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13
 (
Sistema de Ensino Presencial Conectado
BACHAREL EM SERVIÇO SOCIAL
)
 (
grasiela dourado bezerra
)
 (
A IMPORTÂNCIA DO SERVIÇO SOCIAL JUNTO AO IDOSO
)
 (
Arcoverde
2018
.2
)
 (
grasiela dourado bezerra
)
 (
A IMPORTÂNCIA DO SERVIÇO SOCIAL JUNTO AO IDOSO
)
 (
 
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à Universidade Norte do Paraná - UNOPAR, como requisito parcial para a obtenção do título de Bacharel em Serviço Social.
Orientador: Prof.ª 
Luciana Sacoman Burke Soares
)
 (
Arcoverde
2018
.2
)
 (
Dedico este trabalho primeiramente a Deus, por nortear a minha vida.
A minha família por todo apoio nessa caminhada.
.
)
agradecimentos
Agradeço a Deus, por estar sempre presente em mim, me dando força e coragem para realização dessa conquista.
A todos os professores da Universidade Norte do Pará - UNOPAR que foram importantes na minha formação.
A minha família, que mesmo não estando presente sei o quanto torce e estar feliz por mais uma conquista, a minha mãe que sempre esteve ao meu lado me dando muita força e coragem nessa caminhada com seu amor incondicional, onde a eles serei eternamente grata pelo apoio e dedicação.
“Mudaste o meu pranto em dança, a minha veste de lamento em veste de alegria, para que o meu coração cante louvores a ti e não se cale. Senhor, meu Deus, eu te darei graças para sempre”.
 (Salmos 30:11,12)
BEZERRA, Grasiela Dourado. A Importância do Serviço Social Junto ao Idoso, 2018. 57 laudas. Trabalho de Conclusão de Curso (Bacharel em Serviço Social) – Centro de Ciências Empresariais e Sociais Aplicadas, Universidade Norte do Paraná, Arcoverde-PE, 2018.2. 
RESUMO
O presente estudo traz à discussão o trabalho do assistente social frente à consolidação da política nacional do idoso. Cujo objetivo é atuação dos Centros de Convivência de Idosos e sua perspectiva de cidadania, analisar o processo do trabalho do Assistente Social junto a idosos, com vistas a identificar se as estratégias utilizadas contribuem, de forma efetiva, para a garantia de direitos levando como a prática nos Centros de Convivência contribui para a construção da cidadania dos idosos. Numa breve incursão histórica, mostramos quando e como o Estado Brasileiro percebe a velhice não simplesmente como um fenômeno, mas em uma análise crítica sobre esses programas, procuramos retratar, lado a lado, a construção do cenário de lutas dos idosos pelos seus direitos sociais e mostrar que é a partir da Constituição de 1988 e, mais à frente, com a elaboração das LOAS e a PNI que esses direitos parecem, enfim, ser consolidado pela prática da cidadania realizada pela sociedade civil, propagada para vários Estados do país. O método da pesquisa utilizado foi qualitativo e através desta constatou-se que o processo de participação dos idosos nos grupos de convivência significa uma forma de (re)inserção social, Destaca-se também a importância da compreensão do fenômeno do envelhecimento em função do aumento acentuado da expectativa de vida da população como um todo, especialmente no Brasil.
Palavras chaves: Centros de Convivência de Idosos, Cidadania, Direitos Sociais, Envelhecimento, Políticas Sociais, Velhice.
BEZERRA, Grasiela Dourado. The Importance of Social Service Next to the Elderly, 2018. 53 pages. Course Completion Work (Bachelor in Social Work) - Center for Business and Social Sciences, University of Northern Paraná, Arcoverde-PE, 2018.2.
ABSTRACT
The present study brings to the discussion the work of the social worker in front of the consolidation of the national policy of the elderly. The aim of this work is to evaluate the work process of the Social Worker with the elderly, in order to identify if the strategies used effectively contribute to the guarantee of rights, practice in the Coexistence Centers contributes to the construction of the citizenship of the elderly. In a brief historical incursion, we show when and how the Brazilian State perceives old age not simply as a phenomenon, but in a critical analysis of these programs, we try to portray, side by side, the construction of the scenario of struggles of the elderly for their social and show that it is from the Constitution of 1988 and later, with the elaboration of LOAS and PNI, that these rights seem, finally, to be consolidated by the practice of citizenship carried out by civil society, propagated to several States of the country. The research method used was qualitative and through this it was verified that the process of participation of the elderly in the groups of coexistence means a form of (re) social insertion, It is also emphasized the importance of understanding the phenomenon of aging as a function of the increase the life expectancy of the population as a whole, especially in Brazil.
Keywords: Living Centers for the Elderly, Citizenship, Social Rights, Aging, Social Policy, Old Age.
Lista de abreviaturas e siglas
UNOPAR- Universidade Norte do Paraná
OMS- Organização Mundial da Saúde
ECA- Estatuto da Criança e do Adolescente 
DST- Doença Sexualmente Transmissível
PCNs- Parâmetros curriculares nacionais
OPAS- Organização Pan-Americana de Saúde
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO................................................................................................13
2. O ENVELHECIMENTO POPULACIONAL DO IDOSO.........................................15
2.1 DIREITOS FUNDAMENTAIS DO IDOSO............................................................21
3. POLÍTICA NACIONAL DO IDOSO..................................................................25
3.1 ATUAÇÕES PROFISSIONAIS DO ASSISTENTE SOCIAL JUNTO AO IDOSO...................................................................................................................32
4. CENTRO DE CONVIVÊNCIA PARA IDOSOS.....................................................45
 4.1 A COLABORAÇÃO DO ASSISTENTE SOCIAL NO CENTRO DE CONVIVÊNCIA PARA IDOSOS.................................................................................47
5. A CONSTRUÇÃO DE POLÍTICAS SOCIAIS VOLTADAS AOS IDOSOS .........49
5.1 O SISTEMA ÚNICO DE ASSISTÊNCIA SOCIAL E A POLÍTICA DE ATENDIMENTO VOLTADA AO IDOSO....................................................................50
6. CONSIDERAÇÕES FINAIS.................................................................................,.53
REFERÊNCIAS..........................................................................................................55
1. INTRODUÇÃO
No Brasil, o Estado sempre dispensou um tratamento diferenciado às questões relativas à velhice, não existindo de fato, uma política social específica para este segmento até a década dos anos 90. 
Com a Constituição de 1988, algumas leis, decretos e portarias, instituindo-se artigos que tratam, especificadamente, da velhice. Percebe-se, deste modo, que esta se destaca em relação às demais constituições brasileiras, por inserir nestes artigos a questão da aposentadoria, a família, a sociedade e o Estado, estes três últimos protagonistas na defesa dos direitos dos idosos.
Por volta, de 1993, foi regulamentada a Lei Orgânica de Assistência Social (LOAS), e atrelada à esta a Política Nacional do Idoso (PNI), criada através da Lei de 8.842 de 04 de janeiro de 1994. A partir daí, a questão do idoso passa a ser tratada sob uma outra conotação, pois a do direito e a efetivação desta Política está pautada na participação e descentralização, quando se delega não apenas ao Estado, sobretudo à sociedade civil a sua inserção nesse conjunto de ações, o que significou um grande avanço em termos legais.
A profissão de Serviço Social enfrenta alguns desafios na atualidade, é necessário decifrar a realidade e construir propostas de trabalho criativas e capazes de preservar e efetivar, a partir de demandas emergentes no cotidiano.Objetivo dessa pesquisa é atuação dos Centros de Convivência de Idosos e sua perspectiva de cidadania, levando como a prática nos Centros de Convivência contribui para a construção da cidadania dos idosos e também analisar o processo do trabalho do Assistente Social junto a idosos, com vistas a identificar se as estratégias utilizadas contribuem, de forma efetiva, para a garantia de direitos levando como a prática nos Centros de Convivência contribui para a construção da cidadania dos idosos.
Para elaboração deste trabalho foi utilizado o qualitativo e através desta constatou-se que o processo de participação dos idosos nos grupos de convivência significa uma forma de (re)inserção social livros, onde foi utilizado também em revistas, Constituição da República Federativa do Brasil, Política Nacional do Idoso e legislações especificas dos idosos.
Portanto, cabe ao Serviço Social, em sua função educativa e política, trabalhar os direitos sociais do idoso, resgatar sua dignidade, estimular consciência participativa do idoso objetivando sua integração com as pessoas, trabalhando o idoso na sua particularidade e singularidade, levando em consideração que ele é parcela de uma totalidade que é complexa e contraditória
2. O ENVELHECIMENTO POPULACIONAL DO IDOSO
Segundo o IBGE, a parcela da população brasileira que estão acima de 60 anos esta aumentando, e a expectativa de vida alcançou 75,8 anos em 2016. Essa é uma ótima noticia, sendo que é necessário ter em mente que precisa ter uma boa qualidade de vida.
