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PALEONTOLOGIA – 2ª AP Filo Protozoa Eucariontes unicelulares, que vivem em habitats variados e são bons indicadores paleoecológicos (espécies de água rasa e funda) e bioestratigrafos (fósseis guia). Radiolários São exclusivamente marinhos, planctônicos com carapaça e teca. Os indivíduos de águas rasas possuem poros maiores e espinhos longos. Os de águas profundas, o contrário. Foraminíferos Habitat variado entre água doce, mixohalino e mar. São bons indicadores paleoecológicos (conchas enroladas para esquerda ocorrem na idade interglacial e conchas enroladas para direita ocorrem na idade glacial). Filo Cnidária Habitat predominantemente marinho com difícil fossilização, devido a composição de 98% de água. É provável que a forma medusóide tenha surgido primeiro Ordem Rugosa Forma isolada com calcário, continuidade de septos internos que apresentam sulcos na epiteca. Importância estratigráfica (Paleozóico) Ordem Tabulata Septos pouco desenvolvidos ou ausentes, calcários e sempre coloniais. Preseça de tábulas. Paleozóico. Ordem Scleractina Apresentam columela calcárica, simetria hexâmera e coloniais. Mesozóico. Por que corais não se estabelecem no litoral brasileiro? O manto da Terra influencia o movimento das placas tectônicas que, ao se chocarem, podem formas cordilheiras, como os Andes. Os Andes direcionam os rios para o oceano, depositando sedimento. A carga sedimentalógica das água oceânicas diminui a penetração de luz, reduzindo a densidade de recipfes de corais na costa brasileira. Filo Brachiopoda Exoesqueleto com concha bivalva, possui duas conchas de tamanhos diferentes (assimétricas) e podem apresentar charneira (articulata) e forame. São marinhos, predominantemente. As partes duras que se preservam na fossilização são as valvas, charneira e os alvéolos. A presença do forame os distingue em Brachiopodes. Brachiopodes com espinhos de fixação são característicos de fundo marítimo, por ser necessária a presença de argila para a fixação. Porque os Brachiopodas quase se extinguiram após o Paleozóico? Filo Mollusca Não possuem importância do ponto de vista estatrigráfico. Os Bivalvia são os que mais se preservaram, sendo principalmente de água marinha, mas com exemplares de água doce e mixohialina. Lei da parcimônia É mais fácil que o ancestral tivesse concha, pois é provável que somente Aplacophora tenha sofrido modificação do que todos os outros terem adquirido. Tipos de suturas A parede dos septos dos Cephalopoda com concha precisa ser mais grossa para aumentar o ponto de contato, através das suturas, tornando a concha e o animal mais resistentem à pressão. Essa sutura “diz” até onde o animal pode descer, pelo acréscimo de resistência à pressão. Podem ser: - Ortoceratítica: lobo e sela lisos. Permitia ir até 200 m de profundidade. - Goniatítica: sela lisa e lobo pontiagudo. Permitia descer té 400 m. - Ceratítica: sela lisa e lobo crenulado. Permitia ir até 800 m. - Amonítica: sela e lobo crenulados. Permitia até mais de 800 m. Isso facilitaria para reduzir a competição por alimento, principalmente nos Amoníticos. Com esses dados, é possíel aferir a profundidade do mar através das camadas sobrepostas. Isso pode representar também transgressão ou regressão marinha que pode levar à inferência de temperatura, pois quanto mais quente, mais derretimento de geleiras e mais conteúdo de água oceânica. Além disso, é possivel observar a curva eustasia (nível do mar). (É possível traçar a temperatura global através dos cephalopodes). Filo Artropoda Animais com elevada distribuição estratigráfica. Possuem revestimento quitinoso ou calcário. Trilobita Surgiram no Cambriano, diversificaram no Ordoviciano e quase sucumbem no