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TRAUMATO TESTES E PATOLOGIAS

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-TESTE PARA TENDINOPATIA DO MANGUITO ROTADOR
Teste de Aplay
· Com o paciente sentado deve tocar o ângulo superior e em seguida o ângulo inferior da escápula.
· Resultado positivo: dor
Teste do infra-espinhal de Patte ou teste de Patte
· Posição do paciente: em pé e de costas para o examinador.
· Descrição do teste: o terapeuta instrui o paciente para que realize uma abdução de braço a 90º, flexão do cotovelo à 90º e rotação externa do braço contra a resistência imposta por sua mão na altura do punho do paciente. Esse teste será mais direcionado para o tendão do músculo infra-espinhoso. Sugere-se que o movimento inicie com o braço ainda em rotação interna e após realize o movimento de rotação externa contra resistência gradual do terapeuta.
· Sinais e sintomas: durante o teste, o paciente sentirá uma dor na altura do ombro, que poderá descer pela face ântero-lateral do braço, ou ainda uma impotência funcional do membro superior em casos de ruptura do Manguito Rotador
Teste do Arco Doloroso. Dor no arco de 60° - 120° (70° - 110°) - indica impacto no manguito rotador (impacto subacromial), lesão do supra-espinhal ou bursite subacromial. Dor no arco de 140° - 180 (120°-160° até 160° a 180°) - indica afecção da acromioclavicular. É realizada a abdução ativa e passiva.
-TESTE DE TENDINOPATIA BICIPITAL
Teste de Speed
· O teste de Speed é usado para testar o labrum glenoideu e o tendão bicipital, perante suspeita de lesões como ruturas no bordo superior do labrum glenoideu ou tendinite bicipital.
· o examinador coloca o braço do paciente em flexão de ombro, rotação externa, extensão completa do cotovelo e supinação do antebraço. Resistência manual é então aplicada pelo examinador no sentido descendente. O teste é considerado positivo se for reproduzida a dor no tendão bicipital ou sulco bicipital.
Teste de Lippman
· Com o paciente sentado, flexiona o cotovelo a 90°. O terapeuta vai mover o tendão bicipital de um lado para o outro no sulco interturbecular.
· Resultado positivo: Dor (tendinopatia bicipital); expressão de apreensão (lesão do ligamento transverso do úmero).
 (
Rayana
 
