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Controle Interno e Externo na Administração Pública

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ABIN 
Aula 07 
Prof. Roberto Troncoso 
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Aula 07 
Direito Constitucional 
Oficial de Inteligência da ABIN 
5 O controle externo e os sistemas de controle interno. 
Professor: Roberto Troncoso 
 
www.pontodosconcursos.com.br 
 
ABIN 
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Aula 07 
5 O controle externo e os sistemas de controle interno. 
I.  DA FISCALIZAÇÃO CONTÁBIL, FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA ‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐ 4 
II.  QUESTÕES DA AULA ‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐ 27 
III.  GABARITO ‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐ 31 
IV.  BIBLIOGRAFIA CONSULTADA ‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐ 32 
 
 
Olá futuros Oficiais de Inteligência da ABIN! 
Prontos para o SEU salário de até R$ 23.595,39 e para uma vida cheia 
de aventuras? (Remuneração do final de carreira ) 
Na aula de hoje, estudaremos o controle externo e os sistemas de controle 
interno. Esse é um assunto usualmente estudado dentro do Poder Legislativo, 
mas colocarei apenas esse, pois foi o único expressamente previsto no seu 
edital passado. Caso haja alguma alteração, coloco a aula completa, 
combinado? 
Começaremos com a parte teórica e os exercícios virão na medida em que a 
matéria for explicada. Ao responder as questões, leia todos os comentários, 
pois foram feitas várias observações além da mera resolução da questão. 
Você notará que alguns esquemas e respostas foram exaustivamente 
repetidos nos comentários das questões. Isso não é por acaso! Sugiro 
que você os revise várias vezes, para internalizar o conhecimento. 
Estarei sempre à disposição de vocês! 
Vamos então à nossa aula! 
ABIN 
Aula 07 
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ABIN 
Aula 07 
Prof. Roberto Troncoso 
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I. DA FISCALIZAÇÃO CONTÁBIL, FINANCEIRA E 
ORÇAMENTÁRIA 
DO CONTROLE INTERNO E EXTERNO 
“Os Tribunais de Contas são órgãos vinculados ao Poder Legislativo e que o 
auxiliam no controle externo da Administração Pública, sobretudo o controle 
financeiro” (Vicente Paulo e Marcelo Alexandrino). 
Dessa forma, observe que a função de fiscalização da Administração Pública é 
uma função típica do Poder Legislativo. Observe o que diz a Constituição 
Federal: 
Art. 70. A fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial da 
União e das entidades da administração direta e indireta, quanto à legalidade, 
legitimidade, economicidade, aplicação das subvenções e renúncia de receitas, será 
exercida pelo Congresso Nacional, mediante controle externo, e pelo sistema de 
controle interno de cada Poder. 
Parágrafo único. Prestará contas qualquer pessoa física ou jurídica, pública ou privada, 
que utilize, arrecade, guarde, gerencie ou administre dinheiros, bens e valores 
públicos ou pelos quais a União responda, ou que, em nome desta, assuma obrigações 
de natureza pecuniária. 
Art. 71. O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com 
o auxílio do Tribunal de Contas da União, ao qual compete(...) 
Da leitura desses dispositivos constitucionais, é necessária a explicação de dois 
termos: o primeiro é o controle interno, que nada mais é do que o controle 
que cada Poder deve exercer sobre si mesmo. Assim, cada Poder deve ter 
mecanismos para impedir que algum ato seja praticado fora da lei e também 
para corrigi-lo, caso seja praticado. 
A CF estabelece que os três poderes manterão, de forma integrada, sistema de 
controle interno e que os responsáveis por ele, ao tomarem conhecimento de 
irregularidades devem dar ciência ao TCU, sob pena de responsabilidade 
SOLIDÁRIA. Aliás, essa é uma questão bem batida em prova: caso o 
responsável pelo controle interno saiba de alguma irregularidade e não tome 
as medidas cabíveis, ele será responsabilizado solidariamente (não é 
subsidiariamente). 
ABIN 
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O segundo termo é o controle externo, que é o controle exercido pelo Poder 
Legislativo e auxiliado pelo Tribunal de Contas da União. Esse controle engloba 
a fiscalização COFOP (contábil, operacional, financeira, orçamentária e 
patrimonial) da União e das entidades da administração direta e indireta. 
Observe que os Tribunais de Contas (TCs) são órgãos vinculados (e não 
subordinados) ao Poder Legislativo, assim, não existe nenhuma hierarquia 
entre os TCs e o Legislativo. 
Por fim, deverá prestar contas qualquer pessoa física ou jurídica, pública ou 
privada, que GAGAU (guarde, arrecade, gerencie, administre ou utilize), 
dinheiros, bens e valores públicos ou pelos quais a União responda, ou que, 
em nome desta, assuma obrigações de natureza pecuniária. 
 
