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IMUNOLOGIA CLÍNICA -APOSTILA PRATICA

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INSTITUTO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE 
 
 
 
 
CURSO DE BIOMEDICINA E FARMACIA 
 
 
 
ROTEIRO PARA AULAS PRÁTICAS 
 
 
 
 
DISCIPLINA: 
IMUNOLOGIA CLÍNICA 
 
 
Instituto de Ciências da Saúde 
Curso: BIOMEDICINA 
Disciplina: Imunologia Clínica 
Titulo da Aula: Visualização de Células Sanguíneas 
AULA 
1 
ROTEIRO 
1 
 
OBJETIVO: Proporcionar a identificação os elementos figurados do sangue e diferenciação das 
principais células de defesa do sistema imune presentes na circulação sanguínea. Fazer 
correlação da morfologia com a função destas células. 
 
PROCEDIMENTO: 
- Os microscópios devem estar em superfícies isentas de vibrações. 
- Não trocar os microscópios de lugar. 
- Colocar a objetiva de menor aumento na direção da luz através de movimento do revólver. 
- Colocar a lâmina (com lamínula para cima) na platina, encaixando-a no “charriot”. 
- Encostar o condensador na lâmina e ligar a luz. 
- Através do movimento do parafuso macrométrico até focalizar o esfregaço sanguíneo em 
imagem nítida. 
- Aperfeiçoar o foco com o parafuso micrométrico e observar a imagem e elementos figurados 
que podem ser detectados neste aumento. 
- Repetir o processo utilizando as outras objetivas até a objetiva de 40X, porém nesta não utilizar 
mais o parafuso macrométrico para foco e sim o parafuso micrométrico. 
- Ajustar a iluminação. 
- Nesta objetiva já é possível diferenciar glóbulos vermelhos, plaquetas e glóbulos brancos e 
também observar os diferentes tipos de leucócitos pela lâmina. 
- Na objetiva de 100X, adicionar previamente uma gota do óleo de imersão na lâmina (ajustar 
iluminação e o foco com parafuso micrométrico). 
- Neste aumento, identificar as diferenças morfológicas entre neutrófilos, linfócitos, monócitos, 
eosinófilos e, se encontrado, basófilos. Não é possível verificar diferenças morfológicas entre o 
linfócito T, linfócito B e células NK apesar de possuírem funções bastante distintas na resposta 
imune. 
Limpeza do Microscópio: 
− Ao finalizar a análise, limpar as lentes do microscópio, iniciando da lente de menor 
aumento para finalizar com a de maior aumento, evitando assim que as objetivas de 
menor aumento fiquem sujas com o óleo de imersão utilizado na objetiva de 100X. 
 
MATERIAIS QUANTIDADE 
Lâminas para leitura ( LÂMINAS DE ESFREGAÇO SANGUÍNEO) 2-3 por grupo 
Óleo de imersão Qsp 
Microscópio 1 por grupo 
 
Descarte do material utilizado conforme Normas Internacionais de Segurança 
 
 
 
 
 
 
 
Instituto de Ciências da Saúde 
Curso: BIOMEDICINA 
Disciplina: Imunologia Clínica 
Titulo da Aula: Técnicas de Diluição 
AULA 
1 
ROTEIRO 
2 
 
 INTRODUÇÃO 
 
A diluição é o ato de tornar mais fraca uma dada solução. Isto é conseguido geralmente 
adicionando-se a uma solução que se pretende diluir um diluente tal como água, ou cloreto de 
sódio a 0,85%. Usualmente se expressam as diluições como uma unidade da solução original 
sobre o total de unidades da solução final. Portanto, uma solução diluição 1/10 significa que uma 
unidade da solução concentrada foi diluída para um volume total de 10 unidades, ou seja, uma 
unidade em um total de 10 unidades. As diluições não devem ser interpretadas como significando 
uma unidade mais 10 unidades. As diluições podem ser representadas como 1:10, 1:50, etc. 
Quando colocamos, por exemplo, 0,5 ml de NaCl a 0,85% em um tubo e adicionamos a esta 
solução 0,5ml de soro, ficamos com uma diluição do soro a 1:2, pois há 0,5 ml de soro em um 
volume total de 1,0 ml de solução, portanto uma diluição de 1:2 ou 1/2. Em imunologia clínica o 
título indica a concentração de anticorpo no soro do paciente. O título de anticorpo de um soro é 
a diluição mais alta de soro que reage com o antígeno. Por exemplo, se o último tubo que 
demonstra reação contém um volume de 1 ml e o soro neste tubo é uma parte em um total de 
640 partes, o título é 640 unidade/ml de soro. 
 
