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Unidade5_Fosseis_ambientes_Mesozoico

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Os Fósseis e os Ambientes do Mesozoico 
 
 
O Mesozoico ou Era Mesozoica compreende o intervalo entre 
251,9 e 66 milhões de anos antes do presente. 
O termo foi usado por John Phillips em 1840 e deriva do prefixo 
grego “meso” = entre, e de “zoon” = animal ou ser vivo, significando 
“vida-média”. É subdividido em três períodos: Triássico, Jurássico e 
Cretáceo. 
Durante o Mesozoico iniciou a fragmentação do Pangeia com a 
separação dos continentes e a formação de novos oceanos ocorreu um 
aumento da diversidade nos ambientes marinhos e a intensificação do 
provincialismo, principalmente nos ambientes continentais. Durante esse 
intervalo o nível dos mares estava relativamente alto com relação aos 
mares atuais e o clima estava quente, com variações da umidade. 
 Conforme Holz (2015), a fragmentação do supercontinente 
Pangeia implicou em mudanças nos continentes e na configuração das 
linhas costeiras gerando os mares epicontinentais, o aumento da 
intensidade do vulcanismo, a mudança no padrão de circulação oceânica, 
uma zonação do clima e a consequentemente evolução da vida. 
A Era iniciou com condições severas de “estado estufa”. Do início 
do Triássico até o Jurássico Médio essas condições extremas 
permaneceram. No Jurássico Superior ocorreu uma queda da temperatura 
marcando fases de variações do clima com as condições de estufa, seguidas 
por breves resfriamentos ou pequenas eras glaciais alternadas por 
condições de estufa de curta duração. 
 
Anote! 
Extinções do Mesozoico 
O período Triássico registrou um evento de extinção importante durante o 
Noriano/Rhaetiano (> 30% de taxa de extinção). No período Jurássico ocorreram três 
extinções perceptíveis (Pliensbachiano, Calloviano e Tithoniano (todas com taxas de 
extinção próximas a 20%), e no período Cretáceo foram três: durante o Aptiano (taxa de 
extinção ∼15%), no Cenomaniano (taxa de extinção ∼18%) e especialmente a extinção 
do Maastrichtiano (taxa de extinção próxima a 45%). 
 
 
No Mesozoico a fauna mudou em relação ao Paleozoico, sendo os 
dinossauros os mais populares. Porém ocorreram grandes mudanças nas 
floras com o domínio das plantas com sementes e a origem das plantas com 
flores. Nos ambientes marinhos surgiram novos grupos de corais e outros 
invertebrados. 
 
Anote 
Os termos “Greenhouse ou “Estufa’ e “Icehouse” ou “Casa do Gelo” foram usados por 
Fischer (1982) para diferenciar os principais estados do clima do Fanerozoico. Em 2010 esses estados 
 
 
 
Tectônica e Paleogeografia do Mesozoico 
 
A deformação tectônica com a construção de montanhas por meio de placas 
convergentes (colidindo) do Mesozoico foi comparativamente menor que do Paleozoico. 
Na transição Permiano-Triássico (∼252 Ma) o Pangeia estava completamente montado 
e atingiu seu desenvolvimento máximo no Triássico com a adição do Cazaquistão, Sibéria, 
partes da China e sudeste da Ásia. Foi no final do Carbonífero que o supercontinente começou 
a se reunir com a colisão do Gondwana e da Laurásia. 
A divisão do supercontinente Pangeia iniciou com a gradual separação ao norte da 
Laurásia e ao sul Gondwana acompanhada da criação de uma margem continental. No final do 
Mesozoico as placas continentais apresentavam as formas atuais, mas não nas suas atuais 
localizações. A Laurásia se dividiu em América do Norte e Eurásia. A separação do Gondwana 
começou durante o Triássico Inferior com a abertura do Oceano Índico e a separação da Índia 
e da Austrália. O Gondwana originou a América do Sul, África, Austrália, Antártica e o 
subcontinente Indiano. 
 