DO TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃO 
O Tribunal de Contas da União é composto de nove ministros, tem sede no 
Distrito Federal e possui jurisdição em todo território nacional. Na 
verdade, o termo jurisdição não foi aplicado pela CF de maneira técnica, uma 
vez que o TCU não é um órgão do Poder Judiciário e não pode, em sentido 
estrito, “dizer o direito”. 
Dessa forma, os atos do TCU possuem natureza administrativa e suas decisões 
podem ser anuladas pelo Poder Judiciário. Observe que se o Tribunal de 
Contas julga uma conta regular, irregular ou regular com ressalvas, o 
Judiciário não pode alterar o mérito desse julgamento (ex: mudar de 
“regular” para “irregular”). O que o Poder Judiciário pode fazer é anular os atos 
do TCU, em razão de algum vício ou ilegalidade por ele praticada. 
Esquematizando: 
 
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TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃO 
 
 Função típica do Legislativo - Legislar 
- Fiscalizar 
 Controle interno: 
o Inerente a todo poder 
o Os 3 poderes manterão, de forma integrada, sistema de controle interno 
o Os responsáveis pelo controle interno, ao tomarem conhecimento de irregularidades 
devem dar ciência ao TCU, sob pena de responsabilidade SOLIDÁRIA 
 Controle Externo: 
o Feito pelo Poder Legislativo (CN) 
o Auxiliado pelo TCU 
o Os Tribunais de Contas são órgãos VINCULADOS ao Legislativo 
 Não são subordinados a ele 
 Não há hierarquia entre o Legislativo e os TCs 
o Fiscalização contábil, orçamentária, financeira, operacional e patrimonial COFOP da 
União e Administração direta e indireta 
 Exercida pelo CN 
 Mediante controle externo 
 Sem prejuízo do controle interno de cada Poder 
 Auxiliado pelo TCU 
o Qualquer pessoa física ou jurídica, pública ou privada que guarde, arrecade, 
gerencie, administre ou utilize (GAGAU) $, bens e valores públicos DEVEM 
PRESTAR CONTAS 
 Composição do TCU 
o TCU - Composto por 9 ministros 
- Sede: DF 
- Jurisdição (*): em todo território nacional 
 Jurisdição 
o O TCU é órgão técnico 
o Não exerce jurisdição no sentido estrito: seus atos têm natureza administrativa 
o TCU não integra o Judiciário 
o Quando o Tribunal de Contas julga uma conta regular, regular com ressalva ou 
irregular, o judiciário NÃO PODE mudar o mérito desse julgamento. 
 O Judiciário pode apreciar para ver se houve vícios formais/processuais no 
julgamento das contas pelo TC, mas não pode mudar o mérito da decisão 
do Tribunal de Contas. 
 