Diante dessa realidade se tem uma população cada vez mais envelhecida, demonstrando a importância de garantir uma boa qualidade. Esse crescimento reflete-nos para uma consciência da velhice como uma questão social. Sabemos que o envelhecer faz parte do ciclo da vida, com fases, mudanças físicas, psicológicas e sociais que acometem cada pessoa, de forma muito própria.
O envelhecimento é um processo natural, todo ser humano passara por esse processo, é um processo irreversível, nas dimensões biológicas e psicossociais. Porém, hoje ainda é considerado apenas como uma etapa de decadência. O envelhecimento é marcado por transformações, incluindo perdas e fragilidades, mas não devemos esquecer que envelhecer é, uma dádiva da vida.
Envelhecer na modernidade já não é privilégio de poucos, e os idosos já constituem uma parcela expressiva na população brasileira. Segundo Berzins(2003, p. 20):
O envelhecimento não é problema, e, sim, vitória. Problema será se as nações desenvolvidas ou em desenvolvimento não elaborarem e executarem políticas e programas para promoverem o envelhecimento digno e sustentável e que contemple as necessidades do grupo etário das pessoas com idade igual ou superior a 60 anos.
Os idosos são sujeitos de direitos e, como tal, precisam que esses direitos sejam respeitados. Nesta perspectiva, cabe ao Estado a formulação de políticas públicas que respondam a esta demanda. 
Na contemporaneidade ter um envelhecimento ativo é um grande desafio tanto para o idoso, como para o Estado, que precisa atender as demandas trazidas por esta população, como para a sociedade, que necessita compreender este processo que está em plena expansão, e para a própria família, que tem que se adequar a essas novas transformações.
Envelhecimento, não é somente um conceito ou uma ideia construída socialmente, ele é retirado da vivência pessoal de cada indivíduo, das experiências adquiridas ao longo da vida, que, assim como em outras fases da vida, têm o seu lado positivo quanto o negativo(BERZINS, 2003).
Essa evolução do envelhecimento de uma população pode ser explicada através do aumento quantitativo da população idosa e seu peso relativo em comparação a outros grupos etários, além das maiores probabilidades de sobrevivência e das tendências da mortalidade. 
Sendo assim, podemos considerar o envelhecimento populacional como o crescimento mais elevado da população idosa em relação à população total, resultante da redução da natalidade e da mortalidade. No entanto, outro fator que incide na dinâmica do envelhecimento populacional são as migrações e imigrações, que são fenômenos de mobilidade social, transformando o perfil da sociedade e modificando a estrutura demográfica, tanto da sociedade de origem como da sociedade de destino.
Na sociedade atual, compreender a dinâmica do envelhecimento é de extrema relevância, pois estudos relacionados às implicações do processo de envelhecer se restringem aos aspectos psicológicos, biológicos e sociais e sempre são estudados de forma fragmentada e isolada. 
Porém, há que se estudar o envelhecimento como um todo, para que possamos ter a real dimensão deste processo, pois a velhice apresenta múltiplas expressões e, neste sentido, ela não pode ser avaliada desvinculada dos aspectos socioculturais e econômicos, devido a suas particularidades extrapolarem as evidentes alterações fisiológicas e físicas de cada indivíduo (BERZINS, 2003).
Segundo Goldman (2006) com isso, se faz necessário criar estratégias para que a população idosa tenha uma melhor qualidade de vida, e isso é um grande desafio para os profissionais que atuam na questão do envelhecimento populacional. A construção social em torno da velhice é cercada de preconceitos que estão relacionados com o declínio fisiológico, exclusão social, traumas causados por perda de entes queridos, isolamento familiar, ou seja, é uma fase de perdas reais, sejam físicas ou emocionais. 
Chegar à terceira idade é algo natural no curso da vida de uma pessoa, porém esta fase traz consigo dificuldades, pois vivemos em uma sociedade em que quando uma pessoa passa a ter problemas relacionados à memória, fraqueza, cansaço, é diretamente associado à velhice, surgindo comentários do tipo “você está ficando velho”, entre outros.
Consequentemente, a velhice é a última fase da vida, e é ela que nos deixa mais apreensivos, pois está relacionada com a morte. Claro que a morte poderá chegar em qualquer fase, mas se o indivíduo chegou até esta etapa da vida, torna-se evidente que irá morrer na velhice, e é esse medo que faz com que o envelhecimento seja temido (GOLDMAN, 2006).
Atualmente vivemos em uma sociedade que, por imposição de conjunto de meios de comunicações e sistemas capitalistas, o qual valorizam o novo e o belo. Por isso, evitamos pensar no envelhecimento, pois ele nos faz pensar em doenças, morte e solidão. As pessoas falam em terceira idade, melhor idade, ou seja, não querem ser estigmatizadas de “velhos”. 
A idade avançada é mascarada de diversas formas e mecanismos, quais sejam: procedimentos cirúrgicos de cunho estético para eliminar as marcas do tempo, produtos cosméticos para manter a pele jovem, isto é, não se deve pensar em envelhecer, pois a aparência envelhecida não é valorizada, é indesejável e deve ser combatida. Nesta perspectiva está a mídia que impõe este pensamento à sociedade, onde difunde padrões de beleza a ser seguidos (VERAS, 2003).
A velhice, então, para a grande maioria da população, não é algo muito encantador, por isso, pesquisas sobre promoção da saúde, prevenção de doenças e até mesmo educação precisam ser realizadas para que possamos refletir sobre este tema. Portanto, conhecer, compreender esta população é relevante no que tange a uma aproximação com esta realidade, no sentido de se ter um pensamento crítico e reflexivo sobre o envelhecimento na sociedade atual (VERAS, 2003).
Segundo o IBGE (2011),concomitantemente a participação da faixa com mais de 65 anos avançou de 5,9% em 2000 para 7,4% em 2010. Portanto, o envelhecimento é reflexo do mais baixo crescimento populacional aliado a menores taxas de natalidade e fecundidade, pois a população idosa cresce em níveis sem precedentes, ou seja, teremos mais idosos no país do que crianças. 
Diante disso, é compreendido que a população mundial está envelhecendo num ritmo muito acelerado. Entretanto, este crescimento da população idosa pode não estar vinculado ao seu bem estar, visto que a velhice ainda é compreendida na sociedade como ofim de um ciclo de vida e principalmente como dependência. Envelhecer é um processo e precisa ser estudado, pesquisado, analisado, compreendido para que possamos encará-lo da melhor forma possível.
Na atualidade, os idosos já representam uma parte considerável da população brasileira, e a cada dia ganham maior visibilidade, seja pelo seu reconhecimento como categoria com direitos às condições comuns de cidadania, seja pelo reconhecimento de que é possível uma velhice com uma boa qualidade de vida. Portanto, modificando os conceitos que ressaltam apenas os aspectos negativos do envelhecimento (GOLDMAN, 2006).
O aumento da expectativa de vida trouxe alguns contras sensos, pois, se de um lado revelou o progresso que há muito tempo era esperado, principalmente na área da saúde, com estudos promovidos pela geriatria e pela gerontologia, por outro, também trouxe as dificuldades de adaptação às atuais condições de vida, que são agravadas pelos fatores culturais que ainda veem no novo e no jovem um modelo de perfeição (GOLDMAN, 2006).
Se a velhice passar a ser encarada como fase normal da vida e não como uma fase improdutiva, haverá uma mudança significativa em relação ao papel e importância dos idosos na sociedade brasileira. Contudo, há muitos caminhos a serem percorridos, sobretudo porque o idoso ainda é forte alvo de preconceitos numa sociedade marcada pelo consumo.
 Nesse sentido, assinala Magalhães (1989, p.18) que: 
A sociedade contemporânea oferece pouca oportunidade ao idoso para exercitar e ativar a lembrança, instrumento e conteúdo fundamental de seu diálogo com as demais gerações. Indispensável também à formulação de seu pensamento. O que foi produzido no passado não tem interesse hoje e possivelmente será destruído amanhã. O ciclo permanente de produção e de consumo exige incessantemente a destruição e o desaparecimento do que foi produzido no passado e a criação permanente de novas formas de produção e consumo.
O envelhecimento populacional traz consigo problemas de saúde que desafiam os sistemas de saúde e de previdência social. Envelhecer não significa necessariamente adoecer. A menos que exista doença associada, o envelhecimento está associado a um bom nível de saúde. Além disso, os avanços no campo da saúde e da tecnologia permitiram para a população com acesso a serviços públicos ou privados adequados, uma melhor qualidade de vida nessa fase. Com isso, é fundamental investir em ações de prevenção ao longo de todo o curso de vida, em virtude do seu potencial para “resolver os desafios de hoje e, de forma crescente, os de amanhã.
De acordo com Camarano (1999, p. 20-21), “o envelhecimento populacional traz novos desafios, sobretudo a transferência de recursos para atender as especificidades desse segmento da população”. Com relação ao descrito, podemos citar o aumento das demandas pelos serviços de saúde, onde as doenças crônicodegenerativas, se por um lado não implicam maior custo per capita de internação e 30 tratamento, por outro lado implicam maior freqüência de internações hospitalares, consultas ambulatoriais, remédios. E ainda, a pobreza e a exclusão se tornam mais graves para aqueles que ingressam no tempo do envelhecimento.