 
Diluição em múltiplos de 10 
 
Diluição a 1/10: 1 ml (solução concentrada) + 9 ml (diluente) ou 0,1 ml + 0,9 ml 
Diluição a 1/ 50: 1 ml (solução concentrada) + 49 ml (diluente) ou 0,1 ml + 4,9 ml ou 1 ml 
da diluição 1/10 + 4 ml do diluente 
Diluição 1/100: 1 ml (solução concentrada) + 99 ml (diluente) ou 0,1 ml + 9,9 ml ou 1 ml 
de 1/10 + 9 ml 
Diluição 1/500: 1 ml (solução concentrada) 1/100 + 4 ml (diluente) 
Diluição 1 /5000: 1 ml 1/1000 + 4 ml do diluente 
Diluição 1/10000: 1 ml 1/1000 + 9 ml do diluente 
 
DILUIÇÕES VARIADAS: 
 
Diluição a 1/5 = 1 ml (solução concentrada)+ 4ml (diluente) 
Diluição a 1/15= 1 ml (solução concentrada) + 14 ml (diluente) ou 0,1 ml + 1,4 ml 
Diluição a 1/20 = 1 ml (solução concentrada)+ 19ml (diluente) ou 0,1 ml + 1,9 ml 
Diluição a 1/25 = 1 ml (solução concentrada) + 24ml (diluente) ou 0,1 ml + 2,4 ml 
 
DILUIÇÕES SEQUENCIAIS OU SERIADAS 
 
Nesta técnica se transfere sucessivamente volume determinado de um tubo para o tubo seguinte 
ao qual se adicionou uma certa quantidade de diluente. A quantificação dos anticorpos, ou a sua 
titulação, faz-se através da diluição seqüencial do soro 
 
Exemplo: Diluições sucessivas na razão igual a 4 
1 - Distribuir numa de série de tubos 3,0 ml do diluente em cada tubo. 
2 - Ao tubo 1 adicionar 1 ml da solução corante (a ser diluída), homogeneizar com o auxilio de 
uma pipeta. 
3 - Transferir 1 ml do tubo 1 para o tubo 2, homogeneizar. 
4 - Transferir 1 ml do tubo 2 para o tubo 3, homogeneizar. 
5 - Prosseguir da mesma maneira até o último tubo da série, desprezando 1 ml do último tubo. 
As diluições obtidas serão: 1/4; 1/16; 1/64; 1/256; 1/1024; etc. 
 
 
OBJETIVO: Mostrar ao aluno, as técnicas de diluição. 
 
MATERIAIS QUANTIDADE 
Meio de cultura 200mL 
Tubos de ensaio 1 por grupo 
Água 200mL 
 
EQUIPAMENTOS QUANTIDADE 
Pipeta 10mL 1 por grupo 
Estante para tubos 1 por grupo 
Recipiente para descarte de material 1 por grupo 
 
 
PROCEDIMENTO: 
PREPARO DE DILUIÇÕES SERIADAS 1:2 
1- Separar 5 recipientes de igual volume (tubos de ensaio) 
2- Pipetar 10mL do diluente em todos os tubos 
3- Adicionar 10mL da solução concentrada ao primeiro tubo. 
4- Homogeneizar 
5- Transferir 10mL do primeiro tubo para o segundo tubo. 
6- Homogeneizar 
7- Repetir o procedimento acima até o tubo 5 
8- Descartar os 10mL após homogeneização do tubo 5 (para todos os tubos ficarem com 
igual volume) 
 