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COMPOSIÇÃO DO TCU 
O Tribunal de Contas da União é composto de nove ministros, que devem 
possuir os seguintes requisitos: 
 Ser brasileiro nato ou naturalizado; 
 Ter entre 35 e 65 anos de idade; 
 Possuir idoneidade moral e reputação ilibada; 
 Ter notórios conhecimentos e mais de 10 anos de funçãoque exija os 
conhecimentos abaixo: 
o Jurídicos ou 
o Contábeis ou 
o Econômicos ou 
o Financeiros ou 
o De Administração Pública 
Dois terços dos ministros do TCU, ou seja, seis ministros, são escolhidos pelo 
Congresso Nacional, enquanto o terço restante, ou seja três ministros, são 
escolhidos pelo Presidente da República, com aprovação pelo Senado 
Federal em voto secreto e arguição pública. O CN escolhe seus ministros 
livremente, porém, o Presidente deve nomear os três ministros obedecendo às 
seguintes regras: 
 Dois alternadamente dentre auditores (Ministros substitutos) e membros 
do Ministério Público junto ao TCU, indicados em lista tríplice pelo 
Tribunal, segundo os critérios de antiguidade e merecimento; 
 Um de livre escolha do Presidente da República. 
Uma observação importante é que os ministros do TCU adquirem a 
vitaliciedade com a posse e que a proporção da composição do Tribunal deve 
ser sempre obedecida. Assim, à medida que forem abrindo vagas, as de 
origem são preservadas. Exemplo: se uma vaga originária de um membro do 
Ministério Público do TCU for aberta, deve entrar um membro do MPTCU. 
Os Ministros do Tribunal de Contas da União terão as mesmas garantias, 
prerrogativas, impedimentos, vencimentos e vantagens dos Ministros do 
Superior Tribunal de Justiça (STJ) e são aplicadas a eles as regras de 
aposentadoria dos servidores públicos (art. 40 da CF). 
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Já o auditor (o ministro substituto), quando em substituição a Ministro, terá 
as mesmas garantias e impedimentos do titular e, quando no exercício das 
demais atribuições da judicatura, as de juiz de Tribunal Regional Federal. 
 
O MINISTÉRIO PÚBLICO JUNTO AO TCU (MPjTCU) 
Junto ao Tribunal de Contas da União, atua um Ministério Público “especial”, 
que integra a estrutura do próprio TCU. Assim, o MPjTCU não é parte do 
Ministério Público da União, apesar de ter os mesmos direitos, vedações e 
forma de investidura deste. Assim, sua Lei Orgânica deve ser de iniciativa do 
TCU e não do Procurador-Geral da República. 
Esquematizando: 
 
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 Composição: 9 ministros 
o Requisitos - Brasileiro nato ou naturalizado 
- Idade:+ de 35 e - de 65anos 
- Idoneidade moral e reputação ilibada 
- Ter+ de 10 anos de função que exija os conhecimentos abaixo 
- Notórios conhecimentos -Jurídicos 
- Contábeis 
- Econômicos 
- Financeiros 
- De Administração Pública 
 
o Escolha • 2/3 (6) – escolhidos pelo CN 
• 1/3 (3) – escolhidos pelo PR • 1 auditor do TCU 
Com aprovação do SF • 1 membro do MP/TCU 
• 1 livre escolha do PR 
o À medida que forem abrindo vagas, as de origem serão preservadas 
 Ex: se sai membro do MP, entra outro membro do MP 
 
o Nomeação: PR 
o Garantias - Ministros do TCU – mesmas garantias, impedimentos, prerrogativas, 
vencimentos e vantagens que os Ministros do STJ 
- Auditores (ministros substitutos) –mesmas garantias, impedimentos, 
prerrogativas, vencimentos e vantagens que os Juízes de TRF 
(desembargador federal) 
o Quando estiverem substituindo o titular: Ministros do STJ 
 Vitaliciedade com a posse 
 
 MP junto ao TCU 
o NÃO é o MPU 
o Mas tem os mesmos direitos, vedações e forma de investidura 
o Sua Lei Orgânica é de iniciativa do TCU e não do PGR 
 
 
Lista tríplice 
do TCU 
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COMPETÊNCIAS DO TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃO 
A Constituição Federal estabelece uma série de competências ao TCU. Eu as 
coloquei abaixo de uma forma mais esquematizada para facilitar o seu estudo. 
Lembre-se do seu salário de R$ 23.595,39 e do seu cargo de Oficial de 
Inteligência da ABIN e vamos lá! 
I - APRECIAR as contas do PR, mediante parecer prévio em 60 d a contar de seu recebimento; 
 
