 Manter à distância de alojamentos. 
o S5 Manter o conteúdo imerso em ... (Seguido pelo nome do líquido). 
o S6 Manter em atmosfera de ... (Seguido pelo nome do gás inerte). 
o S7 Manter o recipiente rigorosamente fechado. 
o S8 Manter o recipiente seco. 
o S9 Manter o recipiente em um lugar bem ventilado. 
o S12 Manter o recipiente selado. 
o S13 Manter à distância de alimentos, bebidas e animais. 
o S14 Manter à distância de ... (Uma lista de materiais incompatíveis deverá ser 
seguida). 
o S15 Manter à distância de fontes de calor. 
o S16 Manter à distância de fontes de ignição. 
o S17 Manter à distância de material combustível. 
o S18 Manusear e abrir o recipiente com cuidado. 
o S20 Quando estiver a utilizar, não comer ou beber. 
o S21 Quando estiver a utilizar, não fumar. 
o S22 Não respirar o pó. 
o S23 Não respirar o vapor. 
o S24 Evitar contacto com a pele. 
o S25 Evitar contacto com os olhos. 
o S26 Em caso de contacto com os olhos, lave imediatamente com água corrente e 
procure um médico. 
o S27 Tirar imediatamente todo o vestuário contaminado. 
7 
 
o S28 Depois do contacto com a pele, lavar imediatamente com bastante espuma de 
sabão. 
o S29 Não atirar no esgoto. 
o S30 Nunca adicionar água a este produto. 
o S33 Tomar precauções contra descargas estáticas. 
o S35 Este material e recipiente devem ser colocados em lugar seguro. 
o S36 Usar vestuário adequado de protecção. 
o S37 Usar luvas apropriadas. 
o S38 Em caso de ventilação insuficiente, usar equipamento respiratório adequado. 
o S39 Usar óculos/ máscara de protecção. 
o S40 Para limpar o chão e todos os objectos contaminados com estematerial, use... 
(Material de limpeza adequado). 
o S41 Em caso de fogo e / ou explosão não respirar a fumo. 
o S42 Durante a pulverização / Usar um equipamento respiratório adequado. 
o S43 Em caso de incêndio use ... (Um equipamento adequado deve ser usado para 
combater o fogo). 
o S45 Em caso de acidente ou se não se estiver a sentir bem, procurar conselho de um 
médico imediatamente (mostrar a etiqueta do produto se possível). 
o S46 Se ingeriu, procurar conselho de um médico imediatamente e mostrar o produto 
ingerido ou a etiqueta. 
o S47 Manter a temperatura abaixo de ... 
o S48 Deve ser mantido em local húmido (Seguido do nome do material). 
o S49 Manter apenas no recipiente original. 
o S50 Não misturar com ... 
o S51 Usar apenas em áreas bem ventiladas. 
o S52 Não recomendado para o interior: usar em áreas de grande superfície. 
o S53 Evitar exposição - obter instrução especial antes de utilizar. 
8 
 
o S56 Este material e o seu recipiente devem ser colocados com os materiais 
perigosos. 
o S57 Usar recipiente apropriado para evitar contaminação do meio ambiente. 
o S59 Recorrer para o fabricante / Fornecedor para informações sobre recuperação / 
reciclagem. 
o S60 Este material e seu recipiente devem ser colocados com os resíduos perigosos. 
o S61 Evitar a liberação no meio ambiente. Recorrer para instruções especiais / dados 
de segurança. 
o S62 Se ingerido, deve ser induzir-se o vómito; procurar conselho médico 
imediatamente. 
 