 No plano familiar são grandes os impactos que resultam do envelhecimento. As famílias passaram a ter mais pessoas idosas, tendo que atendê-las em seus próprios domicílios ou acolhendo-as junto ao grupo familiar, sem que tenham pessoas disponíveis para esse atendimento permanente.
Assim, os cenários futuros para a terceira idade dependerão exclusivamente do desenvolvimento global do país e de uma política social mais justa, que produza uma melhor distribuição da riqueza e possibilite o acesso aos bens e serviços das comunidades. As ações deverão ser focadas em um envelhecimento mais ativo, estimulando a autonomia e independência do idoso.
2.1  DIREITOS FUNDAMENTAIS DO IDOSO
Segundo Machado (2013), durante o período da reforma da Previdência em 1977, foi criado o Sistema Nacional de Previdência e Assistência Social (SINPAS) tendo a Fundação Legião Brasileira de Assistência (LBA) como responsável pelo atendimento ao idoso em todo o território nacional. Esses atendimentos se davam em centros sociais, postos de distribuição de material como alimentos, próteses, órteses, documentos, ranchos e outros.
Conforme Miranda (2006) o princípio de igualdade de todos os seres humanos, assim no tocante a condição civil (isto é, ao tratamento das relações de uns com os outros) como no tocante a condição política (isto é, a participação direta ou indireta no governo do Estado.), deve ser tido por um dos dois ou três pilares fundamentais da civilização moderna.
Quando se fala de algo referido a igualdade de seres humanos, vem de encontro ao que Giacomin (2011) afirma:
“Porém, o maior desafio é a politização do cidadão brasileiro para incluir entre os seus anseios: o direito à velhice com dignidade; o direito a políticas de cuidado que contemplem a família que possui ou cuida de pessoas vulneráveis; o direito à promoção do envelhecimento ativo ao longo de todo o ciclo da vida”. (GIACOMIN, 2011, p. 16).
Para Berttinelli, (2008) a Constituição Federal de 1988, que é a Lei maior brasileira, prevê em seu artigo 1º, inciso III, o princípio da dignidade da pessoa humana, o qual é fonte da inspiração e da criação de todos os outros direitos e garantias, sendo um dos fundamentos da República Federativa do Brasil.
“A constituição federal de 1988, trouxe diversas garantias constitucionais, com o objetivo de dar maior efetividade aos direitos fundamentais”. (FARIA, 2011, p. 40).
Um dos marcos de avanço importante, em defesa da pessoa idosa é a Política Nacional do Idoso:
“A Política Nacional do Idoso; Lei 8842/94 determina em dois artigos um reforço a Constituição de 1988: Art. 1º A política nacional do idoso tem por objetivo assegurar os direitos sociais do idoso, criando condições para promover sua autonomia, integração e participação efetiva na sociedade. Art. 2º Considera-se idoso, para os efeitos desta lei, a pessoa maior de sessenta anos de idade.” (BRASIL, 1994).
O Estatuto do Idoso trouxe um avanço aos direitos do referido segmento:
“A promulgação do Estatuto do Idoso pela Secretaria Especial de Direitos Humanos, em 2003, trouxe o tema da violência como pauta Inter setorial, incluindo a área de saúde. Em 2005, foi oficializado um plano de ação Inter setorial de enfrentamento da violência contra a pessoa idosa. Ao setor saúde, cabem ações de promoção, prevenção de agravos, atendimento às várias formas de violência e normalização das casas e clínicas de longa permanência”. (MINAYO 2007, p.126)
Às políticas públicas em favor do idoso tem inserido o mesmo no quadro social buscando resgatar sua dignidade e direitos civis e sociais:
“Com resultado chega-se a conclusão de que o “idoso” por ser uma pessoa humana deve ter assegurado seus direitos fundamentais: à vida, à saúde, à alimentação, à educação, à cultura, ao esporte, ao lazer, ao trabalho, à cidadania, à liberdade, à dignidade, ao respeito, a convivência familiar e comunitária. (Art.3º)”. (SILVA, 2007, p.163).
O Estado brasileiro segundo Camarano (2011) reconheceu a perca da capacidade laborativa pela idade avançada como um risco social e estabeleceu as políticas de previdência e assistência para garantir renda para aqueles que perderam essa capacidade.
Em relação a Assistência Social, o idoso acima de sessenta e cinco anos, que tenha uma renda de até ¼ do salário mínimo, que não possa ser mantido ou se manter pela família, o mesmo tem direito ao Beneficio de Prestação Continuada da Lei Orgânica de Assistência Social (BPC-LOAS), direito esse assegurado pelo Sistema Único de Assistência Social (SUAS), por meio do Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS).
Brasil (1993) afirma que o BPC-LOAS, é um benefício da Assistência Social, integrante do SUAS, pago pelo Governo Federal, cujo à operacionalização do reconhecimento do direito é do INSS e assegurado por lei, que permite o acesso de idosos e pessoas com deficiência às condiçõesmínimas de uma vida digna.
Sobre o assunto Jaccoud (2011) saliente que complementando a política de garantia de renda aos idosos, o Benefício de Prestação Continuada (BPC), de natureza assistencial, atende um número expressivo de idosos que não contam com a proteção previdenciária.
“É preciso assinalar, então que todos os idosos gozam de direitos fundamentais inerente à pessoa humana para a preservação da sua saúde física e mental seu aperfeiçoamento moral, intelectual e social” (FERREIRA, 2012, p. 41).
A busca constante pela cidadania do idoso Reis (2007) enfatiza que ainda se constitui num avanço a ser obtido, não há como ignorar que o idoso precisa continuar exercendo suas escolhas e continuar sendo titular de direitos e deveres perante a sociedade.
Podemos compreender com base na LOAS (1993):
“A Lei Orgânica da Assistência Social LOAS (8742/93), em seu capitulo I artigo 2º, garante a proteção à família, à maternidade, à infância, à adolescência e à velhice; afirma a garantia de 1 (um) salário-mínimo de benefício mensal à pessoa com deficiência e ao idoso que comprovem não possuir meios de prover a própria manutenção ou de tê-la provida por sua família; e no artigo 10º garante  ao idoso políticas públicas e assistenciais voltadas para a saúde, habitação, trabalho , previdência social, educação, cultura, esporte e lazer.” (BRASIL, 1993).
O Estatuto do Idoso no artigo 3º rege que:
“É obrigação da família, da comunidade, da sociedade e do poder público assegurar ao idoso, com absoluta prioridade, a efetivação do direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, à cultura, ao esporte, ao lazer, ao trabalho, à cidadania, à liberdade, à dignidade, ao respeito e a convivência familiar e comunitária, seguido do artigo 4º onde assegura que “Nenhum idoso será objeto de qualquer tipo de negligencia, discriminação, violência, crueldade ou opressão, e todo atentado aos seus direitos, por ação ou omissão será punido na forma da Lei”. (BRASIL, 2003).
Com relação ao assunto, Rodrigues e Terra (2006, p. 13) firmam que: “Esse Estatuto do Idoso foi uma grande conquista. O idoso começou a ser mais respeitado e tratado com mais dignidade, mas ainda falta muito para esses 118 artigos sejam obedecidos.”
A Lei 10741, de 1º de outubro de 2003, que dispõe sobre o Estatuto do Idoso, contempla os direitos da pessoa idosa com vistos, sobretudo, a dar mais publicidade ao tema envelhecimento humana, proporcionando inserção social e autonomia da pessoa idosa, que é um dever do Estado, da família e da sociedade civil. (BERTTINELLI, 2008).
A Assembleia Geral das Nações Unidas ONU (1948) cita que a Declaração Universal dos Direitos Humanos DUDH em seu artigo 1º proclama que: Todas as pessoas nascem livres e iguais em dignidade e direitos. São dotadas de razão e consciência e devem agir em relação umas às outras com espírito de fraternidade. No artigo 3º, Toda pessoa tem direito à vida, à liberdade e à segurança pessoal e no artigo 7º Todos são iguais perante a lei e têm direito, sem qualquer distinção, a igual proteção da lei. Todos têm direito a igual proteção contra qualquer discriminação que viole a presente Declaração e contra qualquer incitamento a tal discriminação.
3. POLÍTICA NACIONAL DO IDOSO
Compreendemos que as políticas públicas em relação ao idoso estão diretamente relacionada a proteção, a liberdade, a cidadania, ao lazer e ao afeto. Estas prerrogativas legais estão bem presentes na Política Nacional do Idoso, outro instrumento que avança na luta em defesa dos direitos do idoso. 
Neste o idoso é visto a partir da idade cronológica (60 anos), pode-se considerar como a primeira política direcionada ao público desta faixa etária. Portanto citamos o primeiro artigo que consideramos contemplar as especificidades tratadas neste trabalho: Artigo 1º “assegurar os direitos sociais do idoso, criando condições para promover sua autonomia, integração e participação efetiva na sociedade” (BRASIL,1996).