Fontenele
 
Alves
)
-TESTE PARA BURSITE SUBACROMIAL
Teste de Dawbarn
· Paciente sentado, o terapeuta pressiona logo abaixo do acrômio e sem seguida, abduz o braço do paciente além de 90°, mantendo a pressão.
· Resultado positivo: Diminuição da dor (o músculo irá cobrir a bolsa).
· TESTE PARA SÍNDROME DO DESFILADEIRO TORÁCICO
Teste de Adson
· Paciente sentado, o paciente deverá aferir o pulso radial. Solicitar ao paciente que realize uma apneia inspiratória e rode a cabeça para o lado testado.
· Resultado positivo: diminuição do pulso radial
Teste do Sulco – Teste para instabilidade da Gleno-umeral inferior devido a frouxidão dos ligamentos Glenoumerais superior e Coracoumeral. O braço do paciente, que está posicionado ao lado do corpo e em rotação neutra, é puxado no sentido caudal. Positivo: O aparecimento de sulco de 1 cm ou mais entre o acrômio e a cabeça do úmero quando é aplicada a tração longitudinal ao braço em mais de uma posição.
Teste da queda do braço (de Codman) – Teste para Ruptura do Supra-espinhal. O fisioterapeuta eleva passivamente o braço a 90°. O paciente é solicitado a abaixar o braço com a palma para baixo. Positivo: Se em qualquer ponto da descida o braço cair, isso é indicativo de ruptura total do supra-espinhal.
· TESTES ESPECÍFICOS PARA COTOVELO:
Teste de Instabilidade Ligamentar em Varo e Valgo
· O que testa: lesões do ligamento colateral medial (valgo) e lateral (varo).
· Paciente sentado, em pé ou em decúbito dorsal, com o cotovelo estendido, palma da mão para cima.
· Resultado Positivo: frouxidão excessiva; dor.
Teste de Cozen
Teste de Mill
Teste do Cotovelo de Golfista
· 
O que testa: epicondilite lateral.
· Método 1 (ativo): paciente sentado, com o cotovelo fletido e antebraço pronado, o terapeuta estabiliza embaixo do seu cotovelo. Solicitar ao paciente que feche a mão e estenda o punho. O terapeuta irá resistir a esse movimento de extensão.
· Método 2 (passivo): mesma posição inicial; o examinador, palpa o epicôndilo lateral, em seguida, prona passivamente o antebraço e flete completamente o punho, a seguir, mantendo essas duas posições, estende o cotovelo do paciente.
· Resultado Positivo: dor no epicôndilo lateral
· O que testa: epicondilite lateral.
· Paciente sentado com o antebraço pronado e o punho fletido. Solicitar que o mesmo realize uma supinação contra a resistência do terapeuta.
· Resultado Positivo: dor no epicôndilo lateral.
· O que testa: epicondilite medial.
· Paciente sentado com o antebraço supinado e dedos fletidos. Solicitar que o mesmo realize a flexão do punho contra resistência do terapeuta.
· Resultado Positivo: Dor.
Teste Flexão do cotovelo para síndrome do túnel cubital
· O que testa: síndrome do túnel cubital.
· Paciente sentado, deprime os ombros, flexiona os cotovelos ao máximo, supina os antebraços e estende os punhos. Deve manter esta posição por 3 a 5 minutos.
· Resultado Positivo: formigamento ou parestesia na região inervada pelo nervo ulnar.
Teste da síndrome do pronador redondo –
· Testar compressão do nervo mediano. O paciente com o cotovelo em 90° de flexão e o examinador resiste a pronação do antebraço. Positivo - paciente refere dor na região proximal do pronador e/ou formigamento na distribuição do nervo mediano no antebraço e mão. Teste para examinar o aprisionamento do nervo mediano pelo músculo pronador redondo.
 Sinal de Tinel
· O que testa: neurite ulnar.
· Paciente sentado, com o braço apoiado pelo terapeuta. O mesmo deve percutir o nervo ulnar no sulco entre o olecrano e o epicôndilo medial.
· Resultado Positivo: Dor
-TESTES ESPECÍFICOS PARA O PUNHO
 Sinal de Tinel
 Teste de Allen
 Teste de Phalen (normal)
· O que testa: compressão do nervo mediano (síndrome do túnel do carpo).
· Paciente com o antebraço supinado, o terapeuta irá percutir a superfície palmar do punho.
· Resultado Positivo: piora do formigamento na mão ao longo da distribuição do nervo mediano (polegar, dedos indicador e médio e metade do dedo anular).
· O que testa: permeabilidade dos vasos que suprem a mão.
· O terapeuta comprime as artérias ulnar e radial. Pede- se ao paciente que abra e feche a mão algumas vezes. Em seguida deve-se liberar uma das artérias e observar o tempo para que a coloração normal se reestabeleça.
Resultado positivo: tempo de enchimento superior a 5 segundos.
· O que testa: síndrome do túnel do carpo.
· Pede-se ao paciente para flexionar ambos os punhos, apoiando a região dorsal dos mesmos. Manter esta posição por 60 segundos.
· Resultado Positivo: formigamento na mão ao longo da distribuição do nervo mediano.
4- Teste de Phalen invertido:
· Solicitar ao paciente para realizar a extensão dos punhos. Pode-se ainda comprimir a região do túnel do carpo.
Teste de Finkelstein
· O que testa: tenossinovite estenosante do abdutor longo e do extensor curto do polegar (Doença de De Quervain).
· Paciente deverá cerrar o punho com o polegar fletido na palma da mão e realizar o desvio ulnar.
· Resultado Positivo: dor no processo estiloide do rádio.
TESTES ESPECIAIS PARA QUADRIL
Teste de flexão em pé (tfp)
· Utilizado para avaliar a mobilidade da articulação sacroilíaca, mais precisamente, a mobilidade dos ilíacos.
· - Posicionamento: Paciente em pé / Quiropraxista de joelhos ou sentado atrás do paciente com os olhos ao nível da pelve do paciente.
