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UNIVERSIDADE CRUZEIRO DO SUL Ana Beatriz Carvalho - 19590806 Erika Baraldi - 19277342 Priscila Rodrigues – 19281277 Ricardo Araújo – 19748442 Vitoria Stephanie Silva Araujo – 23129409 TRABALHO EXTRA Redes e Alianças Estratégicas na Companhia Vale do Rio Doce SÃO PAULO 2021 1. O que é uma "Ego-Rede"? São Redes definidas como “um conjunto de relacionamentos da empresa, tanto horizontais como verticais, com outras organizações incluindo relações que atravessam as fronteiras de indústrias e países; são compostas de laços interorganizacionais duradouros, de significado estratégico...” tais como alianças estratégicas. Estas são “arranjos voluntários entre empresas envolvendo troca, compartilhamento, ou codesenvolvimento de produtos, tecnologias ou serviços”, que contribuem diretamente para a vantagem competitiva da empresa. 2. Explique com detalhamento a "Ego-Rede" formada pela Companhia Vale. Coletaram-se dados pelos seguintes meios: investigação documental/telematizada, levantamento das percepções dos executivos quanto às implicações estratégicas das redes, entrevistas com os principais dirigentes para aprofundar questões complexas relativas à gestão das alianças e redes, observação participante com funcionários por parte de um dos autores. No caso do levantamento, o principal instrumento foi um questionário predominantemente estruturado, cuja validade foi assegurada por basearem-se em construtos previamente testados em outras pesquisas empíricas. Após teste preliminar de sua confiabilidade e fidedignidade em outra unidade da empresa, o questionário foi enviado a uma amostra da população da empresa, constituída por pessoas envolvidas direta ou indiretamente na tomada de decisão estratégica da unidade. Os dados coletados foram tratados por métodos quantitativos - estatísticos simples (médias, desvio padrão, distribuições de frequência), no caso das respostas às perguntas fechadas, e por métodos qualitativos - técnicas de análise de conteúdo, no caso das respostas às perguntas abertas e das entrevistas. Com o objetivo de atenuar as limitações dos métodos adotados, valeu-se do cruzamento dos resultados dos diferentes meios e fontes utilizados para checar sua consistência. 3. Qual foi a confrontação apresentada no texto envolvendo as Análises Estratégicas Tradicional e Relacional no caso VALE? Cite um exemplo concreto. Os resultados da análise estratégica na ótica “tradicional” são comparados com os da análise na ótica relacional visando destacar a contribuição desta última para a gestão estratégica da empresa. A Tabela 4 apresenta um resumo das implicações estratégicas, limitadas ao nível da indústria, mais significativas para o planejamento estratégico da CVRD-UMF, identificadas na análise tradicional, comparando-as com as implicações destacadas pela análise relacional. Na confrontação dos resultados dos dois tipos de análise, fica evidente a contribuição da ótica relacional. Por meio desta, descobre-se que várias ameaças identificadas na análise tradicional podem ser atenuadas por oportunidades criadas pela rede, ou então reforçadas por novas ameaças, e vice-versa. Conforme pode ser visto no item (1), a ameaça de novos entrantes na indústria do minério de ferro (e.g. grandes mineradoras como a Anglo American) pode ser atenuada pelo estabelecimento de laços com os demais participantes da indústria, como no caso das joint ventures com clientes (e.g. a MSG com siderúrgicas japonesas). 4. Qual é a situação da Companhia Vale pós-acidentes em Mariana (MG) e Brumadinho (MG)? Justifique a resposta. Estima que a mineradora Vale, responsável pelo rompimento da barragem I da Mina de Córrego do Feijão, em Brumadinho que causou a morte de 19 pessoas e crime ambiental, deverá desembolsar pelo menos R$ 37,68 bilhões, valor que pode aumentar porque os custos da reparação ambiental foram incluídos na conta como uma projeção. A mineradora, somada com a Samarco, uma das empresas de seu grupo, acumula R$ 45 bilhões em dívidas tributárias com a União. Samarco quintuplicou sua dívida em apenas 15 meses.Em fevereiro de 2019, a empresa devia R$ 1,1 bilhão em impostos. Hoje, o calote já soma R$ 5,3 bilhões. O valor faz com que a mineradora apareça, pela primeira vez, entre as dez empresas com as maiores dívidas tributárias do país, justamente na décima posição. 5. Qual a situação da Companhia Vale pós-privatização? Justifique a resposta Em Maio de 1997 o governo federal com a presidencia de FHC, privatizava a companhia Vale do Rio Doce, foram vendidas 27% das ações da empresa. Após seu lucro saltou de 325 milhões de dólares em 1997 para 1,5 bilhão em 2003. Em apenas um ano o lucro já havia aumentado pela metade. O faturamento também disparou, indo de 3,9 para 5,5 bilhões de dólares. A empresa recebeu após a privatização mais de US$ 44,6 bilhões em investimento. Enquanto em mais de meio século como estatal havia recebido pouco mais de 20 bilhões. A Companhia demitiu cerca de 3.300 pessoas desde que foi privatizada em Maio, quando passou para o controle de um consórcio liderado pela CSN, tendo à frente o empresário Benjamin Steinbruch. Esse corte no número de empregados foi realizado até novembro, de acordo com o último dado disponível, e representou 21,8% do quadro de pessoal.