A partir da análise desses princípios, podemos afirmar que a lei de Assistência Social como política de direito, que implica não apenas na garantia de uma renda, mas também vínculos relacionais e de pertencimento que assegurem o mínimo de proteção social, visando a participação, a colaboração, a autonomia e a emancipação, a construção da cidadania e de um novo conceito social para a velhice.
De acordo com a Política Nacional do Idoso-PNI (1994), foi promulgada a Lei 8.842, o que dispõe e tem por finalidade proteger e assegurar o direito do Idoso como assim afirma o Art. 1º “A política nacional do idoso tem por objetivo assegurar os direitos sociais do idoso, criando condições para promover sua autonomia, integração e participação efetiva na sociedade”. 
Esta Lei é uma resposta diante as reivindicações da sociedade, da qual fizeram parte, idosos ativos, aposentados, profissionais da área gerontologia, entre varias entidades representativas deste seguimento. Com a PNI, foi instituído o Conselho Nacional do Idoso que é responsável pela viabilização do convívio, a integração e ocupação do idoso na sociedade, através, inclusive, da sua participação na formulação das políticas públicas projetos e planos destinados à sua faixa etária.
Conforme a PNI (1994), o Art 2º Considera-se o idoso, para efeitos desta Lei, a pessoa maior de sessenta anos de idade, o qual o Estado, a sociedade a família têm o papel importante e fundamental para proteger, e garantira participação na comunidade, a dignidade e o direito a vida, dentre esses principio as políticas publicas governamentais têm procurado implementar modalidades de atendimento aos idosos, com isso foi criado o Centro de Convivência dos Idosos, sendo um espaço destinado à prática de atividade física, educativa, cultural e social, este Centro de Convivência tem o objetivo de estimular a participação deste ser humano no contexto social que está inserido, além do Centro de Convivência, as entidades públicas tem como competência estimular a criação de casas-lazeres, oficina de trabalho, atendimento domiciliares, de maneira que consiga impedir ou reduzir a descriminação do contra o idoso e garanta sua dignidade e seu direito a vida, com rege a Lei 8.842.
Outra medida a ser tomada para vislumbrar um melhor atendimento ao idoso, é diante das casas-lazeres, ou abrigos dos idoso, que deve ser vedada a permanência de portadores de doença ou deficiência que necessite de assistência médica nesses lugares.
Como dispõe o artigo 3° da Lei 8.842 a família tem o papel fundamental de proteger e assegurar o direito do idoso. Os familiares devem estar atentos às necessidades do idoso, seja de ordem física ou de ordem moral/espiritual, juntamente com a sociedade o estado todos tem o dever de assegura ao idoso os direitos de cidadania, garantindo a participação deste idoso na comunidade. A Colaboração do Assistente Social no Centro de Convivência para Idosos.
Vale assinalar que a organização e gestão da Política Nacional do Idoso são realizadas por meio do Ministério da Previdência e Assistência Social com a participação dos Conselhos Nacional, Estadual e Municipal do Idoso, sendo de competência a execução de conselhos a 54 supervisão, acompanhamento, fiscalização e avaliação da PNI nas suas respectivas instâncias.
Diante disso, em relação às interfases presentes no processo de envelhecimento populacional juntamente com o aumento da expectativa de vida no Brasil, percebemos a existência de um importante desafio: a necessidade de criar condições para que o prolongamento da vida se dê com qualidade. Isto requer o redimensionamento e a reestruturação do sistema de garantias dos direitos da pessoa idosa. 
Tem destaque a necessidade de articular uma política que trate os direitos humanos dessas pessoas de forma integrada entre os três poderes – Executivo Legislativo e Judiciário - do Ministério Público e da Defensoria Pública na execução de políticas públicas voltadas para a população idosa, visando a real efetivação dos direitos já expressos em lei (VIENA DE PAULA, 1993) A disputa pela Previdência implicavano contexto da privatização adotando um modelo que sustentava a política Neoliberal. Nessa conjuntura institucional o cidadão torna-se um cliente consumidor na perspectiva empresarial, onde o projeto profissional tornava-se um desafio, já que a reforma previdenciária interferia na relação do Estado de bem-estar social. 
O acesso aos benefícios dependia de comprovação de pobreza ou falta de sustento que podia ser atestada por autoridade administrativa ou judiciária local. Outra vitória no campo da conquista dos direitos se deu com a criação do primeiro Conselho Municipal do Idoso em São Paulo em 1989, assegurando o processo de participação e lutas, na reivindicação de políticas que efetivassem os direitos concedidos a partir da Constituição Federal de 1988.
A organização e o amadurecimento do movimento ocorreram na medida em que se manifestava a crise na previdência com suas reformas. As marcas históricas da cultura política autoritária no Brasil são expressas pelo forte idéia do clientelismo e o patrimonialismo, ou seja, os acessos aos serviços públicos eram bastante defasados, daí a distinção do público e o privado; quando era absorvida a idéia de que o público não funcionava.
 O resultado desse embate tem forte impacto sobre a população idosa que conta com as políticas de seguridade para sua sobrevivência. Houve uma forte defasagem de proventos dos aposentados e pensionistas, na qual o Estado fechava os olhos para a velhice.
A Política Nacional do Idoso tem como objetivo garantir ao cidadão com mais de 60 anos as condições necessárias para continuar no pleno exercício da cidadania, assegurando os direitos sociais do idoso, criando condições para promover sua autonomia, integração e efetiva participação na sociedade. A política trouxe uma nova forma de encarar o idoso, considerando-o como um cidadão com direitos e deveres.
 Ela atribui responsabilidades à sociedade e às famílias no que diz respeito à integração, participação, e convívio dos idosos, bem como a organização destes para participar da elaboração de políticas nos âmbitos nacional, estadual e municipal. A implantação das Políticas do Idoso deve se dar por ações integradas e parcerias entre o poder público e a sociedade civil. 
A política rege como principio a família, a sociedade e o Estado como dever de assegurar ao idoso, todos os direitos de cidadania, defendendo sua dignidade, seu bem estar, direito á vida e participação na comunidade. 
O idoso também não deverá sofrer preconceito, descriminação de qualquer natureza; as diferenças econômicas, sociais e regionais bem como as contradições entre o meio rural e urbano serão levadas em conta na execução das mudanças que a política propõe. A Política Nacional do Idoso é recente em termos de proteção, esse segmento populacional vem ganhando espaço e visibilidade no decorrer os anos.
O reconhecimento das Políticas Sociais do Brasil ao longo de sua historia, sofreu fortes “embatimentos” no processo de estigmatização, exclusão onde nem todos os Brasileiros tinham acesso aos seus direitos como cidadãos dignos de sua efetivação. O que se propõe é contribuir e ampliar acerca da questão social, diante de um contexto conflituoso que permite uma visão critica da realidade em que o Brasil vivia. Com o processo de acumulação capitalista e hegemonia do poder econômico e político demandava diferentes estratégias reguladas pelo Estado Neoliberal. 
O Estado passa a criar regras na esfera dos direitos implantando assim um novo método de privatização. A ordem era garantir aos cidadãos brasileiros, principalmente idosos a mínima proteção social, um padrão mínimo de sobrevivência onde os acessos dos serviços públicos começaram a ficar limitados por outro lado o Estado mostra a capacidade de dinamizar recursos financeiros, desenvolvendo um modelo voltado para a acumulação de capitais, o governo preocupava-se com o avanço na economia e esquecia de volta-se para o desenvolvimento do social, ficando assim mais evidente a impossibilidade de separação da economia e política.
As políticas sociais e publicas, contudo se tornava cada vez mais contraditória devido a impossibilidade de haver um fortalecimento da democracia no sentido mais amplo, onde os idosos teriam uma nova compreensão do real, da realidade, evidenciando uma estratégia de alargamento dos direitos sociais, e a formação de uma sociedade baseada na justiça e equidade.
O discurso atual das políticas de atenção ao idoso prevê uma redistribuição de atividades, prevendo a participação do Estado, da sociedade e da família nas ações de proteção e assistência ao idoso. Assim, percebe-se o incentivo à participação dos setores público e privado na atuação dessas políticas.
 Segundo Teixeira (2008), entende-se que o setor privado compreende não apenas o lucrativo, mas também atividades informais, domésticas e pessoais, e as associações voluntárias, as cooperativas ou corporações privadas não lucrativas, as organizações governamentais.
A Política Nacional de saúde do Idoso apresenta como pressuposto básico a permanência do idoso em seu seio familiar. Vários estudos reforçam o importante papel da família como determinante nos resultados do processo de reabilitação (MACHADO, JORGE e FREITAS, 2009). Assim, percebe-se a primazia por uma assistência ao idoso domiciliar, em detrimento a asilar, na qual a família representa um papel importante de assistência e proteção, geralmente assumida pelo cuidador familiar. 
Para Cattani, Girardon-Perlini (2004) a função de cuidador é assumida por uma única pessoa, denominada cuidador principal, seja por instinto, vontade, disponibilidade ou capacidade. Este assume tarefas de cuidado atendendo às necessidades do idoso e responsabilizando-se por elas. 
