Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Infecções Endê micas ALGUMAS DOENÇAS INFECTO-CONTAGIOSAS NO BRASIL * Epidemiologia; * Quando suspeitar? * Sintomas típicos e sinais de alarme; * Como confirmar diagnóstico? * Qual o tratamento? * Orientações individuais e coletivas; * Notificar? ASPECTOS RELEVANTES QUE DEVEM SER CONSIDERADOS MALÁRIA • No Brasil, há três espécies associadas a malária em seres humanos: P. vivax, P. malariae (formas clínicas brandas) e P. falciparum (formas graves). • Vetor�mosquito Anopheles • 300.000 novos casos a cada ano, sendo 99% região amazônica (alta incidência no Brasil). Fonte de dados: SISMAL, SIVEP-Malária e SINAN, excluídas LVC, atualizado em 26/07/2012 Casos/1.000 habit. Baixo risco <10, Médio risco <50, Alto risco ≥ 50 ASPECTOS EPIDEMIOLÓGICOS - MALÁRIA IMPORTÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA • A Malária reveste-se de importância epidemiológica devido sua gravidade clínica e elevado potencial de disseminação, em áreas com densidade vetorial que favoreça a transmissão; • Concentrada na região Amazônica, causa consideráveis perdas sociais e econômicas na população sob risco. MALÁRIA SINONÍMIA : Paludismo, impaludismo, febre palustre, febre intermitente, febre terçã benigna, febre terçã maligna, além de nomes populares, como maleita, sezão, tremedeira, batedeira ou febre. TRANSMISSÃO Fonte:https://www.correiodobrasil.com.br/malaria-sob- controle-ate-2030/ DEFINIÇÃO DE CASO SUSPEITO • Área Endêmica(Acre, Amapá, Pará, Rondônia, Roraima, Tocantins, Mato Grosso e Maranhão) : A presença de FEBRE já é suficiente para suspeitar de Malária. • Área Não Endêmica: CASO SUSPEITO : Pessoa que tenha visitado área endêmica no período de 8 a 30 dias anterior à data dos primeiros sintomas + FEBRE acompanhada ou não dos seguintes sintomas: cefaléia, calafrios, sudorese, cansaço, mialgia. ASPECTOS CLÍNICOS FASE SINTOMÁTICA INICIAL (geralmente precede a clássica febre da Malária) Mal-estar, cefaléia, cansaço, mialgia, náuses e vômitos. FASE FRIA • Ataque paroxístico agudo de calafrio, tremor generalizado, fraqueza, palidez e cianose que duram em media de 15 minutos a 1 hora. FASE QUENTE • Seguido de febre intermitente típica da malária com temperatura podendo atingir 41 graus acompanhada de cefaleia, náuseas, vômitos, sudorese profusa e mialgia intensa . MALÁRIA - DIAGNÓSTICO GOTA ESPESSA É o método diagnóstico oficialmente utilizado no Brasil. MALÁRIA - TRATAMENTO O Ministério da Saúde, por intermédio de uma Política Nacional de Medicamentos para Tratamento da Malária, orienta a terapêutica e disponibiliza gratuitamente os medicamentos antimaláricos utilizados em todo o território nacional, em unidades do Sistema Único de Saúde(SUS). O tratamento adequado e oportuno da Malária é, hoje, o principal alicerce para o controle da doença Tratamento Diversas drogas são utilizadas dependendo da espécie do plasmódio infectante, cada uma delas agindo de forma específica, tentando impedir o desenvolvimento do parasito no hospedeiro: Cloroquina Primaquina Arteméter Lumefantrina Mefloquina Quinina