II - JULGAR as contas dos demais que mexeram em $ público 
 
- Quem julga as contas do chefe do executivo é sempre o Poder Legislativo 
- Os TCs apenas apreciam as contas do chefe do executivo 
- Os TCs julgam as demais contas 
 Observe que existem dois tipos de contas: as contas do Presidente da 
República (chefe do executivo) e as “contas dos administradores”. 
o As contas do Presidente da República sofrem um julgamento 
político pelo Congresso Nacional, após apreciadas pelo TCU. Assim, 
observe o raciocínio: 
1. O Presidente presta contas ao Congresso Nacional até 60 
dias do início da sessão legislativa; 
2. O TCU APRECIA essas contas e emite um parecer prévio. 
Assim, o TCU não “julga” e sim “aprecia” as contas do 
Presidente e o Congresso Nacional não tem que 
obedecer ao parecer prévio emitido pelo TCU. 
3. O Congresso Nacional JULGA as contas do Presidente da 
República. 
o São JULGADAS pelo Tribunal de Contas da União as “contas 
dos administradores” (administradores e demais responsáveis 
por dinheiros, bens e valores públicos da administração direta e 
indireta, incluídas as fundações e sociedades instituídas e mantidas 
pelo Poder Público federal, e as contas daqueles que derem causa 
a perda, extravio ou outra irregularidade de que resulte prejuízo ao 
erário público). 
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III - apreciar, para fins de registro, a legalidade dos atos de admissão de pessoal, a qualquer título, 
na administração direta e indireta, incluídas as fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público, 
excetuadas as nomeações para cargo de provimento em comissão, bem como a das concessões de 
aposentadorias, reformas e pensões, ressalvadas as melhorias posteriores que não alterem o 
fundamento legal do ato concessório; 
 
IX - assinar prazo para que o órgão ou entidade adote as providências necessárias ao exato 
cumprimento da lei, se verificada ilegalidade; 
 
X - SUSTAR, se não atendido, a execução do ATO impugnado, comunicando a decisão à Câmara 
dos Deputados e ao Senado Federal; 
- ATOS: o TCU só pode sustar ATOS ADMINISTRATIVOS. 
- CONTRATOS: o CN é quem sustará o CONTRATO e solicitará ao Executivo as 
medidas cabíveis 
• Verificada irregularidade em CONTRATO adm, o TCU deve dar ciência ao CN 
para que este determine a sustação do contrato e solicite ao Executivo as medidas 
cabíveis 
• Se o CN ou Executivo ficarem inertes: o TCU decidirá a respeito (90d) 
 
IV - realizar, por iniciativa própria, da Câmara dos Deputados, do Senado Federal, de Comissão 
técnica ou de inquérito, inspeções e auditorias de natureza (COFOP) contábil, financeira, 
orçamentária, operacional e patrimonial, nas unidades administrativas dos Poderes Legislativo, 
Executivo e Judiciário, e demais entidades referidas no inciso II; 
 
V - fiscalizar as contas nacionais das empresas supranacionais de cujo capital social a União 
participe, de forma direta ou indireta, nos termos do tratado constitutivo; 
 
VI - fiscalizar a aplicação de quaisquer recursos repassados pela União mediante convênio, acordo, 
ajuste ou outros instrumentos congêneres, a Estados, DF ou Município; 
 
VII - prestar as informações solicitadas pelo CN, por qualquer de suas Casas ou Comissões, sobre a 
fiscalização COFOP e sobre resultados de auditorias e inspeções realizadas; 
 
VIII – aplicar aos responsáveis, em caso de ilegalidade de despesa ou irregularidade de contas, as 
sanções previstas em lei, que estabelecerá, entre outras cominações, multa proporcional ao dano 
causado ao erário; 
 
XI - representar ao Poder competente sobre irregularidades ou abusos apurados. 
 