2-CUIDADOS A SEREM TOMADOS NO TRABALHO COM AS SUBSTÂNCIAS QUÍMICAS NO 
LABORATÓRIO 
 
1. Não se deve comer, beber, ou fumar dentro do laboratório. 
2. Recomenda-se o uso de avental longo de algodão fechado sobre a roupa, calças 
compridas e calçado fechado (Não deve ser usados materiais com fio sintético por maior 
facilidade de combustão ou reação). Quando se trabalha com substâncias de média ou 
alta toxicidade estes cuidados são obrigatórios. O uso de óculos de segurança é 
obrigatório se não houver outro anteparo em operações com pequenas quantidades de 
material potencialmente explosivo, e situações em que pode haver projeções de pós, 
líquidos e fragmentos sólidos. A proteção facial através de máscara rígida de acrílico ou 
outro tipo de anteparos faz-se necessário nos casos acima quando se trata de acidentes 
possíveis de maior proporção. Sempre que possível, usar óculos de segurança, pois 
constituem proteção indispensável para os olhos contra respingos e explosões. 
3. Ao manipular compostos tóxicos ou irritantes a pele, usar luvas de borracha. 
4. A abertura de frascos que cantem produtos voláteis deve ser feita em capela. Para não 
poluir o meio ambiente recomenda-se o uso de filtros ou sistemas de lavagem de 
gás adequados, que devem ser substituídos periodicamente conforme a intensidade 
de uso. 
5. Leia com atenção cada experimento antes de iniciá-lo. Monte a aparelhagem, faça uma 
última revisão no sistema e só então comece o experimento. 
6. Otimize o seu trabalho no laboratório, dividindo as tarefas entre os componentes de sua 
equipe. 
9 
 
7. Antecipe cada ação no laboratório, prevendo possíveis riscos para você e seus vizinhos. 
Certifique-se ao acender uma chama de que não existem solventes próximos e 
destampados especialmente aqueles mais voláteis (éter etílico, éter de petróleo, 
hexano, dissulfeto de carbono, benzeno, acetona, álcool etílico, acetato de etila). 
Mesmo uma chapa ou manta de aquecimento quente pode ocasionar incêndios, quando 
em contato com solventes como éter, acetona ou dissulfeto de carbono. 
8. Leia com atenção os rótulos dos frascos de reagentes e solventes que utilizar. 
9. Não armazenar produtos químicos próximos a fontes de calor como autoclave, fornos e 
estufas. Quando se trata de solventes orgânicos ou produtos facilmente 
inflamáveis recomenda-se que sejam cuidadosamente fechados e mantidos a distância 
dos quadros de força. Ácidos e bases não devem ser estocados juntos. (às vezes torna-
se recomendável instalar exaustores). 
10. Seja cuidadoso sempre que misturar dois ou mais compostos. Muitas misturas são 
exotérmicas (ex. H2SO4 (conc.) + H2O), ou inflamáveis (ex. sódio metálico + H2O), ou 
ainda podem liberar gases tóxicos. Misture os reagentes vagarosamente, com agitação 
e, se necessário, resfriamento e sob a capela. 
11. Em qualquer refluxo ou destilação utilize "pedras de porcelana" a fim de evitar 
superaquecimento. Ao agitar líquidos voláteis em funis de decantação, equilibre a 
pressão do sistema, abrindo a torneira do funil ou destampando-o. 
12. Caso interrompa alguma experiência pela metade ou tenha que guardar algum produto, 
rotule-o claramente. O rótulo deve conter: nome do produto, data e nome da equipe. 
13. Utilize os recipientes apropriados para o descarte de resíduos, que estão dispostos no 
laboratório. Sós derrames compostos orgânicos líquidos na pia, depois de estar seguro 
de que não são tóxicos e de não haver perigo de reações violentas ou desprendimento 
de gases. De qualquer modo, faça-o com abundância de água corrente. 
14. Utilizar sempre que possíveis pipetas automáticas ou bulbos de borracha. 
15. Não usar a mesma pipeta para medir, ao mesmo tempo, soluções diferentes. 
16. Nunca pipete líquidos com a boca. Neste caso, use bulbos de borracha ou trompas de 
vácuo. 
17. Bancada organizada diminui muito os riscos de acidentes. É uma boa medida de 
segurança prover as bancadas com beiradas altas evitando que o material role para o 
chão e assim reter os líquidos derramados. 
18. Após o uso da bancada limpe-a para evitar que gotas de material químico fiquem na 
superfície, e muitas vezes por serem invisíveis, permitem fácil contato com a pele. Entre 
estes produtos, há muitos que são agressivos a pele e outros cancerígenos e, portanto 
recomenda-se a sua cuidadosa descontaminação. 
10 
 