Diante da acelerada mudança do perfil da população brasileira, o modelo de cuidados domiciliares se reproduz e reafirma como modelo de assistência, sendo essa uma estrutura defendida e apoiada pelas políticas públicas voltadas à pessoa idosa como, por exemplo, a Política Nacional do Idoso (PNI), o Estatuto do Idoso e a Política Nacional de Saúde da Pessoa Idosa (PNSPI). 
O discurso apresentado pelas políticas públicas sobre o envelhecimento prevê a participação de todos (o idoso, a família, a sociedade e o Estado) nas discussões e ações de assistência à saúde e social, que envolvam essa temática.
A Política Nacional do Idoso, descrita na Lei 8,842/94, é um importante documento e pioneiro na contemplação dos direitos dos idosos. Tendo como uma de suas diretrizes o atendimento aos idosos por intermédio de suas famílias, em detrimento ao atendimento asilar. 
Para Santos (2005, p. 24) verifica-se, aí, a oficialização da reprivatização do cuidado e o retorno à família da responsabilidade de cuidar de seus idosos.
Portanto, embora a legislação brasileira relativa aos cuidados com pessoa idosa esteja avançando, a prática ainda é insatisfatória. As políticas públicas voltadas para o envelhecimento, principalmente com dependência, e ao cuidador familiar são frágeis e insuficientes, tornando o sistema público ineficaz no exercício de suas funções com resolutividade e plenitude. O sistema de saúde brasileiro não está preparado para atender a contento a população idosa que adoece e sua família.
Essa situação contribui para a transferência do papel da seguridade social para as famílias, o que sobrecarrega o cuidador familiar, comprometendo a qualidade da assistência prestada, assim como a própria saúde do familiar que cuida. Assim, encontram-se idosos dependentes ou fragilizados e famílias tão carentes de uma rede de suporte social mais efetiva que poderia ser viabilizada por políticas públicas mais adequadas às necessidades dessa parcela significativa da população.
 O ideal de compartilhamento de responsabilidades entre o Estado, a sociedade e a família é algo bem elaborado no discurso político e legislativo; porém mal executado na prática. Na realidade, o que se percebe é: o Estado se desonerando da sua responsabilidade em oferecer uma assistência pública qualificada e competente; uma sociedadeque anula os idosos que não se enquadram no modelo pautado na autonomia e independência; e o encaminhamento das responsabilidades sobre a saúde e doença dos idosos na esfera individual e privada.
3.1 ATUAÇÕES PROFISSIONAIS DO ASSISTENTE SOCIAL JUNTO AO IDOSO
Os Assistentes Sociais atuam com grande importância na vida dos idosos onde conscientizam, alertam e conhecem a vida de seus semelhantes, assim abrem caminhos para possibilitar um melhor encaminhamento e solução dos problemas de uma grande parcela da sociedade que são tratados de forma diferente.
O envelhecimento humano tem tido a necessidade de um trabalho extremamente técnico, um trabalho em equipe multiprofissional, demarcado pela gestão de programas, projetos, que compete o trabalho para o Assistente Social. 
Para Goldman; (2005, p.2)
 O assistente social deve atuar, sempre que possível, com os demais profissionais, numa ação interdisciplinar que congregue esforços no seu fazer cotidiano e na aliança de parceiros para a consolidação dos direitos dos idosos, principalmente os da seguridade social: saúde, previdência e assistência social. São importantes também ações profissionais na esfera da educação, não só para os idosos, mas para todas as gerações, para que aprendam a conhecer e a respeitar os idosos, para que estabeleçam laços sociais de intercambio intergeracionais e para que se preparem para a velhice.
O assistente social deve atuar, com os demais profissionais, em uma ação interdisciplinar que consolidam os direitos dos idosos, tais como os da seguridade social, previdência, saúde e assistência social. 
O Serviço Social na prática com o idoso tem o desafio de conscientizar a população do verdadeiro papel do idoso, garantindo o seu lugar numa sociedade, favorecendo a relação entre mercado e consumo, e nessa lógica valorizam-se quem produz e consome. Segundo MEIRELES (1993 p.63): Considera-se uma das funções do Serviço Social garantir os direitos do homem, além de desencadear um processo de promoção, capacitação e valorização do homem, com vistas a sua plena integração e participação na sociedade. 
 O assistente social tem o compromisso de lutar em prol do reconhecimento e efetivação dos direitos sociais, através de um aparato teórico metodológico que da suporte na operacionalização das ações.
O assistente social tem que atuar de forma eficaz, exercer os direitos e deveres contidos no Código de Ética e nas competências presentes na Lei de Regulamentação, o Assistente Social tem o dever de exigir políticas sociais ao Estado, conscientizar, mediar e intervir ações sociais que proporcionem o bem estar e que garantam vida digna aos idosos, é de suma importância que os profissionais trabalhem de forma correta para a garantia de uma vida justa e eficaz para os idosos. Cabe ao profissional estimular a auto-estima da pessoa idosa e a garantir seus direitos.
Compreende-se que é de extrema importância para o Serviço Social a pesquisa da qualidade de vida, e o processo de envelhecimento da sociedade, oferecendo então, a possibilidade para organizar de maneira diferenciada sua vida.
A população de idosos tem que ter em seu alcance todas as informações e programas que possibilitem uma longa vida. Os profissionais de Serviço Social devem atuar de forma a promover a pessoa idosa, buscando a garantia de acesso à rede pública de saúde e também garantindo os direitos que estão implantados nas legislações. Atender as demandas trazidas pelos os idosos, elaborando projetos e programas que atendam a esta população.
Política Nacional do Idoso (1994) será efetivada na sua integralidade através dos programas, projetos e serviços das diversas políticas sociais. No entanto não ressaltamos o papel da política de assistência social no item anterior, para ressaltá-la neste item. Conforme reza o artigo 10 da PNI:
Art.10 – Na implementação da Política Nacional dos Idosos, são competências dos órgãos e entidades públicos:
I – na área de promoção e assistência social:
a) Prestar serviços e desenvolver ações voltadas para o atendimento das necessidades básicas do idoso, mediante a participação das família, da sociedade e de entidades governamentais e não governamentais;
b) Estimular a criação de incentivos e de alternativas de atendimento ao idoso, como centros de convivência, centros de cuidado diurnos, casas-lares, oficinas abrigadas de trabalho, atendimento domiciliares e outros;
c) Promover simpósios, seminários e encontros específicos;
d) Planejar, coordenar,supervisionar e financiar estudos, levantamentos, pesquisas e publicações sobre a situação social do idoso;
e) Promover a capacitação de recursos para o atendimento ao idoso; [...]
Entretanto a assistência Social deverá desenvolver ações para o atendimento das necessidades básicas do idoso, ressalta a política sobre a participação da família, da sociedade e das entidades governamentais, dentre as demais competências citadas acima.
A inclusão do serviço social no âmbito da Política do Idoso deve ser pensada de uma forma que o profissional use de suas técnicas para aplicar ações que atinjam todas as áreas de vivência do idoso como: a prevenção no que diz respeito à saúde, o lazer, melhores condições de habitação, saneamento, alfabetização, entretenimento, vínculos familiares, pois a assistência social atua na função de coordenação geral desta política.
Conforme nos referimos anteriormente várias pesquisas nos apresentam dados que mostram que a população brasileira está ficando cada vez idosa, essa alteração no contexto da sociedade acarretou uma série de novas demandas sociais; que por consequência necessitam de novas estratégias de enfrentamento e que ainda exige dos entes federados uma maior aplicabilidade, investimentos e reformulação nas políticas públicas do Brasil. 
O serviço social nesse contexto aparece como uma profissão propositiva no âmbito dessas determinadas demandas, pois trabalha com valores postos no projeto ético político profissional como a equidade, justiça social, garantia de direitos, autonomia e emancipação dos sujeitos postos em questão.
O serviço Social nessa perspectiva deve trabalhar de forma que transforme esses valores impostos pela sociedade e que o mesmo passe a ver a pessoa idosa como um ser de direitos, que tem seu espaço na sociedade e que pode sim ser útil e atuante na totalidade.
O profissional atuante nessa área deve trabalhar com a singularidade do sujeito, diagnosticar as verdadeiras necessidades da pessoa idosa, trabalhar a auto estima, a cultura, a alfabetização, a atividade física, a arte, a saúde, a garantia de direitos, dentre muitos outros valores que a sociedade julga não ser necessário para o idoso.É importante ressaltar que são esses valores que podem ocasionar em pequenas transformações no cotidiano do sujeito e também transformá-lo,fazer sentir-se cumpridor da sociedade e parte atuante na comunidade em que vive.
A atuação do Assistente Social não se baseia apenas na singularidade do sujeito, mas também na “investigação-ação”, no processo da totalidade, estudando o contexto do usuário, englobando complexos menores e complexos maiores onde o profissional vai ter um contato maior com o usuário em questão, trabalhando com sua família, com seu entorno, com o fortalecimento de vínculos que muitas vezes, devido a sua condição de pessoa idosa são fragilizados ou até mesmo rompidos. 