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OUTRAS OBSERVAÇÕES SOBRE O TCU 
1. O TCU NÃO pode determinar a quebra do sigilo bancário de seus 
jurisdicionados (MS 22.801) e também não pode alterar 
determinações de decisão judicial transitada em julgado (inf. 561 
STF). 
2. São assegurados contraditórioe ampla defesa em todos os processos no 
TCU salvo na apreciação de legalidade da concessão INICIAL de 
aposentadoria, reforma e pensão (Súmula Vinculante 3). 
3. O TCU pode apreciar a constitucionalidade das leis no exercício de suas 
funções. Observe que a Corte de Contas somente pode fazer o controle 
difuso/concreto de constitucionalidade e sempre pela maioria 
absoluta dos votos, obedecendo a cláusula de reserva de plenário 
prevista no artigo 97 da CF. lembre-se de que o TCU não faz controle 
concentrado de constitucionalidade, sendo este, competência exclusiva 
do STF. 
4. O TCU pode determinar medidas cautelares para garantir a eficácia 
de suas decisões. Exemplo: o TCU pode expedir uma cautelar para 
suspender uma licitação que esteja sendo investigada pelo Tribunal. 
5. As decisões do TCU que imputarem débito ou multa têm eficácia de título 
executivo EXTRA JUDUDICIAL, uma vez que não foi emitido por um 
órgão do Poder Judiciário (lembrando que o TCU não pertence ao 
Judiciário). 
6. O TCU encaminha relatório de suas atividades trimestralmente e 
anualmente. 
7. Qualquer cidadão, partido político, associação ou sindicato pode 
denunciar irregularidades ou ilegalidades perante o TCU. No entanto, 
este não pode manter o sigilo do autor da denúncia (MS 24.405/DF). 
Assim, caso haja uma denúncia ao Tribunal, este pode apreciar e manter 
o sigilo do autor durante o processo. Mas, ao final do mesmo, o Tribunal 
deve revelar o autor da denúncia. 
 
 
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“TIPOS” DE TRIBUNAIS DE CONTAS 
Existem vários “tipos” de Tribunais de Contas, cada um com a sua finalidade, 
competência e jurisdição próprias. Assim, observe os quatro tipos de TCs 
existentes (as siglas podem varia de acordo com o autor): 
1. Tribunal de Contas da União (TCU):órgão da União estudado até 
agora. 
2. Tribunais de Contas Estaduais (TCEs): os TCEs julgam as contas 
referentes ao respectivo Estado e, quando não houver Tribunais de 
Contas dos Municípios, julgam também as contas dos seus municípios. 
Dessa forma, ele é um órgão estadual (ou distrital) responsável pela 
fiscalização financeira dos Estados (ou Distrito Federal) e, regra geral, 
dos municípios nele situados; 
Os Tribunais de Contas Estaduais são compostos por 7 Conselheiros: 
4 escolhidos pela Assembleia Legislativa e 3 Escolhidos pelo Governador 
(1 auditor do TCE, 1 membro do Ministério Público do TCE e 1 de livre 
nomeação do governador). 
Por fim, no que couber, as regras ao TCU se aplicam aos TCs Estaduais, 
do DF e dos Tribunais e Conselhos de contas dos Municípios. 
3. Tribunais de Contas dos Municípios (TC dos M): para que o TCE não 
fique sobrecarregado, opcionalmente, pode ser criado um órgão 
ESTADUAL que julga as contas de todos os municípios do seu estado. 
Assim, o TCE julga as contas do estado, enquanto o Tribunal de Contas 
dos Municípios (órgão estadual) julga as contas municípios do estado. 
Assim, os TC dos M (existentes em Estados como Ceará, Bahia e Goiás) 
são órgãos estaduais competentes para a fiscalização financeira de todos 
os municípios do Estado. 
4. Tribunais de Contas Municipais (TCM): por fim, temos o TCM, que é 
um órgão municipal competente para a fiscalização financeira do 
município. A Constituição Federal veda a criação de novos TCMs 
(órgãos municipais), mas manteve os que já existiam. Dessa forma, 
existem apenas dois TCMs: de São Paulo e do Rio de Janeiro. 
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Mas Roberto, se os municípios não possuem Tribunais de Contas, como é 
então o controle externo em seu âmbito? 
CONTROLE EXTERNO NOS MUNICÍPIOS (ART. 31) 
A resposta já está acima, mas para ficar mais claro, vamos refrisar: o 
Legislativo municipal exerce o controle externo do município, auxiliado pelos 
Tribunais de Contas Estaduais, Tribunais de Contas dos Municípios (órgão 
estadual) ou pelos Tribunais de Contas Municipais (órgão municipal), onde 
houver. Lembre-se que é vedada a criação de novos Tribunais, Conselhos ou 
órgãos de Contas Municipais. 
Deve ainda haver sistemas de controle interno do Executivo Municipal, na 
forma da lei e é a Câmara Municipal quem julga as contas do prefeito, após 
emitido o parecer prévio do TCE / TC dos M / TCM. No entanto, existe uma 
diferença quanto à obrigatoriedade do parecer prévio: como vimos, nas esferas 
federal e estadual, o Poder Legislativo não é obrigado a obedecer o parecer 
prévio emitido pela Corte de Contas competente. No entanto, na esfera 
municipal, o parecer prévio só deixará de prevalecer por decisão de 2/3 da 
Câmara Municipal. 
Esquematizando: 
 Outras observações: 
o O TCU não pode - Determinar a quebra do sigilo bancário (MS 22.801) 
- Alterar determinações de decisão judicial transitada em 
julgado (inf. 561 STF) 
o Súmula Vinculante nº 3 – contraditório e ampla defesa no TCU 
 São assegurados contraditório e ampla defesa em todos os processos no TCU 
salvo na apreciação de legalidade da concessão INICIAL de aposentadoria, 
reforma e pensão. 
o Controle de constitucionalidade pelo TCU 
 TCU pode apreciar a constitucionalidade das leis no exercício de suas funções 
 Pode fazer controle constitucionalidade DIFUSO por MA dos votos 
 Pode declarar lei inconstitucional, mas só no caso concreto 
 Não pode fazer controle de constitucionalidade abstrato (só o STF o faz) 
o Medidas cautelares: O TCU pode determinar medidas cautelares 
o Eficácia das decisões: As decisões do TCU que imputarem débito ou multa têm eficácia de 
título executivo (EXTRAJUDUDICIAL) 
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o Relatório de atividades: O TCU encaminha relatório de suas atividades trimestralmente E 
anualmente 
o Denúncias: Qualquer cidadão, partido político, associação ou sindicato pode denunciar 
irregularidades ou ilegalidades perante o TCU 
 O TCU não pode manter o sigilo do autor da denúncia (MS 24.405/DF) 
 
