ESTAGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO II: ENSINO MÉDIO - MATEMÁTICA

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SISTEMA DE ENSINO A DISTÂNCIA 
FORMAÇÃO PEDAGÓGICA EM MATEMÁTICA - LICENCIATURA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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RELATÓRIO DO 
ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO II: ENSINO MÉDIO 
E/OU PROFISSIONAL I 
RJ 
2021 
 
 
 
 
RJ 
2021 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RELATÓRIO DO 
ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO II: ENSINO MÉDIO 
E/OU PROFISSIONAL I 
 
 
Relatório apresentado à Universidade Norte do 
Paraná, como requisito parcial para o 
aproveitamento da disciplina de Estágio 
Curricular Obrigatório II: Ensino Médio e/ou 
Profissional I do Curso de Formação 
Pedagógica em Matemática - Licenciatura. 
 
 
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SUMÁRIO 
 
1 INTRODUÇÃO..................................................................................................... 6 
2 LEITURAS OBRIGATÓRIAS ............................................................................... 7 
3 ANALISAR O PLANEJAMENTO ANUAL ... ERRO! INDICADOR NÃO DEFINIDO. 
4 ABORDAGEM DOS TEMAS CONTEMPORÂNEOS TRANSVERSAIS DA 
BNCC .................................................................................................................. 9 
5 CONHECER O PROCESSO DE GESTÃO ESCOLAR . ERRO! INDICADOR NÃO 
DEFINIDO. 
6 CONHECER A ATUAÇÃO DA EQUIPE PEDAGÓGICA NO 
ACOMPANHAMENTO DO DESENVOLVIMENTO DA DISCIPLINA .......... ERRO! 
INDICADOR NÃO DEFINIDO. 
7 CONHECER METODOLOGIAS ATIVAS COM USO DE TECNOLOGIAS 
DIGITAIS ........................................................................................................... 17 
8 PLANOS DE AULA ............................................................................................ 19 
CONSIDERAÇÕES FINAIS ..................................................................................... 24 
REFERÊNCIAS ....................................................................................................... 25 
 
6 
 
1 INTRODUÇÃO 
Este trabalho tem como objetivo e finalidade expor o relatório do Estágio 
Curricular Obrigatório II em Formação Pedagógica em Matemática no que abrange os 
Ensino Médio e/ou Profissional I , este processo na etapa de aprendizado do futuro 
docente que é muito importante para o pleno desenvolvimento da formação 
acadêmica do futuro profissional. 
 
Nesta etapa da formação o futuro docente tem o contato direto com os 
elementos que irão fazer parte da sua futura profissão. Nesta etapa será apresentado 
de forma mais significativa todos os processos decorrentes da profissão no âmbito 
escolar. É neste momento que será apresentado os métodos de funcionamento das 
escolas e formas de trabalhar das instituições. 
 
As unidades escolares estão pautadas em diretrizes que regem o 
funcionamento uniforme de todas as unidades de ensino. 
 
O futuro professor se tornará um profissional com excelência passando por 
este ensino que o possibilita experimentar os ensinos e saberes junto aos demais 
membros das escolas e já tendo vivencia com os alunos, iniciando o trabalho 
envolvendo seus conhecimentos e valores auxiliando para incluir e inserir os métodos 
aprendidos durante a sua formação e podendo acrescentar possíveis melhorias para 
auxiliar na socialização e inclusão dos alunos. 
 
7 
 
2 LEITURAS OBRIGATÓRIAS 
Neste estudo dialogamos sobre as experiências de estágios e como se 
constituem em uma atividade essencial para a formação, na qual os alunos têm 
oportunidade de vivenciar o cotidiano das escolas de Ensino Médio e Profissional I. 
 
A organização do estágio no Curso de Matemática Licenciatura segue as 
prerrogativas legais expressas na LDB 9.394/96 e no parecer CNE/CP 28/2001, que 
define as Diretrizes Curriculares Nacionais para a formação inicial em nível superior 
(cursos de licenciatura, cursos de formação pedagógica para graduados e cursos de 
segunda licenciatura) e para a formação continuada. 
 