 
 
de clima foram subdivididos em três: Icehouse, Greenhouse (subdividido em estados Cool e Warm) 
e Hothouse (HOLZ, 2015). 
- estado “casa do gelo”: a Terra apresentava gelo polar, forte gradiente de temperatura 
latitudinal (50-60° C) e episódios glacial-interglaciais alternados. 
- estado “estufa-frio”: os polos apresentavam pouco gelo polar e nas regiões elevadas 
ocorriam geleiras, mas não ocorria movimentação de icebergs nos oceanos. As temperaturas médias 
globais variavam entre 21° e 24°C. Os níveis de CO2 atmosférico estava entre 2 e 4 vezes os de 
hoje. O gradiente de temperatura de alta para baixa latitude era mais fraco do que na casa de gelo. 
- estado “estufa-quente”: a Terra estava desprovida de qualquer gelo polar. As temperaturas 
médias globais podem ter variado de 24° a 30°C. Os níveis de CO2 atmosférico estavam entre 4 e 16 
vezes os atuais. Os gradientes latitudinais mais baixos de temperatura (<34°C) significavam ventos 
reduzidos, e o oceano mais quente absorveria ainda menos oxigênio. 
- estado “casa quente”: com duração relativamente curta (<1 a 3 Ma) e resultou de liberação 
anormais de CO2 na atmosfera durante intervalos de intenso vulcanismo (Grandes Províncias Ígneas), 
com concentrações de CO2 atmosférico podendo ser acima de 16 vezes. 
 
Figura 1: O supercontinente Pangeia com os seus fragmentos no intervalo de 300 milhões de anos. 
Figura disponível em: https://ars.els-cdn.com/content/image/1-s2.0-S007461420080100X-gr24.gif?_ 
 
Triássico 
Jurássico 
 
Cretáceo 
Figuras disponíveis em: www.scotese.com 
 
Para saber mais! 
Clicando nos endereços abaixo você vai visualizar o movimento das placas tectônicas: 
1) https://www.youtube.com/watch?v=gQqQhZp4uG8&feature=emb_imp_woyt 
2) Scotese, 2016: https://www.youtube.com/watch?v=g_iEWvtKcuQ 
 
 
 
 
https://ars.els-cdn.com/content/image/1-s2.0-S007461420080100X-gr24.gif?_
Nível do Mar e Clima do Mesozoico 
 
Os níveis globais do mar em todo o Mesozoico foram, em geral, mais 
elevados do que no presente. Porém existem registros de quedas no nível do 
mar nos períodos Triássico, Jurássico e Cretáceo. 
As mudanças no nível do mar modificaram a configuração da linha 
de costa, aumentaram as áreas de mares epicontinentais e alteraram 
profundamente a circulação oceânica e a biodiversidade marinha. 
O supercontinente Pangeia no Triássico estava cercado pelo oceano 
global Pantalassa, que tinha um braço de extensão para o oeste chamado 
Tetis. A separação do Gondwana começou no início do Triássico com a 
abertura do oceano Índico a separação entre Índia e Austrália. As mudanças 
no nível do mar alteraram a configuração das áreas de plataformas e 
induziram mudanças na biodiversidade. Durante o Triássico o nível do mar 
estava elevado com um pico no intervalo Noriano e novo aumento no final 
do período Triássico. 
O nível do mar no Jurássico aumentou durante quase todo o período, 
com pico durante próximo ao final do período. O aumento do nível do mar 
inundou áreas continentais ao redor da Pangeia, formando enormes mares 
epicontinentais. 
No Cretáceo, os níveis do mar estavam em elevação (provavelmente 
o mais alto no Fanerozoico) e existiam numerosos mares 
epicontinentais. São registrados dois intervalos de elevação, o primeiro no 
início do Barremiano e o segundo, o pico mais alto, no início de Turoniano. 
O desmembramento da Pangeia também promoveu consequências no 
clima. O conteúdo de oxigênio e gás carbônico atmosférico também era 
diferente quando comparado aos valores atuais. Essas condições do 
Mesozoico tornavam a Terra um mundo estranho em comparação com as 
condições climáticas atuais. 
Durante o Mesozoico as evidências de gelo polar são esparsas e 
controversas. Por outro lado, são comuns os registros de depósitos de 
sedimentos evaporíticos e desérticos. Os recifes fósseis não são encontrados 
em latitudes maiores do que hoje, tanto para o norte quanto para o sul. Por 
outro lado, os fósseis de vertebrados são encontrados muito mais ao norte e 
ao sul. 
Cálculos baseados na composição química e isotópica das rochas 
sedimentares indicam que o O2 atmosférico variou durante o Mesozoico 
entre 15 e 25%. Durante o Triássico Inicial era de cerca de 15%, depois 
aumentou para 20% até o Jurássico Inferior e, finalmente para 25% em 
direção ao Cretáceo Superior.O clima também foi influenciado pela liberação de gases do 
vulcanismo relacionado ao processo de fragmentação da Pangeia e as 
emissões de metano das biotas reptilianas aumentaram o CO2 às 
concentrações de até 16 vezes em comparação com os níveis atuais (HOLZ, 
2015). As temperaturas médias globais foram em torno de 6-9°C mais altas 
do que as atuais. 
 