 Tipos de Tribunais de Contas 
1. TCU 
2. Tribunais de Contas Estaduais (TCE) 
o Julgam as contas do Estado e, quando não houver TC dos M, dos seus municípios também. 
o Ou seja, ele é órgão estadual (ou distrital) responsável pela fiscalização financeira dos 
Estados (ou Distrito Federal) e, regra geral, dos Municípios nele situados; 
o No que couber, as regras ao TCU se aplicam aos TCs Estaduais, do DF e dos Tribunais e 
Conselhos de contas dos Municípios 
o TCE: 7 Conselheiros - 4 escolhidos pela Assembleia Legislativa 
- 3 Escolhidos pelo Gov - 1 auditor do TCE 
- 1 MP do TCE 
- 1 livre 
3. Tribunais de Contas dos Municípios (TC dos M) 
o Órgão ESTADUAL e que julga as contas de todos os municípios do seu estado (para que 
o TCE não fique sobrecarregado) 
o Os TC dos M (existentes em Estados como Ceará, Bahia e Goiás) são órgãos estaduais 
competentes para a fiscalização financeira de todos os municípios do Estado 
4. Tribunais de Contas Municipais (TCM): 
o Órgão municipal competente para a fiscalização financeira do município. 
o Vedado criação de novos TCMs (órgãos municipais) 
 Os que existiam ficam (SP e RJ), mas não pode criar mais 
(OBS as siglas podem variar dependendo do autor) 
 
