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PATOLOGIAS DA FÊMEA GESTANTE EDEMA DA GESTAÇÃO · Sinais: regiões perineal, ventral, abdômen. Perda de contorno art. tibioetatársica e porção cranial gl. mamária, dificuldade locomoção e expulsão do feto, palpação indolor e frio. · Consequências: ruptura tendão pré-púbico, descarte. · Tratamento: Alimentação adequada e liberdade de pasto (profilático), duchas locais, diurético, exercícios leves, anti-histamínico e indução do parto. RUPTURA DO TENDÃO PRÉ-PÚBICO Ruptura inserção tendão M. reto abdominal. Éguas de tração, novilhas de primeira cria e vacas em idade avançada. · Fatores pré-disponentes: Final da gestação (aumento abdominal e de peso), hidropsia, gestação gemelar ou múltipla, sobrecarga fetal, trauma, processos degenerativos do tendão, animais senis + excesso de trabalho. · Sinais: Edema cranial ao úbere, dor local, gl. mamária: edema e desvio caudal, “afundamento” flancos, dificuldade locomoção, desconforto abdominal. · Diagnóstico: sinais, diferencial com hérnia e eventração, edema. · Prognóstico: desfavorável para o feto e a mãe. · Tratamento: indução parto/cesariana: tempo gestação, reconstrução cirúrgica prender tendão no púbis. HISTEROCELE GRAVÍDICA Presença parcial ou total do útero gestante em uma hérnia. · Esporádica, final de gestação, cadelas, hérnias inguinal/diafragmática/ventral/perineal, vacas: trauma (chifre). · Etiologia: hereditariedade, hidropsia, gestação gemelar e múltipla, sobrecarga, trauma. · Sinais: aumento de volume inguinal, edema localizado, geralmente unilateral, parto com contrações improdutivas. · Diagnóstico: sinais, palpação, RX, US. · Diferencial: ruptura tendão pré-púbico, edema, hematoma, abscesso, neoplasma. · Tratamento: cesariana, OVH, descarte fêmea. TORÇÃO UTERINA Rotação útero no eixo longitudinal fechamento canal vaginal. Final da gestação, animais velhos, múltiplos partos, pequenos animais: único corno, maior ocorrência em vacas (Rum: predisposição anatômica corno gestante). · Classificação: <90º: leve, cólica, dor, sinais indigestão, “olha o flanco”// >90º: grave, sinais severos indigestão, meteorismo, dificuldade locomoção, cifose, golpeamento flanco, dispnéia, taquicardia e sudorese. · Evolução: ruptura útero, morte/mumificação fetal. · Etiologia: assimetria cornos, deitar/levantar vaca próximo parto útero mov. Pendular, estímulos mecânicos do feto, contrações uterina no pré-parto, deslocamento útero: grande capacidade digestiva e trauma. · Evolução: Reversão espontânea: até 90º, desvitalização órgão, ruptura uterina e morte. · Diagnóstico: palpação vaginal e retal, diferencial: retículo pericardite traumática/ intussuscepção/ vólvulo/ pielonefrite. · Prognóstico: reservado-desfavorável grau/tempo de torção. · Tratamento: pré-parto correção via retal, laparotomia, rolamento fêmea, parto manobras obstétricas, cesariana. PROLAPSO VAGINAL Saída total/parcial mucosa vaginal rima vulvar. Temporária ou definitivo, pode ser acompanhado por prolapso cervical, retal e VU. Vacas, ovelhas e porcas. · Etiologia: Separação forçada cópula (cães), excesso relaxamento tecidos pélvicos pré-parto e aumento de pressão intra-abdominal, animais velhos ou confinados. · Classificação: Grau I pequena prega com/sem irritação mucosa, visível vaginoscopia ou decúbito. Grau II sem visualização cérvix visível em estação e decúbito. Grau III exposição cérvix. · Sinais: exposição tecidual e lesões variáveis, inquietação, dissolução parcial/total tampão mucoso, retenção urinária deslocamento VU e dobramento uretra, congestão venosa passiva do segmento prolapsado, vulvite, vaginite, cervicite, miíase, morte fetal e aborto, agravamento com progressão da gestação: infecção mucosa, necrose, hematoma, tenesmo e prolapso retal, prolapso VU. · Diagnóstico: sinais · Diferencial: prolapso vesical, TVT, hematoma · Prognóstico: Reservado – complicações. · Tratamento: sintomático, manter órgão posição anatômica, redução prolapso (epidural), suturas. · Sutura de Buhnel: agulha de guerlach, fita umbilical, equipo. · Sutura de Flessa – desuso, sutura captonada sobre os lábios vulvares. · Sutura de Flessa modificada – rosqueiakkkkk · Ovelhas: Ewe spoon retensor plástico com suspensório. RUPTURA UTERINA · Etiologia: distocia, torção uterina, manobra obstétrica inadequada, aderência: cirurgias anteriores, hidropsia, sobrecarga útero, trauma. · Sinais: anorexia, parada ruminal, desconforto abdominal, hemorragia, evisceração vaginal, peritonite, choque hipovolêmico e morte. · Diagnóstico: sinais, palpação retal ou vaginal, anamnese. · Prognóstico: desfavorável. · Tratamento: fluidoterapia, transfusão, antibioticoterapia, cesariana/OVH. HEMORRAGIA NA GESTAÇÃO · Etiologia: lesões vulva, vagina e cérvix, TVT, abortamento, hemorragia placentária: infecção, descolamento. · Tratamento: depende da etiologia. ECTOPIAS UTERINAS Desvios uterinos; · Etiologia: flacidez abdominal, ruptura Mm. Abdominais, ruptura tendão pré-púbico, gestação bicornua, gestação