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Interação Droga Nutriente Aluno: Lucas Nascimento Matrícula: 202003875 Esquizofrenia Trata-se de um transtorno mental crônico e grave que afeta o modo como uma pessoa pensa, sente e se comporta. Provoca alterações no comportamento, indiferença afetiva, pensamentos confusos e dificuldades para se relacionar com pessoas. Pessoas com esquizofrenia podem parecer que perderam o contato com a realidade. Embora a esquizofrenia não seja tão comum como outros transtornos mentais, os sintomas podem ser muito incapacitantes. Existem 6 tipos de esquizofrenias e elas são: ● Esquizofrenia simples: A esquizofrenia simples apresenta mudanças na personalidade. O paciente prefere ficar isolado – o que inibe seu convívio social –, é disperso aos acontecimentos do dia a dia e insensível no que diz respeito à afetos. ● Esquizofrenia paranoide: O isolamento social também está presente na esquizofrenia paranoide – ou paranoica, como é conhecida. O portador da doença enfrenta problemas como falas confusas, falta de emoção e tende a achar que está sendo perseguido por pessoas ou espíritos. ● Esquizofrenia desorganizada: Conhecida também como ‘esquizofrenia hebefrênica’, esse tipo é caracterizado por um comportamento mais infantil, respostas emocionais descabidas e pensamentos sem nexo. ● Esquizofrenia catatônica: O paciente diagnosticado com esquizofrenia catatônica mostra um quadro de apatia. Pode ficar na mesma posição por horas, causando também a redução da atividade motora. ● Esquizofrenia residual: Existe a alteração no comportamento, nas emoções e no convívio social, mas não na frequência dos demais tipos. ● Esquizofrenia indiferenciada: Pacientes que não se enquadram perfeitamente em um dos tipos de esquizofrenia, contudo, podem desenvolver algumas das características citadas acima. Antipsicóticos Medicamentos são frequentemente usados para ajudar a controlar os sintomas da esquizofrenia. Eles ajudam a reduzir os desequilíbrios bioquímicos que causam a esquizofrenia e diminuem a probabilidade de recaída. Como todos os medicamentos, no entanto, os antipsicóticos devem ser tomados apenas sob a supervisão de um psiquiatra. Antipsicóticos atípicos (ou “Nova Geração”) têm menor probabilidade de causar alguns dos efeitos colaterais graves associados a antipsicóticos típicos (ou seja, discinesia tardia, distonia, tremores). Os medicamentos antipsicóticos geralmente são tomados diariamente. Alguns antipsicóticos são injeções que são administradas uma ou duas vezes por mês. Algumas pessoas têm efeitos colaterais quando começam a tomar medicamentos, mas a maioria dos efeitos colaterais desaparecem após alguns dias. Médicos e pacientes podem trabalhar juntos para encontrar a melhor combinação de medicação ou medicação e a dose certa. Existem dois tipos principais de medicação antipsicótica: Os antipsicóticos típicos (“convencionais”) controlam efetivamente os sintomas “positivos”, como alucinações, delírios e confusão da esquizofrenia. Alguns antipsicóticos típicos são: ● Clorpromazina (Thorazine) ● Haloperidol (Haldol) ● Mesoridazina (Serentil) ● Perfenazina (Trilafon) ● Flufenazina (Proxlixina) ● Tioridazina (Mellaril) ● Thiothixene (Navane) ● Trifluoperazina (Stelazine) https://www.vittude.com/blog/risperidona/ Os antipsicóticos atípicos (“de nova geração”) tratam os sintomas positivos e negativos da esquizofrenia, frequentemente com menos efeitos colaterais. Alguns antipsicóticos atípicos são: ● Aripiprazol (Abilify, Aristada) ● Asenapina (Saphris) ● Brexpiprazol (Rexulti) ● Cariprazina (Vraylar) ● Clozapina (Clozaril, FazaClo, Versacloz) ● Iloperidona (Fanapt) ● Lurasidona (Latuda) ● Olanzapina (Zyprexa) ● Paliperidona (Invega) ● Quetiapina (Seroquel) ● Risperidona (Risperdal) ● Ziprasidona (Geodon) Uma terceira categoria menor de drogas usadas para tratar a esquizofrenia é conhecida como “agentes antipsicóticos diversos”. Os agentes antipsicóticos diversos funcionam de maneira diferente dos medicamentos antipsicóticos típicos ou atípicos. A loxapina (Adasuve, Loxitane) é um desses antipsicóticos diversos e é usada para tratar a agitação em pessoas com esquizofrenia. Interação Droga Nutriente no Trato Gastrointestinal A nutrição pode afetar a reação do organismo aos fármacos; em contrapartida, os fármacos podem afetar a nutrição corporal. Os alimentos podem aumentar, retardar ou diminuir a absorção de fármacos. Eles prejudicam a absorção de muitos antibióticos. Podem alterar o metabolismo https://www.vittude.com/blog/quetiapina/ dos fármacos; p. ex., dietas hiperproteicas podem acelerar o metabolismo de determinados fármacos pela estimulação do citocromo P-450. O consumo de toranja (grapefruit) pode inibir a enzima 34Ado citocromo P-450, retardando o metabolismo de alguns fármacos (p. ex., amiodarona, carbamazepina, ciclosporina e alguns bloqueadores de canais de cálcio). Dietas que alteram a flora bacteriana podem afetar o metabolismo de determinados fármacos. Alguns alimentos afetam a reação do organismo aos fármacos. Por exemplo, a tiramina, componente de determinados queijos, é um potente vasoconstritor que pode causar crises hipertensivas em pacientes que utilizam inibidores da monoaminoxidase. Deficiências nutricionais podem afetar o metabolismo e a absorção dos fármacos. Deficiências proteicas e energéticas graves reduzem a concentração enzimática tecidual e podem prejudicar a reação aos fármacos, reduzindo a absorção ou a ligação de proteínas e causando disfunção hepática. Alterações no trato gastrintestinal podem prejudicar a absorção e afetar a reação ao fármaco. A deficiência de cálcio, magnésio ou zinco pode prejudicar o metabolismo dos fármacos. A deficiência de vitamina C diminui a atividade de fármacos metabolizados por enzimas, principalmente em idosos. Muitos fármacos afetam o apetite, a absorção dos alimentos e o metabolismo tecidual. Alguns fármacos (p. ex., metoclopramida) aumentam a motilidade intestinal, reduzindo a absorção de alimentos. Outros fármacos (p. ex., opióides, anticolinérgicos) diminuem a motilidade gastrintestinal. Algumas são mais toleradas quando ingeridas com a comida. Certos fármacos alteram o metabolismo dos minerais. Certos antibióticos (p. ex., tetraciclinas), assim como determinados alimentos (p. ex., verduras, chá, pão), reduzem a absorção de ferro.
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