A normatização mais específica em relação à realização dos estágios 
supervisionados está contida na Resolução CNE/CP 1, de 18 de fevereiro de 2002, 
que instituiu as Diretrizes Curriculares para a formação de professores da educação 
básica em nível superior, onde apresenta o estágio como eixo articulador entre as 
dimensões teórica e prática. Assim, em seu art. 12 afirma que: 
 
§ 1º A prática, na matriz curricular, não poderá ficar reduzida a um 
espaço isolado, que a restrinja ao estágio, desarticulado do restante do 
curso. 
§ 2º A prática deverá estar presente desde o início do curso e permear 
toda a formação do professor. 
§ 3º No interior das áreas ou das disciplinas que constituírem os 
componentes curriculares de formação, e não apenas nas disciplinas 
pedagógicas, todas terão a sua dimensão prática (BRASIL, 2002). 
 
Essas prerrogativas orientaram o Curso na reformulação de seu projeto 
pedagógico em relação à organização curricular configurando o estágio em dois 
momentos, o de observação participativa e o da prática de ensino propriamente dita 
da metade do curso para o final. Para possibilitar ao aluno estagiário vivenciar e 
pesquisar seu campo de ação docente, conhecendo aspectos indispensáveis na 
construção de sua identidade, dos saberes e das posturas necessárias ao exercício 
da profissão docente. 
8 
 
 
O estágio é um importante componente curricular para superação desse 
modelo, uma vez que possibilita ao estagiário: 
 
[...] saber por que se ensina, para que se ensina, para quem e como se 
ensina é essencial ao fazer em sala de aula. O professor precisa estar 
em constante formação e processo de reflexão sobre seus objetivos e 
sobre a consequência de seu ensino durante sua formação, na qual ele 
é o protagonista, assumindo a responsabilidade por seu próprio 
desenvolvimento profissional (PAIVA, 2008, p. 92). 
 
Desta forma, penso que o Estágio Supervisionado no Curso de formação de 
professores de Matemática para atuarem no Ensino Médio e Profissionalizante I é 
muito importante, pois se caracteriza como um momento de inserção no campo da 
prática profissional, de construção de saberes sobre a ação docente. 
 
 
9 
 
3 ANALISAR O PLANEJAMENTO ANUAL 
 
Conteúdos básicos são os conhecimentos fundamentais e necessários para cada 
série do Ensino Médio. O acesso a esses conhecimentos em suas respectivas séries 
é direito do aluno na etapa de escolarização em que se encontra e imprescindível para 
sua formação. O trabalho pedagógico com tais conteúdos são dever do professor que 
poderá acrescentar, mas jamais reduzi-los ou suprimi-los, pois eles são básicos e, por 
isso, não podem ser menos do que se apresentam. 
 
No planejamento anual, não se trata de uma lista solta e isolada de conteúdo a 
serem trabalhados por série. Os quadros indicam como esses conteúdos se articulam 
com os conteúdos estruturantes da disciplina, que tipo de abordagem teórico 
metodológica devem receber e, finalmente, a que expectativas de aprendizagem 
estão atrelados. Conhecer a atuação do professor e sua inter-relação com a equipe 
pedagógica e administrativa, assim como a atuação da equipe pedagógica no 
acompanhamento do desenvolvimento da disciplina 
 
 Diante do planejamento anual apresentado, a proposta principal é que o aluno 
seja capaz de compreender com clareza, objetividade e lógica a matemática, com 
objetivo de criar um processo de aprendizagem onde o aluno desenvolva o 
pensamento e o raciocínio lógico. nos diferentes âmbitos da atividade humana, 
aplicando adequadamente as ferramentas matemáticas adquiridas em situações da 
vida diária para resolver problemas utilizando diferentes estratégias, procedimentos e 
recursos. Os conteúdos de Matemática apresentado no planejamento anual da 
primeira série do ensino médio podem divididos em blocos de conteúdos como: 
Aritmética e Álgebra, Funções e Gráfico e Geometria. 
 