unicornual em éguas e hérnias. · Sinais: parto improdutivo, ausência de insinuação fetal: “dobramento útero”. · Diagnóstico: sinais, palpação. · Prognóstico: reservado à desfavorável. · Tratamento: cesariana/fetotomia. PRENHES MÚLTIPLA PATOLÓGICA Eq. e Bov.: uníparos, partos gemelares 2 e 1,5% respectivamente. Peq. Ru: 1-3, Suínos 10-12, cadelas porte meio/grande 6-10 e pequeno 2-4, gatos 2-5. · Etiologia: divisão embrionária, monozigóticos. · Sinais: taquipnéia, respiração superficial, perturbação digestiva e cardiocirculatória, distúrbio metabólico, decúbito, alterações parto insuficiência contrações, atonia útero e retenção placenta. · Tratamento: fase gestação: cesariana ou indução parto. PSEUDOCIESE Mudanças comportamentais: fisiológica e psicológica. Cadelas, gatas, cabras e éguas. Fêmeas não gestantes, 6-14s após estro: diestro. · Etiologia: mecanismo persistência CL? · Sinais: apetite aumentado/seletivo, aumento perímetro abdominal, inquietação, preparação ninho, “adoção” objetos, galactorreia. · Diagnóstico diferencial: gestação, piometra. · Tratamento: autolimitante conservativo. Produção de leite impedir sucção mamas, modificar dieta: restrição líquidos 5-7 noites (avaliação renal prévia), metergolina: 0,1 mg/Kg/BID/8d. Definitivo: OVH, após remissão sinais. PARTO EUTÓCICO Conhecer o parto normal serve de guia para o parto assistido. FISIOLOGIA DO PARTO · Proximidade parto: placenta/CL: Relaxina relaxamento lig. sacrotuberal e vulva. · 3-10 dias antes do parto: · Cérebro feto: ACTH adrenal: cortisol; · Aumenta cortisol fetal efeito materno: diminui progesterona aumenta estrógeno: maturação cérvix e liquefação tampão muco-cervical, estrógeno PGF2a lise do CL contrações uterinas e dilatação cervical. · Ocitocina: reflexo Fergunson: parede cervical e vaginal, contração miométrio e dilatação cervical. · A queda da [] de progesterona promove queda da temperatura retal em 1ºC ESTÁGIOS DO PARTO Duração e tempo diferente nas espécies. · I ESTÁGIO – FASE PRODRÔMICA OU DE PREPARAÇÃO · Feto adota a postura de nascimento; · Liquefação tampão muco-cervical; · Relaxamento e dilatação cervical; · Início contrações uterinas; · Corioalantóide: vulva; · Duração: · RU: 4-24h e EQ: 2-3h · PEQ. RU: 6-12h e SU: 12-24h · CA: 4-24h e GA: 2-12h · SINAIS: intranqüilidade, interrupção alimentação, inquietação (caminhar), deita/levanta, cauda elevada, tremores musculares ocasionais; · SU: ninho e decúbito lateral imediatamento antes parto, eleva 1ºC. · CA/GA: ninho, tremores, respiração ofegante, observa o flanco, lambedura vulva, aumento da gl. mamária e diminuição da temperatura retal (1ºC). · ESTÁGIO II OU FASE DA EXPULSÃO · Contrações uterinas mais freqüentes e fortes; · Rompimento corioalantóide; · Entrada feto no canal do parto; · Contrações abdominais; · Entrada do âmnion na vagina; · Expulsão do feto. · Duração: · RU: 30min-4h e PQ RU: 1-4h; · SU: 30min-4h/ 15min entre leitões (se passar de 2h:distocia); · CA/GA: 1º filhote 6h após início II estágio, 5-60min (se passar: intervir) entre filhotes, secreção verde escura. · Multíparas: · Contração:fibras circulares e longitudinais; · Expulsão feto e relaxamento fibras circulares; · Reinício processo no corno oposto. · III ESTÁGIO OU FASE DE EXPULSÃO DOS ENVOLTÓRIOS · Perda circulação placentária: deiscência e separação da placenta, contrações uterinas e abdominais: expulsão · Duração: · RU: até 12h e PQ RU: 30min-8h; · CA/GA até 2h e EQ: 30min-3h; · SU: até 4h após cada feto ou após o último. ESTÁTICA FETAL APRESENTAÇÃO FETAL · Relação coluna fetal – coluna materna · Longitudinal: anterior ou posterior · Transversal · Vertical: rara POSIÇÃO FETAL · Contato: superfície canal parto – coluna fetal; · Superior, inferior e lateral. ATITUDE OU POSTURA FETAL · Disposição cabeça, pescoço e membros feto: estendido, flexionada: cabeça, membros distocia. PARTICULARIDADES DO PARTO BOVINO · Apresentação longitudinal anterior, posição superior e atitude estendida · Edema e flacidez vulva/ligamentos: elevação base cauda · Qualquer hora do dia, primíparas em até 25h, pluríparas 6h; · Desconforto abdominal, inapetência e ruminação irregular; · Expulsão: alterna posições e decúbito e quadrupedal: 1-4h; · Expulsão placenta: 12-24h; · Bezerro nasce +- 2h após aparecimento âmnio na vulva, feto sobrevive até 8h II estágio; OVINOS E CAPRINOS · Apresentação longitudinal anterior ou posterior, posição superior e atitude estendida; · Inapetência, ruminação irregular, micção e defecação freqüentes, qualquer hora do dia; · Expulsão até 1h, gemelar 15-30min; · Expulsão placenta: 3h. EQUINO · Apresentação longitudinal anteror/posterior, posição superior, atitude estendida; · Discreto edema vulvar; · 70% partos: 10pm-2am; · Tampão “cera” mamilos: leite; · Poucas horas antes: sudorese flancos e axilas, relaxamento lig. sacro-ilíacos, mudanças comportamento, perda apetite, aumento do úbere (4h); · Deita/levanta, urina, olha flanco, contrações uterinas e abdominais; · Expulsão 30min; Placenta 30min-3h após