PREPARO DE DILUIÇÕES SERIADAS 1:10 
1- Separar 5 recipientes de igual volume (tubos de ensaio) 
2- Pipetar 9mL do diluente em todos os tubos 
3- Adicionar 1mL da solução concentrada ao primeiro tubo. 
4- Homogeneizar 
5- Transferir 1mL do primeiro tubo para o segundo tubo. 
6- Homogeneizar 
7- Repetir o procedimento acima até o tubo 5 
8- Descartar os 1mL após homogeneização do tubo 5 (para todos os tubos ficarem com 
igual volume) 
 Descarte do material utilizado conforme Normas internacionais de Segurança 
 
Para Discussão: 
Discutir a figura abaixo 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Instituto de Ciências da Saúde 
Curso: BIOMEDICINA 
Disciplina: Imunologia Clínica 
Titulo da Aula: Aglutinação 
AULA 
2 
ROTEIRO 
1 
 
 
OBJETIVO: mostrar ao aluno, reações de formação do complexo antígeno-anticorpo “in vitro” 
 
Aglutinação Passiva: Determinação de Proteína C-Reativa 
 
Finalidade: Teste de aglutinação passiva para detecção da Proteína C-Reativa no soro humano. 
A Proteína C-Reativa (PCR) em altas concentrações está associada à infecções agudas, 
situações necróticas e a uma variedade de estados inflamatórios. A monitorização dos níveis de 
PCR nos permite avaliar a eficácia do tratamento e a recuperação do paciente. 
 
Princípio: As partículas de látex são sensibilizadas com anticorpos humanos anti-PCR. Quando 
se mistura a suspensão de látex contendo elevados níveis de PCR, irá produzir-se uma 
aglutinação nítida em um período máximo de 2 minutos. 
 
Procedimento: Teste Qualitativo 
1) Em cada círculo da placa colocar: 
 
 Círculo 
número 1 
Círculo 
número 2 
Círculo 
número 3 
Círculonúmero 4 
Controle Negativo 50l - - - 
Controle Positivo - 50l - - 
Amostra número 1 - - 50l - 
**Látex FR 1 gota 1 gota 1 gota 1 gota 
 
2) Misturar com auxílio de espátula utilizando toda a extensão de cada círculo da lâmina. 
3) Agitar a lâmina com movimentos circulares por dois minutos. 
4) Observar os resultados. 
 
REAÇÃO POSITIVA: Nítida aglutinação. 
REAÇÃO NEGATIVA: Ausência de aglutinação (suspensão homogênea). 
 
2) Aglutinação Passiva: Determinação de Fator Reumatóide 
Finalidade: Teste de aglutinação passiva para o diagnóstico de fator reumatóide (FR). 
Princípio: Partículas de látex sensibilizadas com IgG. A aglutinação é visível em amostra com 
concentração de FR igual ou superior a 8 UI/ml, de acordo com as referências estabelecidas. 
 
 
Exercícios propostos (não obrigatório) 
1) Nos testes de hamaglutinação para Toxoplasmose e doença de Chagas, pede-se: 
a) Qual suporte foi empregado? 
b) Realizou-se a pesquisa de anticorpos. Que tipo de antígeno foi empregado? 
c) Quais cuidados devem ser observados na realização do teste? 
 
d) Qual tipo de resposta imunológica foi ativada? Explique. 
e) Suponhamos que tenha se detectado na pesquisa da paciente a presença de IgM (IgM+ - ou 
reagente), o que significa? Qual a relevância da positividade de uma IgM em uma gestante? 
f) Qual o valor da pesquisa de IgG para a Doença de Chagas? Explique. 
 
MATERIAIS QUANTIDADE 
Descarte com hipoclorito qsp 
Placa de fundo escuro (acompanha o kit) qsp 
Palito para homogeneizar os reagentes (acompanha o kit) qsp 
Pipeta automática de 5l -20l 1 por grupo 
Ponteiras amarelas (menor volume) 10 por grupo 
Descarte do material utilizado conforme Normas Internacionais de Segurança 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Instituto de Ciências da Saúde 
Curso: BIOMEDICINA 
Disciplina: Imunologia Clínica 
Titulo da Aula: Aglutinação - Hemaglutinação 
AULA 
2 
ROTEIRO 
2 
 
