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UNIVERSIDADE PAULISTA-UNIP
CURSO DE ENGENHARIA CIVIL
CAMPUS CHÁCARA II
Relatório de Estagio Extracurricular Supervisionado
NOME DO ALUNO
SÃO PAULO
2018
UNIVERSIDADE PAULISTA-UNIP
CURSO DE ENGENHARIA CIVIL
CAMPUS CHÁCARA II
Dados do Estagiário
Nome: Nome da Aluna
Registro Acadêmico: XXXXXXX
Curso/Período: 10º Semestre
 
Dados do Local de Estágio
Nome da instituição: UNIP – Universidade Paulista
Profissional Responsável: xxxxxxxxxxxxxxxxxx
Período de Estágio
Início: 05 de fevereiro de 2018 à 28 de setembro de 2018
Jornadas de trabalho: 07:00 às 11:00 horas
Total de horas: 480 horas
SÃO PAULO
2018
PARECER DO PROFESSOR ORIENTADOR DE ESTÁGIO
Nome do professor Orientador: xxxxxxxxxxxxxxxx
Avaliação: ( ) Aprovado ( ) Reprovado
Nota:
Justificativa:
__________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
Data:_____/_____/________ ____________________________
Assinatura 
 
Sumário
1.	Introdução	1
2.	Objetivo do Estagio	1
3.	Caracterização da Empresa	2
4.	Atividades desenvolvidas	3
4.1	Ensaio em misturas asfalticas	3
4.2	Ensaio de Compressão do ConcretoCimento Portland	4
4.2.1	Corpo de prova (CP)	4
Ensaio de Compressão em Concreto e Cimento Portland	5
Granulometria por peneiramento e sedimentação	7
Granulometria	7
Sedimentação	7
Densidade real dos grãos	9
Determinação do Teor de umidade	12
Classificação táctil visual	14
Índice de Suporte Califórnia (ISC)	15
5.1-Tiposde Sondageme Análisede Investigação de Solo	18
5.1.1 - AmostradordeSondagem	19
5.1.2 - Características do Equipamento	19
5.1.3- Procedimento de execução	20
5.1.4- Amostrador de Sondagem	22
5.1.5 - Critério de Paralisação da Sondagem	23
5.1.6 - Índice de resistência à penetração	23
5.1.7 - Número de Furos de Amostragem	24
5.1.8 - Interpretação dos Resultados Obtidos na Sondagem	25
5.1.9 - Apresentação dos Resultados Obtidos no Ensaio	26
6.	Considerações Finais	27
7.	Referências Bibliográficas	28
8.	Anexos	29
		
(LOGO) TIMBRE da EMPRESA
xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
www.xxxxxxxxxxxxx
Empresaxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
1. Introdução
Esse relatório tem como objetivo descrever as atividades desenvolvidas pelo estudante Gabriela dos Santos Barros no período da manha do estágio obrigatório para conclusão do curso de Engenharia Civil. Das atividades desenvolvidas destacam-se o ensaio de rompimento dos corpos de prova do concreto em laboratório.
2. Objetivo do Estagio
O estágio supervisionado tem como objetivo inserir o estudante no ambiente de trabalho, visando o aprendizado de competências próprias da atividade de profissional, podendo também colocar o que foi aprendido em sala de aula em prática, e atestar como é importante aliar teoria e práticaprofissional.
Atividades desenvolvidas pelo estagiário:
Acompanhamento de testes e análise de concreto em laboratório;
Acompanhamento de testes e análise de Solo em laboratório;
Coleta de amostras definidas e indefinidas;
Acompanhamento de sondagem;
Regularização de projetos;
Elaboração de Layouts em AutoCAD;
Elaboração de planilha da evolução da obra.
3. Caracterização da Empresa
Nome da Empresa: xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
Endereço: Rua xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
Atividades:
Elaboração de projetos;
Regularizações de imóveis;
Perfuração e sondagem;
Serviços de desenho técnicos relacionados à arquitetura;
Execução de obras (edificações de casas, galpões) e construção geral.