· - Contatos Manuais: Quiropraxista contata com a polpa dos polegares por baixo das espinhas ilíacas posterossuperior (EIPS).
· - Procedimento: Solicitar que o paciente realize uma flexão do tronco. Quiropraxista mantém os contatos por baixo das EIPS e observará a ascensão dos polegares. O polegar que ascender (subir), será possivelmente o lado o ilíaco subluxado.
Teste de flexão sentado (tfs)
· Utilizado para avaliar a mobilidade da articulação sacroilíaca, mais precisamente, a mobilidade do sacro. Posicionamento: Paciente sentado/Quiropraxista de joelhosou sentado atrás do paciente com os olhos ao nível da pelve do paciente.
· - Contatos Manuais: Quiropraxista contata com a polpa dos polegares nos sulcos sacrais
· - Procedimento: Solicitar que o paciente realize uma flexão do tronco, levando a cabeça em direção aos joelhos. Quiropraxista mantém os contatos nos sulcos sacrais e observará a ascensão dos polegares. O polegar que ascender (subir), será possivelmente o lado da sacroilíaca subluxada.
· OBS: Se a informação obtida no teste de flexão sentado for maior do que a informação observada no teste de flexão em pé, trata-se de uma subluxação do sacro em relação ao ilíaco, ou seja, o sacro está subluxado (fixado), caso contrário, trata-se de uma subluxação do ilíaco em relação ao sacro (ilíaco subluxado). Observar qual dos polegares irá “subir”, esse será o lado da lesão.
Teste de Gillet
· Para avaliar a mobilidade da articulação sacroilíaca. Esse teste avalia, por meio da palpação, o movimento entre o ilíaco e o sacro individualmente.
· [1] Paciente em posição ereta com as mãos apoiadas na parede. Fisioterapeuta sentado ou semi-ajoelhado, com os olhos ao nível da pelve do paciente.
[2] Fisioterapeuta localiza e coloca um polegar sobre a espinha Ilíaca Póstero Superior (EIPS) e o outro polegar palpar o sacro, medialmente a EIPS.
[3] Mantendo os polegares apoiados, pede-se ao paciente para permanecer sobre uma perna enquanto faz flexão do quadril e joelho de 90 graus da perna do lado que está sendo testado.
· O teste é repetido do outro lado e comparado bilateralmente.OBS: Um método alternativo para este teste é palpar as duas EIPS ao mesmo tempo e comparar a posição final.
TESTES ESPECIAIS PARA JOELHO
Teste de Lachmann ou Richey test
· Posição do paciente: decúbito dorsal com joelho a ser testado flexionado a 30º.
· Descrição do teste: o teste de lachmann é um teste específico para verificar a integridade dos ligamentos cruzados anterior (LCA) e ligamento cruzado posterior (LCP). No teste de lachmann para testar o LCA, o terapeuta segura firmemente com uma mão à coxa do paciente e com a outra mão traciona a tíbia superiormente realizando uma força de cisalhamento. Para a realização do teste de lachmann para o LCP apenas deve-se inverter a força de cisalhamento empurrando a tíbia para baixo.
· Sinais e sintomas: quando ocorre uma ruptura do LCA ou do LCP o paciente manifestará falseios durante a marcha e atrofia muscular. Raramente o paciente manifestará dor durante os testes.
Teste da gaveta anterior e posterior
· Posição do paciente: decúbito dorsal com os joelhos flexionados a 90º.
· Descrição do teste: o terapeuta deverá sentar em cima do pé do paciente a fim de estabilizar a tíbia e abraçar com ambas as mãos a tíbia do paciente, colocando seus polegares na interlinha articular. Realizar uma tração anterior para testar o ligamento cruzado anterior e após realizar uma força antagônica para testar o ligamento cruzado posterior.
· Sinais e sintomas: o paciente no momento do teste não sentirá dor, apenas a sensação de deslocamento ficará nítida nos casos positivos.
Teste de estresse em varo ou bocejo
· Posição do paciente: deitado em decúbito dorsal.
· Descrição do teste: o terapeuta mantém a mão no lado medial do joelho e com a outra mão localizada na altura do tornozelo exerce uma ação no sentido medial tentando abrir a interlinha articular do joelho. O teste deverá ser efetuado a 0o e a 30º para melhor verificar a frouxidão ou lesão ligamentar.
· Sinais e sintomas: em caso de lesão do ligamento colateral lateral a interlinha lateral demonstrará uma abertura ou “bocejo” pronunciado. O paciente não sentirá dor ao teste.
Teste de estresse em valgo ou bocejo
· Posição do paciente: idem ao teste anterior
· Descrição do teste: o terapeuta coloca uma das mãos no lado lateral da articulação do joelho e com a outra mão segurando no nível de tornozelo exerce uma força no sentido lateral. A abertura da interlinha articular demonstra frouxidão ou lesão do ligamento colateral medial.
· Sinais e sintomas: abertura da interlinha articular a 0o indica lesão tanto das fibras superficiais como as fibras profundas do ligamento colateral medial e a abertura aos 30º indica lesão somente das fibras superficiais.
Teste de McMurray
· Posição do paciente: decúbito dorsal com joelho a ser testado em flexão de 90º.
· Descrição do teste: para testar o menisco medial o terapeuta efetua uma flexão máxima do joelho e realiza uma rotação externa da perna segurando o retropé do paciente para exercer uma força axial, enquanto exerce um estresse em varo para comprimir o menisco medial. A seguir o joelho é passivamente estendido. O teste é positivo quando o paciente se queixa de dor localizada na interlinha articular medial e o examinador sente um estalido no local. Para testar o menisco lateral o mesmo procedimento deverá ser efetuado, mas com uma rotação interna da perna e estresse em valgo.