 A metodologia apresentada segue uma “receita de bolo” onde em todosos 
trimestres temos Resolução de problemas, modelagem matemática, mídias 
tecnológicas, etnomatemática, história da matemática e investigações matemáticas, 
utilizando-se de recursos próprios de um ambiente escolar, como o quadro de giz e 
livro didático. Além disso, o sistema de avaliação composto de provas e trabalhos. 
 
 Ao meu ver, este é um planejamento ultrapassado no que diz respeito ao 
10 
 
processo de ensino e aprendizagem, com conteúdos específicos sem levar em conta 
o conhecimento trazido pelo aluno e sem vivenciar as experiencias e situações 
problemas do cotidiano. Os recursos explorados não são atrativos e atualizados, 
embora exista como recurso uma Sala de Informática, essa por muitas das vezes não 
está apta para o ensino da matemática. Por fim, o processo de avaliação é 
classificatório, onde boa nota significa ser um bom aluno. Atualmente o processo de 
avaliação deve levar em consideração que os dois protagonistas que são o professor 
e o aluno, onde o primeiro tem de identificar exatamente o que quer e o segundo, se 
colocar como parceiro. 
 
11 
 
4 ABORDAGEM DOS TEMAS CONTEMPORÂNEOS TRANSVERSAIS DA BNCC 
 
Os TCTs buscam uma contextualização do que é ensinado, trazendo temas 
que sejam de interesse dos estudantes e de relevância para seu desenvolvimento 
como cidadão. São assim denominados por não pertencerem a uma disciplina 
específica, e sua importância se dá porque permite que o estudante não termine sua 
educação formal tendo visto apenas conteúdos abstratos e descontextualizados, mas 
que também reconheça e aprenda sobre os temas que são relevantes para sua 
atuação na sociedade, que correspondem a questões importantes, urgentes e 
presentes sob várias formas na vida cotidiana e abordam vários valores referentes à 
cidadania, como: Saúde, Meio Ambiente, Economia, Ciência e Tecnologia, 
Multiculturalismo e Cidadania e Civismo. 
 
Proposta de Atividade 
TCT Ciência e Tecnologia 
Objetivo 
Utilizar estratégias, conceitos e procedimentos 
matemáticos para interpretar situações em diversos 
contextos, de modo a consolidar uma formação científica 
geral. 
Atividade 
Para medir a temperatura usamos como instrumento o 
termômetro e como unidade de medida no Brasil temos 
o grau Celsius (ºC). Nos termômetros, cada grau é 
subdividido em 10 partes iguais, ou seja, cada parte 
corresponde a um décimo do grau. O termômetro da 
figura está marcando 38,4 ºC (trinta e oito graus Celsius 
e quatro décimos). Com base no que você acabou de ler, 
responda: 
a) Considerando que em outros países a unidade de 
medida é o Kevin (K), calcule a temperatura nesta 
unidade de medida? 
b) Quanto deve baixar a temperatura para chegar a 
310,15 K? 
 
12 
 
Área de conhecimento Matemática e suas tecnologias 
Habilidade 
(EM13MAT103) Interpretar e compreender o emprego de 
unidades de medida de diferentes grandezas, inclusive 
de novas unidades, como as de armazenamento de 
dados e de distâncias astronômicas e microscópicas, 
ligadas aos avanços tecnológicos, amplamente 
divulgadas na sociedade. 
Avaliação 
A avaliação contínua, ou seja, o aluno é acompanhado 
constantemente, orientado, mediante registros e 
comunicação quanto ao desenvolvimento do processo 
educativo. 
 