19. Só armazenar cilindros de gases sob pressão principalmente gases inflamáveis como 
Hidrogênio e GLP, quando necessários. Neste caso fixá-los por meios de correntes as 
paredes, não manusear os cilindros usando as válvulas como apoio e usar carro 
apropriado para transporte de cilindros. 
20. ATENÇÃO: Há produtos altamente tóxicos que somente algumas pessoas conseguem 
perceber pelo olfato, como o cianeto. Nunca se devem ignorar as reclamações de 
cheiros estranhos apenas com base no fato de nem todos sentirem o cheiro. O olfato 
é, na realidade, um dos sentidos que menos se enganam: não deixe de investigar a 
origem de qualquer odor incomum ou vapor nocivo. 
21. Cada equipe deve, no final de cada aula, lavar o material de vidro utilizado e limpar a 
bancada. Enfim, manter o laboratório LIMPO. 
 
3-MATERIAIS DE VIDRO E CONEXÕES 
1. Não trabalhar com material imperfeito. Vidros quebrados devem ser descartados em 
recipiente apropriado. 
2. Nunca use mangueiras de látex velhas. Faça as conexões necessárias utilizando 
mangueiras novas e braçadeiras. 
3. Use sempre um pedaço de pano protegendo a mão quando estiver cortando vidro ou 
introduzindo-o em orifícios. Antes de inserir tubos de vidro (termômetros, etc.) em 
tubos de borracha ou rolhas, lubrifique-os. 
 
4-ACESSÓRIOS DE SEGURANÇA 
Quando estiver trabalhando em um laboratório, você deve: 
 
1. Localizar os extintores de incêndio e verificar a que tipos pertencem e que tipo 
de fogo podem apagar. 
2. Localizar as saídas de emergência. 
3. Localizar a caixa de primeiros socorros e verificar os tipos de medicamentos 
existentes e sua utilização. 
4. Localizar a caixa de máscaras contra gases. Se precisar usá-las, lembre-se de 
verificar a existência e qualidade dos filtros adequados à sua utilização. 
5. Localizar a chave geral de eletricidade do laboratório e aprender a desligá-la. 
6. Localizar o cobertor antifogo. 
7. Localizar o lava olho mais próximo e verificar se está funcionando 
adequadamente. 
8. Localizar o chuveiro e verificar se este está funcionandoadequadamente. 
9. Informar-se quanto aos telefones a serem utilizados em caso de emergência 
(hospitais, ambulância, bombeiros, etc.). 
11 
 
 
IMPORTANTE: Além de localizar estes equipamentos, você deve saber utiliza-los 
adequadamente. Assim, para referência rápida, consulte a pessoa responsável pela 
segurança do laboratório ou os manuais especializados no assunto. 
 
 
 
5-EM CASO DE ACIDENTES 
 
1. Em caso de vazamento isole imediatamente a área, elimine qualquer fonte de 
ignição, não toque o produto sem luvas adequadas, absorva o material com areia 
ou outro material absorvente não combustível. Se houver vapores, pode ser 
utilizada em muitos casos, neblina de água. Nestas situações utilize proteção 
individual para o manuseio incluindo máscaras para proteção respiratória. 
2. Se houver fogo utilize preferência os extintores de pó químico, porém os extintores de 
CO2 e com menos eficiência os de água também podem ser utilizados. 
3. Se houver vítima, faça a remoção imediatamente do local, se necessário faça 
respiração artificial e em casos de contato remova a roupa contaminada, lave a pele e 
os olhos com água corrente durante 15 minutos e chame o médico. 
4. Em caso de escapamento de gases no laboratório, controlar o vazamento abrindo as 
janelas e portas para a eliminação destes gases tendo o cuidado de evitar qualquer 
forma de ignição. Considere a opinião de alguém de fora do laboratório na 
identificação de escapamento de algum gás, pois após 2 minutos o olfato humano se 
acostuma com o cheiro. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
12 
 
6- COMPOSTOS TÓXICOS 
 São aqueles que podem provocar, rapidamente, sérios distúrbios ou morte. 
 