De acordo com Souza (2003) a família ou comunidade pertencente ao idoso deve ser orientada a respeitá-los em qualquer circunstância, principalmente em suas tomadas de decisões, vendo os como pessoas conscientes e respeitando sua autonomia e liberdade pessoal.
Trabalhando a singularidade junto com a totalidade é possível propor uma mediação profissional que se adéque realmente a cada necessidade diagnosticada pelo profissional além de superar toda e qualquer forma de exclusão.O Assistente Social no trabalho com o idoso, conta com alguns aparatos Jurídico-Legislativo específicos dessa demanda que facilitam e legitimaram o trabalho profissional.
Esses aparatos se materializam por meiodo Estatuto do Idoso, Política Nacional do Idoso e ainda o Artigo 230 da Constituição Federal que legaliza:
Art. 230. A família, a sociedade e o Estado têm o dever de amparar as pessoas idosas, assegurando sua participação na comunidade, defendendo sua dignidade e bem-estar e garantindo-lhes o direito à vida.
§ 1º - Os programas de amparo aos idosos serão executados preferencialmente em seus lares. 
§ 2º - Aos maiores de sessenta e cinco anos é garantida a gratuidade dos transportes coletivos urbanos.
Esse complexo específico da profissão faz com que o Assistente Social tenha uma maior fundamentação no trabalho com a totalidade, tendo uma visão crítica diferenciada e qualificada no que tange á mediação e intervenção nesse meio. Através da gestão democrática que o assistente social poderá contribuir com a justiça e a equidade social a favor da universalidade das políticas sociais, para com isso obter a consolidação desta política e das demais legislações referentes ao idoso, para que se obtenha uma mudança de valores, eliminando assim dentre outras coisas a questão do preconceito, da discriminação e da exclusão social que o idoso sofre no sistema vigente. 
O trabalho do Assistente Social pode contribuir no desenvolvimento de ações que venham aumentar os recursos para que se tenha uma concretização dessas políticas de forma eficaz. Contudo o assistente social tem de assegurar os direitos sociais do idoso, criando condições para promover sua autonomia, integração e participação efetiva na sociedade (PORTO, 2002).
Com a Constituição Federal de 1988, os idosos passaram a ter seus direitos assegurados nos programas sociais e de saúde. A criação do Sistema Único de Saúde (SUS) e o Sistema Único da assistência Social (SUAS) instituiu uma nova política pública, com a qual se afirmou a universalidade, a integralidade e equidade da atenção à saúde e ao social.
O assistente social, como profissional tem como objetivo promover o acesso aos direitos individuais e coletivos, garantindo a cidadania desses usuários, pois se entende como cidadania o exercício de seus direitos civis, políticos, sociais e ambientais, que fazem com que os indivíduos sejam reconhecidos como membros de uma determinada sociedade.
Não se pode negar ne deixar de se reconhecer que em algumas circunstancias e momentos o apoio, o alívio de tensão, a orientação podem até ser o mais urgente e necessário, mas nunca o suficiente da parte do assistente social.. (VASCONCELOS, 2007, p. 432).
 Os serviços de atendimento à população idosa, executado pela FAS e rede socioassistencial estão organizados conforme os níveis de proteção social, do Sistema Único da Assistência Social - SUAS, e atendem à legislação específica. No âmbito da Proteção Social Básica os serviços e atividades artísticas, culturais e artesanato, nos Centros de Referência da Assistência Social (CRAS), centros de atividades (Cati) e grupos de convivência em unidades conveniadas com a FAS.
 No âmbito da Proteção Social Especial os serviços de acolhimento, em albergue para idosos em situação de rua, e abrigo para idosos ex-moradores de rua; em instituições de longa permanência conveniadas; serviço de atendimento ao vitimizado em domicílio (SAV); e Centro Dia. No CRAS os serviços são ofertados como isenção tarifária  orientação sobre a isenção do pagamento no transporte público municipal para pessoas idosas. Grupos de convivência  organizados nos CRAS e Centros de Atividades - Catis, pessoas idosas participam de atividades de convivência e socialização.
O acolhimento, orientado por princípios e posturas éticas torna-se um campo fértil para a formação de sujeitos concretamente autônomos, protege a saúde individual e coletiva, bem como, legitima uma política social neste âmbito.
A proposta de Acolhimento, articulada com outras propostas de mudança no processo de trabalho e gestão dos serviços é um dos recursos importante para humanização dos serviços.
No acolhimento a pessoa idosa o profissional deve compreender as questões do processo de envelhecimento, facilitar o acesso dos idosos aos diversos níveis de atenção, estar qualificado e estabelecer uma relação respeitosa com o idoso como, por exemplo: chama-lo pelo nome, considerar que ele é capaz de compreender as perguntas e as orientações que lhe são atribuídas e se dirigir a ele utilizando-se de uma linguagem clara. (BRASIL, 2006, p.67)
A humanização está vinculada aos direitos Humanos, é um princípio eu deve ser aplicado a qualquer aspecto do cuidado. Na assistência humanizada o usuário participa das tomadas decisões quanto ao tratamento tendo sua autonomia preservada. Na relação profissional – paciente, o profissional deve valorizar a efetividade e a sensibilidade como elementos necessários ao cuidado, é preciso que haja um encontro, entre pessoas, compartilhando saber, poder e experiência vivida, mantendo relações éticas e solidárias.(NERI, 2006 p.104)
Humanização em saúde caracteriza-se como um movimento no sentido da concretização dos princípios do SUS no dia-a-dia dos serviços. Humanizar em saúde é atender as necessidades do outro com responsabilidade, levando em conta seus desejos e interesses, envolve valorização dos diferentes sujeitos implicados no processo de produção de saúde, estabelecendo vínculos solidários, participação coletiva no processo de gestão e a insociabilidade entre atenção e gestão (BRASIL, 2003, p. 103).
O assistente social ao acolher o usuário idoso e seus familiares, ao escutá-los, ao dar-lhes apoio, deve buscar atingir as causas do problema apresentado por essa demanda, ao menos no que tange à participação da instituição/profissionais no problema e na resolução destes, procurando garantir os direitos dessa demanda.
O Sistema Único de Assistência Social - SUAS estabelece, nos Serviços de Proteção Social Especial, a segurança às populações em situação de risco pessoal e social. O acolhimento é um serviço de alta complexidade de caráter transitório, onde as pessoas - vítimas de violência e com direitos violados ou ameaçados - são acolhidas com atendimento integral. Direitos são violados ou ameaçados nos casos de abandono, maus tratos, negligência, quebram ou suspensão momentânea do vínculo familiar e comunitário. 
O objetivo é proporcionar proteção integral aos indivíduos em situação de risco, assegurar seus direitos, restabelecer vínculos e referências familiares e comunitários, e promover a inclusão social.
No Município, o acolhimento está estruturado para atendimento a: Crianças e adolescentes com medida de proteção, cujas famílias se encontrem temporariamente impossibilitadas de cumprir sua função de cuidado e proteção; Mulheres vítimas de violência, acompanhadas ou não de seus filhos; Pessoas em situação de rua; Idosos residentes em instituições de longa permanência.
De acordo com Boff (1999, p.91), “cuidar das coisas implica acolhê-las, respeitá-las. A atitude de cuidado pode provocar preocupação, inquietação e sentimento de responsabilidade.”
O serviço social reconhece a pessoa idosa como sujeito de direitos e presta um acolhimento diferenciado, uma vez que cumpre o que estabelecem as legislações específicas desse segmento, como por exemplo, a questão da prioridade no atendimento e outros direitos estabelecidos no Estatuto do Idoso. O assistente social utilizando o instrumental técnico da profissão, pode elaborar o laudo social para esse usuário e prestar um atendimento com resolutividade à situação trazida. Com a elaboração do laudo social, o assistente social estará viabilizando o acesso desse usuário idoso a uma forma de geração de renda.
O serviço social com sua intervenção profissional busca atender a necessidades que vão muito além do imediato e que envolvem todo um contexto sócio familiar no qual o assistente social presta à pessoa idosa, um acolhimento com resolutividade. Assim, leva em consideração o que estabelece o Estatuto do Idoso, procurando sempre valorizar os direitos e autonomia desses usuários, compreendendo a velhice como tapa vital.
No Brasil, o númerode pessoas consideradas idosas está crescendo em ritmo acelerado, precisamos unir esforços com profissionais que tenham um compromisso com a causa do idoso em termos de melhorias nas suas condições de vida.
É inegável o fato de o Serviço Social ser uma profissão constituída historicamente tendo sua interação no âmbito sociológico condicionado à maturação dos conflitos e contrastes assumidos e formulados pela classe dominada frente as esferas detentoras de poder político e que, assim demanda uma relação de submissão que caracteriza as "questões sociais" responsáveis pela justificação da ação profissional da Assistência Social.
Conforme discutido em capítulos anteriores, desde a implantação do Serviço Social no Brasil, o trabalho profissional é majoritariamente vinculado aos estratos sociais vulneráveis, como também à parte populacional que vive em situação de miséria e exclusão do processo de produção de bens. Neste aspecto, o usufruto do bem estar social é tomado como objeto final da ação interventiva do agente. 