parto, retenção pós 10h. CADELA E GATA · Apresentação longitudinal anterior ou posterior, posição superior, atitude estendida; · 2-3d antes: inapetência, inquietação; · Fetos podem nascer envoltos por membranas fetais; · Fase expulsão: 6h, intervalo entre nascimentos até 2h; · Fêmea corta o cordão umbilical, rompe e come envoltórios, lambe feto; · Placenta geralmente acompanha o feto, eliminação 5-10min após; · Gata: a noite, se isola. SINAIS DE MATURAÇÃO FETAL · BOV: pelos abundantes, na região umbilical mais longo que os demais; as pinças e os primeiros médios presentes, cascos formados, 20-60Kg (6-8% peso mãe); · EQ: pelos longos e abundantes, molares presentes, pinças superiores variável, cascos formados, 30-60Kg (6-9% peso mãe); · PQ RU: pelos abundantes, incisivos não erupcionaram (notáveis), peso conforme raça e número de fetos (1,5 – 3,5Kg); · SU: cerdas curtas e finas, coloração raça, incisivos e caninos presentes, 1-2Kg; · CARN: pelos densos e curtos, exceto abdômen, pálpebras cerradas, dentes não erupcionaram (notáveis), peso conforme raça (80-300g). HIGIENE E CUIDADOS PÓS-PARTO · Piquete maternidade: exercícios sem risco de traumatismo; · Grama abundante, local macio; · Vigilância discreta/contínua; · Ov: tosquia perineal; · Su: maternidade; · Higiene: instalações e fêmeas; · Cadela e gata: “ambiente protegido” PARTO DISTÓCICO NAS ESPÉCIES DOMÉSTICAS · Parto distócico: dificuldade de expulsão dos fetos do útero para o meio externo devido a causas maternas ou fetais; · Velocidade atendimento quanto mais rápido, maior o sucesso; · Exame pré-natal X Distocia http://www.eagaspar.com.br/mcguido/distocias.htm INTERVENÇÃO OBSTÉTRICA · Contenção física e exame geral; · Exame obstétrico: estática fetal, características morfológicas, viabilidade fetal; · Limpeza da ampola retal, antissepsia região e pessoal; · Lubrificação abundante: carboximetil celulose, sabão neutro; · Anestesia epidural; · Tração: correntes obstétricas – desinfecção, prender cada membro individualmente (não prender anexos fetais ruptura útero), extração feto: força humana junto com as contrações abdominais; MANOBRAS OBSTÉTRICAS · Objetivo: melhorar postura fetal parto vaginal; · RETROPULSÃO: empurrar feto em direção ao útero e reposicioná-lo; · EXTENSÃO EXTREMIDADES: membros, cabeça e pescoço; · TRAÇÃO: auxilia e/ou substitui força materna de expulsão; · ROTAÇÃO · ROTAÇÃO: alterar posição fetal; · VERSÃO: alterar apresentação transversal/vertical para longitudinal. INTERVENÇÃO Parto vaginal, episiotomia, cesariana/OVH. PÓS-PARTO · Atendimento materno e neonatal; · Exame geral, exame obstétrico (fetos útero? Trauma? Hemorragia?); · Prescrição; · Acompanhamento puerperal. DISTOCIA NAS ESPÉCIES DOMÉSTICAS BOVINOS · Incidência: 3-10% · Fatores ambientais: dieta (ECC), supervisão gestação, doenças concomitantes, indução nascimento: pobre dilatação, mau posicionamento fetal e retenção de membranas; · Fatores intrínsecos: idade, paridade, peso e tamanho pélvico da mãe, raça (Aberdeen 3%, Charolês 9%, Belgian Blue 80%), peso, sexo, tamanho bezerro, gêmeos, duração gestação (Charolês, limousin e simental 290d X 283 demais), efeito “reprodutor”; · Sinais: não progressão estágio I, vaca posição “anormal”, bezerro não nasce após 2h âmnio vulva, contrações vigorosas por 30min s/ aparecimento bezerro, má apresentação, posição fetal ou atitude óbvias, contrações fracas, infreqüentes e improdutivas (+2-3h), corioalantóide destacado, mecônio ou líquido amniótico com sangue; · Falha forças expulsivas – inércia uterina primária · Etiologia: hipocalcemia, hidropsia, ruptura ou torção uterina, gêmeos; · Sinais: parto não progride I estágio, estática fetal adequada, cérvix dilatada, membranas fetais integras, tônus uterino fraco e sem contrações; · HIPOCALCEMIA: tremor muscular, excitação, anorexia, ataxia, prostração, decúbito esternal, depressão, hipotermia, pupilas dilatadas, diminuição atividade ruminal, depressão cardíaca, coma, hipomagnesemia e hipofosfatemia. · Tatamento: hipocalcemia borogluconato de Ca 20-40%; 400mL IV lento, após 400mL SC?; Mg IV?; tração bezerro 20UI OXI IM; · Falha forças expulsivas – inércia uterina secundária · Consequência de outra causa de distocia – estática fetal; · Sinais: parede uterina flácida, tônus muscular fraco, alterações da parede abdominal e desvio uterinos; · Tratamento: causa primária, remover feto + ocitocina; · Exaustão; · Falhas forças expulsivas abdominais · Etiologia: impossibilidade contração muscular, processo doloroso: reticulopericardite traumática, estiramento muscular: idosas e hidrópsia, hérnias e ruptura tendão pré-púbico; · Sinais: estágio I sem evolução, cérvix dilatada; · Tratamento: remover bezerro: tração/cesariana. · Ruptura uterina · Etiologia: traumática ou espontânea, gravidade lesão, durante gestação, placenta não afetada sobrevivência feto – término gestação distocia / aderência feto a cavidade/órgãos, hemorragia morte; · Sinais: dependente grau lesão e viabilidade fetal, exame vaginal: útero vazio e feto intraperitoneal; · Tratamento: laparotomia e/ou cesariana; · Obstrução do canal do parto · Etiologia: imaturidade maternal, deslocamento sacral, subluxação lombo-sacra; · Sinais: pouco progresso parto, exame vaginal: pelve óssea tamanho insuficiente; · Tratamento: remoção feto: tração/cesariana; · Obstrução canal do parto: vulva, vagina e cérvix · Etiologia: relaxamento incompleto, cicatriz e estenoses, prolapso vaginal; · Sinais: estreitamento vaginal, hematomas, abscessos, tumores; · Tratamento: palpação vaginal integridade membranas espaço; remoção feto: tração, episiotomia, cesariana; tratar afecção subjacente. · Obstrução do canal do parto: torção uterina · 7% - torção região cranial vagina (caudal a cervix); cranial = raro; · 45-360º; · Durante gestação: incomum, tratamento cirúrgico; · Distocia: I fase prolongada “cavalo de balanço”, tração de um/ambos lábios vulvares para dentro, palpação: vagina estreita, em cone com pregas; · <180º: passagem mão viabilidade fetal; · >180º: ocluído; cérvix não palpável. · Prognóstico bom tto imediato – morte bezerro; · Tratamento:útero com líquidos fetais – pela vagina “girar” o feto na direção oposta; Rolamento amarrar membros pélvicos e torácicos, conter cabeça. 3 assistentes: deitar vaca lado torção, rolar para lado contrário + manter útero imóvel, conferir desobstrução vagina, insucesso: repetir 2-3x, remover bezerro imediatamente. · Correção cirúrgica: laparotomia – desfazer rotação cesariana, cesariana e desfazer torção, viabilizade uterina x risco de morte; · Desproporção feto-pélvica · 45% · Absoluta: feto excessivamente grande; · Relativa: feto “normal”, pelve materna pequena; · Desproporção ambos: feto+estado nuntricional materno; · Sinais: esforço sem progresso no parto; · Tratamento: manobra obstétrica, cesariana ou fetotomia se morto; · Monstros fetais: alterações genéticas, físicas, químicas e virais; · Diagnóstico: difícil a palpação; · Tratamento: manipulação, cesariana, fetotomia; · Bezerro bulldog: 8,4% cabeça grande e pernas curtas; · Outros: 26,6% - hidrocefalia, anasarca, ascite etc. · Mau posicionamento fetal · Apresentação posterior, transversal, vertical ou simultânea (gêmeos); · Posição ventral ou lateral; · Postura: desvio lateral cabeça, desvio cabeça para baixo, flexão carpal, flexão ombro, flexão tarsal, flexão anca; · Sinais: atraso parto, achados normais ausentes, diag: exame vaginal; · Tratamento: lubrificação, manobras, contração uterina – epidural, reposicionamento, tração, cesariana ou fetotomia. · Distocia por morte fetal · Final gestação/estágios iniciais parto · Hipóxia gestação, alterações placenta; · Quantidade insuficiente de hormônio fetal; · Feto morto não adota estática nascimento; · Cérvix não dilata; · Perda de líquidos lubrificação; · Sinais: secreção vaginal fétida, feto morto e/ou putrefação; gás; · Tratamento: tração, cesariana ou fetotomia. PEQUENOS RUMINANTES · Apresentação longitudinal anterior ou posterior, posição dorsal, atitude estendida; · 3% · Toxemia da prenhes; · Apresentação posterior: predispõe distocia; · Falha de forças expulsivas: inércia uterina primária (medo, ansiedade) ou secundária (estática fetal), falha forças expulsivas abdominais; · Obstrução canal: via fetal dura e mole, ausência dilatação cérvix OV, torção uterina <ou>180º, desvios uterinos (hérnia, ruptura tendão pré-púbico); · Má disposição fetal: + comum, monstros fetais e morte fetal; · Sinais: secreção vaginal fétida, disposição fetal anormal, I estágio prolongado/ sem progressão; · Tratamento: útero frágil: manipulação suave, lubrificação, dilatação manual cérvix: massagem suave 10min aguardar 30min, se não houver risco ao cordeiro. Caso não progredir: estradiol, vit. D, borogluconato de Ca, prostaglandina E (cérvix), cesariana. EQUINOS · II estágio: potro não sobrevive mais 1h – parto supervisionado c/ silêncio e tranqüilidade. 4% PSI; · INÉRCIA UTERINA PRIMÁRIA: égua nervosa, inquieta; Corioalantóide intacto: aguardar somente 20min. Ocitocina IV:2,5 – 15 UI início parto 15min assistido; · INÉRCIA UTERINA SECUNDÁRIA: má disposição fetal (útero em exaustão), corrigir causa primária, auxiliar remoção, Ocitocina IM (10-30 UI) involução uterina; · FALHAS FORÇAS ABDOMINAIS: hérnia, ruptura tendão pré-púbico; · OBSTRUÇÃO CANAL DO PARTO · Tecido ósseo: desvio pélvico, luxação; · Tecido mole: vagina, cérvix; · Torção uterino gestação: sinais cólica – leve a grave e constantes, exame retal útero desviado, lig. deslocados e tensos, tratamento manual, rolamento sob anestesia ou cirurgia; · Torção uterina parto: cesariana imediata, rotação e remoção do feto, rolamento da égua: risco ruptura = contraindicado. · DESPROPORÇÃO FETO-PÉLVICA: raro –exceto Belgian Draft, monstros fetais: hidrocefalia, anquilose articular; · ESTÁTICA FETAL: pescoço e membros longos, dificuldade manobras; · Tratamento: princípios bovinos, proteger extremidades (cascos), cesariana e/ou fetotomia. · NASCIMENTOS MÚLTIPLOS: indesejável: aborto 7m ou