Organização da Empresa: Empresa Privada conforme apresentado na Figura 01
Organograma Geral da EmpresaPresidente
Diretor Comercial
Diretor
Administrativo
Diretor Produção
Gerente
Vendas
Gerente
produção
Gerente Obras
Vendedores
Auxiliar de Marketing
Serviços Técnicos
Auxiliar Contratos
Auxiliar Cobrança
Auxiliar de Produção
Auxiliar de Compras
		
Gerente
Cobranças	
Gerente
Contratos
Gerente
Operações
Gerente
Marketing
	
Figura 01: Organograma da Empresa
4. Atividades desenvolvidas
4.1 Ensaio em misturas asfalticas
Na Figura a seguir podemos observar a) o inicio da inserção da massa asfaltica antes da realização da moldagem do corpo de prova com uma massa asfaltica a temperatura de 180ºC, e em b) verificamos a regularização da massa asfaltica antes da realização da compressão com 75 golpes por face e c) verificamos o corpo de prova no molde após moldado com nos números de golpes nas duas faces e em d) visualizamos os copos d prova extraídos do cilindros prontos para serem imersos no banho marinho para a determinação do parâmetro Marshall em corpos-de-prova (CP) de misturas asfálticas. Na Figura 02 a seguir podemos observar o inicio da inserção do corpo-de-prova no banho marinho antes da realização do ensaio na mistura asfáltica.
Figura 02: a) inserção da massa no molde, b) regularização do topo, c) massa no molde e d) corpo de prova (CP)
4.2 Ensaio de Compressão do ConcretoCimento Portland
4.2.1 Corpo de prova (CP)
Na Figura 03 podemos observar o inicio do procedimento para constatar o valor do fck do concreto utilizado, as obras fazem chamado controle tecnológico desde concreto. Quando caminhão betoneira chega no canteiro de obras, algum funcionário retirar os corpos de prova deste caminhão e os identifica com data e hora e número da nota fiscal. Este corpo de prova tem o formato padrão e cilíndrico, deve ser preenchido com concreto sobre uma superfície plana e armazenado adequadamente conforme NBR 5738 (norma brasileira), após esse procedimento o CP é encaminhado para o laboratório para o ensaio de compressão. Os moldes cilíndricos devem ter altura igual ao dobro do diâmetro. O diâmetro deve ser de 10 cm, 15cm, 20cm, 25cm,30 cm ou 45cm. As medidas diametrais têm tolerância de 1% e a altura 2%.
Figura 03: Corpos de prova para realização do ensaio de resistência
Ensaio de Compressão em Concreto e Cimento Portland
O teste da resistência do concreto é feito pelo método do ensaio de compressão axial. Quando o laboratório recebe o corpo de prova (CP) da obra o armazena em câmera úmida por um determinado tempo de acordo com o pedido do cliente, sabendo que concreto atinge sua resistência característica no 28º dia. Passado esse prazo o corpo de prova passa por um nivelamento das superfícies para que encaixe nas medidas da máquina onde será feito o ensaio, depois é levado para essa máquina onde será feito o chamado rompimento. Na figura abaixo mostra o processo de rompimento.
Figura 04: Posicionamento da amostra na prensa para realização do ensaio.
Figura 05: Ensaio sendo realizado
Granulometria por peneiramento e sedimentação
O ensaio de granulometria por peneiramento e sedimentação serve para determinar o tamanho dos grãos com base na NBR 7117 e com o resultado determinar o tipo de solo.
Granulometria
Definição:
É a propriedade do agregado que está relacionado com a distribuição das partículas dos materiais granulares entre várias dimensões, e é usualmente expressa em termos de porcentagens acumuladas maiores ou menores do que cada uma das aberturas de uma série de peneiras, ou de porcentagens entre certos intervalos de abertura das peneiras.