 
Hemaglutinação Passiva para Doença de Chagas 
 
Finalidade: Teste de hemaglutinação passiva para o diagnóstico sorológico da doença de 
Chagas. 
Princípio: Hemácias de aves estabilizadas e sensibilizadas com antígenos totais de 
Trypanosoma cruzi (antígenos solúveis), são aglutinadas quando colocadas em contato com 
diluições de soros de pacientes chagásicos. 
Procedimento: Teste Quantitativo 
a) Em tubo de ensaio, diluir a amostra a 1/40 a ensaiar e os soros controle positivo (R3) e 
negativo (R4), adicionando: 10l de amostra + 0,4ml de diluente (R2A). 
b) Adicionar na microplaca a partir da 2 cavidade 50l de diluente (R2A). 
c) Transferir 50l da amostra diluída para a 1 cavidade. 
d) Transferir 50l da amostra diluída a 2 cavidade e homogeneizar e transferir 50l para a 
3 cavidade, homogeneizar e transferir 50l para a 4 cavidade e assim sucessivamente 
até a 8 cavidade, em que após a homogeneização 50l serão desprezados (observar 
esquema). 
e) Controle positivo: seguir o mesmo esquema de diluição (item d), até a 6 cavidade, em 
que após a homogeneização 50l serão desprezados (observar esquema). 
f) Controle negativo: adicionar 50l do controle diluído nas 7 e 8 cavidades. 
g) Homogeneizar bem a suspensão de hemácias (R1), por agitação delicada do frasco e 
adicionar 25 l a cada cavidade. 
h) Bater levemente nas laterais da placa para homogeneização dos reagentes. 
i) Deixar a placa em repouso por 1 hora, a temperatura ambiente, em local isento de 
vibrações. 
j) Efetuar leitura ao final da incubação. 
 
Resultado: 
O título será a maior diluição que ainda fornecer um resultado positivo. Para validar o teste deve-
se encontrar nas mesmas condições de leitura, o título do soro positivo (R3) indicado na etiqueta 
 1 diluição. 
 
REAÇÃO POSITIVA: Véu uniforme de hemácias recobrindo toda a cavidade, podendo estar às 
vezes parcialmente retraído nas bordas. 
REAÇÃO FRACAMENTE POSITIVA: Véu pouco nítido, apresentando pequeno depósito de 
hemácias no fundo da cavidade. 
REAÇÃO NEGATIVA: Botão compacto de hemácias no fundo da cavidade. 
 
 
 
 Esquema 
Geral 
 
Cavidade da placa 1 2 3 4 5 6 7 8 
Diluente (R2A) l - 50 50 50 50 50 50 50 
Amostra diluída a 
1/40 (l) 
50 50 
Transferir 50l → → → → → → → 
desprezar 
Hemácias (R1) l 25 25 25 25 25 25 25 25 
Título do Soro 40 80 160 320 640 1280 2560 5120 
 
Interpretação dos Resultados: 
Título do soro menor que 1/40: soro não reagente – indivíduo não parasitado. 
Título do soro maior ou igual a 1/40: soro reagente – indivíduo com suspeita da parasitose. 
Hemaglutinação Passiva para Toxoplasmose 
 
Finalidade: Teste de hemaglutinação passiva para o diagnóstico sorológico da toxoplasmose. 
Princípio: Hemácias de aves estabilizadas e sensibilizadas com antígenos totais de 
Toxoplasma gondii (antígenos solúveis), são aglutinadas quando colocadas em contato com 
diluições de soros com anticorpos específicos. 
 
Procedimento: Teste Quantitativo 
a) Em tubo de ensaio, diluir a amostra a 1/16 a ensaiar e os soros controle positivo e 
negativo, adicionando: 25l de amostra + 0,4ml de diluente. 
b) Adicionar na microplaca a partir da 2 cavidade 50l de diluente. 
c) Transferir 50l da amostra diluída para a 1 cavidade. 
d) Transferir 50l da amostra diluída a 2 cavidade e homogeneizar e transferir 50l para a 
3 cavidade, homogeneizar e transferir 50l para a 4 cavidade e assim sucessivamente 
até a 8 cavidade, em que após a homogeneização 50l serão desprezados (observar 
esquema). 
e) Controle positivo: seguir o mesmo esquema de diluição (item d), até a 6 cavidade, em 
que após a homogeneização 50l serão desprezados (observar esquema). 
f) Controle negativo: adicionar 50l do controle diluído nas 7 e 8 cavidades. 
g) Homogeneizar bem a suspensão de hemácias, por agitação delicada do frasco e 
adicionar 25 l a cada cavidade. 
h) Bater levemente nas laterais da placa para homogeneização dos reagentes. 
i) Deixar a placa em repouso por 1 hora, a temperatura ambiente, em local isento de 
vibrações. 
j) Efetuar leitura ao final da incubação. 
 