Artesunato Clindamicina MALÁRIA NÃO COMPLICADA – ESQUEMA CURTO (7DIAS) Tratamento das infecções pelo P. vivax ou P. ovale com Cloroquina em 3 dias e Primaquina em 7 dias (esquema curto). Fonte : SVS/MS MALÁRIA NÃO COMPLICADA – ESQUEMA LONGO (14 DIAS) Fonte :SVS/MS •Uso de mosquiteiros; • Uso de repelente; • Colocar telas nas janelas; • Uso de roupas que protejam braços e pernas; •CONTROLE DO VETOR ORIENTAÇÕES IMPORTANTES NOTIFICAÇÃO PARASITOSES INTESTINAIS PARASITOSES INTESTINAIS • Na maioria das vezes assintomáticas; • Alta carga parasitária pode gerar manifestações clínicas severas devido a : • Má absorção de nutrientes; • Redução da capacidade de ingestão de alimentos; • Obstrução das vias aéreas. • Maior incidência em Zonas rurais e periferias de centros urbanos; • Estima-se que a prevalência varie entre 2 e 36%; • 70% desses casos em escolares. MEDIDAS DE PREVENÇÃO • Melhoria do nível educacional; • Acesso a água de boa qualidade; • Saneamento básico; • Coleta de lixo; • Combate aos insetos; • Estímulo ao aleitamento materno; • Uso de calçados. EDUCAÇÃO EM SAÚDE !!! MEDIDAS DE PREVENÇÃO * Higiene das mãos; * Higiene dos alimentos �deixar de molho em solução de ácido acético (2 colheres de sopa em 1 litro de água) ou hipoclorito de sódio (1 colher de sobremesa em 1 litro de água) durante 15 minutos; * Desinfecção da água� 2 gotas de hipoclorito por litro de água. TRATAMENTO ATIVIDADE DE ALGUNS ANTI-HELMÍNTICOS Fonte: http://www.moreirajr.com.br/revistas.asp?fase=r003&id_materia=5769 TRATAMENTO RECOMENDAÇÕES TERAPÊUTICAS PARA O TRATATMENTO DE ALGUMAS PARASITOSES Fonte: http://www.adolescenciaesaude.com/detalhe_ar tigo.asp?id=133 DOSES E INDICAÇÕES DE ANTIPARASITÁRIOS FONTE: Modificado de Mota JAC et al., In: Pediatria Ambulatorial 5 ed. Ed. COOPMED, 2004 DOSES E INDICAÇÕES DE ANTIPARASITÁRIOS TRATAMENTO EMPÍRICO – DEVE SER FEITO? 䇾Doutor(a), eu vim fazer meu exame de sangue, fezes e urina.䇿 • Parasitológico de fezes tem baixa sensibilidade, principalmente para Giárdia; • Tratamento empírico está indicado para sintomas sugestivos; • Possibilidade � vermifugação de rotina com anti-helmínticos para populações de alto risco: pré-escolares e escolares, mulheres em idade fértil, agricultores. EM ÁREAS ENDÊMICAS CASO CLÍNICO • Vilma, 24 anos, feminino, procurou a Unidade de Saúde Rural com queixas, que se iniciaram há 5 dias. Relata febre, astenia, mialgia, cefaléia. Hoje apresentando dor abdominal. Conta que costuma tomar banho no lago perto de sua casa. Exame físico: paciente em bom estado geral, afebril, anictérica. Com lesões papulares pruriginosas em membros. Prova do laço negativa. FC = 80 bpm /PA 110 x 80mmHg Hipóteses diagnósticas? Qual será sua conduta inicial? ESQUISTOSSOMOSE ESQUISTOSSOMOSE • Importante problema de saúde pública no Brasil; • SINONÍMIA - 䇾 Xistose 䇿 , 䇾 barriga d’água 䇿 e 䇾 doença dos caramujos䇿; • AGENTE ETIOLÓGICO - Schistosoma mansoni; • HOSPEDEIRO DEFINITIVO: Humano; • HOSPEDEIRO INTERMEDIÁRIO: caramujo genêro Biomphalaria. 