distocia, apresentação fetos simultâneos, inércia uterina: distensão; · MORTE FETAL: geralmente seguida de aborto. DIstocia: falha adotar estética, perda líquidos fetais: lubrificação, não dilatação cérvix; · Abordagem rápida; · Exame geral: tampão cera no teto; · Cérvix: dilata-se facilmente (exceto cicatrizes); · Conteção e sedação: manter capacidade de levantar; · Material: condição semi cirúrgica avental, roupa limpa, luvas, lubrificantes, asntissépticos, cordas e correntes obstétricas, granchos de tração, kit cirúrgico e embriótomo, ATB e ocitocina. SUÍNOS · Acompanhamento gestação: escore corporal (nem mt gordo nem mt magro); · Baixa incidência: 0,25 – 1%, principal causa inércia uterina; · Alta incidência nas idosas, natimortos: atraso nascimento/esmagamento monitorar. · INÉRCIA UTERINA PRIMÁRIA: toxemia: 60% aso: secreção vaginal, 90% natimortos; · Porca não toxemica: 40% casos morte 30% leitões; · INÉRCIA UTERINA SECUNDÁRIA: mai comum, fadiga: má disposição fetal, grande nº de leitões, idiopática: obesas, responsiva à ocitocina; · OBSTRUÇÃO CANAL PARTO: VU repleta, edema/hematoma vulvar, hímen persistente, ausência dilatação cérvix, desvio uterino; · ESTRESSE MATERNO · MÁ DISPOSIÇÃO FETAL · Sinais: secreção vaginal fétida (morte fetal, infecção e decomposição placenta), parto sem progresso ou prolongado, ninhada pequena, interrupção abrupta dos nascimentos, ausência placenta; · Abordagem: higiene, tranqüilizar fêmea, massagear mamas, palpação vaginal: identificar/corrigir causa, manipulação edema; CANINOS E FELINOS · Desproporção feto pélvica; · Indicações assistência: gestação prolongada, preparação sem progressão: contração sem nascimento, intervalo entre filhotes (+2h feto no canal sem progressão), secreção vaginal sem feto, sinais enfermidade materna, perda sangue; · INÉRCIA UTERINA PRIMÁRIA: síndrome feto único, hipocalcemia: histórico suplementação Ca, primípara, estresse fêmea: raças pequeno porte, ambiente; · INÉRCIA UTERINA SECUNDÁRIA: conseqüência de fadiga, tônus abdominal reduzido: idoso, obesos; · OBSTRUÇÃO CANAL PARTO: anormalidade óssea: fratura pelve, pelve relativamente pequena (Scottish terrier), anomalidade de tecidos moles: estenose congênita (Cavalier King Charles spaniels), desvio e torção uterina; · MÁ DISPOSIÇÃO FETAL; · DESPROPORÇÃO FETO-PÉLVICA: raças pequenas: ninhada pequena, fetos grandes, feto único, monstros fetais; · Diagnóstico: US, RX (sinal de Spalding: sobreposição ossos crânio, 12h após o óbito), exame obstétrico digital, vaginoscopia; · Manobras obstétricas: tração manual/digital lubrificantes sonda uretral+seringa, Lucas estéreis, manobra de “ordenha”, instrumentos: fórceps e pinças cirúrgicas: fetos mortos, injúria ao filhote? Trauma materno? Gato pouco viável; · Cão: movimento de um lado para o outro; · Tratamento: fêmea boa condição, com dilatação, fetos proporcionais e sem estática anômala glicose 5-10% IV: hipoglicemia/toxemia; gluconato de Ca 10%: aumenta força de contração (0,2mL/Kg IV lenta ou 1-5 mL/ animal SC (cadela) – ECG: risco arritimias e óbito; Ocitocina estimula e aumenta contração uterina: cadelas 0,1-2 UI/Kg IM/SC cada 30min, gata 2,4 UI/animal IM/SC cada 30-60min, RISCOS: sofrimento fetal, ruptura uterina. · Resultado positivo: repetir aplicações no Max. 20 UI/animal, após 10min manipulação sem sucesso cesariana; No felino sem nascimento 20min após ocitocina gluconato Ca cesariana; Hemorragia pós cesariana ou parto: 5-20UI/IM ocitocina. · Glicose 0,25mL de dextrose 50% diluída em 2mL de NaCl 0,9%, Gluconato de Ca 10% 1mL/5Kg SC/IV/lento; Ocitocina 0,2-0,3 UI/Kg IM; · Intervenção cirúrgica: não deixar mais de 4h estágio II, sofrimento fetal (menos 150-160bpm), mais 2h entre filhotes, fagida: eclampsia, diminuição líquido perifetal ao US, secreção vaginal escerdeada/escura, secreção sanguinolenta: lesão uterina. · SÍNDROME DO FETO ÚNIC: insuficiência do cortisol fetal, sinais parto, gestação prolongada, tamanho fetal desproporcional. DIAGNÓSTICO ECOGRÁFICO DE GESTAÇÃO · Palpação, radiografia, ultrassonografia; · Estro na cadela tem inicio 1 ou 2 dias antes do pico de LH que tem duração aproximadae 5 a 9 dias; · Após o pico de LH, a ovulação ocorre entre 24 e 72h e a fertilização entre 2 a 3 dias após a ovulação; · Durante o período do estro, a cadela pode copular uma única vez ou várias vezes; · A fertilidade do sêmen canino na luz do órgão genital feminino pode variar de 4 a 6 dias; · Portanto, o termo exato da concepção e consequentemente a idade gestacional ou fetal, torna-se desconhecido; · O primeiro sinal – visualização da membrana fetal (também conhecida como blastocisto, cavidade coriônica ou vesícula embrionátia) – 17d após o pico de LH; · As membranas fetais são visualizadas como pequenas estruturas esféricas, com vários milímetros em diâmetro (10mm), anecóicas rodeadas por um halo mais ecogênico, situadas dorsalmente à VU; · Neste período tão curto de tempo deve-se atentar para a ocorrência de possíveis alterações como cistos no endométrio ou piometra em fase inicial, que poderão ser confundidas com a vesícula embrionária. · Quanto mais precoce o diagnóstico mais difícil é, devido ao tamanho pequeno do útero e a membrana fetal pode ser muito pequena para ser identificado no exame inicial; · Recomenda-se, para um diagnóstico preciso, que o ultrassom seja realizado após 27d do pico de LH ou 25d depois da última cópula isto significa que a gestação não pode estar a menos de 23-25d, desta forma é provável que a membrana fetal esteja com dimensões viáveis à avaliação, sendo provável que contenha um embrião detectável. · 1º sinal de gestação é aumento uterino – não específico. 