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Semio-urinario-ITU-pedra

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Anamnese 
Perguntas a serem feitas: 
a) Tem alguma dificuldade para urinar? – perguntar dessa maneira é bom pois é uma 
pergunta ampla, sem direcionamento. 
b) A dificuldade ocorre para iniciar o jato? 
c) Com que frequência urina? Levanta à noite para urinar? 
d) O volume das micções está alterado? 
e) Alguma dor ou queimação? 
f) Algum tipo de incontinência? 
g) O jato urinário tem a mesma força de sempre? 
h) Qual o aspecto da urina? – qual a coloração 
 
• A dificuldade para iniciar o jato e a força que ele possui são mais importantes para o 
sexo masculino, pois podem estar relacionadas à alguma alteração na próstata. 
 
Sinais e sintomas 
1) Disúria – dor/ardor/queimação ao urinar, isso está relacionado à uretra, a ITU e 
algumas ISTs.. Diferentemente do xixi cair em alguma fissura presente no trato ou 
da dor ser sentida ao realizar força para o xixi sair. 
 
2) Poliúria x Polaciúria: a primeira é o aumento do débito/volume urinário, já a segunda 
é o aumento da frequência em que o paciente urina. Não se equivalem, um paciente 
com poliúria pode desenvolver polaciúria, mas não necessariamente alguém com 
polaciúria tem poliúria. 
As gestantes costumam ter polaciúria graças à compressão do útero gravídico. 
Pessoas com ITU também desenvolvem polaciúria. 
Pacientes com diabetes insipidus possuem diminuição do 
ADH/vasopressina/antidiurético, aumentando o volume da urina pela expressão de 
aquaporina 2 que libera a água livre, diminuindo então a sua concentração e 
gerando poliúria. 
Bexiga hiperativa causa polaciúria sem necessariamente causar poliúria. Ou seja, 
alterações sensitivas não estão relacionadas aos rins para desenvolver poliúria, mas 
ocasionam polaciúria. 
3) Nictúria/Noctúria x Enurese noturna: a primeira é o levantar de noite para fazer xixi 
por reflexo, a segunda é fazer xixi na cama, ou seja, o corpo não realizou o reflexo 
de acordar para ir ao banheiro. 
Em adultos a enurese não é comum, podendo indicar alterações fisiológicas, assim 
como crianças e adolescentes que não faziam mais xixi na cama e voltam a fazer, 
nesse último caso é importante lembrar de fatores psicológicos 
 
4) Incontinência: importante ter empatia e adaptar essa questão aos diferentes tipos 
de pacientes e pedir a caracterização dessa incontinência, perguntando quando 
ocorre, pode ser de: 
a) De esforço (pressão positiva no esforço, acontece pelo enfraquecimento da 
musculatura pélvica) 
b) Urgência: se associa à bexiga hiperativa ou ITU, de repente o paciente precisa 
fazer xixi muito urgente e não consegue segurar até chegar ao banheiro. 
c) Por transbordamento (geralmente acontece em pacientes com alguma lesão 
neurológica, levando à perda da contração da bexiga que enche até o limite e 
o paciente não percebe) 
d) Funcional (sem problemas urinários, mas que não tem condições de se cuidar, 
precisa de alguém para ajudá-lo a ir ao banheiro) 
. 
5) Alterações no jato urinário – força, tamanho, esforço necessário 
6) Gotejamento terminal: “pinga-pinga” na roupa íntima 
7) Dor – renal x ureteral: pielonefrite com dor lombar, ou litíase nos ureteres 
8) Hematúria: sangue na urina decorrente de alguma condição, como sangramento 
de alguma estrutura do aparelho urinário – só se descreve na anamnese após 
análise da urina 
Exercícios físicos extenuantes em pacientes desidratados não causam hematúria 
mas podem causar urina avermelhada, graças a mioglobina que se torna presente 
 
• Para pacientes trans é importante ter empatia para saber conduzir as perguntas 
relacionadas ao sexo que a pessoa não se identifica, pois a depender da fase de 
mudança, as estruturas biológicas permanecem. 
 