· Sinais e sintomas: nesse teste o paciente refere uma dor muito forte no momento da extensão da perna, pois nesse momento ocorrerá a passagem do menisco lesionado sobre o côndilo femoral.
Teste de Apley
· Posição do paciente: decúbito ventral com o joelho a ser testado em flexão de 90º.
· Descrição do teste: o terapeuta aplica uma compressão axial junto ao pé do paciente e ao mesmo tempo exerce rotação lateral para testar o menisco medial e rotação medial para testar o menisco lateral. Essas rotações deverão ser executadas em diferentes angulações buscando verificar algum estalido ou dor durante os movimentos. A seguir o terapeuta deverá efetuar a contraprova da positividade fazem-se quando se repete a manobra aplicando uma força de distração e caso a dor desapareça é confirmado o sinal positivo para lesão meniscal.
· Sinais e sintomas: o paciente manifestará dor na região do joelho durante a fase da contração, mas também poderá apresentar alguma dor no momento da tração, caso algum ligamento colateral estiver lesionado.
TESTES ESPECIAIS PARA TORNOZELO
Teste de thompson
· Posição do paciente: decúbito ventral com o joelho flexionado a 90º.
· Descrição do teste: o terapeuta deverá comprimir a panturrilha do paciente aproximando os ventres musculares do gastrocnêmico a fim de tracionar ou não o pé do paciente por meio do tendão do calcâneo. Em caso de ruptura do tendão calcâneo não haverá a flexão plantar, portanto o teste será positivo para ruptura completa do tendão do calcâneo.
· Sinais e sintomas: No momento do teste o paciente não sentirá dor. O terapeuta deverá visualizar ou não a flexão plantar para verificar se houve ruptura total ou parcial do tendão do calcâneo.
Teste da gaveta anterior e posterior
· Posição do paciente: sentado ou deitado com os pés para fora da maca.
· Descrição do teste: no teste da gaveta anterior para testar a integralidade do ligamento talofibular anterior e a porção ântero-lateral da cápsula articular, o terapeuta, segura firmemente com uma mão a tíbia e com a outra mão exerce uma tração anterior no nível de calcâneo e observa o grau de deslocamento. Para a realização do teste da gaveta posterior para testar a integralidade do ligamento talofibular posterior e porção posterior da cápsula articular, o mesmo procedimento deverá ser efetuado, mas agora a mão empurra o tálus no sentido posterior, mantendo com a outra mão a estabilidade da tíbia.
· Sinais e sintomas: no momento do teste é importante que o tornozelo não esteja muito edemaciado a fim de não comprometer o diagnóstico da instabilidade. O paciente sentirá leve dor e desconforto durante os testes de estresse anterior e posterior. O terapeuta sempre deverá comparar o grau de deslocamento com o membro oposto.
Teste do varo e valgo do tornozelo
· Posição do paciente: idem ao teste anterior.
· Descrição do teste: o terapeuta segura firmemente com uma das mãos a tíbia do paciente e com a outra mão exerce estresse em varo para testar a integralidade do ligamento calcâneo-fibular e a cápsula lateral do tornozelo. Para testar a integralidade do ligamento deltóide o terapeuta inverte a colocação dasmãos exercendo agora um estresse em valgo.
· Sinais e sintomas: no teste em varo o terapeuta deverá ficar atento ao aparecimento de uma depressão na face lateral do tornozelo, logo abaixo do maléolo fibular, além do excesso de movimento comparado com o membro oposto. Já nos casos de positividade no teste em valgo além do quadro doloroso também poderá ser evidenciada uma maior excursão em valgo do pé.
PATOLOGIAS RECORRENTES
1- CAPSULITE ADESIVA:
Definição: A capsulite adesiva, também conhecida como ombro congelado sendo definida como uma condição idiopática do ombro, caracterizada pelo início espontâneo de dor, e evoluindo com restrição dos movimentos da articulação gleno-umeral.
Em outras palavras: Trata-se de um quadro de dor dor e limitação da ADM de ombro tanto ativa quanto passiva.
A capsulite adesiva pode ser dividida em 2 tipos, as quais possuem apresentação clínica similar, diferindo apenas na etiologia:
(1) Capsulite adesiva primária, a qual se refere à forma idiopática de ombro rígido e doloroso.
(2) Capsulite adesiva secundária, a qual refere-se à perda de movimento articular resultante de algum evento desencadeante bem definido, tal como trauma, AVC, lesões do manguito rotador, fratura do membro superior, distrofia simpático-reflexa e imobilização pós cirúrgica.
ESTÁGIOS:
Estágio pré-adesão ou Estágio I:
· Sinais e sintomas suaves com menos de três meses de duração, descritos como dolorosos em repouso
e agudos nos extremos da ADM.
· Há uma reação inflamatória sinovial.
· Perda progressiva do movimento, secundária à sinovite dolorosa.
· Caracterizado por mínima ou nenhuma perda do movimento articular.
· Dor irradiada até a inserção do deltoide
Estágio de sinovite adesiva aguda ou Estágio II:
· Caracterizado por sinovite proliferativa e formação de aderências.
· Dor à palpação na cápsula posterior e anterior.
· Dor irradiada até a inserção do deltoide.