Sedimentação
Definição:
A sedimentação é um processo de separação de misturas heterogêneas, que apresentam mais de uma fase (por exemplo, água misturada com areia). A técnica consiste emdeixar a gravidade atrair para o fundo do recipiente a substância mais pesada (densa), e a mais leve ficará concentrada na parte de cima.
Materiais e procedimentos
* 700g de solo;
* Jogo de peneiras de 3/8”, 4, 16, 30, 40, 50, 100 e 200;
* Balança de precisão;
* Pincel;
* Almofariz.
Procedimentos do ensaio
Iniciamos o ensaio destorrando uma amostra de solo para os grãos ficarem uniformes, o procedimento foi realizado por cerca de 10 minutos, após isso, utilizamos a balança de precisão para chegar ao peso da amostra de 700g, que foi o determinado no início do experimento, a tara do vasilhame utilizado foi desconsiderada, para a amostra ter exatamente o peso estipulado.
Com a amostra de solo pesada, as peneiras estando limpas devem ser encaixadas de forma que fiquem empilhadas uma em cima da outra, tornando-se uma única peneira, com abertura da malha organizadas de forma crescente.
A amostra foi colocada dentro da primeira peneira, e o jogo de peneiras foi levado até o vibrador por certa de 15 minutos para permitir a separação e classificação prévia dos diferentes tamanhos de grãos da amostra, a massa retida no peneiramento de cada malha das peneiras foi pesada para uma coleta de dados apresentada na planilha abaixo (Figura 06):
 
Figura 06: Vista geral do preparo da amostra para ensaio de granulometria.
Densidade real dos grãos
Definição:
O peso específico dos grãos (Gs), também conhecido como densidade real, é um número adimensional que representa a relação entre o peso específico do solo e o peso específico da água. Como se sabe a densidade é uma propriedade intrínseca do material, portanto, independe da quantidade de elemento ensaiado, desde que o ensaio seja feito nas mesmas condições de temperatura e pressão, a densidade será a mesma.
Tendo como base os dados calculou-se a densidade real do solo estudado. Com obtenção dos resultados, foi possível realizar as análises e conclusões, as quais estão apresentadas nesse relatório, assim como a metodologia empregada na execução do ensaio.
MATERIAIS E PROCEDIMENTOS
* Picnômetro;
* Solo Peneirado (10g);
* Balança de precisão;
* Agua destilada;
Procedimentos do ensaio
Iniciamos o ensaio utilizamos a balança de precisão para chegar ao peso da amostra de 10g, que foi o determinado no início do experimento, a tara do vasilhame utilizado foi desconsiderada, para a amostra ter exatamente o peso estipulado.
Após isso, pesamos o picnômetro vazio e seco e anotamos o valor do peso, depois inserimos a amostra de solo dentro do picnômetro e novamente anotamos o peso. Inserimos agua destilada no picnômetro até cobrir com excesso a amostra.
Fazia parte do ensaio aquecer a água no picnômetro por 15 minutos, porém devido à ausência de equipamentos e medidas de segurança essa etapa foi pulada.
Agitamos o picnômetro com agua destilada e a amosta de solo por cerca de 5 minutos, após isso, pesamos e anotamos o peso.
Lavamos o picnômetro com agua corrente tirando toda a agua com solo de dentro, deixando o picnômetro limpo novamente, depois inserimos agua destilada até a mesma marcação que havíamos inserido anteriormente e pesamos.
Abaixo os dados coletados:
MEMORIAL DE CÁLCULO
Para calcular a densidade real dos grãos, utilizamos a seguinte formula:
𝐷𝑡=𝑃2−𝑃1(𝑃4−𝑃1)−(𝑃3−𝑃2)
Inserindo os dados coletados na formula, a mesma fica da seguinte forma:
𝐷𝑡=256,4−246,4(444,7−246,4)−(449,7−256,7)
𝐷𝑡=2,00𝑔/𝑐𝑚³
Determinação da densidade do solo por meio do picnometro, conforme apresentado na Figura 08 a seguir.
Figura 08: Vista geral da separação do equipamento (Picnometro e proveta).