Resultado: 
O título será a maior diluição que ainda fornecer um resultado positivo. Para validar o teste 
deve-se encontrar nas mesmas condições de leitura, o título do soro positivo indicado na 
etiqueta  1 diluição. 
 
REAÇÃO POSITIVA: Véu uniforme de hemácias recobrindo toda a cavidade, podendo estar às 
vezes parcialmente retraído nas bordas. 
REAÇÃO FRACAMENTE POSITIVA: Véu pouco nítido, apresentando pequeno depósito de 
hemácias no fundo da cavidade. 
REAÇÃO NEGATIVA: Botão compacto de hemácias no fundo da cavidade. 
 
 
 
 
 
 Esquema 
Geral 
 
Cavidade da placa 1 2 3 4 5 6 7 8 
Diluente (R2) l - 50 50 50 50 50 50 50 
Amostra diluída a 
1/16 (l) 
50 50 
Transferir 50l → → → → → → → 
desprezar 
Hemácias (R1) l 25 25 25 25 25 25 25 25 
Título do Soro 16 32 64 128 256 512 1024 2048 
 
Interpretação dos Resultados: 
Verificar a máxima aglutinação 
 
Exercícios propostos (não obrigatório) 
I) Nos testes de hamaglutinação para Toxoplasmose e doença de Chagas e de aglutinação, 
pede-se: 
a) Qual suporte foi empregado nos testes? Explique o princípio do método. 
b) Realizou-se a pesquisa de anticorpos. Que tipo de antígeno foi empregado? 
c) Quais cuidados devem ser observados na realização dos testes? 
d) Qual tipo de resposta imunológica foi ativada? Explique. 
e) Explique o significado clínico para uma gestante com resultado reagente para IgM na 
Toxoplasmose. 
f) Qual o valor da pesquisa de IgG para a Doença de Chagas? Explique. 
 
II) Indique o título das amostras (em A e B). 
Após análise do controle positivo e controle negativo, justifique a validação e a liberação dos 
resultados das amostras em cada teste. 
 
Legenda: 
C+ = controle positivo 
C- = controle negativo 
Reação positiva: véu uniforme de hamácias recobrindo toda a cavidade. 
Reação negativa: botão compactode hemácias no fundo da cavidade. 
 
 
 
Teste A: Doença de Chagas Teste B: Toxoplasmose 
Diluição: Amostra Diluição: Amostra 
1:40 • • C+ 1:16 • • C+ 
1:80 • • C+ 1:32 • • C+ 
1:160 • • C+ 1:64 • • C+ 
1:320 • • C+ 1:128 • • C+ 
1:640 • • C+ 1:256 • • C+ 
1:1280 
 
• • C+ 1:512 • • C+ 
1:2560 • • C- 1:1024 • • C- 
1:5120 • • C- 1:2048 • • C- 
 
 
MATERIAIS QUANTIDADE 
Descarte com hipoclorito 
Pipeta automática de 25l, 50l 
KITS conforme descrito 1 kit de cada para cada 
30 alunos em média 
 
Descarte do material utilizado conforme Normas Internacionais de Segurança 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Instituto de Ciências da Saúde 
Curso: BIOMEDICINA 
Disciplina: Imunologia Clínica 
Titulo da Aula: Enzimático – ELISA para HIV 
AULA 
3 
Roteiro 
1 
 
 
 
OBJETIVO: Mostrar ao aluno, reações de formação do complexo antígeno-anticorpo “in vitro” 
com o emprego de um teste enzimático aplicado na prática de diagnóstico e de triagem. 
 