Compostos de mercúrio Ácido oxálico e seus sais 
Compostos arsênicos Cianetos inorgânicos 
Monóxido de carbono Cloro 
Flúor Pentóxido de vanádio 
Selênio e seus compostos 
Sulfato de dietila Ácido fluorobórico 
Bromometano Alquil e arilnitrilas 
Dissulfeto de carbono Benzeno 
Sulfato de metila Brometo e cloreto de benzila 
Bromo Cloreto de acetila 
Acroleína Cloridrina etilênica 
 
 
7- SUBSTÂNCIAS CARCINOGÊNICAS: 
 
Muitos compostos orgânicos causam tumores cancerosos no homem. Deve-se ter todo o 
cuidado no manuseio de compostos suspeitos de causarem câncer, evitando-se a todo 
custo a inalação de vapores e a contaminação da pele. Devem ser manipulados 
exclusivamente em capelas e com uso de luvas protetoras. Entre os grupos de 
compostos comuns em laboratório se incluem: 
 
1. Aminas aromáticas e seus derivados: Anilinas N-substituídas ou não, 
naftilaminas, benzidinas, 2-naftilamina e azoderivados. 
2. Compostos N-nitroso: Nitrosoaminas (R'-N(NO)-R) e nitrosamidas. 
3. Agentes alquilantes: Diazometano, sulfato de dimetila, iodeto de metila, 
propiolactona, óxido de etileno. 
4. Hidrocarbonetos aromáticos policíclicos: Benzopireno, dibenzoantraceno, etc. 
13 
 
5. Compostos que contém enxofre: Tioacetamida, tiouréia. 
6. Benzeno: Um composto carcinogênico, cuja concentração mínima tolerável é 
inferior aquela normalmente percebida pelo olfato humano. Se você sente cheiro 
de benzeno‚ é porque a sua concentração no ambiente é superior ao mínimo 
tolerável. Evite usá-lo como solvente e sempre que possível substitua-o por 
outro solvente semelhante e menos tóxico (por exemplo, tolueno). 
7. Amianto: A inalação por via respiratória de amianto pode conduzir a uma 
doença de pulmão, a asbestose, uma moléstia dos pulmões que aleija e 
eventualmente mata. Em estágios mais adiantados geralmente se transforma em 
câncer dos pulmões. 
 
8-INSTRUÇÕES PARA ELIMINAÇÃO DE PRODUTOS QUÍMICOS 
PERIGOSOS 
 
Nunca jogue nada na pia, sem pensar nos compostos que estão presentes. O professor 
ou cada laboratório possui um meio de descarte ou de neutralização que deve ser 
seguido a fim de minimizar os problemas de poluição,evitando que sejam descartados 
diretamente no meio ambiente. 
 
HIDRETO DE ALUMÍNIO E LÍTIO - Suspender em éter, THF ou dioxano. 
Adicionar acetato de etilo gota a gota até consumo completo eventualmente em 
banho de gelo. Adicionar uma solução ácida 2N até clarificação. Esgoto. 
BORO-HIDRETOS ALCALINOS - Dissolver em metanol e diluir com água. 
Adicionar etanol com agitação até solução completa e clara. Neutralizar. 
Esgoto. 
ORGANILÍTIOS, REAGENTES DE GRIGNARD - Dissolver ou suspender num 
solvente inerte (éter, dioxano, tolueno). Adicionar álcool, depois água, ácido 
2N, até clarificação. Esgoto. 
SÓDIO - Adicionar em pedaços pequenos a etanol ou isopropanol, deixar repousar 
até todo o metal disssolver. Adicionar água cuidadosamente até solução clara. 
Neutralizar. Esgoto. 
POTÁSSIO - Colocar em n-butanol ou terc.-butanol. Dissolver com aquecimento 
ligeiro, diluir com etanol e, seguidamente, água. Neutralizar. Þ Esgoto. 
CATALISADORES DE HIDROGENAÇÃO - Nunca deitar no lixo 
(INCÊNDIO!!). Quantidades até 1g lavar bem em água corrente. 
14 
 