A evolução econômica advinda do surgimento do capitalismo no Brasil delimitou um processo de exclusão social, marcado pela fragilização das relações de trabalho e principalmente pelas condições de submissão de classe. 
"A subalternidade é aqui entendida como resultante direta das relações de poder na sociedade e se expressa em diferentes cincunstancias e condições da vida social alem da exploração do trabalho". (YAZBEC, 1999, p95)
Assim, Yazbec reforça o entendimento de que o Serviço Social deve ser analisado não somente tendo como plano de fundo o âmbito do exercício profissional, mas a partir de uma analise dos mecanismos constitutivos da questão social.
O papel do Assistente Social é fundamental para a luta por os direitos dos idosos, para programar políticas de proteção, planejar ações, é importante que o profissional exerça seu papel e desempenhe suas ações. Que faz a diferença em seu agir e fazer profissional, e que contribuirá certamente para o futuro de um país mais digno, justo e igualitário como o defendido pelo projeto ético político profissional. 
Nesse contexto o profissional de Serviço Social, tem que atuar na acessibilidade dos indivíduos aos seus direitos sociais, garantir a universalização, através da elaboração de programas e projetos e da implementação das políticas públicas direcionadas aos idosos, na perspectiva de que esta população tenha um envelhecimento com dignidade e com qualidade de vida.
É de suma importância investir em ações para a prática da atividade física aos idosos ajuda-os a se manterem saudáveis, com energia, confiança e boa disposição. Assim os idosos irão está ativos durante mais tempo, não só tendo uma vida mais ativa, mas também ganhando saúde, bem estar que são essenciais para uma boa qualidade de vida. É de grande importância também instituir metas para um envelhecimento saudável, buscando por meio de pesquisas e analises garantir melhorias dos serviços prestados de modo que o idoso viva com uma qualidade de vida melhor. 
Assim o desafio do Serviço Social, diante da questão da pessoa idosa, que vive momentos de exclusão social, é propender o diálogo entre as diferentes faixas etárias a fim de despertar a sensibilidade por todas as pessoas que sofrem diversas formas de discriminação, além de potencializar a pessoa idosa a acreditar em si, como pessoa de direitos, isso os levará a redescobrir sua verdadeira identidade, assumir-se como pessoa imprescindível a sua produtividade social. 
Cabe ao Serviço Social em sua função educativa e política trabalhar os direitos sociais do idoso, contribuir para o resgate de sua dignidade, estimular consciência participativa do idoso objetivando sua integração com as pessoas, trabalhando o idoso na sua particularidade e singularidade, levando em consideração que ele é parcela de uma totalidade que é complexa e contraditória.
 Nesse sentido o Serviço Social reconhece a pessoa idosa como sujeito, cidadão, vislumbrando o seu valor. Porém, a valorização da pessoa idosa deve ser vislumbrada por uma dupla perspectiva: do segmento que trabalha nessa área, e do eixo familiar e da sociedade
4. CENTRO DE CONVIVÊNCIA PARA IDOSOS
Os Centros de Convivência estão presentes na sociedade brasileira, desde a década de sessenta, com ações implementadas pelo Serviço Social do Comércio (SESC), para a população idosa, numa perspectiva de convívio social para o bem-estar na velhice. São instituições que preconizam a promoção do idoso em torno de um objetivo que é o de viver mais, porém com qualidade de vida.
A Política Nacional do Idoso (1994) tem a perspectiva de estimular a criação de incentivos e alternativas para o atendimento aos idosos, e entre eles estão os Centros de Convivência visa atender o idoso em suas necessidades físicas, sociais e mentais, voltados para a realidade (bairro, cidade), objetivando o resgate da cidadania da população idosa e promovendo sua inserção na sociedade ativa, por meio do acesso a Cursos, Palestras, Atividades Física, Orientação Nutricional e de Saúde, com o propósito de melhorar a qualidade de vida. Portanto, o princípio básico do CCI, é que todas as pessoas têm o mesmo valor e que a dignidade humana há de merecer o respeito de todos. O esforço desenvolvido visa integrar os participantes, estimulá-los para vencer desafios, superando diferenças individuais, explorando um novo Universo (CCI, 2008).
Nesta perspectiva, o objetivo desses Centros é de promover a ressocialização dos idosos elevando a sua auto estima, estimulando-os para a luta pela cidadania plena e desenvolvendo as mais variadas atividades possíveis. 
É importante ressaltar que o idoso consegue adquirir novas experiências, entretanto, é primordial o estabelecimento de um processo de sensibilização, aproximação e adaptação a essas atividades a serem oferecidas como: Noções de Gerontologia social; Psicologia da Terceira Idade; Língua Portuguesa/Criação Literária; Nutrição; Musicalização; Teatro; Dança de Salão; Dança Recreativa; Postura e Atividades diárias; Ritmo e Movimento; Coral; Cursos de Línguas – Inglês e Espanhol; Oficina de Artes – bordados, crochê, tricô, pintura e artesanatos em geral; Saúde Física e Mental; Primeiros Socorros; Lazer e Recreação; etc (CCI, 2008).
A participação nos grupos de convivência torna-se importante nesta fase da vida, pois tende a compensar as perdas, principalmente as do grupo familiar. Para os indivíduos que chegam a esta fase da vida, surgem novas necessidades, se fazendo necessárias certas adaptações para que o mesmo viva com dignidade.
Percebemos que o foco dos centros de convivência está voltado para as trocas de experiências e vivências dos idosos, pois são diversas as possibilidades destes indivíduos se reconhecerem nas diversas questões que surgem a partir deste convívio, ou seja, o conflito, as angústias, como também as novas descobertas e a sua própria percepção sobre as expectativas e possibilidades que podem surgir a partir de sua inserção no grupo de convivência.
Entretanto, esses centros não podem ser somente locais de lazer e diversão, e, sim, um local que também possua ação educativa, direcionada ao desenvolvimento social e pessoal dos indivíduos longevos participantes das atividades promovidas por estes centros.
Os grupos de convivência fortalecem o papel social dos idosos, os reinserindo na sociedade. Portanto, não devem ser um espaço de alienação, mas de oferta de atividades que promovam a reflexão dos mesmos e possibilite a formação de vínculos, de conscientização e de reconhecimento enquanto sujeito de direitos a fim de possibilitar um envelhecimento saudável. 
Atividades sócio-educativas que possibilitem a conscientização dos participantes possibilita o acesso ao saber e à cidadania, contribuindo para um envelhecimento consciente e com maior qualidade de vida. Essa convivência deve ocorrer não só com pessoas da mesma faixa etária, mas possibilitar a interação intergeracional, inclusive da sociedade, para que os idosos possam compartilhar suas experiências esaberes com os mais jovens.
Nesses grupos, as pessoas idosas podem realizar diversas tarefas que estimulam o físico, o cultura, o social, dentre outros campos, que contribuem para a melhoria da qualidade de vida. Dessa forma, os grupos de convivência contribuem para um envelhecimento ativo.
É necessário um trabalho contínuo, de base, em várias esferas da sociedade desde a infância até o envelhecimento, que envolva a mídia, a educação, a saúde e outras políticas e ferramentas que desconstruam o preconceito contra os idosos, que divulgue amplamente seus direitos e promovam sua inserção social.
4.1 A COLABORAÇÃO DO ASSISTENTE SOCIAL NO CENTRO DE CONVIVÊNCIA PARA IDOSOS
Na sociedade moderna, que é conduzido pelo sistema capitalista de produção, há uma enorme desigualdade, onde se faz necessário que medidas interventivas sejam realizadas como forma de amenizar os danos causados nos idosos que sofrem descaso. Portanto, estas medidas são fundamentais para que os indivíduos longevos vivam melhor e com mais dignidade, nesta fase da vida.
Nesse sentido, o Serviço Social precisou acompanhar o processo de envelhecimento e suas políticas sociais, para atualizar-se e principalmente para intervir de forma a atender os interesses desta população, que traz para a sociedade novos desafios, sobretudo, a transferência de recursos para atender as especificidades desse segmento, por consequência também traz novos desafios para o Serviço Social, que precisou intensificar a luta por uma política social mais justa e igualitária para a sociedade, mesmo com a velhice sendo tratada como questão social e tendo a intervenção do Estado (UVO; ZANATTA, 2005).
Segundo Uvo e Zanatta (2005), o cotidiano torna-se relevante que estes profissionais tenham instrumentos técnicos e teóricos para atuar junto à elaboração e à gestão de projetos de políticas públicas que atendam a esta demanda, não ficando somente na execução das mesmas, pois o envelhecimento populacional demanda políticas e ações com base em pesquisas, estudos, estímulo à educação e qualificação profissional. 
A população que envelhece deve ter ao seu alcance todas as informações e programas que possibilitem uma longa vida e, mais que isso, uma vida plena de significados e realizações. Pois, os profissionais de Serviço Social que trabalham nos Centros de Convivências devem atuar de forma a promover a pessoa idosa, ou seja, assegurar-lhes um atendimento peculiar a sua idade, buscando junto aos órgãos públicos a garantia de acesso à rede pública de saúde e de assistência social local, e também fazendo valer os direitos que estão implantados nas legislações.