Figura 09: Vista geral da separação da água destilada e da pesagem do picnometro + solo
Determinação do Teor de umidade
TEOR DE UMIDADE
Definição:
A umidade do solo é definida como a massa da água contida em uma amostra de solo dividido pela massa de solo seco, sendo expressa em quilogramas de água por quilogramas de solo, ou, multiplicando-se por 100, tem-se em percentagem.
Para determinação do peso seco e da massa de água, o método tradicional é a secagem em estufa, na qual a amostra é mantida com temperatura entre 105 °C e 110 °C, até que apresente peso constante, o que significa que ela perdeu a sua água por evaporação.
O peso da água é determinado pela diferença entre o peso da amostra e o peso seco.
No Brasil a determinação da umidade do solo é padronizada pela NBR 06508.
MATERIAIS E PROCEDIMENTOS
* Amostra de solo úmido;
* Estufa;
* Capsulas metálicas (alumínio) com tampa
* Balança de precisão;
* Almofariz;
Procedimentos do ensaio
Iniciamos o ensaio destorrando uma amostra de solo para os grãos ficarem uniformes, o procedimento foi realizado por cerca de 1 minuto, após isso, utilizamos a balança de precisão para aferir o peso dos recipientes metálicos vazios, em seguida foi colocado uma quantidade de solo úmido em cada recipiente e novamente aferimos o peso dos recipientes, agora com solo dentro, tomamos nota dos valores.
Colocamos os recipientes com as amostras de solo dentro da estufa que estava à uma temperatura entre 105ºC a 110ºC e os mesmos permaneceram lá pelo período de 24 horas, após esse período, os recipientes foram novamente pesados e os dados anotados para posteriormente calcularmos o teor de umidade de cada amostra com a seguinte formula: 
𝑊=𝑃𝑊𝑃𝑆×100
Abaixo os dados coletados:
Na Figura 10 a seguir podemos observar a estufa utilizada para determinação do teor de umidade pelo método da estufa.
Figura 10: Vista geral da estufa utilizada para determinação do teor de umidade.
Figura 11: Detalhe da retirada da amostra da estufa.
Classificação táctil visual
Sobre 4 (quatro) amostras de solos foram realizadas a classificação táctil visual com objetivo de classificar o solo antes da realização do ensaio de granulometria por peneiramento e sedimentação, conforme podemos observar na Figura 12.
Figura 12: Vista geral das amostras de solos separadas para classificação táctil visual
Índice de Suporte Califórnia (ISC)
Determinação da resistência em corpos-de-prova que foram moldados na energia normal sem reuso da amostra. Foi determinado o índice de suporte Califórnia (ISC = CBR), conforme podemos observar na Figura 13.
Figura 13: Inicio do ensaio de ISC = CBR
Figura 14: Realização do ensaio de ISC
5. ENSAIO DE SOLOS IN SITU
A sondagem a percussão
5.1-Tiposde Sondageme Análisede Investigação de Solo
Sondagem de solo é uma etapa muito importante em qualquer construção. O fato de fazer um projeto em expectativa, suposição do solo é um risco que não vale apena correr. 
A fundação é a base da estrutura e com ela e somente ela, que garante que o imóvel não vai haver recalque, trincas e outras patologias que pode até levar ao colapso a estrutura. 
O custo é relativamente pequeno em relação ao custo total da obra. O custo geralmente varia em 2%	 do valor total da obra. É um custo que vai garantir futuros problemas na estrutura. Lembrando que o custo de reparos em infraestrutura é muito caro, chegando muitos casos sendo mais compensatório a demolição e a construção de uma nova estrutura. 
Temos a Sondagem a Percussão que é um método simples e muito eficiente para sondagem e analise de solo. 
O equipamento para a sondagem a percussão é simples e pode ser relativamente barato. Existem soluções mais sofisticadas em termos de facilidade e precisão, mas o material básico consiste em: 
- Tripé equipado com sarilho, roldana e cabo; 
- Tubos metálicos de revestimento, com diâmetro interno de 63,5 mm (2,5”); - Hastes de aço para avanço da perfuração, com diâmetro interno de 25 mm.