 
 
 
13 
 
5 CONHECER O PROCESSO DE GESTÃO ESCOLAR 
 
 O PPP ou Projeto Político Pedagógico, serve para normatizar o 
funcionamento da escola, este documento é obrigatório e desenvolvido por todas as 
unidades de ensino para esboçar as normas e regras cabíveis a todos os envolvidos 
com a unidade no âmbito escolar. Este documento se faz muito importante na escola, 
pois nele encontraremos todos os deveres e direitos de todos os membros do corpo 
docente e discente pertencentes aquela instituição de ensino, apresentando por 
exemplo a proposta curricular, diretrizes sobre a formação dos professores e gestão 
administrativa. O PPP tem função pedagógica, sendo assim normatiza as propostas 
pedagógicas da instituição tendo por base o contexto social e econômico. Tendo por 
base o Projeto Político Pedagógico, outros documentos importantes são elaborados 
na escola, dentre eles outro documento obrigatório é o Regimento Escolar. Este 
documento vai descrever as funções e competências para agir no dia-dia da escola, 
sendo um documento normativo. Estes dois documentos são aplicados a todo 
momento pois eles norteiam tudo que acontece ou esclarece tudo que vem a 
acontecer no ambiente escolar. 
 
Estes dois documentos são de suma importância na escola e por ela ser 
dinâmica, uma escola viva, devem ser revisados e se preciso for atualizado para 
sempre obter o melhor direcionamento no funcionamento e chegar a seus objetivos 
de melhor aprendizado dos alunos. 
 
Em relação ao vídeo proposta para a atividade, o Colégio Estadual Dario 
Vellozo, em Londrina, tem mais disciplinas incorporadas na matriz curricular. A 
mudança integra um novo modelo de ensino que está sendo planejado na rede 
estadual de ensino com educação em tempo integral para turmas de ensino 
fundamental II e médio. Com essa modalidade de ensino, a Secretaria Estadual de 
Educação visa a formação integral do indivíduo ética, cultural, política, física e 
cognitivamente. Diversos tópicos abordados no vídeo me chamaram a atenção, entre 
eles o período em que os alunos estão no ambiente escolar, ou seja, das 07:30h até 
às 16:30, e neste período são ministradas aulas no período da manhã e da tarde, 
como intervalos regulares e intervalo para almoço das 12h às 13h, em relação a matriz 
curricular diferenciada, estas disciplinas diversificadas são enviadas pela Secretaria 
14 
 
Estadual e a escola segue o planejamento dela para atender o horário estipulado e o 
regimento escolar visa sempre convergir para aprendizagem do aluno e define o papel 
de cada elemento da escola para que as ações sejam articuladas no dia a dia da 
escola. 
 
 
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6 CONHECER A ATUAÇÃO DA EQUIPE PEDAGÓGICA NO 
ACOMPANHAMENTO DO DESENVOLVIMENTO DA DISCIPLINA 
 
 
A equipe pedagógica organiza o trabalho pedagógico da escola e sua função 
social, e dentre as diversas atribuições da equipe pedagógica, é fundamental 
conhecer a realidade da escola, quem é o aluno, a comunidade escolar e onde está 
inserida. Conhecendo esta realidade, é possível construir um relacionamento 
interpessoal entre as pessoas que estão envolvidas no desenvolvimento do saber. 
Com este relacionamento, é possível observar se o aluno apresenta alguma 
necessidade educacional e abrir um diálogo entre a equipe pedagógica, pais e 
professor. Com o professor, diversas ações são elaboradas pela equipe pedagógica, 
como conselho de classe, métodos de avaliação, orientação junto dos professores 
para que as propostas sejam efetivadas em sala de aula. 
 