 
 
 
 
Exame físico 
• Realizado na área do abdômen 
a) Inspeção 
 
Nessa topografia vemos uma dilatação abdominal que é a bexiga cheia de xixi 
devido à obstrução urinária. É um caso raro, geralmente vemos caso de bexiga 
dilatada através da palpação. 
 
b) Ausculta: 
Das artérias renais para vermos se tem sopro, se existirem pode significar 
redução do calibre das artérias renais. 
 
 
c) Palpação: 
Obrigatória em crianças, mais difícil de ser realizada em adultos, sendo mais fácil 
em adultos magros. 
 
 
 
d) Pesquisa de hipersensibilidade/Punhopercussão 
Através do sinal de Giordano, feito com alguma força da maneira mostrada 
abaixo. É realizado em pacientes que se queixam de dor lombar, sempre 
precedido de aviso. 
Quando esse sinal é positivo, geralmente indica pielonefrite. 
 
 
 
Infecção do trato urinário – ITU 
 
• Condição muito prevalente 
 
• A entrada da uretra é colonizada pela bactéria da flora entérica (gastrointestinal), 
através da saída pelo ânus. Ocasionando primeiro a cistite, ITU baixa, mas ela pode 
subir via ureter e ocasionar a pielonefrite que é infecção renal. 
• A pielonefrite pode ocorrer também por via hematogênica ou linfática. 
 
• Além da proximidade dos orifícios anal e uretral, o canal da uretra feminina é menor, 
por isso. Por isso, é preciso limpar no sentido vulva-ânus. 
• Relação sexual também é um fator de risco, sendo importante fazer xixi após o 
ato 
Fatores de risco nas mulheres: 
a) Pré menopausa 
Relação sexual 
Uso de espermicida 
Novo parceiro 
História materna positiva 
ITU na infância 
 
 
 
b) Pós menopausa 
ITU pré menopausa 
Incontinência 
Atrofia genital – enfraquecimento 
muscular 
Cistocele – bexiga baixa 
Perfomance status – bem-estar 
geral do paciente, capacidade de 
autocuidado 
 
 
Manifestações clínicas: 
 
• Cistite/Infecção na bexiga: início rápido, sintomas em menos de 24 horas e mais 
ou menos 3-5 dias de duração, com ATB não diminui a duração. Sem febre e 
bom estado geral. 
• Pielonefrite/Infecção no rim: com ou sem sintomas prévios de cistite, com dor 
lombar e febre 
 
Diagnóstico: 
• Cistite/Pielonefrite não complicadas: através das manifestações clínicas e evidência 
de piúria (pus na urina, leucócitos na urina) e/ou bacteriúria (bactérias na urina) 
• Com mulheres jovens e não grávidas, em casos leves, não é necessário pedir 
outros exames, indicamos antibióticos e damos alta – se ela não melhorar, ai nós 
investigamos 
• Sumário de urina 
• Urocultura: ver qual é o agente responsável pelo processo infeccioso, indicado nos 
seguintes casos: 
• Pielonefrite mais relacionada à: 
Ausência de melhora/recorrência em 2-4 semanas 
Sintomas atípicos 
Gestantes 
Homens 
• ITU não complicada geralmente não necessita outros exames laboratoriais adicionais 
e exames de imagem geralmente não são pedidos. 
 
Tratamento: 
• Antibioticoterapia para todos os casos sintomáticos 
• Tratamento inicial geralmente é empírico – conhecer sensibilidade dos remédios e 
das bactérias mais comuns, para não contribuirmos com o aprimoramento das 
bactérias 
• Pielonefrite – ambulatorial x internamento 
 
Medidas gerais e prevenção 
• Higiene adequada 
• Micção pós-coito 
• Cuidados com cateteres 
• Analgesia – disúria intensa: fenazopiridina 
• Vitamica C? – sem nenhuma comprovação científica 
• Cranberry? – existem algumas evidências científicas que previne na forma de suco 
ou cápsula. 
 
