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Aula 3 Sistema Complemento

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Sistema Complemento 
 Conjunto de proteínas solúveis presentes no 
sangue e líquidos corporais. Componente da imunidade 
inata, fazendo parte do mecanismo interno. Essas 
proteínas aumentam a opsonização de bactérias pelos 
anticorpos. 
 O Sistema complemento é formado por uma 
grande quantidade de proteínas plasmáticas distintas 
que reagem entre elas para opsonizar os patógenos e 
induzir resposta inflamatória. 
 Apresenta 3 vias: 
 Via Clássica: onde as proteínas vão reconhecer 
o anticorpo que está ligado a um antígeno presente na 
membrana do patógeno. 
 Via da Lectina: vai se ligar a manose presentes 
na superfície do patógeno. 
 Via Alternativa: inicia encima do patógeno sem 
a presença de anticorpo ou manose, iniciando na 
superfície, sem molécula específica para iniciar. 
 A consequência da ativação do Sistema 
Complemento é o recrutamento das células 
inflamatórias, gera a opsonização do patógeno levando 
a fagocitose e causa a morte do patógeno. 
Nomenclatura 
 Via Clássica: as enzimas foram designadas: 
C1–C4–C2–C3–C5–C6–C7–C8–C9. 
o O C4 foi a 4ª enzima a ser descoberta, 
porém ela é a 2ª enzima da sequência. 
o Quando ativada pelo C1, C4 se divide em 
dois fragmentos: C4a (menor) e C4b 
(maior) que permanece encima do 
patógeno. 
o C1 também vai ativar C2 que também se 
divide em C2a e C2b. 
o C4b + C2b vão formar um complexo 
enzimático C3 convertase que chama a 
enzima C3 e cliva em 2 fragmentos – 
C3a (menor) e C3b (maior). 
o C3b + C2b + C4b vão formar o 
complexo enzimático C5 convertase que 
chama a proteína C5 e a cliva em 
fragmento maior e menor. 
 Via da Lectina: se liga à Manose, a 1ª proteína 
é a MBL que vai substituir C1 para reconhecer a 
manose. MBL-C4-C2-C3-C5-C6-C7-C8-C9. 
o MBL cliva C4 em fragmentos maior e 
menor. Depois vai clivar C2 em 
fragmentos maior e menor. 
o C4b + C2b = complexo enzimático C3 
convertase que cliva C3 em C3a e C3b. 
 Via Alternativa: sem molécula específica, já 
inicia no C3 que é hidrolisado de forma espontânea no 
plasma em C3 maior e menor. 
o C3b vai interagir com o Fator B que será 
clivado pelo Fator D em fragmento menor 
(Ba) e maior (Bb). 
o C3b + Bb = complexo enzimático C3 
convertase que cliva C3 em C3a e C3b. 
o Quando cai na célula do hospedeiro 
haverão fatores que regularão o sistema 
complemento, inibindo o C3b. Mas caso 
caia na superfície do patógeno a Properdina 
estabiliza o complexo C3 convertase. 
 
 Os fragmentos pequenos (a) são 
anafilatóxinas, são eles quem chamam as células de 
defesa, atuam no vaso sanguíneo para sinalizar que 
existe infecção. 
 As proteínas C6, C7, C8 e C9 não são 
clivadas. Formação do Complexo de Ataque à 
Membrana (MAC): Depois da formação do 
complexo C5b67 eles chamam a proteína C8 (prot. 
transmembrana). Em seguida, várias moléculas C9 
vão se polimerizar e se juntar para formar um poro que 
permite que o conteúdo interno do patógeno extravase e 
leve à sua morte. 
 A proteína regulatória CD59 vai impedir que 
a C9 acople e forme o poro encima das nossas células.