2º sinal 17 e 23d de gestação vesícula gestacional sem embrião; · 23 a 25d estrutura oblonga ecogênica, localizada dentro da membrana fetal esférica, que aumenta rapidamente. Esta membrana é cercada por uma fina camada interna do útero de periferia hiperecóica que é o desenvolivmento placentário; · A membrana fetal começa a mudar da forma esférica para oblonga a partir do dia 28; · A placenta é reconhecida do dia 27 para dia 30 como uma estrutura focal cilíndrica, ficando evidente no 36º dia da gestação; · O embrião distancia-se da parede uterina e se fixa pelo saco vitelínico a partir do 25ºd ao 28º; · O saco vitelínico é visualizado como uma estrutura ecogênica linear, inicialmente formato de “U”, tornando-se uma estrutura tubular entre 27 e 31d; · Os batimentos cardíacos fetais são observados entre 28 e 30d; · O coração fetal é obsrevado como um foco pequeno anecóico que tremula ecos rapidamente dentro do embirão e está cercado pelos pulmões que possuem aspecto isoecóico; · É observado movimento fetal a partir do 33 a 35d; · A partir de 30d a organogênese começa a ser identificada (cadelas e gatas); · A medida que o feto aumenta, o esqueleto pode ser identificado como estruturas hiperecóicas formando sombras acústicas; · O esqueleto fetal pode ser identificado de 33 a 39d. A cabeça é visualizada primeiro, seguida pela mineralização rápida da espinha torácica e costelas; · Pulmões se tornam hiperecóicos em relação ao fígado quando o feto se desenvolve do 38 ao 42d; · Os rins e os olhos são visibilizados a partir de 39 e o 47d; BOVINOS · 9d – vesícula gestacional em corno ipsilateral ao CL ovariano; · 10d – VG esférica ou alongada; · 19d – aumento do diâmetro VG formação da membrana amnéstica; · A partir de 60d é difícil observar o feto inteiro na imagem; · Placentomas 35d gestação; · 60d início ossificação do crânio; · Motilidade gástrica 5m, rins visíveis a partir de 4m; · Escroto 5mm aos 60 d, 20mm aos 7m; · Tetos e gl mamária – 4 pontos hiperecogênicos, define a fêmea – difícil visibilizar. EQUINOS · VG entre 9 e 16d, 10d a VG tem 10mm, 40d 50-60mm; PUERPÉRIO FISIOLÓGICO E PATOLÓGICO · “PÓS-PARTO”: involução órgãos reprodutores; · Expulsão placenta retorno ao estado não gestante; · Alterações: regeneração endometrial, involução uterina, retorno ciclo estral, lactação, vulva, vagina, m. abdominais e lig. pélvicos readquirem tensão. · Contrações miometriais – eliminação lóquios (muco, sangue, restos placentários, epitélio uterino e líquidos fetais), PGF2a; · Eliminação bacteriana; · Retorno ao ciclo estral: vacas leite (30-72d), corte (46-104d), égua (6-13d, cio do potro), porca (3-5d estro anovulatório); EQUINOS · Involução uterina e eliminação lóquio 7-20d – pequenas quantidades: amarelo claro – marrom avermelhado; · Estro fértil: 7-21d, “cio do potro” BOVINOS · Anestro 3-7d; · Fatores: raça, lactação, distocia, primíparas; · Eliminação lóquios: 12d (1,5L), sanguinolento branco acinzentado; · Contrações uterinas: 2-3d, involução completa 45d; OVINOS · Eliminação lóquis 7d (muco-sanguinolento) e puerpério 4-6s; · Estro: estação, raça, nutrição, retenção placenta, infecção, lactação; CAPRINOS · Semelhante ovinos, estro após 90d; SUÍNOS · Involução uterina: 30d; · Eliminação lóquio: 3d, amarelo-esbranquiçado ou esbranquiçado, viscoso; · Após desmame “normal”: estro 3-5d; CANINOS E FELINOS · Involução 4-5s; · Cadela: elimina lóquio 10-12d, verde escuro – transparente; · Gata: elimina lóquio 6-8d, avermelhado-amarelo âmbar, interrupção lactação: estro. PUERPÉRIO PATOLÓGICO · Afecções pós parto; · Período: expulsão placenta, involução uterina, retorno atividade cíclica ovariana; · HEMORRAGIA: placenta - carnívoros, ruptura cordão umbilical, extração forçada da placenta, hematoma vulvar (porcas), hemorragia lig. largo, cavidade peritoneal: éguas, laceração cérvix, lesões iatrogênicas. · Diagnóstico: arterial? venoso? Tecidual? vaginoscopia · Tratamento: compressão, OSH, histerorrafia, reposição volemia. · RUPTURA UTERINA: Durante tratamento de distocia. · Sinais: lesão palpável, presença de alças intestinais no útero, peritonite: horas após parto (sinais variáveis lesão); · Tratamento: lesões pequenas: ocitocina, atb e monitoramento. Orifícios grandes: peritonite? Reparo laparotomia – vaginal. · LACERAÇÃO VAGINAL: vacas e éguas. Distocia, assistência, extensão lesão: superficial retroperitoneal · Tratamento: animal estação + epidural, higienização e antissepsoa, reconstruir lacerações · Grau 1: mucosa vaginal/vulvar, reparo imediato; · Grau 2: espessura da parede vaginal/vulvar; · Grau 3: parede vaginal, vulvar, retal e esfíncter perineal. · PROLAPSO UTERINO: Vaca, ovelha, cabra, égua, porca. Geralmente pós-parto, durante o parto (Su) risco de morte; · Etiologia: dieta, tônus uterino diminuído, esforços aumentados, pressão intra-abdominal aumentada: timpanismo, decúbito, tração excessiva no parto, retenção membranas fetais; · Tratamento: posição quadrupedal: membros pélvicos mais elevados que torácicos “ Nova Zelândia”; Limpeza e antissepsia, remoção tecidos desvitalizados, restos placentários, sutura mucosa: ruptura/perfuração (amputação/excisão) · Redução: açúcar ou gelo, suturas de Bunher Flessa; · Su: difícil: sol. fisiológica via laparotomia; · Atb e analgesia. · Sutura: Buhner, botão: forame obturatório, sutura de flessa com botão; · PROLAPSO DA V.U: Ruptura região ventral da vagina (EQ); · Tratamento: esvaziar VU, limpeza e redução do prolapso vesical, sutura da lesão vaginal, Atb. **Everção VU: uretra curta e larga. · PROLAPSO RETAL: Esforços expulsivos · Tratamento: redução, redução + bolsa de tabaco, amputação áreas necróticas; · DECÚBITO PÓS-PARTO: Transtornos metabólicos, nutricionais, traumas, enfermidades infecciosas, transtornos difestivos; · Hipocalcemia/hipomagnesemia, acetonemia, debilidade, senilidade, def. vit. E/selênio; · Traumatismo: lesão nervos – obturador, glúteo, femoral e compressões medulares, luxação pelve/articulações, fraturas, miosites, tendinite, isquemia muscular, hemorragia; · Enfermidades infecciosas: metrite séptica, peritonite, pericardite, artrite, pododermatite, pielonefrite...; transtornos difestivos (enterite, intoxicação, indigestão) tratar causa. · PARALISIA OBSTÉTRICA MATERNA: novilhas parto difícil, prolongado, tração excessiva: lesão N. ciático e obturador. · Sinais: animal alerta, urina, defeca, temperatura e mov, ruminais normais, tentativa improdutiva de levantar e abdução exagerada m. pélviso déficit propriocepção; · Prognóstico: reservado/desfavorável;· Tratamento: AINEs, vit. B1 e B6, manter animal em estação (cama macia e profunda), fisioterapia; · RETENÇÃO DE MEMBRANAS FETAIS: 15% bovinos · Atraso separação cotilédones fetais e carúnculas. Até 12h (24h) vacas, 30min éguas, 8h pequenos ruminantes, 30min carnioros; · Perdas econômicas – tratar alterações, descarte do leite; · Etiologia: infecciosa: pré e ´pós parto, nutricional (def. vitaminas e selênio, acetonemia), hormonal (após indução parto com corticóide, PG e parto prematuro), inércia uterina, hereditária, raças leiteiras; · Sinais: restos placentários rima vuvlar, odor variável, secreção sero-sanguinolenta, hipertermia, inapetência e diminuição produção de leite; · Tratamento: delicada tração manula, secção parte exposta, ocitocina (primeiras 24h), lavagem uterina sol. fisiológica aquecida, atb parenteral. · ECLAMPSIA OU TETANIA PUERPERAL: Hipocalcemia, hipoglicemia/hipomagnesemia/hipofosfatemia · Can e fel: lactação, grandes ninhadas, hipofunção tireóide (dieta Ca:P), hiperventilação; · Sinais: cadela nervosa, ofegante, choro, inquietação, salivação, 41-42º, pupilas dilatadas, rigidez marcha inconsciência óbito; gatas: inquietação, ataxia, vômito, convulsões, 42º hipotermia, choque e morte. · Tratamento: dosagem glicose, Mg, P, Ca; gluconato Ca 10% IV 10min monitoração (cadela 5-20ml, gata 2-5ml); dieta suplementação 300-500mg Ca + vit. D (SID); remover temporariamente filhotes e suplementar substitutos leite, preveção: dieta gestação 1-1,8% Ca e 0,8-1,6% P/ dieta lactação: 1,4% Ca; Ca:P deve ser 1:1. NEONATOLOGIA NAS ESPÉCIES DOMÉSTICAS INTERAÇÃO MATERNO-FETAL – BARREIRA PLACENTÁRIA · epitélio-corial (eq/su) pouca/ nenhuma transferência de medicamentos; · Endotelial (carn) e hemocorial (roedores): passagem de medicamentos mãe feto; · Sinepitéliocorial (rum): migração células (trofoblásticas) e transporte de substâncias. MEDICAMENTOS NO PERÍODO PERINATAL · Lesões: funcional (bioquímica) e estrutural (morfologicas); · Lesões reversíveis: sem conseqüência tardia, estruturais ou funcionais, cai o peso; · Lesões ao nascimento (ebriotóxicas): incompatíveis com a vida: aborto, natimoro, reabsorção · Compatíveis com a vida: teraogênicas ou tóxicas, depende período de exposição do animal; · Alterações toxicológicas: retardos no desenvolvimento; · Glicocorticóide bloqueio crescimento cél. palato; · AAS: perda balanço osmolar; · Griseofulvina, Actinomicina e rifampicina alterações no DNA; · Ciclofosfamida e agentes antimetabólicos prejudicam crescimento; HORMÔNIOS ESTERÓIDES · Estrógeno + progesterona: aborto; · Estrógeno, andrógenos e progesterona: aborto, virilização da fêmea, até reversão total dos órgãos sexuais; · Estrógeno: feminilização machos; · Dietilestibestrol: masculinização fêmea; · Testosterona: masculinização feto fêmea; · Iodo: falta/excesso afetam formação