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Sistema complemento

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GIOVANA NUNES 
 
Definição 
 É um conjunto de proteínas plasmáticas que 
podem ser ativadas através de uma reação 
em cascata, isto é, cada componente 
ativado é capaz de ativar o outro 
componente do sistema complemento. 
 Funciona como um complemento à atividade 
antibacteriana do anticorpo, ajudando o 
anticorpo à matar a bactéria (mas tem 
outras funções também) 
Características gerais 
 Composto de proteínas instáveis, sensíveis 
ao aquecimento. 
 Desencadeiam e aumentam as reações 
inflamatórias; 
 Início da síntese: primeiro trimestre da vida 
fetal. 
 Produzido: fígado 
 Os fatores do complemento são designados 
por números ou letras: C1 – C9 e os 
fatores B, D, P 
 Proteína C3 – mais abundante no plasma 
 Há 3 maneiras para ocorrer ativação: 
 Via Clássica 
 Via Alternativa 
 Via Lectina 
 
Funções 
1. Opsonização, promovendo a fagocitose de 
antígenos. Ou seja, o sistema complemento 
é capaz de recobrir o microrganismo, fazer 
a sinalização e mostrar para as células 
fagocíticas que há algo estranho, 
promovendo a fagocitose. 
2. Lise de células, bactérias e vírus através do 
Complexo de Ataque à Membrana (MAC ). O 
MAC é formado por proteínas da via 
comum e é adaptado para as vias 
alternativa, clássica e da lectina. 
3. Remoção de imunocomplexos da circulação 
(complexos Ag-Ac). 
4. Inflamação e secreção de moléculas que 
amplificam a resposta imune (secretadas 
por mastócitos, PMNs,…) 
5. Promovem a quimiotaxia::Atrai leucócitos 
para o local da infecção, provocando uma 
resposta inflamatória amplificada e, com 
isso, o recrutamento desses leucócitos. 
OBS: Podem agir como anafilatoxinas: 
Promovem a inflamação aguda através da 
estimulação da quimiotaxia neutrolítica e 
ativação dos mastócitos, fazendo com que eles 
liberem grânulos (histamina, citocinas) 
Diapedese: Passagem dos leucócitos através 
dos capilares. 
 
 
 
 
 
 
Vias de ativação do 
complemento 
 Via Clássica: Dependente de anticorpo. 
 Via Alternativa: Iniciada pelo microrganismo 
na ausência de anticorpo. 
 Via da Lectina: Iniciada pelo microrganismo 
na ausência de anticorpo, porque é uma 
classe de proteínas que vão reconhecer a 
manose (padrão molecular presente nos 
microrganismos. 
 Lectina: 
 Classe de proteínas 
 Atua como sítios de 
reconhecimento celular em 
muitos processos biológicos 
 
 
 
 
 
 
OBS: A Via da Lectina vai ser igual a Via 
Clássica, a única diferença é que a Lectina vai 
se ligar a manose e a Clássica precisa do 
anticorpo. As cascatas que ativam as proteínas 
são iguais. 
Principais Proteínas 
 Via Clássica: C1(C1q, C1r, C1s), C4, C2, C3 
 Via Alternativa: C3, B, D, P 
 Via Comum: C5, C6, C7, C8 e C9 
 OBS: 
 As vias clássica e alternativa convergem 
para uma via efetora ou comum. 
 Via comum: C5 à C9. 
 C5 a C9 promovem a formação da MAC. 
 C3b a C5b: Fazem opsonização. 
 
Via alternativa 
1. Hidrólise C3 -C3b se deposita na superfície 
do microorganismo. 
 Ativadores da via alternativa: 
 LPS de bactérias; 
 Manose de bactérias e de vírus; 
 Células infectadas por vírus; 
 Fungos: Candida albicans e 
Aspergillus fumigatus; 
Atividades Biológicas do Sistema 
Complemento 
Lise: MAC (C5b6789) 
Anafilatoxinas / Quimiotaxia: C5a, C3a 
Opsonização: C3b, C5b 
ATIVAÇÃO DO COMPLEMENTO
VIA CLÁSSICA
COMPLEXO 
Ag:Ac
VIA LECTINA
LIGAÇÃO DE LECTINAS
À SUPERFÍCIE DE PATÓGENOS
VIA ALTERNA-
TIVA
SUPERFÍCIE DE
PATÓGENOS
ATIVAÇÃO DO COMPLEMENTO
RECRUTAMENTO DE
CELS INFLAMAT.
OPSONIZAÇÃO DE
PATÓGENOS
LISE DE 
PATÓGENOS
 Parasitas 
 Ácaros e 
 Venenos de cobras. 
2. C3b forma ligações estáveis com proteínas 
microbianas. 
3. A ligação C3b + microorganismo forma um 
substrato para a ligação de uma outra 
proteína chamada de fator B que é 
degradado e gera o fragmento Bb. 
4. Forma o complexo C3bBb que funciona 
como C5 convertase causando a ruptura da 
proteína C5 do complemento e iniciando a 
etapa final da ativação do complemento. 
 