· Infiltração intra-articular de analgésico pode ser útil no diagnóstico e na intervenção. Se tiver melhora na dor e adm, confirma diagnóstico de Estágio I. Se tiver melhora na dor e sem melhora significativa na adm, então o diagnóstico é de Estágio II
· Os sintomas manifestam-se por 3 a 9 meses, com perda progressiva do movimentos e o padrão de dor descrito acima.
· Perda de movimento em todos os planos e dor em todas as partes do movimento.
· Deve-se fazer a diferenciação da perda da adm passiva: defesa muscular protetora, mudanças adaptativas nas estruturas músculotendíneas ou aderências e contraturas capsulares.
Estágio de maturação ou Estágio III:
· Caracterizado por redução da sinovite, com perda da prega axilar.
· Rigidez dolorosa e perda significativa de adm.
· Sintomas presentes de 9 a 14 meses e modificamse.
· Pacientes podem relatar história de uma fase extremamente dolorosa que passou, resultando em ombro relativamente livre de dor, porém rígido.
· Ritmo escapuloumeral deficiente, dominância do trapézio superior – movimento em bloco. Redução do deslizamento inferior da GU.
Estágio crônico ou Estágio IV:
· As aderências estão totalmente estabelecidas e são marcadamente restritivas.
· Conhecido como estágio de “degelo”
· Achado objetivos são: ombro rígido, com alteração acentuada da mecânica escapuloumeral e uso limitado do braço durante as atividades de vida diária; presença do padrão capsular; resistência na sensação final de movimento antes de perceber dor.
· Recuperação lenta e estável, de alguma ADM perdida resultante do remodelamento capsular em resposta ao uso do braço
FASES:
· Fase Dolorosa – de início insidioso e gradual, a dor é o achado clínico mais importante; a dor causa ansiedade ao paciente; passa a usar o membro
com menor frequência; sinais de distrofia simpático-reflexa.
· Fase de Rigidez – caracterizada por acometimento severo da amplitude articular, sobretudo para os movimentos de rotação externa e a elevação do braço. Dificuldade para realizar funções simples como vestir-se e pentear-se. A dor é caracterizada por constante e espontânea.
· Fase de Descongelamento – retorno lento, espontâneo e progressivo da amplitude de movimento. A evolução pode levar meses (mais de 12 meses), pode persistir alguma restrição articular. A dor se manifesta nos limites máximos dos movimentos restritos.
Achados na Avaliação Física
· Inspeção, Palpação
· Goniometria
· Perimetria
· Testes específicos:
Teste de jogo articular (deslizamentos)
· Avaliação acessória passiva
· sinta resistência, espasmo e qualidade de movimento
· note relação entre dor e resistência
· pontos diferentes da adm fisiológica
· reproduzir o sintoma
Padrão Capsular – adm de rotação externa < adm de abdução < adm de rotação interna.
Tratamento
O objetivo do tratamento é aliviar a dor, recuperar a ADM e minimizar as limitações funcionais.
Exercícios para ganho e manutenção de ADM
Exercícios para a ADM possuem dois papéis básicos no processo de reabilitação destes pacientes:
(1) Ganho, ou (na pior das hipóteses) manutenção da ADM da articulação.
(2) Minimizam a perda de massa e força muscular no braço afetado.
O ULTRA-SOM: é outra modalidade terapêutica, freqüentemente usada na fisioterapia, pois age como analgésico e se acredita que ele tem ação sobre as mudanças na velocidade de condução nervosa, na eliminação de mediadores da dor através do aumento da circulação local e nas alterações da permeabilidade da membrana celular, que diminui a inflamação e facilita a regeneração tissular.
TENS: outra modalidade terapêutica que pode ser utilizada na Capsulite Adesiva do ombro para o alivio da dor é o TENS, consiste na aplicação de eletrodos sobre a pele intacta com o objetivo de estimular as fibras nervosas grossas A-alfa mielinizadas de condução rápida. Esta ativação desencadeia a nível central, os sistemas analgésicos
descendentes de caráter inibitório sobre a transmissão nociceptiva conduzida pelas fibras não mielinizadas de pequeno calibre, gerando desta forma a redução da dor.
Mobilizações intra-articular: Os movimentos são necessários para o funcionamento articular normal, as mobilizações incluem em separação, deslizamento, rolamento e giro das superfícies articulares. Para aumentar a abdução os deslizamentos da cabeça do úmero deve ser caudal, para aumentar a flexão ou rotação interna os deslizamentos devem ser posterior e para aumentar a extensão e rotação externa o deslizamento da cabeça umeral deve ser em sentido anterior.
O alongamento: é usado como manobra terapêutica elaborada para aumentar o comprimento de estruturas de tecidos moles patologicamente encurtados e desse modo ocorre o aumento da amplitude de movimentos, devendo ser realizados inicialmente os alongamentos passivos pois possui grandes vantagens mecânicas do que comparado ao ativo.
Exercícios de Codman :são realizados para a mobilidade articular do ombro, pois as técnicas de auto mobilização fazem proveito do uso da gravidade para separar o úmero da cavidade glenoide. Ele ajuda no alivio da dor através de movimentos de leve tração (grau I e II) e dão mobilidade precoce as estruturas articulares e liquido sinovial. À medida que o individuo tolera o alongamento pode-se introduzir pesos nos punhos para conseguir uma força de separação articular (Grau III e IV). Os exercícios devem ser realizados com o individuo em pé em flexão lombar de 90º, sendo realizados no sentido horário, anti- horário, látero- lateral e antero - posterior. A musculatura escapular deve estar totalmente relaxada, com o paciente buscando, progressivamente, alcançar maiores amplitudes.