Nefrolitíase/Urolitíase 
• Massa cristalina que se forma nos rins e tem tamanho suficiente para ser 
clinicamente identificável – por sintomas ou por imagem 
• Desequilíbrio na concentração de certas substâncias na urina – supersaturação e 
cristalúria 
 
Epidemiologia 
1. Fatores intrínsecos: 
Sexo masculino 
Brancos 
Alterações anatômicas – o cristal 
fica preso 
3ª e 4ª década de vida – de 20 a 
30 anos, pois a primeira década é 
com 0 
Genética 
Distúrbios metabólicos e 
endócrinos – eliminação de cálcio, 
por exemplo 
pH urinário 
2. Fatores extrínsecos: 
Ingesta hídrica – beber água 
Dieta – existem componentes do 
cálculo que vêm da dieta, sendo o 
mais comum o de oxalato de 
cálcio, proveniente de certos 
produtos. 
Ocupação 
Sedentarismo 
Clima quente 
Uso dedrogas litogênicas – 
propiciam a formação de pedras
 
Prevalência 
• Varia de acordo à população e pode indicar hospitalização 
Recorrência 
• Metade dos portadores terão um novo episódio durante a vida, onde 30% dos 
novos episódios acontecem em 3 anos 
Formação do cálculo 
• Através de diferentes componentes e fatores de risco, descobertos por diferentes 
métodos diagnósticos e com implicações clínicas diversas 
 
 
Manifestações clínicas: 
1. Assintomática na maior parte do 
tempo 
2. Cólica renal – de dor abrupta, 
lancinante, muito forte e intensa 
3. Pródromos frequentes: 
4. Náuseas e vômitos 
5. Hipotensão 
6. Hipersudorese 
7. Características típicas: 
8. Caráter ondulante sem posição de 
alívio 
9. Localização mal definida, visceral 
10. Piora com a ingesta hídrica 
11. Irradiação inguinal ou genital 
homolateral
 
Diagnóstico diferencial: 
1. Lombalgia osteomuscular – 
relacionada com a posição que 
piora na palpação 
2. Hidronefrose de outras causas – 
obstrução do ureter, que dilata 
3. Pielonefrite aguda 
4. Abdome agudo – condição 
intrabdominal que precisa de 
intervenção médica de urgência, 
como colecistite, pancreatite, 
apendicite 
5. Doenças ginecológicas 
6. Dor nevrálgica – herpes zoster, 
lombociatalgia 
7. Dor reflexa – orquiepididimite
Sintomas 
• Dependem da localização 
 
a) No rim: 
Nem sempre gera a cólica renal, 
podendo gerar quando fica alojado 
na pelve com mais de 10mm. 
Hematúria 
Infecção urinária 
 
 
b) No ureter: 
Gera cólica renal. 
Hematúria 
Dor irradiada para a região 
inguinal/testículos 
Cistite 
Reflexão vago-vagal 
 
 
• UPJ – junção ureteropélvica, podendo, inicialmente, ser confundida com 
pielonefrite, pela localização da dor 
• No cavalgamento dos vasos ilíacos, nós podemos palpar no ponto ureteral 
• UVJ – junção ureterovesical, pode simular sintomas de cistite 
 
 
c) Na bexiga: 
Dor ao urinar 
Sintomas de obstrução 
Hematúria 
ITU 
 
Exame físico: 
• Estado geral, dados vitais 
• Posição antálgica – inclinação para 
o lado afetado 
• Sinal de Giordano 
 
Exames laboratoriais 
• Sumário de urina/Urocultura 
• Função renal e eletrólitos 
• Hemograma 
• VHS/PCR 
 
Exames complementares: 
1. Radiografia simples de abdômen, incluindo sempre toda a bacia. 
Não é o exame mais sensível para identificação, mas serve para avaliar a natureza 
química da pedra, a massa, a progressão e a eficácia da terapêutica usada. 
 
• Na última imagem é um cálculo causado por bactéria, que continua crescendo a 
medida que a bactéria está no local. Esse rim 
 
2. Ecografia: 
É o melhor método para identificar presença de litíase e repercussão mecânica 
aguda 
Pode mostrar também se houve repercussão crônica, existência de infecção do 
parênquima 
 
 
3. Tomografia computadorizada: 
É o exame de melhor acurácia que normalmente não precisa de constraste. 
Permite a visualização de cálculos radiotransparentes

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