19 UFs: Área endêmica (9) MA, AL, BA, PE, PB, RN, SE, MG, ES. Área com transmissão focal (10) PA, PI, CE, RJ, SP, PR, SC, RS, GO e DF. 2000 a 2010: média de 132.000 casos positivos. Esquistossomose, de acordo com a faixa de prevalência, por município. Brasil, 2011. Esquistossomose CICLO REPRODUTIVO DO Schistosoma mansoni Fonte:https://www.psiquiatriageral.com.br/manual/es quistossomose.htm QUANDO SUSPEITAR? Indivíduo residente e/ou procedente de área endêmica com quadro clínico sugestivo e com história de contato com reservatórios água onde existam caramujos. QUADRO CLÍNICO: * FORMA AGUDA : Assintomática ou Dermatite Cercariana; - 3 a 7 semanas após o contato pode ocorrer febre, linfadenopatia, anorexia, dor abdominal e cefaléia. Pode ter também diarréia, náuseas e tosse seca . FORMA AGUDA DERMATITE CERCARIANA � caracterizada por micropápulas 䇾avermelhadas䇿 semelhantes à picadas de insetos. SUSPEITAR EM ÁREAS ENDÊMICAS FORMAS CRÔNICAS • HEPÁTICA (mais comumente encontrada) • Pode ser assintomática ou caracterizada por diarréias repetidas. Apresenta fibrose hepática. •HEPATOINTESTINAL Sintomas intestinais (diarréia e epigastralgia), hepatomegalia e fibrose hepática. •HEPATOESPLÊNICA (compensada ou descompensada) Hipertensão portal; hepato-esplenomegalia; varizes esofágicas; sintomas intestinais; hemorragia digestiva. COMO INVESTIGAR? Pesquisa de ovos de Schistosoma nas fezes (Kato-Katz) ou Sorológico (Imunofluorescência indireta ou ELISA) TRATAMENTO PRAZIQUANTEL Adultos: 50mg/kg Crianças: 60mg/kg Apresentação: 600mg/comprimido; Dose única, via oral. Orientar repouso por pelo menos 3 horas após ingesta para evitar náuseas e tonturas; Realizar controle de cura. * Uso de sapatos; * Orientar a população de área endêmica sobre sinais e sintomas dadoença; * Cuidados individuais / coletivos; * Promoção de saúde; * Saneamento domiciliar e ambiental. NOTIFICAÇÃO COMPULSÓRIA! CUIDADOS LEISHMANIOSE * Leishmaniose Tegumentar Americana; * Leishmaniose Visceral. LEISHMANIOSE TEGUMENTAR AMERICANA Doença infecciosa, não contagiosa, causada por protozoário, de transmissão vetorial que acomete pele e mucosas. •SINONÍMIA: Úlcera de Bauru, nariz de tapir, botão do Oriente; •VETORES: Flebotomíneos, gênero Lutzomyia, Mosquito palha, Birigui; •AGENTES ETIOLÓGICOS: Protozoário do gênero Leishmania; •PERÍODO DE INCUBAÇÃO: em média 2 meses. 17 Quando pensar? • Lesões indolores, com formato arredondado ou ovalado, apresentando base eritematosa, infiltrada e de consistência firme, bordas bem delimitadas e elevadas, fundo avermelhado e com granulações grosseiras. FORMA CUTÂNEA Quando pensar? • Presença de lesões destrutivas localizadas na mucosa, em geral nas vias aéreas superiores. FORMA MUCOCUTÂNEA FONTE: https://pt.slideshare.net/LaurieteDamarisJes us/leishmaniose- tegumentar-e-visceral DIAGNÓSTICO LABORATORIAL • PARASITOLÓGICO � pesquisa de amastigotas em esfregaço da lesão ou imprint de fragmentos de tecido do paciente. • IMUNOBIOLÓGICOS *Intradermorreação de Montenegro (IDRM); *Sorologia por imunofluorescência (IFI); *Ensaio imunoenzimático (ELISA). • MOLECULAR: PCR (reação em cadeia da polimerase). TRATAMENTO ANTIMONIAL PENTAVALENTE • Exceto: pacientes coinfectados com HIV, gestantes, insuficiência hepática, renal; • Via endovenosa ou intramuscular; • Duração: 20 (cutânea) a 30 dias (mucocutânea); • Acompanhamento regular por 12 meses. NOTIFICAÇÃO COMPULSÓRIA Avaliar função hepática, renal e ECG, durante o tratamento CASO CLÍNICO Mãe refere que a sua filha de 14 anos iniciou quadro febril há 13 dias, em média de 3 episódios diários, não aferidos, associados a calafrios; com melhora após uso da dipirona. Mão diz que tudo começou logo após morte de seu cachorrinho de estimação. Refere também aumento de volume abdominal difusamente há 13 dias, associado à dor abdominal. Nega diarreia, vômitos e tosse. Ao exame físico: Bom estado geral, hidratada, hipocorada 3+/4+, acianótica, anictérica, febril ao toque, eupneica, ativa, orientada. Abdome: Globoso. Ruídos hidroaéreos presentes. Doloroso à palpação em hipocôndrios E e D. Fígado palpável à 5 cm do RCD. Baço palpável à 8 cm do RCE. QUAIS HIPÓTESES DIAGNÓSICAS? LEISHMANIOSE VISCERAL (DISTRIBUIÇÃO DE CASOS AUTÓCTONES NO BRASIL) FONTE https://www.researchgate.net/figure/Figura-4 -Distribuicao-de-casos-autoctones-de-Leishmaniose-V isceral- segundo-municipio_fig1_321034619 Doença crônica e sistêmica, que, quando não tratada, pode evoluir para óbito em mais de 90% dos casos; • SINONÍMIA: Calazar, esplenomegalia tropical, febre dundun; • AGENTE ETIOLÓGICO: Protozoários do gênero Leishmania. Nas Américas, a Leishmania chagasi é a espécie comumente envolvida; • INCIDÊNCIA MÉDIA (2003 a 2012): 1,9 caso por 100.000 hab. por ano. 70% de todos os casos da América do Sul acontecem no Brasil. LEISHMANIOSE VISCERAL VETOR Mosquito que mede de 1 a 3 mm. Se prolifera em matérias orgânicas no chão em terra úmida e sombreada. Atividade no final da tarde e à noite. Lutzomyia longipalpis – flebotomíneo, mosquito-palha. CICLO DA DOENÇA *Na área urbana, o cão (Canis familiaris) é a principal fonte de infecção. * A infecção canina tem precedido a ocorrência de casos humanos e tem sido mais prevalente que no homem. LEISHMANIOSE VISCERAL QUADRO CLÍNICO É uma doença crônica, sistêmica com: • Febre irregular de longa duração; • Perda de peso; • Hepatoesplenomegalia; • Astenia; • Anemia e pancitopenia; • Desnutrição; • Edema; • Icterícia. FONTE: https://www.emaze.com/@ AORWZLWL/Leishmania DIAGNÓSTICO REALIZADO PELA CONFIRMAÇÃO PARASITOLÓGICA E/OU SOROLÓGICA EXAME PARASITOLÓGICO: em material biológico – da medula óssea (por ser um procedimento mais seguro), do linfonodo ou do baço. EXAME SOROLÓGICO: Imunofluorescência indireta, Testes rápidos imunocromatográficos e ELISA. TRATAMENTO Antimonial pentavalente IM, por pelo menos 20 dias. Reações adversas: *Cardiotoxicidade; *Hepatotoxicidade; *Nefrotoxicidade. Opção: Anfotericina B lipossomal (gestantes, idade < 1 ano ou > 50 anos, insuficiência renal, hepática ou cardíaca, HIV, uso de imunossupressor, toxicidade ou outras contraindicações). Avaliar funções hepática e renal, ECG e exame parasitológico. 