Princípio 
A amostra é diluída no suporte no qual se encontra o antígeno imobilizado. Se a mesma contiver 
os anticorpos específicos, estes formarão um complexo com os antígenos e permanecerão 
unidos. A fração não unida é eliminada por lavagem. Adicionar os anticorpos anti-imunoglobulina 
humana marcados pela enzima (conjugado). Se ocorrer a reação na primeira etapa do processo, 
o conjugado se unirá ao anticorpo da amostra. Após uma nova lavagem, se adiciona o substrato 
cromogênico. Nos casos onde o conjugado tiver se unido, haverá surgimento de coloração 
celeste. A reação se detém com ácido sulfúrico, com o que a coloração azul celeste torna-se 
amarela. 
 
Procedimento 
1. Estabelecer o plano de distribuição e identificação das amostras e dos controles. 
2. Pipetar 200µl do diluente + 10µl dos controles positivo, negativo e amostra. Fazer um 
controle branco no qual será adicionado somente 200µl do diluente. 
3. Bater levemente nas laterais da placa. 
4. Incubar por 30 minutos a 37C . 
5. Desprezar o líquido de cada poço e lavar 5 vezes com tampão de lavagem. 
6. Distribuir 50µl do conjugado anti-Ig humano peroxidase. 
7. Incubar por 30 minutos a 37C. 
8. Lavar como no item 5. 
9. Distribuir 50µl do Revelador A + 50µl do Revelador B. (uma gota de cada e cada um dos 
poços). 
10. Incubar por 30 minutos a 37C. 
11. Distribuir 50µl do “stoper” em cada poço. 
LEITURA: Proceder à leitura da reação em espectrofotômetro para microplacas utilizando filtro 
450m. 
Exercício proposto (não obrigatório) 
Para as técnicas imunoenzimáticas, responda: 
a) Explique o princípio do teste imunoenzimático. 
b) Esquematize um teste ELISA para a pesquisa de anticorpos. 
c) Explique como em um teste ELISA pode-se determinar a fase da doença, contra 
qual doença é o anticorpo encontrado na amostra. 
d) O que é o conjugado empregado no teste ELISA para a pesquisa de anticorpos? 
Explique. 
e) Qual o princípio do teste de Western blotting WB? Explique. 
f) Porque devemos realizar as etapas de lavagem? Qual o objetivo? 
g) Diferencie o substrato cromogênico do teste ELISA e WB. 
 
 
 
 
MATERIAIS QUANTIDADE 
Descarte com hipoclorito qsp 
Pipeta automática de 5l , 25l, 50l, 100l, 500l 1 de cada por 
grupo 
Proveta 50mL (para diluir tampão de lavagem) qsp 
Balão volumétrico 200mL (para diluir tampão de lavagem) qsp 
Ponteiras amarelas (volume até 200l) qsp 
Ponteiras azuis (volume até 1000l) qsp 
Béquer de 200mL (para solução de lavagem) qsp 
Pipeta Pasteur de plástico ou vidro (para lavagem) qsp 
 
EQUIPAMENTOS QUANTIDADE 
Leitora de placas (ELISA) bancada 
 
Descarte do material utilizado conforme Normas Internacionais de Segurança: 
Antes de descartar as placas usadas autoclavar. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Instituto de Ciências da Saúde 
Curso: BIOMEDICINA 
Disciplina: Imunologia Clínica 
Titulo da Aula: Discussão de Casos Clínicos 
AULA 
4 
Roteiro 
1 
 
CASO CLÍNICO 1 
GFMF, sexo masculino, solteiro, 43 anos, hipertenso controlado, marcou uma 
teleconsulta com seu clínico geral de confiança. Durante a consulta, relatou ao 
médico que um morador de seu prédio havia testado positivo para o novo 
coronavírus, motivo pelo qual encontrava-se muito ansioso, embora não 
apresentasse nenhum sintoma respiratório ou outra queixa. 
Estava preocupado, apesar de não ter havido nenhum contato com esse vizinho 
e estivesse totalmente isolado dentro de casa há quase dois meses (se 
recordava apenas ter saído de casa há uma semana para tomar a vacina contra 
a gripe no posto de saúde). Informou que já havia realizado, por iniciativa própria, 
um “teste rápido” em domicílio feito por um laboratório da rede particular, e que 
o resultado já encontrava-se disponível. O motivo principal da consulta seria para 
que ele pudesse tirar algumas dúvidas sobre o resultado desse exame 
sorológico. Seu médico o informou que, em virtude de sua história clínico-
epidemiológica, não havia nenhuma recomendação de realização da sorologia, 
mas já que havia feito, solicitou então que mostrasse o exame. 
Para a surpresa do médico, o resultado do exame apresentava uma IgM 
reagente, com IgG não reagente. Frente a esse resultado, o paciente foi 
informado que havia a possibilidade do mesmo estar no curso de uma infecção 
aguda/recente pelo novo coronavírus. Já que se encontrava totalmente 
assintomático, foi orientado a permanecer em isolamento social domiciliar, com 
monitoramento periódico de sinais vitais. Foi solicitado uma nova sorologia em 
14 dias, a fim de verificar a soroconversão. Informado sobre a necessidade de 
reavaliação do seu quadro clínico, em dias alternados, por meio de teleconsulta. 
Durante todo o período recomendado de isolamento, o paciente permaneceu 
sem sintomas respiratórios e sem queixas. Realizou então nova sorologia (“teste 
rápido”) duas semanas após o primeiro, e entrou em contato com seu médico 
 