Permiano. Possuíam carapaça com carbonato de cálcio, com glabela, lobos pleurais e axial, espinho genal, céfalo, tórax e pigídio. Os olhos dos trilobitas auxiliam no processo estratigráfico. - Holochroal (Cambriano a Permiano) - Schizochroal (Ordoviciano a Devoniano) - Abathochroal (Cambriano) A ecdise pode aumentar o número de fósseis por indivíduo. Para identificar que aquelo fóssil não é apenas uma carapaça, é ncessária a presença da cabeça semiarticulada. Vertebrados Possuem cinturas para vincular os membros à coluna vertebral. A implantação do úmero nos répteis fez um ângulo reto com o eixo da simetria, fazendo com que todo o peso da gravidade ficasse sobre o animal, exigindo ossos e músculos mais fortes. Em mamíferos, o úmero e o fêmur se acham em planos paralelos ao plano de simetria. Placoderme Viveram quase que exclusivamente no Devoniano que foi onde iniciou-se o desenvolvimento dos tetrápodes. Nos artróderos, cabeça e mandíbula se articulam, além do pescoço. Os petolictídeos são possíveis representates do grupo que teria dado origem aos Chondrichthyes que são ancestrais dos peixes ósseos. Para chegar a conclusão de que os Chondrichthyes foram ancestrais dos peixes ósseos, deveriam existir fósseis mais antigos que os do Devoniano (Placodeme). Como não há essa evidência, sugere-se que os Chondrichthyes e os peixes ósseos tiveram origem a partir dos Placodermes. Os Osteichthyes apresentam duas sub classes: - Actinopterygii: peixes de nadadeira raiada e apresentam pulmão como caráter apomórfico. - Sarcopterygii: apresentam pulmão como caráter plesiomórfico. Eles têm a capacidade de reduzir seu metabolismo e migrar para uma respiração totalmente pulmonar. No período seco, o peixe entra em estivação e se incista na lama. Para sobreviver no Devoniano, o aparecimento do pulmão era definitivo. O Devoniano foi um período com várias estações secas. Para melhorar o incistamento, os Dipnoi reduziram suas nadadeiras pares, modificaram sua cauda e tornaram seu esqueleto menos ossificado. Porque os Dipnoi não podem ser candidatos a ancestrais dos anfíbios? Por que os Dipnoi apresentam nadadeiras bem reduzidas, apresentam perda crescente do esqueleto ossificado. Os Crossopterygii seriam mais prováveis, pela presença de patas nos anfíbios. Anfíbios Ichthyostega seria o “anfíbio” mais primitivo, surgindo no Devoniano Superior. Para habitar o ambiente terrestre, os anfíbios tiveram que se livrar das escamas, ovo anamniótico para captação de sais, com larva aquática. Nanofósseis Calcários Minúsculas placas calcárias de protistas cocolitoforídeos. Tiveram origem no triássico e foram abundantes no cretáceo e terciário. São úteis na bioestratigrafia e caracterização das biozonas. São importantes para a exploração de petróleo. Acritarcos De origem incerta. São reunidos em uma categoria informal relacionados a cistos de algas microscópicas. São fósseis guia para o Ordoviciano, Siluriano e Devoniano. Tintinídeos e Calpionelídeos São protistas ciliados com carapaça orgânica. São os únicos protistas com interesse geológico, habitam a zona fótica dos oceanos polares, estuários e lagos de água doce. Podem ser usados como indicadoes de paleotemperaturas, por serem altamente sensíveis à temperatura e salinidade. Calpionelídeos São extintos, ocupavam mar profundo do Jurássico superior ao Cretáceo inferior. São bons indicadores biocronoestatigráficos. Quitinozoários Testa semelhante à quitina, marinhos e extintos. Datados do Ordoviciano inferior a Devoniano superior. Diatomáceas Parede celular com cílica hidratada (Frústula com 2 tecas). Origem no Mesozóico, Formam depósitos chamados Diatomitos. - Paleoecologia: ambientes aquáticos com luz e nutrientes.
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