 Controle externo nos municípios (art. 31) 
o O Legislativo municipal exerce o controle - TCE 
externo do município, auxiliado pelos - TC dos M 
- TCM, onde houver 
o Deve haver sistemas de controle interno do Executivo Municipal, na forma da lei. 
o É a Câmara Municipal que julga as contas do prefeito, após emitido o parecer prévio do TCE / TC 
dos M / TCM. Mas este só deixará de prevalecer por decisão de 2/3 da Câmara Municipal. 
o É vedada a criação de Tribunais, Conselhos ou órgãos de Contas Municipais. 
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EXERCÍCIOS 
1. (CESPE - TJ TRT8/Administrativa/2016) Cabe exclusivamenteao Senado 
Federal a indicação de ministros do Tribunal de Contas da União, que deve ser 
referendada pelo presidente da República. 
Vamos revisar a escolha dos Ministros do TCU: 
o Escolha • 2/3 (6) – escolhidos pelo CN 
• 1/3 (3) – escolhidos pelo PR • 1 auditor do TCU 
Com aprovação do SF • 1 membro do MP/TCU 
• 1 livre escolha do PR 
o À medida que forem abrindo vagas, as de origem serão preservadas 
 Ex: se sai membro do MP, entra outro membro do MP 
Gabarito: Errado. 
2. (CESPE - AJ/TRE PI/Administrativa/2016) Caso seja constatada irregularidade 
de natureza contábil em contrato celebrado pelo poder público federal, o 
Tribunal de Contas da União deverá sustar o contrato imediatamente, a fim de 
evitar lesão ao erário. 
As bancas nunca se cansam de cobrar essa questão! Vamos revisar 
uma importante competência do TCU: 
X - SUSTAR, se não atendido, a execução do ATO impugnado, comunicando a decisão à Câmara 
dos Deputados e ao Senado Federal; 
- ATOS: o TCU só pode sustar ATOS ADMINISTRATIVOS. 
- CONTRATOS: o CN é quem sustará o CONTRATO e solicitará ao Executivo as 
medidas cabíveis 
• Verificada irregularidade em CONTRATO adm, o TCU deve dar ciência ao CN 
para que este determine a sustação do contrato e solicite ao Executivo as medidas 
cabíveis 
• Se o CN ou Executivo ficarem inertes: o TCU decidirá a respeito (90d) 
Gabarito: Errado. 
3. (CESPE - Esc Pol/PC GO/2016) Cabe aos três poderes da União manter, de 
forma integrada, sistema de controle interno que inclua, entre suas finalidades, 
a execução dos programas de governo e dos orçamentos da União. 
Isso mesmo! A CF estabelece que os três poderes manterão, de forma 
integrada, sistema de controle interno e que os responsáveis por ele, 
ao tomarem conhecimento de irregularidades devem dar ciência ao 
TCU, sob pena de responsabilidade SOLIDÁRIA. 
Lista tríplice 
do TCU 
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Gabarito: Certo. 
4. (CESPE - ATA/DPU/2016) De forma subsidiária à atividade de fiscalização 
exercida pelo Tribunal de Contas da União, pode o Congresso Nacional exercer 
função fiscalizatória sobre a União e sobre as entidades da administração 
direta e indireta. 
É o contrário: o Congresso Nacional é quem possui a competência 
típica de fiscalizar. Já o TCU exerce essa função fiscalizatória de forma 
subsidiária, uma vez que é órgão auxiliar do Poder Legislativo. 
Gabarito: Errado. 
5. (CESPE - AJ TRT8/Administrativa/2016) Os ministros integrantes do TCU são 
escolhidos pelo presidente da República, entre os indicados em lista tríplice 
encaminhada pelo tribunal, e são sabatinados pelo Congresso Nacional. 
Vamos revisar a escolha dos Ministros do TCU: 
a. Escolha • 2/3 (6) – escolhidos pelo CN 
• 1/3 (3) – escolhidos pelo PR • 1 auditor do TCU 
Com aprovação do SF • 1 membro do MP/TCU 
• 1 livre escolha do PR 
b. À medida que forem abrindo vagas, as de origem serão preservadas 
i. Ex: se sai membro do MP, entra outro membro do MP 
Gabarito: Errado. 
6. (CESPE - Juiz/TJDFT/2015) O TCU e, pelo princípio da simetria, os tribunais de 
contas estaduais, têm legitimidade para requisitar, diretamente, informações 