SN e esqueleto; · Prolactina: maturação pulmonar; · Glicocorticóides: teratogênicos, ex. fenda palatina; ANTIBIÓTICOS · Aminoglicosídeos (estreptomicina, gentamicina, canamicina): anomalia VII par de nervos cranianos, perda equilíbrio, audição, maior ocorrência hemorragias fetais,e neonatais; · Cloranfenicol: inibe síntese mitocondrial e proteínas e subseqüente retardo do crescimento e morte fetal; · Rifampicina e actinomicia: inibe síntese RNA , malformação SNC; · Eritromicina e sulfa: icterícia neonatal; · Tetraciclina: malformação óssea, coloração dos dentes; ANTIPARASITÁRIO · Raticidas: teratogênese, pouco testados em outros animais; · Mebendazol, Hicantone, Cambendazol: teratogênese generalizada e embrioletalidade; · Tiabendazol: fenda palatina e alterações ósseas; · Benzimidazóis: teratogênese; · Imidocarb: éguas durante a organogênese reduz crescimento vesícula embrionária, abortamento em alguns animais. RETINÓIDES DERIVADOS VIT. A · TeratogÊnicos, hipervitaminose exencefalia, microftalmia, exoftalmia, outras anormalidades e malformações; · Isoretinóides: aborto, mortalidade perinatal, morte prematura e malformações; · Vit. D: dano desenvolvimento musculatura esquelética (ossos longos e extremidades) pois promove deposião excessiva Ca; NEONATOLOGIA · Nascimento: estresse. Asfixia: agravamento distocia, adaptação meio externo, organicamente: iniciar trocas gasosas, eliminar fezes e urina, controlar temperatura, alimentação; · Cuidados primeiras horas de vida: aumenta taxa de sobrevivência; BOVINOS · Trocas gasosas: mais brevemente possível; · Regulação temperatura corporal: tremores, metabolismo gordura marrom e colostro; · Aumento de corticóides, estrogênio e PG: produção surfactante, modificações composição Hb, fechamento forame oval e ducto arterioso; · Exame clínico geral: cardíaco, pulso, reflexos: respiração espontânea: vias aéreas limpas; · Umbigo: hemorragia (pinçar e ligar), tintura de iodo (7-10%), min 3x desidratar: colabar vasos e úraco; · Anormalidades congênitas; · Vaca – bezerro: aceitação, agressividade? · Bezerro: mamar até 24h; · Óbito mãe: 3L leite 2x/d; EQUINOS · Exame clínico potro, temperatura retal 37,5-38,5ºC; · Dificuldade respiratória drena secreção nasal, seca o animal, tapotagem torácica; · Se a ruptura do cordão não ocorreu ruptura manual, ligadura e secção: predispõe persistência uraco, antisdepsia: clorexidine 0,5%, iodo 2%; · Ingestão colostro: 1h/após parto Max 24h; · Diarréia neonatos: bacteriana, parasitária, nutricional, agentes virais e a diarréia do cio do potro; · Retenção mecônio: cólicas – enema profilático (?) · Piquete maternidade até 7-10d após o nascimento; · Morte mãe: 200mL leite morno/20min; · Normal: decúbito esternal 1-10min, levantam após 1h; · Reflexo sucção: primeiros 30min, mamar até 2h após o nascimento, mais 3h anormal; · Temperatura 37º ao nascer, 38 próxima hora; · FR: ao nascer 60-70 12h 30-40 · FC: 60-80, mais de 12h 120bpm CÃES E GATOS · Neonato: cão até 2s, gato até 10ºd ou abertura dos olhos; · 75% mortes antes da terceira semana; · Causas: congênitas, genéticas, comportamentais, ambientais, septicemia. · Observação constante reflexos neuromusculares deficientes até 7d; · 90% tempo dormindo, sono paradoxal; · Termorregulação deficiente: 14d; · Imaturidade imunológica: 1’s 10 dias. · Identificar e pesar os filhotes após o nascimento, 12h após e diariamente até 14d. 3-3d até os 30d; · Primeiro dia: diminui 10% do peso (desidratação), duplicar peso 10-12d cão, duplicar peso 14d gato; · Exame: condições mentais, postura, locomoção, repiração, temperatura, BCM, TPC, peso; · Malformações: palato fendido, problema oclusão dental; · Filhotes 2s: saudável firme, bem nutrido. Choro: dor, frio, falhas amamentação, pouco contato mãe, mucosa hiperêmica 4-7d; · Doente e fraco: relaxado, com fraco tônus muscular, mucosas pálidas, cinzas ou cianóticas, ausência de borborigmos intestinais, diarréia 60% doentes; · Separação da mãe: ambiente: 26,5% - 29ºC umidade 55% - 65%, manter temperatura: bolsas água quente, lâmpadas, garrafas água, etc; cuidar queimaduras! Hipotermia (23-25º): comuns depressão respiratória, bradicardia, paralisia GI e coma; · Hipoglicemia: função hepática imatura e depleção glicogênio; glicose oral, desidratação fluido 2,5% dextrose + 0,45% cloreto de sódio SC, dextrose hipertônica: não usar noSC; · Amamentação: estômago 50ml/Kg: cães 10ml/4-6h; gatos 5ml/ 4-6h; Aumentar gradualmente, diarréia diluir 1-2 com solução eletrolítica até cessar a diarréia; · Filhotes 6-12s: similar aos adultos: fç renal, temepratura corpórea e sinais vitais. Anticorpos diminuídos doenças infecciosas, isolar outros animais até completar vacinação (15-16s); · Visitas: 6s repetir cada 3-4s; · Exame físico geral e pesagem; · Antiparasitários: exame fezes; · Vacinação; · Orientações sobre nutrição, crescimento e esterilização; · Órfãos: alimentação com substituto comercial, estimular micção e defecação; ·
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