para mostrar o resultado. Novamente, para espanto do médico, o resultado de 
ambas as imunoglobulinas (IgM e IgG) vieram não reagentes. 
Qual a provável causa da reatividade transitória e isolada da IgM? Justifique sua 
resposta 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CASO CLÍNICO 2 
 
P. C. F., sexo feminino, 5 anos, parda, natural e procedente de Salvador, 
católica, Febre e Manchas pelo corpo há 2 dias. Paciente procurou a UPA, 
trazida pela genitora, a qual referiu que a mesma há dois dias começou a 
apresentar febre não aferida, associada a exantemas que iniciaram na cabeça e 
que se disseminaram rapidamente pelos braços, pernas e tronco; dor de 
garganta e dor de cabeça. 
Geral: Afirma febre; 
Cabeça: Refere cefaléia; 
Paciente nega outros sintomas nos demais sistemas 
Nascida de parto natural, sem intercorrências, a termo, Apgar 8, perímetro 
cefálico 33 cm, 43 cm de comprimento e 3,0 kg ao nascer. Refere ter tido 
catapora no ano anterior. Nega alergias e outras comorbidades. Não sabe 
informar sobre o calendário vacinal. 
 
Antecedentes familiares 
Pai hipertenso. Mãe sem comorbidades. Avô paterno diabético e hipertenso. 
Hábitos de vida 
Compõe uma família de classe média com casa própria, água encanada, 
saneamento básico. Encontra-se matriculada na série G4, não possui animais 
de estimação. Aleitamento materno exclusivo até os 6 meses de idade. 
Exame físico geral 
Ao exame físico encontra-se em estado geral regular, lúcida, orientada, 
hidratada, mucosas coradas e febril 38.2 °C, temperatura axilar. Apresenta 
exantema máculo papular e puntiforme, difusamente pela face e corpo, e 
linfonodos retro auriculares, occipital e cervical presentes. Orofaringe levemente 
eritematosa, sem placa de pus. Ao exame físico segmentar, apresenta: 
Cabeça e Pescoço– Implantação e distribuição dos cabelos normais; Linfonodos 
palpáveis em cadeias retroauricular, occipital e cervical posterior. 
Sistema Cardiovascular- Bulhas rítmicas, normofonéticas, em dois tempos esem sopros; 
Sistema Respiratório- Murmúrios vesiculares bem distribuídos e sem ruídos 
adventícios; 
Abdome- Flácido, globoso e simétrico; Som timpânico à percussão abdominal; 
Extremidades- Sem deformidades, bem perfundidas e sem edemas. 
Foi orientada a necessidade de isolamento social em domicilio, e prescrita 
medicação para dor e febre. Sugerido realização de exames laboratoriais para 
confirmação de hipótese diagnóstica. 
Os exames solicitados foram: sorologia para algumas doenças exantemáticas, 
entre elas Rubéola, Sarampo e Dengue. Retornou ao ambulatório com os 
resultados do exames negativos para sorologia dessas doenças, exceto o de 
Rubéola que se apresentou positivo, com o valor de IgM 2,10. O tratamento 
recomendado foi um tratamento sintomático, para alívio das manifestações 
apresentadas pelo paciente. 
Questões para orientar a discussão do caso 
1. Qual o quadro clínico característico da Rubéola? 
2. Quais os possíveis diagnósticos diferenciais para esse caso clínico? 
3. Quais exames podem ser solicitados para o diagnóstico de Rubéola? 
4. Qual o motivo do isolamento social? 
5. Qual o tratamento para Rubéola? 
 