Figura disponível em: 
https://ars.els-https://ars.els-
cdn.com/content/image/1-s2.0-
S1342937X16304129-fx1_lrg.jpg 
 
 
 
 
Figura disponível em: 
www.scotese.com 
 
https://ars.els-https/ars.els-cdn.com/content/image/1-s2.0-S1342937X16304129-fx1_lrg.jpg
https://ars.els-https/ars.els-cdn.com/content/image/1-s2.0-S1342937X16304129-fx1_lrg.jpg
https://ars.els-https/ars.els-cdn.com/content/image/1-s2.0-S1342937X16304129-fx1_lrg.jpg
A transição do final do Permiano para o início do Triássico foi marcada por um 
pronunciado evento “estufa” (warm) que aparentemente impulsionou a evolução dos répteis 
(pelicossauros sucessivos, dinocéfalos, dicinodontes, rincossauros e faunas dos primeiros 
dinossauros) e a extinção em massa das plantas que contribuíram para os depósitos de carvão 
no hemisfério sul (glossopterídeas, gigantopterídeas, licopsídas arborescentes e cordaites). 
No Triássico o interior da Pangeia era quente e seco enquanto as regiões polares eram 
quentes e mesmo durante o inverno não havia gelo. O intervalo com as condições quentes do 
Triássico pode ter sido um dos com temperaturas mais altas da história da Terra. Mesmo quente 
e seco, o Pangeia apresentava um zoneamento climático com três zonas: uma úmida em baixas 
latitudes, uma zona sazonalmente úmida em latitudes médias e uma zona árida em latitudes 
altas. 
As mega-monsões do Pangeia vigoravam durante o Jurássico inicial e médio. Ao final 
do Jurássico, devido à divisão da Pangeia, o clima global começou a mudar. O interior da 
Pangeia tornou-se menos seco e existem registros de neve sazonal. Durante o intervalo do 
médio ao final do Jurássico Existem evidências de episódios de climas polares frios ou sub-
congelantes. 
O Cretáceo teve um clima relativamente quente, mas existem evidências para uma 
tendência de resfriamento em direção ao final do desse período, com possíveis glaciações. No 
início do período, a temperatura global média era de ∼18°C (representando 4° acima da 
temperatura global atual), o conteúdo médio de CO2 na atmosfera era cerca de seis vezes o atual 
e o oxigênio chegando a 30%. Durante o Cretáceo Superior, o clima global era mais quente do 
que o de hoje. Não existia gelo nos polos. Os dinossauros migraram entre as zonas temperadas 
quentes e temperadas frias à medida que as estações mudavam. 
 
Mais informações 
Os principais fatores que afetaram os climas do Mesozoico são (HOLZ, 2015): 
- A configuração paleocontinental com um supercontinente formando uma massa de terra contínua 
entre os polos é um dos fatores que determinaram um clima árido. Existiam mega-monsões com 
diminuição da taxa de precipitação e evaporação nas latitudes médias do interior de Pangeia com a 
ocorrência de enormes cinturões semi-áridos a áridos. A abertura do supercontinente modificou as 
configurações das massas de terra e de seus litorais e ocasionou a formação de enormes mares 
epicontinentais e a alteração da circulação oceânica. Esses fatores ajudaram a controlar a mudança 
climática durante o Mesozoico Médio e Final. 
- O processo de liberação de gases ligado à tectônica de placas com a intensa propagação do fundo 
marinho e com eventos de liberação de basaltos em grandes províncias ígneas, tanto continentais como 
oceânicas. Foi um fator de controle do clima uma vez que durante esses eventos, o curto prazo de 
resfriamento é seguido pelo aquecimento induzido pelo CO2 e aumento do efeito estufa no clima. Os 
gases de efeito estufa não só afetaram o clima mais quente e úmido, mas a vida terrestre por meio da 
 