Desta forma, professor precisa de organização e orientação da equipe 
pedagógica, utilizando como referência o PPP e a BNCC. Assim o professor deve se 
encontrar em articulação com toda a equipe pedagógica para alcançar os objetivos de 
aprendizagem do aluno. O PPP é considerado como o elemento de maior importância 
do sistema educacional, no sentido de atuar como uma base para o desenvolvimento 
de práticas pedagógicas. A equipe pedagógica pode auxiliar o professor nestas 
questões para uma melhor elaboração destas atribuições e no decorrer das 
atividades, construindo uma maneira mais dinâmica no aprendizado que vai ajudar a 
construir as experiencias de aprendizagem e a total interação entre os alunos e 
professores. A equipe pedagógica fica responsável por coordenar, implantar e 
implementar a Proposta Pedagógica do Estabelecimento. 
 
A equipe pedagógica serve como elo de ligação entre as partes envolvidas na 
escola orientando e construindo melhores métodos de aplicação do sistema 
ensino/aprendizagem. Equipe pedagógica, professores, alunos e pais estão 
envolvidos em um sistema comum onde o principalobjetivo é a melhor experiencia 
educacional dos alunos e o melhor aproveitamento do ensino. A equipe também visa 
e apoia o crescimento, aprimoramento e aperfeiçoamento do corpo docente e discente 
da escola. 
16 
 
O Projeto Político Pedagógico e a Proposta Curricular são os documentos 
norteadores e de referência do trabalho durante o ano letivo e a equipe irá auxiliar e 
orientar o corpo docente para a evolução dos trabalhos, nestes documentos se 
observa todo o conteúdo proposto para determinada turma de alunos e o ritmo e 
andamento que deverá ser seguido para apresentação de todo o conteúdo proposto 
com o melhor aproveitamento dos alunos. Também é com base neles que teremos os 
horários, métodos e práticas de ensino e por fim as formas de possíveis avaliações 
dos alunos mediante as atividades apresentadas no decorrer dos semestres, 
bimestres ou do próprio ano letivo. A proposta curricular apresenta de forma mais 
detalhada todos os pontos, opções, atividades, formas de lecionar, formas de 
avaliação de aprendizagem, tempos, disposição e horário das aulas, organização e 
uso do espaço escolar para as atividades e aulas. Todas estas ações são orientadas 
e analisadas pela equipe pedagógica. 
 
17 
 
7 CONHECER METODOLOGIAS ATIVAS COM USO DE TECNOLOGIAS 
DIGITAIS 
 
SITUAÇÃO-PROBLEMA (SP) 
 
 
Com o exposto na situação problema, tendo em mente as informações 
passadas na reunião com a pedagoga, destacaria alguns pontos relevantes e que 
poderiam auxiliar na diminuição da evasão e baixo rendimento escolar dos alunos. 
Inicialmente o método de Aprendizagem Baseada em Projeto ABP, para aguçar a 
motivação em solucionar os desafios propostos, passando pela fase de pesquisas e 
resolução do conteúdo e cumprimentos dos desafios propostos. Paralelamente estaria 
inserindo também o método de Aula Gamificada que se encaixaria e completaria um 
método de adequação e reaproximação dos alunos com a escola, tendo em vista que 
o uso frequente e ilimitado do celular já estaria interferindo no aprendizado e a 
instituição não tendo recursos para uma melhoria ou adaptação das instalações que 
poderiam atrair mais a atenção destes alunos. 
 
Na premissa das metodologias ativas incentivaria estes alunos a utilização 
consciente e benéfica dos aparelhos celulares ou tablets durante as aulas tornando 
este dispositivo aliado na construção do saber e apresentando e orientando na criação 
de desafios matemáticos e com a criação fundamentada de novos formatos de 
atividades durante as aulas, incentivando a pesquisa, competição, cooperação e 
desenvolvimento de projetos sociais, ambientais e com materiais reciclados para 
melhor entendimento dos jogos de diferentes formas e aspectos. Na etapa da ABP 
estaria instigando os alunos a participarem das atividades desvendando os desafios 
e modificando um provável contexto de aulas mecanizadas no estilo de jogo, não 
observado as vontades e necessidades dos alunos que frequentam a escola. As 
atividades desafiadoras se encaixariam perfeitamente com este método de 
aprendizagem, sendo estas práticas se tornam prazerosas e divertidas e que servem 
para um maior entrosamento entre os participantes. 
 