 
 
 
 
 
 
 
CASO CLÍNICO 3 
 
Paciente de 21 anos, sexo masculino. Procurou Unidade de Pronto Atendimento 
após notar o aparecimento de uma lesão no pênis, próximo à glande a 
aproximadamente 15 dias. 
Segundo ele, a lesão teve início como um pequeno caroço (sic) na pele, que 
depois de 4 dias progrediu com características de uma úlcera com bordas 
endurecidas não dolorosa, negou a presença de qualquer outro sintoma. 
O paciente afirma ter vida sexual ativa e relacionamento estável, mas revelou ter 
mantido relações sexuais desprotegidas com outra pessoa enquanto a parceira 
estava em uma viagem de intercambio. Busca o auxílio médico pois sua 
namorada está retornando de viagem e ele teme que ela descubra a traição. 
Exame Físico 
Paciente lúcido, orientado em tempo e espaço. Bom estado geral. 
Sinais vitais: FC: 80 bpm; FR: 14 irpm; PA: 120 x 80 mmHg, Temperatura: 36,5 
ºC. 
Pele, fâneros e mucosas: Pele corada e mucosas coradas, unhas e pelos sem 
alterações. Apresenta lesão ulcerosa com características de cancro no pênis 
próximo à glande. 
Cabeça e pescoço: Linfonodo submentoniano palpável sem características de 
malignidade. Sem mais alterações. 
Sistema Respiratório: Tórax simétrico com expansibilidade preservada, frêmito 
toraco-vocal normal, som claro pulmonar à percussão, murmúrio vesicular 
preservado sem roncos ou sibilos. 
Sistema Cardiovascular: Tórax simétrico sem abaulamentos, ictus cordis 
palpável no 5º EIC LMCE. Ritmo cardíaco regular. Pulsos simétricos de 
amplitude normal. 
Aparelho Gastrointestinal: Abdome plano, sem lesões de pele, cicatrizes, 
circulação colateral ou herniações. Pulsações arteriais e peristalse não 
identificáveis à palpação. Peristalse normal, presente nos quatro quadrantes e 
ausência de sopros em focos arteriais abdominais à ausculta. 
Hepatimetria medindo cerca de 10 cm (lobo direito) e 6 cm (lobo esquerdo). 
Traube livre. Abdome timpânico. Sem visceromegalias e sinais de irritação 
peritoneal. 
Exames Complementares 
Exame de Campo Escuro positivo 
(Presença de várias espiroquetas em esfregaço da base de um cancro) 
Questões para orientar a discussão do caso 
• Pela história da moléstia atual, exames físicos e exames complementares 
qual a suspeita de diagnóstico? 
• Quais são os tipos mais comuns de apresentação desta doença? 
• Quais os diagnósticos diferenciais mais comuns? 
• Qual o tratamento indicado para este paciente? 
 
	OBJETIVO: Mostrar ao aluno, as técnicas de diluição.
	Aglutinação Passiva: Determinação de Proteína C-Reativa
	2) Aglutinação Passiva: Determinação de Fator Reumatóide
	Hemaglutinação Passiva para Doença de Chagas
	Hemaglutinação Passiva para Toxoplasmose
	OBJETIVO: Mostrar ao aluno, reações de formação do complexo antígeno-anticorpo “in vitro” com o emprego de um teste enzimático aplicado na prática de diagnóstico e de triagem.
	Exercício proposto (não obrigatório)
	Nascida de parto natural, sem intercorrências, a termo, Apgar 8, perímetro cefálico 33 cm, 43 cm de comprimento e 3,0 kg ao nascer. Refere ter tido catapora no ano anterior. Nega alergias e outras comorbidades. Não sabe informar sobre o calendário va...
	Antecedentes familiares
	Hábitos de vida
	Exame físico geral
	Questões para orientar a discussão do caso
	Exame Físico
	Exames Complementares
	Questões para orientar a discussão do caso

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