 
 
disseminação de patógenos tropicais, migrações de plantas e animais, aumento do nível do mar, água 
subterrânea pouco oxigenada e acidificação da água. A queda do oxigênio atmosférico teria afetado os 
animais das altitudes elevadas tornando esses ambientes inabitáveis e reduzindo posteriormente o habitat 
para muitos animais. A evolução dos vertebrados terrestres aparentemente foi outro fator de controle do 
clima. Durante o Mesozoico, os vertebrados herbívoros exibiam uma tendência evolutiva para o 
gigantismo. As emissões de metano pelos vastos rebanhos de vertebrados gigantes também são 
consideradas um fator de controle do clima. 
- Os eventos de impacto: a colisão de enormes asteroides produziu e espalhou uma grande 
quantidade de material para a atmosfera causando o chamado "inverno de impacto" que é um período de 
frio prolongado resultante de bloqueio da luz solar. 
Períodos do Mesozoico 
Triássico: fósseis e ambientes 
 
(251,9 a 201 milhões de anos; durou 55,6 milhões de anos, do final 
do Período Permiano ao início do Jurássico) 
 
O nome foi usado por Friedrich von Alberti em 1834 para 
as rochas com marcada divisão tripartite na Alemanha. 
No início do Triássico podem ser diferenciadas três 
categorias de organismos: os grupos sobreviventes do evento de 
extinção do Permiano-Triássico, novos grupos que surgiram e os 
grupos que começaram a dominar na Era Mesozoica. 
A extinção do Permiano-Triássico devastou a vida 
terrestre. A biodiversidade foi recuperada depois de 30 milhões de 
anos quando os registros indicam o estabelecimento de 
comunidades com estruturas complexas na cadeia alimentar. 
No intervalo entre de 659-645 milhões de anos e o final do 
Permiano as algas vermelhas e verdes foram os principais 
componentes do fitoplâncton marinho. No Triássico, as algas 
endossimbionticas foram os mais importantes elementos 
planctônicos. Nos ambientes marinhos do Triássico ocorriam 
corais escleractíneos que formavam recifes pequenos em tamanho 
e extensão. 
As faunas marinhas apresentaram, em geral, baixa 
diversidade e elevada densidade. Durante o Triássico surgem os 
serpulídeos e novas linhagens de cefalópodes amoníticos 
nectônicos que constituíram o grupo dominante, seguido pelos 
bivalves substituindo os braquiópodes, sendo raros os 
foraminíferos e os equinodermas. Ocorreu também o início da 
mudança de hábito para a infauna de grupos bentônicos 
escavadores de bivalves e equinóides (essa mudança continuou no 
Jurássico e Cretáceo). Os peixes com nadadeiras raiadas 
apresentaram diversificação com o pico dessa diversidade 
ocorrendo no Triássico Médio. Também existem registros de 
muitos grupos de répteis marinhos incluindo os primeiros 
plesiossauros e ictiossauros. 
 
Anote 
No Brasil na área central do Rio Grande do Sul existe um 
importante registro do Triássico com fósseis de vertebrados e plantas. 
https://www.ufrgs.br/ciencia/tag/fosseis-do-rio-grande-do-sul/ 
 
 
 
 
Nos ambientes continentais as plantas sobreviventes da extinção do Permiano incluíam: 
licófitas, cicas, gincos, samambaias, esfenófitas e grupos remanescentes de glossopterídeas. No 
https://www.ufrgs.br/ciencia/tag/fosseis-do-rio-grande-do-sul/
início do Triássico, os elementos integrantes da Flora de Glossopteris foram gradualmente 
substituídos pelos da Flora de Dicroidium. A Flora de Dicroidium que se desenvolveu entre 30 
e 80 graus de latitude sul, com o gênero de pteridospermofita dominante Dicroidium ocorreu 
em solos de ambientes secos (xerófilos). Essa flora fóssil apresenta associação com coníferas e 
em alguns locais, com esfenófitas, pteridófitas, cicas e gincos. As esfenófitas ocorriam em solos 
úmidos (higrófilos) e em habitats ribeirinhos ao longo das margens de rios, riachos e lagos. A 
radiação das plantas com sementes iniciou no hemisfério norte com as coníferas e as 
benetitales.As faunas aquáticas continentais incluíam os dipnoicos (peixes pulmonados) nos 
lagos e rios e grupos de tetrápodes anfíbios primitivos.No início do Mesozoico os diápsidos se 
dividiam em dois grandes sub-grupos: lepidosauromorfa, vindo originar os atuais lagartos e 
cobras e arcosauromorfa, no qual estão incluídos dinossauros, pterossauros (répteis voadores), 
fitossauros e crocodilos. Os grandes herbívoros primários em muitos ecossistemas foram os 
rincossauros e dicinodontes. Os rincossauros surgiram e se extinguiram no período Triássico e 
constituem um dos grupos herbívoros abundantes do planeta. Os dicinodontes constituíram o 
mais abundante grupo de herbívoros entre o final do Permiano e o terço inferior do Triássico. 
Os dicinodontes promoviam a trituração dos alimentos por meio do contato entre as bordas 
afiadas das coberturas córneas que existiam nas porções anteriores do crânio e da mandíbula. 
Os predadores incluíam fitossauros (arcossauros, que lembram crocodilos), grupos de 
aetossauros (embora a maioria fosse herbívora, eles apresentavam a região dorsal blindada), 
rauisuquios (predadores principais dos ecossistemas), terópodes (os primeiros dinossauros) e 
cinodontes (grande grupo que inclui os primeiros mamíferos). No final do Permiano, surgiram 
os Cinodontes. Durante o final do Triássico a partir de grupos de cinodontes avançados 
evoluíram os primeiros mamíferos. Cinodontes e mamíferos apresentavam nítida diferenciação 
dentária, tendo os dentes incisivos, caninos e pós-caninos com formas complexas e funções 
específicas e bem definidas no processamento do alimento. Os primeiros mamíferos eram 
pequenos, de hábito principalmente insetívoro e noturnos. A vida noturna pode ter influenciado 
a evolução dos pelos e uma taxa metabólica mais alta. Também nesse intervalo são registrados 
os primeiros pterossauros e vários dinossauros e as tartarugas. Os Dinossauros incrementaram 
o processo de locomoção por meio do bipedalismo, e os cinodontes, permanecendo 
quadrúpedes, reformularam toda a postura das vértebras, cinturas e membros, tornando-se tão 
ágeis quanto àqueles. 
 