Como culminância dos desafios poderiam ser implementadas dinâmicas de 
competição entre as turmas onde o principal objetivo seria a maior troca de 
18 
 
informações e aprendizado obtido no decorrer da duração do desafio matemático. 
Temos que mostrar as diferentes formas de utilização dos meios de comunicação e 
informação, e focar no seu uso como aliado no processo de ensino/aprendizagem, 
utilizando de forma consciente os aparelhos disponíveis e doutrinando os alunos que 
já se encontravam dispersos pelo uso indiscriminado dos mesmos no período escolar. 
Além disso, auxiliar até mesmo os outros docentes da instituição, nesta reeducação 
tecnológica para o uso do celular e tablets em sala de aula. Com motivação e inserindo 
os alunos nas escolhas e montagem dos desafios, o professor conseguirá reorganizar 
o ambiente nas aulas. Todos esses passos devem ser dados juntamente com a 
orientação e auxilio da equipe pedagógica instruídos pelo PPP e com a montagem da 
Proposta Curricular norteadora das ações e métodos de avaliação das atividades 
desenvolvidas durante o ano letivo. 
19 
 
8 PLANOS DE AULA 
 
• 1º Plano de Aula 
 
Identificação 
Disciplina: Matemática 
Série: 1º série - Ensino Médio 
Turma: 1001 
Período: Matutino 
Conteúdo Noções de Conjunto 
 
Objetivos 
•Objetivo Geral: 
Conjuntos numéricos, regularidades numéricas e/ou 
geométricas (conjuntos numéricos; sequências numéricas 
e/ou geométricas; termo geral de sequências numéricas. 
 
•Objetivo específico: 
Obter sequências numéricas a partir do conhecimento 
de seu termo geral; obter o termo geral de uma 
sequência numérica a partir da identificação da 
regularidade existente; reconhecer a existência ou não 
de padrões de regularidades em sequências 
numéricas ou geométricas; utilizar a linguagem 
matemática para expressar a regularidade dos 
padrões de sequências numéricas ou geométricas 
 
 
Metodologia 
Execução: 
Inicialmente os alunos assistirão a aulas expositivas com 
o conteúdo; 
A partir da aula expositiva, incentivará o diálogo e troca de 
ideias entre os alunos e entre eles e o professor sobre 
conjuntos e conjuntos numéricos; 
Sessões de resolução de problemas impressos; 
Atividade de pesquisa e experimentação com os recursos 
disponíveis; 
Sequência de exercícios com utilização de recursos 
20 
 
eletrônicos, como a calculadora e o computador. 
Sequência de exercícios para casa; 
Recursos 
Uso de Datashow com slides para demostrar os conjuntos 
e as operações básicas união, intercessão, adição e etc. 
Uso de material impresso com problemas e exercícios. 
Uso de calculadora em sala de aula e visita a sala de 
informática para uso dos computadores. 
Avaliação 
Diagnostica: presta-se ao mesmo objetivo: diagnosticar, 
verificar e levantar os pontos fracos e fortes do aluno em 
determinada área de conhecimento. 
 
Formativa: Nesta etapa a avaliação inicialmente 
diagnóstica, evolui para uma avaliação formativa, onde o 
processo de descoberta que induz a novas elaborações 
de aprendizado, sempre mediadas pelo professor, é o que 
de fato importa e conta. 
 
Somativa: tem como objetivo alcançar através da média 
da somatória de trabalhos individuais, trabalhos em grupo, 
debates, provas e análise de atividades desenvolvidas 
dentro de sala de aula, com o objetivo de montar uma nota 
conceitual pelo percentual de objetivos de aprendizado 
alcançado/desenvolvido/demonstrado pelo aluno. 
Referências 
BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum 
Curricular. Brasília, 2018. 
 