Exercício de fortalecimento muscular: deve ser acrescentado à medida que a amplitude de movimento da articulação glenoumeral estiver aumentado. Evoluindo da posição de decúbito dorsal até a bipedestação, aumentando a atividade de manguito rotador e do deltóide, com os movimentos de abdução em plano escapular, rotação externa e extensão do ombro. Os exercícios podem ser aplicados por contrações musculares dinâmicas como estáticas. Podendo ser executados isotonicamente com contrações concêntricas e excêntricas, isometricamente eaté mesmo isocineticamente
2- DISCENESIA ESCAPULAR:
Definição: discinesia escapular são as alterações no posicionamento da escápula durante o movimento ou durante o repouso, e está associada a lesões do ombro, tais como síndrome do impacto, lesões do labro ou do manguito rotador. As causas são
diversas, mas a alteração na ativação e coordenação dos músculos estabilizadores da escápula são as mais importantes. A fadiga muscular pode ocasionar estas alterações na ativação e coordenação dos músculos e é comum em esportes como o vôlei.
Quando os músculos estabilizadores da escápula (trapézio inferior, serrátil anterior, rombóides) estão inibidos ou pouco ativos, os movimentos do ombro ocorrem de forma desequilibrada e a escápula move-se antes da hora, o que pode gerar sobrecargas nos tendões ou impacto interno, motivando dor ao atleta.
Sintomas: Dor ao redor da escápula, por contraturas e por síndrome miofascial; Perda de força do membro superior acometido.; Dificuldade ao levantar o braço acima da altura do ombro; Tendinopatias causadas pelo impacto subacromial secundário à queda da escápula; Compressão das estruturas neurovasculares; Formigamentos no braço.; Crepitações escapulotorácicas (estalos na região superior da escápula).
Tipo I: Ângulo Inferior Proeminente (Déficit de flexibilidade de Peitoral Menor e Déficit de desempenho de SA e TI)
Tipo II: Borda Medial (Postura Cifótica e Déficit de desempenho de SA e Trapézio)
Tipo III: Excessiva Elevação (Déficit de flexibilidade do Elevador da Escápula)
Exercícios para discinesia escapular
1. Exercício scapular-clock: o paciente em pé, coloca a mão do lado lesionado em uma bola sobre uma superfície, então move a bola no sentido horário, três, seis e nove horas, facilitando a elevação, retração, depressão, e protração da escápula respectivamente;
2. Exercício towel slide: o paciente em pé, fica ao lado de uma superfície com a mão sobre uma toalha. O paciente deve flexionar a coluna de tal forma que a flexão de ombro é induzida. Depois, o paciente deve voltar à posição inicial e estender o ombro concentrando-se em aproximar as escápulas para trabalhar os musculos rombóides e trapézio inferior;
3. Exercício ball-stabilization: pode ser iniciado precocemente e progredir em todo curso do tratamento. O paciente deve ficar em pé ao lado de uma parede com membro acometido estendido e a mão sobre uma bola, o mesmo deve evitar que a bola se mova. O fisioterapeuta aplica perturbações em diversas direções, com intuito de fortalecer vários
estabilizadores da escápula. Este exercício pode ser intensificado aumentando as perturbações e a massa da bola.
4. O exercício de Facilitação Neuromuscular Proprioceptiva (FNP) (flexão de ombro, abdução e rotação externa): funcional e auxilia no condicionamento dos três planos. Este exercício pode ser feito ativamente sem carga ou utilizando halteres e faixas elásticas;
5. Exercícios de socos alternados: auxilia no fortalecimento do músculo serratil anterior, bem como os músculos do manguito rotador. Pode-se iniciar o exercício na postura estática utilizando halteres leves e evoluir para socos alternados com pisada a frente utilizando elásticos;
6. Exercícios pliométricos utilizando bolas com diferentes cargas: fornecem boa progressão para melhorar a estabilidade escapular. O paciente deve jogar a bola que está acima da cabeça em diferentes direções para ativar diferentes músculos.
3- EPICONDILITE LATERAL
· Mais conhecida como cotovelo de tenista
· Condição patológica dos músculos extensores que têm sua origem no epicôndilo umeral lateral
· A condição envolve os tendões dos músculos que controlam a extensão do punho e o desvio radial, resultando na dor na porção lateral do cotovelo com contração destes músculos
· Extensor radial longo do carpo
· Extensor radial curto do carpo
· Extensor ulnar do carpo
· Extensor dos dedos
Três tipos com base na maneira como começam:
· Tipo agudo, dor aguda, traumas associados e uma sensação de fraqueza ou falseio dentro do cotovelo
· Ruptura do extensor radial longo do carpo, sensibilidade nos músculos está associada a trauma direto na porção lateral do cotovelo
· Tipo crônico associado com início gradual, chamado de neuralgia ocupacional
Quadro Clínico
· Dor muitas vezes relacionadas a atividade que envolvem preensão/extensão do punho, atividades de segurar
· Dor difusa
· Rigidez matinal