 
Exemplos de Fósseis do Triássico 
 
 
Coral escleractíneo 
 
Cefalópode amonóide 
 
Caule de esfenófita 
 
Mandíbula de rincossauro 
 
Folha de Cicadófita Taeniopteris 
 
Folha da Pteridosperma Dicroidium 
 
 
Jurássico: fósseis e ambientes 
 
(201 a 145 milhões de anos; durou 56 milhões de anos e iniciou no final do 
Período Triássico até o início do Período Cretáceo) 
 
O nome deriva das montanhas Jura no norte da Suíça 
descritas por Alexander von Humboldt em 1795. 
Os principais eventos do Jurássico foram a radiação 
adaptativa dos dinossauros e a evolução dos pássaros (às vezes 
chamados de dinossauros avianos), a diversificação das cicas, 
pteridospermas e dos cicadeóides. 
No Jurássico ocorreu a dispersão de animais marinhos 
nectônicos e planctônicos. O nécton era ocupado pelos amonóides, 
peixes, ictiossauros (auge da diversidade) e plesiossauros. As 
associações de animais incrustantes incluíam: ostras, briozoários, 
serpulídeos e crinóides. Nos ambientes marinhos do Jurássico 
ocorriam bivalves com sifões e que eram mais hábeis para escavar. 
Também surgiram os bivalves rudistas e cefalópodes belemnites. 
Entre os vertebrados marinhos dominavam os peixes e 
répteis incluindo os ictiossauros (auge de diversidade), 
plesiossauros, pliossauros e crocodilos marinhos, além de 
numerosas tartarugas que ocorriam em lagos, rios e ambientes 
terrestres. Os ictiossauros atingiram a diversidade máxima no 
início do Jurássico. Os primeiros plesiossauros tinham corpo 
pequeno e o tamanho médio do corpo aumentou nos grupos que 
surgiram até o Jurássico médio. Alguns crânios fósseis apresentam 
até 2 metros de comprimento indicando que os animais 
apresentavam entre 10 e 12 metros. O Jurássico foi um momento 
importante na evolução de grupos de tubarões em ambientes 
marinhos e de água doce. 
Nos ambientes terrestres dominavam os grandes 
dinossauros saurópodes herbívoros (gigantes) que habitavam 
ambientes cobertos de samambaias, cicas e bennetitales. Os 
predadores desse período eram os grandes terópodes – dinossauros 
saurísquios. 
Uma radiação de dinossauros é registrada no início do 
Jurássico incluindo os grupos terópodes e ornitisquios 
(dinossauros menores) entre outros, com os primeiros 
anquilossauros, estegossauros e cerapsídeos. Os grandes 
dinossauros terrestres herbívoros – saurópodes, se alimentavam de 
samambaias, cicas e coníferas nas pradarias. Os dinossauros 
ornitisquios eram menos predominantes que os saurisquios 
(estegossauros e ornitopodes). Vários dinossauros viviam em 
florestas de grandes coníferas. Durante o Jurássico é registrada a 
diversificação dos lepidossauros (que incluem os atuais lagartos e 
cobras) e rincocéfalos (hoje os tuatara) que ocuparam diferentes 
ambientes e com diferentes relações ecológicas, incluindo grupos 
aquáticos e herbívoros especializados. 
 