28 AÇÕES DE PREVENÇÃO E CONTROLE - Uso de repelente e proteção individual (mosquiteiro, telagem de portas e janelas); - Controle do vetor; - Eliminação dos animais doentes. NOTIFICAÇÃO COMPULSÓRIA DOENÇA DE CHAGAS DOENÇA DE CHAGAS • AGENTE ETIOLÓGICO: Trypanosoma cruzi, protozoário flagelado. • VETORES: insetos da subfamília Triatominae, conhecidos popularmente como barbeiro. FONTE:http://seusaber.com.br/biologia/doenca- de-chagas-resumo.html Fonte: SVS/MS CASOS AGUDOS DE CHAGAS SÃO DE NOTIFICAÇÃO COMPULSÓRIA • Ocorrência de casos e surtos de Doença de Chagas Aguda entre 2008 e 2012 em 19 estados brasileiros: * 90% na região Norte (84% no estado Pará). • Destes, a transmissão: • 64% foram por transmissão oral; • 10% por transmissão vetorial; • 13% não foi identificada a forma de transmissão. DOENÇA DE CHAGAS AGUDA •Edema de face ou de membros; •Exantema; •Adenomegalia; •Hepatomegalia; •Esplenomegalia; •Cardiopatia aguda (taquicardia, sinais de insuficiência cardíaca); •Manifestações hemorrágicas (hematêmese, hematoquezia ou melena); •Icterícia; •Manifestações digestivas (diarreia, vômito e epigastralgia intensa) são mais comuns em casos por transmissão oral. Febre persistente (>7 dias) e: CONFIRMAÇÃO DIAGNÓSTICA • PARASITOLÓGICO – T. cruzi circulante no sangue periférico identificado por meio de exame parasitológico direto. • SOROLÓGICO – IgM anti-T. cruzi. 7 Doença de Chagas – Formas Crônicas INDETERMINADA: Mais frequente. O exame sorológico é positivo, sem outras alterações. Esta fase pode durar toda a vida ou evoluir para outras formas tardiamente CARDIODIGESTIVA Quando no mesmo paciente são identificadas as duas formas da doença. DIGESTIVA Alterações do trato digestivo, por lesões dos plexos nervosos, com alterações da motilidade e morfologia. Pode evoluir para megaesôfago ou megacólon - 10% dos casos CARDÍACA pode apresentar-se apenas com alterações no ECG ou com miocardiopatia dilatada e com Insuficiência Cardíaca Congestiva - 30% dos casos DOENÇA DE CHAGAS - DIAGNÓSTICO • SOROLOGIA PARA CHAGAS - Importante na fase crônica. • Anticorpos IgG anti-T. cruzi - indica doença crônica. DOENÇA DE CHAGAS - TRATAMENTO •Benznidazol • Tratar: Forma Aguda, Congênita e Crônica recente Casos leves, sem complicações e formas indeterminadas pode ser realizado na atenção básica por médico generalista que conheça as particularidades do medicamento ORIENTAÇÕES E ATIVIDADES EDUCATIVAS • Manter quintais limpos, evitando acúmulo de materiais e manter criações de animais afastadas da residência; • Não confeccionar coberturas para as casas com folhas de palmeiras; • Vedar frestas e rachaduras , e usar telas em portas e janelas; • Proteção individual: uso de repelentes e uso de roupas de mangas longas durante a realização de atividades noturnas, uso de mosquiteiros ao dormir; • Cuidados de higiene na produção e manipulação artesanal de alimentos de origem vegetal. BIBLIOGRAFIA A BILBIOGRAFIA UTILIZADA PARA A PRODUÇÃO DESSE MATERIAL ESTÁ DISPONÍVEL NOS CADERNOS DE ATENÇÃO BÁSICA DO MINISTÉRIO DA SAÚDE (Nº 21, Nº 22 E Nº28) E NO” GUIA DE BOLSO - DOENÇAS INFECTO-PARASITÁRIAS”, Ministério da Saúde, 8ª Edição, 2010. Obrigado (a)! Nome: E-mail: Tel.:
Compartilhar