GERVASI, Valmor et al. TEORIA DOS CONJUNTOS: 
NOÇÕES E REPRESENTAÇÕES COM ÊNFASE NO 
DIAGRAMA DE VENN. Acesso em 05 de outubro de 2021. 
 
CAMPOS, Ely Machado. Noções básicas sobre conjuntos 
e números-nível 1, 1ª Edição, 1971. 1971. 
 
21 
 
• 2º Plano de Aula 
 
Identificação 
Disciplina: Matemática 
Série: 1º série - Ensino Médio 
Turma: 1001 
Período: Matutino 
Conteúdo Geometria Plana – Área de figuras planas 
 
Objetivos 
•Objetivo Geral: 
Resolver problemas utilizando a expressão para o cálculo 
da área de figuras de diferentes tipos, calculando medidas 
de superfícies. 
 
•Objetivo específico: 
Resolver e elaborar problemas que envolvam medidas de 
área de figuras geométricas, utilizando expressões de 
cálculo de área (quadriláteros, triângulos e círculos), em 
situações como determinar medida de terrenos. 
 
Metodologia 
Execução: 
Inicialmente os alunos assistirão a aulas expositivas com 
o conteúdo; 
A partir da aula expositiva, incentivará o diálogo e troca de 
ideias entre os alunos e entre eles e o professor sobre área 
de diferentes figuras planas, como o triângulo, retângulo e 
círculo; 
Sessões de resolução de problemasimpressos; 
Atividade de pesquisa e experimentação com os recursos 
disponíveis; 
Sequência de exercícios com utilização de recursos 
eletrônicos, como a calculadora e o computador. 
Sequência de exercícios para casa; 
Recursos 
Uso de Datashow com slides para demostrar identificação 
das figuras planas e o cálculo de suas áreas, suas 
22 
 
propriedades, características, fórmulas e decomposição 
de figuras planas complexas. 
Uso de material impresso com problemas e exercícios. 
Uso régua, compasso e transferidor. 
Uso de calculadora em sala de aula e visita a sala de 
informática para uso dos computadores. 
Avaliação 
Diagnostica: presta-se ao mesmo objetivo: diagnosticar, 
verificar e levantar os pontos fracos e fortes do aluno em 
determinada área de conhecimento. 
 
Formativa: Nesta etapa a avaliação inicialmente 
diagnóstica, evolui para uma avaliação formativa, onde o 
processo de descoberta que induz a novas elaborações 
de aprendizado, sempre mediadas pelo professor, é o que 
de fato importa e conta. 
 
Somativa: tem como objetivo alcançar através da média 
da somatória de trabalhos individuais, trabalhos em grupo, 
debates, provas e análise de atividades desenvolvidas 
dentro de sala de aula, com o objetivo de montar uma nota 
conceitual pelo percentual de objetivos de aprendizado 
alcançado/desenvolvido/demonstrado pelo aluno. 
Referências 
BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum 
Curricular. Brasília, 2018. 
 
BATISTA, Fernando da Silva et al. Um estudo sobre área 
de triângulos e polígonos convexos e não convexos. 2014. 
 
Toda Matéria. Área do Triangulo. Disponível em: 
<https://www.todamateria.com.br/area-do-triangulo/>. 
Acesso em: 06 de out. 2021 
 
CARVALHO, Dierson Gonçalves de; BELLEMAIN, Paula 
23 
 
Moreira Baltar. Ensino de área de figuras geométricas 
planas no currículo de matemática do Projovem 
Urbano. Bolema: Boletim de Educação Matemática, v. 29, 
p. 123-142, 2015. 
 
MANFIO, Fernando. Fundamentos da Geometria. São 
Paulo: ICMC-USP. Disponível em: 
http://www.icmc.usp.br/pessoas/manfio/Fundamentos.pdf 
Último acesso, v. 12, 2010. 
 