A diversidade de crocodilomorfos durante o Jurássico era similar à do final do Triássico, 
mas com uma ampla variedade de hábitos de vida. Além daqueles que habitavam ambientes 
aquáticos de água doce, existiam formas herbívoras, alguns terrestres de corpo pequeno e pernas 
longas, e um grupo predominantemente marinho. As tartarugas eram representadas por dois 
grandes grupos que ocorriam em ambientes terrestres e aquáticos. Em ambientes de florestas 
são registrados os primeiros grupos associados aos sapos, salamandras e cecílias. No Jurássico 
médio são registrados os primeiros fósseis da linhagem das cobras. 
 Os mamíferos diversificaram-se amplamente durante o Jurássico sendo a maioria 
conhecidos apenas por dentes isolados e fragmentos de mandíbula. Os poucos fósseis bem 
preservados indicam hábitos de vida diferentes: adaptados para a vida aquática, semelhante aos 
esquilos voadores, especialista em insetos coloniais. Os vários grupos de mamíferos existentes 
habitavam locais com vegetação rasteira. 
Durante o Jurássico Superior são registradas as primeiras aves como o Archaeopteryx 
(terópode) que derivaram de pequenos dinossauros celurossauros. Os pterossauros eram 
comuns e apresentavam diferentes relações ecológicas. A principal radiação dos pterossauros 
jurássicos incluiu os ranforrincos que teriam hábitos piscívoros. Também apareceram os 
primeiros pterodáctilos com dentição, o que sugere um hábito alimentar filtrador. 
A diversidade de insetos aumentou substancialmente ao final do Jurássico incluindo os 
besouros, borboletas, mariposas e pulgas. As aranhas e ácaros também se diversificariam no 
Jurássico. 
A extinção final do Triássico resultou no declínio das pteridospermas. No limite 
Triássico-Jurássico na Groenlândia, a diversidade de pólens e esporos sugere uma renovação 
floral completa. As florestas do Jurássico eram dominadas por coníferas com os grupos 
modernos de coníferas se diversificando durante o período. Nos hemisférios norte e sul 
ocorriam araucárias e a família extinta queirolepidiaceas. São encontrados os primeiros 
registros de ciprestes em regiões tropicais temperadas quentes do hemisfério norte. Também 
existe registro de pináceas, taxaceas e podocarpaceas. As gincos eram diversificados no 
Jurássico sendo integrantes importantes nas florestas da Laurásia e estavam adaptadas a uma 
ampla variedade de condições climáticas. O solo era coberto por samambaias e cavalinhas e o 
registro mais antigo do gênero vivente Equisetum (cavalinha) é do início do Jurássico. As cicas 
provavelmente eram elementos acessórios nas floras do Mesozoico e estavam confinadas nos 
ambientes das regiões de latitudes tropicais e subtropicais. No Jurássico Médio da China são 
encontrados fósseis das primeiras gnetófitas. As pteridospermas do Jurássico incluindo as 
caitoniales e as coristospermales estariam relacionadas com as ancestrais das plantas com 
flores. 
 
 
Exemplos de Fósseis do Triássico 
 
Equinoide 
 
Braquiópode 
 
 
Pinha de conífera 
 
Peixe 
 
 
 
Caule de ginco.Pterodactilus 
Cretáceo: fósseis e ambientes 
 
(145 a 66 milhões de anos; durou 79 milhões de anos com início no final 
do Período Jurássico até o início do Período Paleógeno (Cenozoico). 
 