5.1.1 - AmostradordeSondagem
Figura 15 - Equipamento para ensaio de percussão e medição do SPT de subsolo.
5.1.2 - Características do Equipamento
- Martelo de ferro para cravação das hastes de perfuração, do amostrador e do revestimento e seu formato é cilíndrico e o peso é de 65 kg; - conjunto motor-bomba para circulação de água no avanço da perfuração; - trépano de lavagem constituído por peça de aço terminada em bisel e dotada de duas saídas laterais para a águaa ser utilizada; - trado concha com 100 mm de diâmetro e helicoidal com diâmetro de 56 a 62 mm; - amostrador padrão de diâmetro externo de 50,8 mm e interno de 34,9 mm, com corpo bipartido.
A sondagem a percussão é também é conhecido como “Simples reconhecimento” ou, de “Sondagem SPT”. Este nome vem da abreviação dos termos ingleses “Standard Penetration Test”, ou seja, “Teste de Penetração Padrão”. 
Este processo é muito usado no intuito de conhecer o subsolo, fornecendo subsídios indispensáveis para escolher o tipo de fundação. 
O projeto de fundações é uma etapa importante de qualquer construção, de todos os portes. Construir uma estrutura sobre um solo que não sabemos que consistência tem ele, é um risco que pode ter um resultado muito negativo no futuro. Para iniciar um projeto, é necessário fazer perguntas e ter as respostas antes de dar início a obra, são elas: 
- Quais são os tipos de solo que estão sob a obra, e a que profundidade; 
- Qual é a altura do lençol freático; 
- Qual é a capacidade de carga do subsolo, em diversas profundidades; 
- como o solo se comporta ao receber carga.
5.1.3- Procedimento de execução
A realização do ensaio consiste em fazer uma perfuração vertical com diâmetro normal (63,5mm). A profundidade varia com o tipo de obra e o tipo de terreno, ficando em geral entre 10 a 20 m. Enquanto não se encontra água, o avanço da perfuração é feito com um trado específico com formato helicoidal 
O avanço com trado é feito até atingir o nível de água ou então algum material resistente. Daí em diantea perfuração continua com o uso de trépano e circulação de água, processo denominado de “lavagem”. O trépano é uma ferramenta da largura do furo e com terminação em bisel cortante, usado para desagregar o material do do fundo do furo. 
O trépano vai sendo cravado no fundo do furo por repetidas quedas da coluna de perfuração (trépano e hastes). O martelo cai de uma altura de 30 cm, e a queda é seguida por um pequeno movimento de rotação, acionado manualmente da superfície, com uma cruzeta acoplada ao topo da coluna de perfuração. Injeta-se água sob pressão pelos canais existentes nas hastes, esta água circula pelo furo arrastando os detritos de perfuração até a superfície.
Com objetivo de evitar o desmoronamento das paredes nas zonas em que o solo se apresenta pouco coeso é instalado um revestimento metálico de proteção (tubos de revestimento). 
A sondagem prossegue assim até a profundidade especificada pelo projetista (que se baseia na norma), ou então até que a percussão atinja material duro como, por exemplo, rocha, matacões, seixos ou cascalhos de diâmetro grande. Durante a perfuração, a cada metro de avanço é feito um ensaio de cravação do amostrador no fundo do furo, para medir a resistência do solo e coletar amostras. Esse ensaio, denominado ensaio de penetração ou ensaio SPT, é feito com equipamento e procedimento padronizados no mundo todo, para permitir a correlação de seu resultado com a experiência consolidada de muitos estudos feitos no Brasil e no exterior.