· Paciente pode relatar queda de objetos se for carregado com a palma da mão para baixo Teste de Cadeira Epicondilite Lateral
4- LESÃO DO MAGUITO ROTADOR
Ritmo escapulo-umeral:
· 
Dor à palpação no epicôndilo lateral, sobre o Extensor
radial curto e radial longo do carpo.
· Local de sensibilidade maior na região anterior do
epicôndilo lateral.
· Outro local de sensibilidade é na cabeça do rádio.
· Pode ser encontrado edema
· É o conceito que descreve o movimento de relacionamento entre a cintura escapular e a articulação do ombro.
· Zero – 30° de abdução  ombro
> 30° de abdução  ombro + cintura escapular
· PROPORÇÃO 2:1
Para cada 3° abdução do ombro  2° de abdução da glenoumeral e 1° rotação superior da escápula – até 90°
· Depois de 90° ocorre 1° de movimento glenoumeral e 1° de movimento escapulotorácico
O manguito rotador:
Os tendões de 4 músculos:
· Supraespinhoso;
· Infraespinhoso;
· Redondo menor;
· Subescapular;
PATOMECÂNICA:
A Síndrome do Impacto foi primeiramente identificada pelo Doutor Charles Neer, que observou o impacto envolvendo a compressão mecânica do tendão supra-espinhoso, da Bursa subacromial e tendão da cabeça longa do bíceps sob o arco coracoacromial, formado pela porção ântero-inferior do acrômio, ligamento coracoacromial e articulação acromioclavicular. Esta síndrome é descrita como uma condição, na qual a compressão repetitiva acaba por provocar irritação e inflamação, que progridem para fibrose e, eventualmente, para ruptura do manguito rotador.
Conjunto de alterações biomecânicas
– excesso de movimentação acima da cabeça + pinçamento de estruturas
Achado importante: Dor na elevação do braço – arco doloroso – potencializado pela rotação interna da glenoumeral.
Quadro Clínico
1. Dor:
· Proporcional ao grau de inflamação
· Piora à noite pelo estiramento das estruturas com o braço estendido ao longo do corpo
· Espontânia e pode aumentar com os movimentos
· Presente em todas as fases da lesão – mais intensa enquanto o músculo está íntegro ou com ruptura parcial
· Localizada ou irradiada até a escápula e cotovelo
2. Crepitação
· Ruptura da Bursa subacromial acompanhada ou não da ruptura parcial do supra- espinhal
· Pode estar presente nas Fases II ou III de Neer
3. Força Muscular
· Diminuição da força de abdução e rotação externa significativas – atrofia de supra-espinhoso e infra-espinhoso
4. Sinal do “braço caído”
· Ocorre quando o membro superior é elevado passivamente até 120° a 150° e o paciente não consegue mantê-lo. Haverá queda pela força da gravidade. É uma característica das lesões maciças.
5. Contratura (capsulite adesiva)
· Devido a imobilidade do membro causada pela dor
6. Tendinite ou ruptura da cabeça longa do bíceps
· Na presença de tendinite ou ruptura do bíceps pode haver processo de impacto
ETAPAS DA AVALIAÇÃO:
· Anamnese
· Inspeção (estática)
· Testes funcionais: movimento ativo livre (inspeção dinâmica), movimento passivo (osteocinemática, artrocinemática, sensação final de movimento), teste resistido
(isométrico e/ou dinâmico)
· Provas Funcionais
· Goniometria
-Perimetria
· Palpação : do relevo osteoarticular, dos
ventres
musculares e dos tendões e suas inserções.
· Articulação EC verificar se tem dor, edema e crepitação, sinais de traumatismo recente.
· Articulação AC verificar se há dor, edema, crepitação e mobilidade anormal (em casos de luxação – Sinal da Tecla)
· Região muscular – verificar consistência elástica do tecido muscular
· Bursa, tubérculo maior e menor
Crepitação – palpação associada ao movimento passivo ou ativo – indicativo de processo
crônico na Bursa e/ ou tendões. E no caso da escápula – indicativo de processos patológicos musculares,brusais, fasciais e ósseos, escapulares ou costais.
Testes específicos: que simularão o impacto e testarão a integridade do manguito rotador e demais estruturas.
1. Teste do Arco Doloroso
2. Teste de Jobe
3. Teste de impacto de Neer
4. Teste de impacto de Hawkins-Kennedy
5. Teste de impacto de Yokum
6. Teste de Gerber
7. Teste de Speed ou palm up test
8. Teste do infra-espinhal
5- TENDINOPATIA BICIPITAL
Etiologia:
· Ocorre com mais frequência como condição secundária a uma síndrome do impacto. O tendão passa por baixo da borda inferior do acrômio.
· Comum entre indivíduos envolvidos em atividades de elevação do braço acima da cabeça.
· O repetido alongamento do bíceps em atividades altamente balísticas pode provocar irritação tanto do tendão como da bainha sinovial.
· Em atividades balísticas pode ocorrer ruptura do ligamento umeral transverso (prende o bíceps no sulco) ou inflamação constante, o que pode resultar em cicatrização degenerativa ou subluxação do tendão.
· A dor é localizada anteriormente, com irradiação para o músculo bíceps. Dor à palpação no tendão no sulco intertubercular.
· Pode ser percebido um edema local, aquecimento e crepitação por causa da inflamação.
· ADMA e ADMP total, embora a dor seja muitas vezes relatada na amplitude final de flexão e abdução (braço acima da cabeça).
· Deslizamentos acessórios normais na articulação GU.
· Dor na palpação do sulco bicipital
· Dor flexão resistida do cotovelo ou flexão anterior do ombro
· Dor no alongamento passivo do tendão do bíceps
Diagnóstico
· Teste Clínico – Speed, Yergason, Lippman
· (
Elevação
 