A palavra Cretáceo deriva do latim “creta” que significa 
“giz”. Em 1822, Jean d'Omalius d'Halloy usou o termo para 
denominar as rochas na Bacia de Paris que apresentavam extensas 
camadas de carbonato de cálcio (giz) originário de conchas e de 
nanofósseis calcários (cocolitos). 
Nos ambientes marinhos surgiram novas famílias de 
cefalópodes amonóides incluindo heteromorfos, além de bivalves 
rudistas, recifes e ostras. As comunidades de organismos bentônicos 
eram dominadas por moluscos gastrópodes, escafópodes, bivalves 
(pectenídeos, ostrea, bivalves com bisso), corais formadores de 
recifes (hermatípicos), braquiópodes, crinóides, serpulítes, 
esponjas, poliquetos e briozoários. Os nectônicos incluiam: peixes, 
cefalópodes (nautilóides, amonóides e belemnitídeos), ictiossauros, 
plesiossauros e mosassauros. As infaunas incluiam os decápodes 
(crustáceos) e os equinóides. 
Muitos recifes fósseis desse período foram construídos por 
bivalves rudistas. No ambiente marinho apareceram os 
foraminíferos globogerinóides. Nos ambientes aquáticos ocorreu a 
primeira radiação das diatomáceas. Entre os equinodermas 
prosperavam os ouriços e as estrelas do mar. São registrados fósseis 
de peixes incluindo raias e grupos dos modernos tubarões e 
teleósteos. Também ocorriam aves voadoras incluindo mergulhões. 
Os predadores do topo da cadeia alimentar eram os 
dinossauros. Os pterossauros eram comuns no Cretáceo inicial e 
médio, mas declinaram no final do período. Na Formação Yixian da 
China, o Liaoning lagerstätte apresenta fósseis bem preservados de 
vários pequenos dinossauros, pássaros e mamíferos do Cretáceo 
Inicial. Os fósseis desses dinossauros são notáveis pela presença de 
penas. 
Nos ambientes continentais, os mamíferos eram relevantes 
na fauna, mas apresentavam pequeno porte. São registrados 
mamíferos de grupos carnívoros, forrageadores aquáticos e 
herbívoros. 
Os insetos eram diversificados no Cretáceo e incluíam as 
mais antigas formigas, cupins, lepidópteros (borboletas e traças), 
pulgões, gafanhotos e vespas. 
A flora do Cretáceo era dominada por plantas com sementes incluindo cicas, coníferas, gincos, 
gnetófitas e benetitales. As primeiras evidências de plantas com flores são grãos de pólens 
monossulcados de ~135 milhões de anos encontrados em Israel e na Itália. O pólen tricolpato 
característico das eudicotiledôneas aparece pela primeira vez no final do Barremiano (~128 Ma). Os 
registros de macrofósseis mais antigos são Montsechia do Barremiano (~128Ma) da Espanha e o 
Archaefructus do limite Barremiano-Aptiano (~125 Ma) da China. Os primeiros registros de 
monocotiledôneas são do Aptiano (~124 Ma). Os fósseis de gramíneas mais antigos são do Albiano 
(~110 Ma). Já as primeiras árvores de plantas com flores são do Turoniano (~90 Ma). O surgimento 
e a propagação das plantas com flores (angiospermas) coevoluiram com os insetos. Quase todas as 
famílias de plantas com flores existentes atualmente apareceram no final do Cretáceo. 
Anote 
No Brasil, na Bacia Sedimentar do Araripe que ocorre nos estados do Ceará, Pernambuco e Piauí 
existe um importante registro do Cretáceo com fósseis de vertebrados e plantas. 
http://geoparkararipe.urca.br/?page_id=2114 
 
 Exemplos de Fósseis do Cretáceo 
 
Equinoide regular (ouriço) 
 
Concha de cefalópode belemnites 
 
Gnetofita Welwitschia 
(Araripe, Coleção Museu Nacional) 
 
Folha de angiosperma (Bacia do Araripe, Coleção 
Museu Nacional) 
 
Inseto 
 
Ictiólito – peixe fóssil 
 
http://geoparkararipe.urca.br/?page_id=2114
 Mais informações! 
A Extinção em Massa no Final do Cretáceo (Texto adaptado de: Khosla e Lucas, 2021) 
 