Figura 11: Vista geral da realização do ensaio de sondagem
5.1.4- Amostrador de Sondagem
O amostrador é cravado através do impacto de uma massa metálica de 65 kg caindo em queda livre de 75 cm de altura. O resultado do teste SPT será a quantidade de golpes necessários para fazer penetrar os últimos 30 cm do amostrador no fundo do furo. Se o solo for muito mole, anota-se a penetração do amostrador, em centímetros, quando a massa é simplesmente apoiada sobre o ressalto. A medida correspondente à penetração obtida por simples apoio, ou zero golpes, pode ser expressiva em solos moles. Na penetração por batida da massa conta-se o número de golpes aplicados, para cada 15 cm de penetração do amostrador. 
As diretrizes para a execução de sondagens são regidas pela NBR 6484, "Execução de Sondagens de simples reconhecimento", a qual recomenda que, em cada teste, deve ser feita a penetração total dos 45 cm do amostrador ou até que a penetração seja inferior a 5 cm para cada 10 golpes sucessivos. A cada ensaio de SPT prossegue-se a perfuração (com o trado ou o trépano) até a profundidade do novo ensaio.
Na Figura 16, podemos observar o Barrilete (amostrador) utilizado par realização do ensaio.
Figura 16: Vista em planta do amostrador
5.1.5 - Critério de Paralisação da Sondagem
O processo de perfuração, por trado ou lavagem, associado aos ensaios penetro métricos, será realizado até onde se obter nesses ensaios uma das seguintes condições: 
1 - Quando em 3 m sucessivos se obtiver índices de penetração maiores do que 45/15; 2 - Quando em 4 m sucessivos forem obtidos índices de penetração entre 45/15 e 45/30; 
3 - Quando, em 5 m sucessivos, forem obtidos índices de penetração entre 45/30 e 45/45 (Número de golpes, espaço penetrado pelo amostrador). 
Caso a penetração seja nula dentro da precisão da medida na sequência de 5 impactos do martelo o ensaio será interrompido, não havendo necessidade de obedecer ao critério estabelecido acima.
5.1.6 - Índice de resistência à penetração
O índice SPT é a soma do número de golpes necessários à penetração no solo, dos 30 cm finais do amostrador. Despreza-se, portanto, o número de golpes correspondente à cravação dos 15 cm iniciais do amostrador.
Tabela 1 – Incide de resistência à penetração
5.1.7 - Número de Furos de Amostragem
A sondagem é regulamentada pela NBR 8036/83 (Programação de sondagens de simples reconhecimento dos solos para fundações de edifícios) que estabelece os números de perfurações a serem feitas, em função do tamanho do edifício. 
- No mínimo uma perfuração para cada 200m² de área da projeção em planta do edifício até 1.200 m² de área; 
- Entre 1.200 m² e 2.400m² fazer uma perfuração para cada 400 m² que excederem aos 1.200 m² iniciais. 
- Acima de 2.400m² o número de sondagens será fixado de acordo com o plano particular da construção.
Em quaisquer circunstâncias o número mínimo de sondagens deve ser de 2 para a área da projeção em planta do edifício até 200m², e três para área entre 200m² e dos 400m².
5.1.8 - Interpretação dos Resultados Obtidos na Sondagem
Na maioria dos casos, a interpretação dos dados SPT visa a escolha do tipo das fundações, a estimativa das taxas de tensões admissíveis do terreno e uma previsão dos recalques das fundações. 
Assim, a empresa encarregada de fazer o ensaio fornece um relatório dos trabalhos e um desenho esquemático de cada furo. A partir daí, cabe ao projetista interpretar os resultados para escolher o tipo de fundação ou, se ainda achar os dados inconclusivos, pedir algum ensaio mais especifique. 
A escolha do tipo de fundação é feita analisando os perfis das sondagens, cortes longitudinais do subsolo que passam pelos pontos sondados. A pressão admissível a ser transmitida por uma fundação direta ao solo depende da importância da obra e também da experiência acumulada na região, podendo ser estabelecida em função de índice correlacionado com a consistência ou compacidade das diversas camadas do subsolo.