Via clássica 
Irá iniciar com uma proteína chamada de C1, a 
qual é uma proteína muito grande que irá se 
dividir em: C1q, C1r e C1s. Após C1 se ligar ao 
antígeno e ao anticorpo, vem uma próxima 
proteína chamada C4, depois vem C2 e, por 
fim, vem C3; após C3, irá cair na Via Comum. 
Em resumo: C1 -> C4 -> C2 -> C3 
 É ativada por uma interação (Ag-Ac). A 
ativação é desencadeada por uma molécula 
de IgM ou algumas subclasses de IgG (IgG1 e 
IgG3) que se ligam aos antígenos. 
 A ligação Ag-Ac provoca uma mudança 
conformacional no Ac, que abre um sítio de 
ligação para C1. 
 C1: moléculas C1q, 2 C1s, 2 C1r 
 C1qr2s2 liga-se a 1 IgM ou 2 IgG 
 A C1q é composta de seis subunidades 
idênticas com cabeças globulares e longa 
cauda. A cauda se liga a dois pares de 
moléculas de C1r e C1s, para formar o 
complexo C1q:C1r2:C1s2. 
 As cabeças se ligam aos domínios Fc das 
imunoglobulinas 
 
 
 
 
 
A ligação de uma única molécula de C1q em dois 
receptores presentes em duas frações FC das 
imunoglobulinas. 
 
A Clivagem de C4 por C1s expõe um grupo 
reativo em C4b que se liga covalentemente a 
superfície do patógeno. C4b então liga-se a C2 
que é clivado pelo C1s, tornando-se C2a e C2b, 
formando o complexo C4b2a (C3 convertase) 
 
O Complexo C4b2a é uma C3 convertase ativa, 
a qual cliva C3 em C3a e C3b, que se liga à 
superfície microbiana ou a própria convertase. 
Uma molécula de C4b2a pode clivar até 1000 
moléculas de C3a e C3b, muitas moléculas C3b 
ligam-se a superfície microbiana. 
 
A Clivagem de C4 por C1s expõe um grupo 
reativo em C4b que se liga covalentemente a 
superfície do patógeno que cliva a molécula C5 
em C5a e C5b 
 
Via da lectina 
 É iniciada na ausência de anticorpo. 
 Ligação MBL ao microorganismo. 
 MBL - lectina ligante de manose. 
 Liga-se à resíduos de carboidratos na 
superfície de bactérias e passa por uma 
mudança conformacional. 
 As próximas etapas são similar à via 
clássica. 
 
Resultado dessas etapas 
iniciais da ativação do 
complemento 
1. Microrganismo adquire um revestimento 
com ligação covalente a C3b; 
2. Estas vias diferem no modo que são 
iniciadas, mas depois que são 
desencadeadas, suas etapas posteriores 
são as mesmas. 
Complexo de ataque a 
membrana 
 A seqüência terminal de ativação do sistema 
complemento envolve os componentes 
C5b,C6,C7,C8 e C9, que interagem 
sequencialmente para formar a estrutura 
designada MAC. 
 CAM ou MAC, serão as próprias proteínas 
do Sistema Complemento, quando ativadas, 
que formarão no microrganismo um 
furo/canal transmembranar e, assim, 
ocorre sua lise. 
 Este complexo forma um canal 
transmembranar que causa furos na célula 
alvo/bactéria, através da entrada e saída 
de moléculas. 
Efeitos Biológicos dos produtos 
do Sistema de Complemento 
 C5b-C9 = MAC 
 Lise membranar no microorganismo. 
 C3a, C5a causam: 
 Anafilotoxina: Degranulação do 
mastócito. 
 Aumento da permeabilidade vascular. 
 Edema. 
 Quimiotaxia de fagócitos. 
 C3b 
 Opsonização 
Regulação da ativação do 
complemento 
 Expressão de Proteínas Reguladoras 
 Previnem ativação descontrolada 
 Permitem a diferenciação do próprio e não 
próprio, impedindo a lesão tecidual. 
 Fator de aceleração do decaimento 
(DAF): Regula a Via Alternativa. 
Interrompe a ligação do Fator B com C3b 
Interrompe a ligação do C42b com C3b. 
 Proteína co-fator de membrana 
(MCP) 
Proteólise de C3b em fragmentos inativos 
 Inibidor C1 (C1 INH) 
Suspende a ativação do complemento 
precocemente 
Deficiências de proteínas 
Reguladoras 
 C1 INH – Edema angioneurótico hereditário 
 DAF – Hemoglobinúria paroxística noturna