O Cretáceo foi o período mais longo do Mesozoico e apresentou uma das biotas mais 
diversificadas do Fanerozoico. As rochas cretáceas estão bem expostas em países europeus incluindo 
Espanha, França, Alemanha, Romênia, Portugal, Áustria e Hungria, e na América do Norte, 
refletindo a enorme extensão dos mares epicontinentais. Rochas do Cretáceo também estão expostas 
na América do Sul, incluindo Patagônia e Brasil, e na Nova Zelândia, Austrália, África, Cazaquistão, 
Irã, Tailândia, Coreia, Japão, China, Vietnã, Madagascar e Índia. 
O registro fóssil do Cretáceo é extenso e inclui: dinossauros, crocodilos, 
tartarugas, pterossauros, plesiossauros, mosasauros, ictiossauros, peixes, tubarões, amonóides, 
foraminíferos plantônicos, samambaias, vários grupos de plantas com sementes e angiospermas. 
O evento de extinção Cretáceo-Paleogene (K-Pg) foi relativamente repentino com o 
desaparecimento de aproximadamente 80% da fauna e flora. É a mais estudada e mais bem 
compreendida das cinco grandes extinções em massa. Ela tem sido atribuída aos efeitos do impacto 
de um grande asteroide ou meteorito com cerca de 10 a 15 km de largura. O impacto poderia ter 
criado uma tremenda nuvem de resíduos que teria subido no ar e circulado o planeta. Essa nuvem de 
resíduos diminuiu a luz que chegava à superfície da Terra influenciando na fotossíntese das plantas 
em terra e do fitoplâncton nos mares, causando rápidas e significativas mudanças. 
No registro geológico, o evento K-Pg é distinguido por uma camada muito fina com 
quantidades elevadas do irídio metálico, o que é incomum na crosta terrestre, mas abundante em 
asteroides. A hipótese de impacto extraterrestre foi apoiada pela identificação (em meados da década 
de 1990) da cratera de impacto Chicxulub com 180 km de largura no Golfo do México, ao longo da 
costa da Península de Yucatán. A cratera forneceu provas aparentemente indiscutíveis de que a 
camada de argila K-Pg incluía detritos de um impacto extraterrestre. A velocidade das extinções 
também foi considerada uma evidência de terem sido provocadas pelo asteroide. No entanto, o evento 
de extinção K-Pg aconteceu num contexto de mudanças naturais de longo prazo. Estas mudanças 
incluíram flutuações climáticas e do nível do mar e um extenso vulcanismo das Armadilhas de 
Deccan, uma grande província ígnea na Índia. 
Apesar da relação entre a cratera Chicxulub e as extinções do limite K-Pg, há indícios de que 
a cratera pode realmente ser 300mil anos mais antiga que o limite K-Pg e que outro impacto pode ter 
sido o responsável pela extinção do Cretáceo. A cratera deste outro impacto proposto não é 
conhecida, mas dada a magnitude da anomalia do irídio no limite K-Pg, acredita-se que seja 
comparável em tamanho à cratera Chicxulub. O limite K-Pg foi identificado com base no conteúdo 
fóssil, variações litológicas de campo e análise geoquímica. Dentre os critérios para considerar o 
limite K-Pg, a extinção de alguns grupos de foraminíferos planctônicos tem sido considerado o mais 
consistente. A composição das assembleias desses foraminíferos indicam que estavam extintos antes 
do limite K-Pg. Os desiquilíbrios ambientais estão associados ao vulcanismo com a liberação de 
gases tóxicos e diminuição do oxigênio pela eutrofização. Estudos de isótopos estáveis dessas 
carapaças demonstram um aquecimento abrupto (~2-38 °C) das águas oceânicas, provavelmente 
ligado ao aumento do pCO atmosférico. Assim, o vulcanismo estaria pressionando a comunidade 
planctônica marinha antes dos efeitos negativos de um impacto de asteroides. Na verdade, o impacto 
foi o "golpe de misericórdia" para os elementos bióticos já em apuros. Em síntese, a discussão 
continua sobre se o impacto foi a única razão para a extinção ou se outros fatores (vulcanismo e 
queda do nível do mar) também foram responsáveis. 
KHOSLA, A.; LUCAS, S.G. End-Cretaceous Extinctions. In: Encyclopedia of Geology (2.ed.). p. 665-678, 
2021. Disponível em: <https://www.sciencedirect.com/ referencework/9780081029091/encyclopedia-of-
geology>.https://www.sciencedirect.com/topics/earth-and-planetary-sciences/ammonite
REFERÊCIAS 
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Departamento de Geologia, Laboratório de Paleontologia. 2008. 73p. il. 
ELIAS, S.A. Earth Systems and Environmental Sciences. 2013. Disponível em: 
<https://www.sciencedirect.com/referencework/9780124095489/reference-module-in-earth-
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FISCHER, A.G. Long-term climatic oscillations recorded in stratigraphy. In: 
WH Berger, J.C. Crowell (Eds.) Climate in Earth History. Washington: National Academy 
Press, 1982, pp. 97-104. 
HOLZ, M. 2015. Mesozoic paleogeography and paleoclimates - A discussion of the diverse 
greenhouse and hothouse conditions of an alien world. Journal of South American Earth 
Sciences, 61, p. 91-10, 2015. 
LUCAS, S.G. Pangea. In: Encyclopedia of Geology. 2005. Disponível em: 
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