 
24 
 
CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
No estágio o futuro docente começa a vivenciar todos os possíveis intemperes 
do âmbito escolar e é apresentado a lidar com os problemas administrativos e 
burocráticos de gestão, políticas educacionais e os projetos que envolvem a instituição 
de ensino que tem como principal função formar pessoas pensantes com caráter ético, 
social, político, econômico, ambiental e cultural. 
 
O estágio é um momento muito importante na formação do professor, é neste 
momento de observação, reflexão e aprendizado que colocamos em pratica tudo que 
foi apresentado e aprendido durante a formação na teoria e vivenciamos todo este 
aprendizado, acrescentando todo o conhecimento de campo que é absorvido durante 
este tempo. A vivencia na sua integralidade do estágio vai lapidando o futuro docente 
e apresentando todas as nuances da profissão futura e a ambientação com o novo 
local que irá exercer suas atividades, um local onde a ação educativa como um todo 
possa conduzir-se na percepção da realidade social, econômica, cultural e política 
auxiliando no desenvolvimento das atividades de ensino/aprendizagem de qualidade 
e na formação das pessoas. 
 
Ao abordarmos o estágio supervisionado na formação do professor de 
Matemática, com foco no Ensino Médio e Profissionalizante I objetivamos contribuir 
com as reflexões sobre a importância do estágio para essa formação. Dessa forma, 
nos permitem inferir que os estágios são essenciais para uma sólida formação teórico-
prática com bases epistemológicas, que assume o processo de formação do professor 
de Matemática. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
25 
 
REFERÊNCIAS 
 
 
 
BRASIL. Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as Diretrizes e 
Bases da Educação Nacional. Diário Oficial da União, Brasília, 23 de dezembro de 
1996. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ ccivil_03/leis/L9394.htm>. Acesso 
em: 13/05/2020. 
 
BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. MEC, 2017. 
Brasília, DF, 2017. Disponível em < 
http://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/BNCC_EI_EF_110518_versaofinal_sit
e.pdf>. Acesso em 14/09/2020. 
 
BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica. Guia prático: 
TEMAS CONTEMPORÂNEOS TRANSVERSAIS NA BNCC - Propostas de Práticas 
de Implementação 2019. Brasília, DF. Disponível em < 
http://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/implementacao/guia_pratico_temas_c
ontemporaneos.pdf>. Acesso em 14/09/2020. 
 
BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Média e Tecnológica. 
Orientações curriculares para o ensino médio. Brasília, DF. Disponível em < 
http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/book_volume_01_internet.pdf>. Acesso em 
14/09/2020. 
 
BRASIL. Resolução CNE/CP nº 1 de 18 de fevereiro de 2002. Institui Diretrizes 
Curriculares Nacionais para a formação de professores da educação básica, em 
nível superior, curso de licenciatura, de graduação plena. Brasília/DF, 2002. 
Disponível em:<http://portal.mec.gov.br/cne/arquivos/pdf/rcp01_02.pdf>. Acesso em: 
04 out. 2021. 
 
PAIVA, M. A. V. O professor de matemática e sua formação: a busca da 
identidade profissional. In: NACARATO, A. M.; PAIVA, M. A. V. (Org.). A formação 
do professor que ensina matemática: perspectivas e pesquisas. Belo Horizonte: 
Autêntica, 2008. p. 89-112. 
 
BRASIL. Ministério da Educação - Conselho Nacional de Educação. Parecer N.º: 
CNE/CP 28 de 02 de outubro de 2001. Dá nova redação ao Parecer CNE/CP 
21/2001, que estabelece a duração e a carga horária dos cursos de Formação de 
Professores da Educação Básica, em nível superior, curso de licenciatura, de 
graduação plena. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/cne/arquivos/pdf/028.pdf. 
Acesso em: 03 de out. de 2021.