O quadro abaixo apresenta uma correlação do mesmo tipo para solos coesivos, igualmente estabelecida por Terzaghi-Peck. Esta correlação entre o índice de resistência à penetração e a resistência à compressão simples é ainda menos precisa que a anterior e tem também caráter indicativo.
Tabela 2 – Tabela de número de golpes no ensaio NSPT
Além das tabelas acima, é possível estimar a carga admissível em um solo mediante a fórmula abaixo: 
Assim, por exemplo, um solo com índice SPT de 20 teria uma tensão admissível de 3,47 Kg/cm/² e outro com SPT 16 teria uma tensão admissível de 3 Kg/cm/². Mas devemos ressaltar que estes valores, tanto das tabelas quanto da fórmula acima, são muito genéricos e imprecisos.
Assim, por exemplo, um solo com índice SPT de 20 teria uma tensão admissível de 3,47 Kg/cm/² e outro com SPT 16 teria uma tensão admissível de 3 Kg/cm/². Mas devemos ressaltar que estes valores, tanto das tabelas quanto da fórmula acima, são muito genéricos e imprecisos.
5.1.9 - Apresentaçãodos Resultados Obtidos no Ensaio
Os dados colhidos na sondagem são mostrados na forma de perfil individual do furo, ou seja, um desenho que traduz o perfil geológico do subsolo na posição sondada, baseado na descrição dos “testemunhos”, aquelas amostras colhidas durante a perfuração. A descrição dos testemunhos é feita a cada manobra e inclui: 
- Classificação litológica – Cor, tonalidade e dados sobre formação geológica, mineralogia, textura e tipo dos materiais. 
- Estado de alteração das rochas – Trata-se de um fator que faz variar extraordinariamente suas características. As descrições do grau de alteração das rochas, embora muito informativas, são até certo ponto subjetivas por se basearem normalmente na opinião do autor da classificação. 
- Grau de faturamento – Uma das maneiras de avaliar o grau de faturamento da rocha é através do número de fragmentos por metro, obtido dividindo-se o número de fragmentos recuperados em cada manobra pelo comprimento da manobra.
6. Considerações Finais
Com o estagio realizado pude desenvolver e ampliar o conhecimento técnico em controle tecnológico e de qualidade e medir a importância destes ensaios em uma obra.
Alem dos testes ajudarem a garantir a qualidade da obra evita o surgimento de prováveis patologias em um período inesperado.
O controle tecnológico por meio de ensaio lhe fornece parâmetro técnico que lhe auxilia no desenvolvimento de projetos para garantir o bom desempenho da obra.
Cabe ressaltar que o bom desempenho de uma obra de engenharia, se baseia em três principais pilares: Projeto, execução e controle tecnológico e de qualidade que fazem parte das boas práticas da engenharia Civil.
So tenho a agradecer muito a Empresa pela oportunidade fornecida pelos excelentes conhecimentos transmitidos pelos excelente corpo técnico que a Empresa possui.
MUITO OBRIGADO!!! Obra 10.
7. Referências Bibliográficas
NORMA: Departamento Nacional de Infra estrutura de Transportes -  DNIT 136/2010 - ME. Pavimentação asfáltica -Misturas asfáltica.
Fonte: https://metrologiaemedicoes.wordpress.com/2017/11/13/ensaio-de-compressao-em-corpos-de-prova-de-concreto/ 
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (ABNT) - Determinação da Composição Granulométrica -NBR 07217 – 1987.
Fonte: http://incopre.com.br/index.php/como-e-feito-o-teste-de-resistencia-do-concreto/
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (ABNT) – Programação de Sondagem de Simples Reconhecimento dos Solos - NBR 8036.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (ABNT)- Solo – Índice de Suporte Califórnia - NBR 9895.
8. Anexos
· Uma copia Simples da carta assinada pelo Engenheiro.
2
xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx.
(11) xxxxxxxxxxxxxxxxxxx – www.xxxxxxxxxxxxxxxx
Empresaxxxxxxxxxxxxxxxxx 
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