Como forma de atender às demandas que são trazidas pelos idosos, há uma exigência de elaboração de projetos e programas que atendam satisfatoriamente a esta população, e se faz necessário também uma articulação com redes sociais e um trabalho com equipes inter e multidisciplinares.
5. A CONSTRUÇÃO DE POLÍTICAS SOCIAIS VOLTADAS AOS IDOSOS 
 A trajetória de instituição das políticas sociais de atendimento aos idosos a partir das legislações que foram sendo promulgadas até a culminância do Estatuto do Idoso. Especificamente tratando-se da perspectiva de atendimento no âmbito da Assistência Social, destaca-se o Sistema Único de Assistência Social mediante a Norma Operacional Básica de 2005, que estabelece ampliação e fortalecimento nos serviços sócios assistenciais por meio de níveis de gestão.
 No que diz respeito ao atendimento prestado aos idosos, qualificam os encaminhamentos de Benefício de Prestação Continuada, Controle Social e Fiscalização das Entidades de Atendimento ao Idoso. As políticas sociais podem ser entendidas como estratégias de enfrentamento das desigualdades sociais ou econômicas. 
Miller (2001, p. 24), referindo-se ao surgimento de políticas sociais, chama atenção para o propósito do Estado de “amenizar as desigualdades existentes, sob a forma de controle da sociedade, na manutenção do sistema” o que acionava ações paliativas, fragmentadas, sob responsabilidade muitas vezes somente da família; tanto que no período de campesinato [...] o “trabalhador vivia no local do seu trabalho; as tarefas produtivas e as tarefas domésticas confundiam-se” (BEAUVOIR, 1990, p. 273) de tal forma que, à medida que os anos passavam, os artesãos adquiriam maior qualificação, segundo suas possibilidades físicas. 
Quando o idoso tornava-se improdutivo, caberia à família assegurar sua subsistência. Neste sentido, a assistência tem suas primeiras ações executadas por meio de atividades assistencialistas e caritativas; “não se funde, sob o capitalismo, numa verdadeira redistribuição de renda e riqueza [...] ocupa certa posição político-econômica, se movimenta historicamente a partir de condições objetivas e subjetivas” (BEHRING, 2000, p. 36). Torna-se oportuno enfatizar, portanto, que, por meio dessas políticas, direitos são concretizados e novas possibilidades de intervenção são direcionadas à melhoria da qualidade de vida da população. 
Embora haja legislação específica que deveria garantir o exercício da cidadania e direitos dos idosos - como assistência, habitação, alimentação e lazer - estabelecido por meio das políticas sociais -, constitui espaço contraditório, pois, “o assistencial, como mecanismo presente nas políticas sociais, revela-se, ao mesmo tempo, como exclusão e inclusão aos bens e serviços “ (SPOSATI, 2003, p. 30). 
Na 101 realidade, todos deveriam ter acesso ao suprimento de suas necessidades de subsistência, sem passar por triagens e interrogatórios por parte dos profissionais, que põem os indivíduos em situação vexatória diante de sua realidade de exclusão.
 O envelhecimento enquanto política ganha visibilidade por meio das reivindicações de trabalhadores idosos; “rompe com sua dimensão privada, sob a responsabilidade da família, da vizinhança, das instituições filantrópicas, para assumir a dimensão de problema social, de caráter estrutural e sujeito a respostas no âmbito estatal” (TEIXEIRA, 2008, p. 96). Dessa forma, a política social torna-se importante para o idoso como possibilidade de garantia de direito. 
O entendimento da trajetória e a constituição da legislação de amparo ao idoso podem levar pesquisadores e interessados na Gerontologia Social a adquirir, compreensão de como o processo de envelhecimento e o estabelecimento das políticas sociais vem constituindo-se na contemporaneidade.
5.1 O SISTEMA ÚNICO DE ASSISTÊNCIA SOCIAL E A POLÍTICA DE ATENDIMENTO VOLTADA AO IDOSO 
A política de Assistência Social é norteada pela Constituição Federal de 1988, Lei Orgânica de Assistência Social - Lei no 8.742 - e pela Norma Operacional Básica de 2005, que disciplina a operacionalização da gestão da política de assistência social por meio da construção do Sistema Único de Assistência Social que ressalta, entre outras coisas: a divisão de competências e responsabilidades entre as três esferas de governo; os níveis de gestão de cada uma dessas esferas; as instâncias que compõem o processo de gestão e controle desta política e como elas se relacionam. 
Torna-se importante a reflexão quanto ao alcance dessas dimensões, uma vez que “são necessárias medidas que possibilitem a distribuição de renda para que o dinamismo econômico favoreça padrões de eqüidade social” (COSTA, L, C, 2005, p. 182), posto que o referido sistema indica a necessidade de criação constante de projetos e programas de geração de trabalho e renda. 
Pode-se citar como eixos estruturantes da gestão do Suas: a precedência da gestão pública da política; o alcance de direitos sócio assistenciais pelos usuários; matricial idade sócio familiar; a territorialização, a descentralização político administrativa; o financiamento partilhado entre os entes federados; o fortalecimento da relação democrática entre Estado e sociedade civil; a valorização da presença do controle social; a participação popular/cidadão usuário; a qualificação de recursos humanos; a informação, monitoramento, bem como a avaliação e sistematização de resultados.
Pelo exposto acima,podemos interpretar que o legislador quis implementar um sistema de co-responsabilidade social, tentando vincular o principio da indissolubilidade do vinculo federativo, para que todos os órgãos trabalhem em conjunto e de forma harmônica, já que assim, trabalhando em conjunto, nenhum ente ficaria inerte ante a política pública a ser desenvolvida no atendimento aos direitos dos idosos. 
Essa realidade é constatada por Neri (2005), que ao analisar as políticas de atendimento aos direitos do idoso expressos nesse marco legal, concluiu que o documento é revelador de uma ideologia negativa da velhice, compatível com o padrão de conhecimentos e atitudes daqueles envolvidos na sua elaboração (políticos, profissionais, grupos organizados de idosos), segundo os quais o envelhecimento é uma fase compreendida por perdas físicas, intelectuais e sociais, negando análise crítica consubstanciada por dados científicos recentes que o apontam, também, como uma ocasião para ganhos, dependendo, principalmente, do estilo de vida e do ambiente ao qual o idoso foi exposto ao longo do seu desenvolvimento e maturidade. 
Cabe destacar que a sociedade e os gestores públicos só intensificaram sua mobilização em prol de políticas públicas diretamente ligadas aos idosos a partir de efeitos produzidos pela sua organização sócio-política.
6. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Diante de uma sociedade que está em constante envelhecimento é de suma importância a ampliação dos estudos e referenciais que dêem visibilidade a questão do envelhecimento na perspectiva de discutir formas de sensibilizar o poder público, a sociedade e a família quanto à responsabilidade que têm de garantir o direito à vida com dignidade e bem-estar.
Os desafios trazidos pelo envelhecimento da população têm diversas dimensões e dificuldades, mas nada é mais justo do que garantir ao idoso a sua integração na comunidade. O envelhecimento da população influencia o consumo, a transferência de capital e propriedades, impostos, pensões, o mercado de trabalho, a saúde e assistência médica, a composição e organização da família. É um processo normal, inevitável, irreversível e não uma doença. Portanto, não deve ser tratado apenas com soluções médicas, mas também por intervenções sociais, econômicas e ambientais.
Deste modo, para admitir a velhice, é importante ter um novo olhar para os indivíduos longevos, onde possamos conhecer as suas alegrias, tristezas, frustrações, ganhos e perdas, experiências adquiridas ao longo do tempo. Esta nova visão tornou-se imprescindível na sociedade contemporânea no que se refere à valorização, respeito e dignidade dos idosos.
Porém, o que percebemos é que ao chegar a esta etapa da vida, o idoso não é valorizado em sua essência, nem tão pouco pelo seu conhecimento adquirido ao longo do tempo, ele é simplesmente associado às perdas que a idade a carreta, o que traz uma maior vulnerabilidade para essas pessoas.
Entende-se que, nos dias de hoje, é de extrema importância para o Serviço Social a pesquisa da qualidade de vida, o trabalho e o processo de envelhecimento da sociedade, principalmente daquele que atinge perspectivas de sobrevida para mais de 60 anos, oferecendo, então, a possibilidade para organizar de maneira diferenciada sua vida.
Para isto é preciso que os profissionais de Serviço Social percebam os espaços dos programas de terceira idade como potencializadores da construção da cidadania do idoso, o que também irá contribuir para a consolidação de uma representação mais positiva da velhice em nossa sociedade. Portanto cabe ao profissional estimular a auto-estima da pessoa idosa e a garantir seus direitos junto ao Estado via política pública.
Contudo, o Brasil caminha para tornar-se um país amadurecido. Então se faz necessária uma nova postura em relação ao planejamento do país para os próximos anos, pois o aumento desta população demanda mudança de rumo.
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