MERCÚRIO - Recolher para lavagem e recuperação. Todo o que não poder ser 
recolhido, deve ser destruído com pó de enxofre ou zinco. 
METAIS PESADOS E SEUS SAIS - Precipitar (carbonatos, hidróxidos sulfuretos, 
etc). Filtrar e recolher. 
CLORO, BROMO, DIÓXIDO DE ENXOFRE - Absorver em NaOH 2 M, ou 
amônia - Esgoto. 
CLORETOS DE ÁCIDO, ANIDRIDOS DE ÁCIDO, PCl3, POCl3, PCl5, 
CLORETO DE TIONILO, CLORETO DE SULFURILO - Adicionar com 
extremo cuidado NaOH 2M ou muita água. Neutralizar. Esgoto. 
ÁCIDO CLOROSSULFÓNICO, ÁCIDO SULFÚRICO CONCENTRADO E 
FUMEGANTE, ÁCIDO NÍTRICO CONCENTRADO - Adicionar a água 
gelada cuidadosamente com agitação e lentamente. Neutralizar. Esgoto 
SULFATO DE DIMETILA, IODETO DE METILA - Adicionar cuidadosamente a 
amônia 50 %. Neutralizar, Esgoto. 
PERÓXIDOS - Reduzir com bissulfito, neutralizar - Esgoto. 
 
9-AQUECIMENTO NO LABORATÓRIO 
 
Ao se aquecerem substâncias voláteis e inflamáveis no laboratório, deve-se sempre 
levar em conta o perigo de incêndio: 
1. Para temperaturas inferiores a 100 C use preferencialmente banho-maria ou 
banho a vapor. 
2. Para temperaturas superiores a 100C use banhos de óleo. Parafina aquecida 
funciona bem para temperaturas de até 220C; glicerina pode ser aquecida até 
150C sem desprendimento apreciável de vapores desagradáveis. Banhos de 
silicone são os melhores, mas são também os mais caros. 
3. Para temperaturas altas (> 200 C) pode-se empregar um banho de areia. Neste 
caso o aquecimento e o resfriamento do banho devem ser lentos. 
4. Chapas de aquecimento podem ser empregadas para solventes menos voláteis e 
inflamáveis. 
5. Nunca aqueça solventes voláteis em chapas de aquecimento (éter, CS2, etc.). Ao 
aquecer solvente como etanol ou metanol em chapas, use um sistema munido de 
condensador. 
15 
 
6. Aquecimento direto com chamas sobre a tela de amianto só é recomendado para 
líquidos não inflamáveis (por exemplo, água). 
 
Uma alternativa quase tão segura quanto os banhos são as mantas de 
aquecimento. O aquecimento é rápido, mas o controle da temperatura não é tão 
eficiente como no uso de banhos de aquecimento. Mantas de aquecimento não são 
recomendadas para a destilação de produtos muito voláteis e inflamáveis, como éter 
de petróleo e éter etílico. 
10 - SÍMBOLOS IMPORTANTES 
 
 
11 - ROTULAGEM 
As normas adotadas no Laboratório de Resíduos Químicos para rotulagem baseiam-se 
numa classificação feita pela NFPA(National Fire Protection Association), que 
desenvolveu um sistema padrão para indicar a toxidade, a inflamabilidade e a 
reatividade de produtos químicos perigosos. Esse sistema é representado pelo Diamante 
do Perigo. 
Esse diagrama possui sinais de fácil reconhecimento e entendimento, os quais podem 
dar uma idéia geral do perigo desses materiais, assim como o grau de periculosidade. É 
chamado de Diagrama de Hommel e seus campos são preenchidos conforme descrito a 
seguir: 
 
 
 
 
 
16 
 
 
Diagrama de Hommel.

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