ativa
 
é
 
muito
 
dolorosa
 
e
 
bastante
restrita,
 
sendo
 
acompanhada
 
de
 
um
 
arco
doloroso.
Teste do Arco Doloroso - 60° -
 
120°
 
(70°
 
-
 
110°) -
indica
 
impacto
 
no
 
manguito
 
rotador,
 
lesão
 
do
supra-espinhal
 
ou
 
bursite
 
subacromial
 
/
 
140°
 
-
180
 
(120°-160°
 
até
 
160°
 
a
 
180°)
-
 
indica
 
afecção
da
 
acromioclavicular.
)A confirmação da lesão pode ser feita com a ajuda da ultrassonografia 6- BURSITE SUBACROMIAL – SUBDELTOIDEA – AGUDA
EXAME FÍSICO:
· Arco doloroso positivo entre 60° - 120° (ou 70° - 110°)
· A dor é reproduzida geralmente com abdução passiva em
180°, rotação interna e adução horizontal
· Teste de Dawbarn – Teste para Bursite Subacromial
· Achados associados podem ser observados, como a escápula alada, postura da cabeça anteriorizada e ombro protruso.
· Pacientes com um arco doloroso, mas sem dor nos movimentos resistidos do ombro, são prováveis portadores de bursite subacromial-subdeltoide. No entanto, o teste resistido pode provocar dor.
· Pacientes com bursite subacromial-subdeltoide, na ausência de ruptura do manguito rotador, muitas vezes demonstram fraqueza do manguito rotador secundária à dor se testado com o braço na abdução.
Bursite Subacromial – Subdeltoide crônica primária – Dois tipos:
1. Causada por mudanças denerativas – especialmente do supraespinhal e da articulação AC – o que pode produzir um espaço
reduzido para a bolsa e causar lesão inflamatória.
2. Causada por doenças sistêmicas, como artrite reumatoide.
Quadro Clínico:
· Dor gradual
· Localizada na área do ombro e do deltoide lateral
Exame físico: Primária
· Arco doloroso positivo com abdução ou flexão anterior, mas com o movimento completo em outras direções
· Um ou mais testes resistidos podem ser dolorosos, porém podem ser negativos se repetidos com uma tração inferior no braço.
Secundária:
· Mais comum do que a primária
· Resulta de outras patologias do ombro, incluindo ruptura do ligamento coracoumeral medial
· A dor se desenvolve gradualmente no ombro e região lateral do deltoide
· Achados semelhantes da bursite crônica primária
· Diagnóstico específico mais difícil, pois outras patologias estão presentes

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