que importem a quebra de sigilo bancário. 
O TCU NÃO pode determinar a quebra do sigilo bancário de seus 
jurisdicionados (MS 22.801) e também não pode alterar determinações 
de decisão judicial transitada em julgado (inf. 561 STF). 
Gabarito: Errado. 
7. (CESPE - 2014 - MPE-AC) Ao tribunal de contas estadual, órgão auxiliar 
integrante do Poder Legislativo estadual, compete julgar as contas prestadas 
anualmente pelo governador e pelos prefeitos, sendo vedada a criação de 
tribunais de contas municipais. 
Lista tríplice 
do TCU 
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Vamos bem devagar... Está correta a primeira parte: o tribunal de 
contas estadual é órgão auxiliar integrante do Poder Legislativo 
estadual (apesar de algumas divergências doutrinárias, adote esse 
posicionamento para a prova, ok?). 
O primeiro erro é que quem julga as contas do chefe do poder 
executivo estadual (do governador) é o Poder Legislativo estadual (a 
Assembleia Legislativa) e não o TCE. 
O segundo erro é que quem julga as contas dos prefeitos é a Câmara 
Municipal e não o TCE. 
Por outro lado, de fato, é vedada a criação de novos tribunais de 
contas municipais. Os que já existiam na época da criação da CF 
permanecem (RJ e SP). 
Por fim, o órgão auxiliar do legislativo municipal será o Tribunal de 
Contas Estadual ou o Tribunal de Contas dos Municípios (ambos órgãos 
estaduais) ou ainda o Tribunal de Contas Municipal, conforme o caso. 
Gabarito: Errado. 
8. (CESPE - 2014 - TC-DF - Auditor de Controle Externo) As competências 
constitucionais dos tribunais de contas incluem a apreciação da legalidade dos 
atos de admissão de pessoal, para fins de registro, e as nomeações para 
cargos de provimento em comissão. 
O art. 70, III nos diz que é competência do TCU: apreciar, para fins de 
registro, a legalidade dos atos de admissão de pessoal, a qualquer 
título, na administração direta e indireta, incluídas as fundações 
instituídas e mantidas pelo Poder Público, excetuadas as nomeações 
para cargo de provimento em comissão, bem como a das concessões 
de aposentadorias, reformas e pensões, ressalvadas as melhorias 
posteriores que não alterem o fundamento legal do ato concessório. 
Gabarito: Errado. 
9. (CESPE - 2014 - Câmara dos Deputados - Consultor Legislativo) O TCU não 
possui competência para sustar contratos administrativos, devendo tal conduta 
ser adotada diretamente pelo Congresso Nacional. Entretanto, possui o TCU 
competência para determinar à autoridade administrativa que promova a 
anulação do contrato e, se for o caso, da licitação de que se originou. 
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Isso mesmo! Quem susta contratos administrativos é o Congresso 
Nacional, sendo que o TCU susta atos administrativos. Revisando: 
- ATOS: o TCU só pode sustar ATOS ADMINISTRATIVOS. 
- CONTRATOS: o CN é quem sustará o CONTRATO e solicitará ao Executivo as 
medidas cabíveis 
• Verificada irregularidade em CONTRATO adm, o TCU deve dar ciência ao CN 
para que este determine a sustação do contrato e solicite ao Executivo as medidas 
cabíveis 
• Se o CN ou Executivo ficarem inertes: o TCU decidirá a respeito (90d) 
Gabarito: Certo. 
10. (CESPE - 2014 - TJ-DF - Titular de Serviços de Notas e de Registros) O 
Tribunal de Contas da União tem a competência de apreciar e julgar 
anualmente as contas prestadas pelo presidente da República e por demais 
responsáveis por dinheiros, bens e valores públicos da administração direta e 
indireta da União. 
Essa foi tranquila. Vamos relembrar duas competências do TCU: 
I - APRECIAR as contas do PR, mediante parecer prévio em 60 d a contar de seu recebimento; 
 
II - JULGARas contas dos demais que mexeram em $ público 
 
- Quem julga as contas do chefe do executivo é sempre o Poder Legislativo 
- Os TCs apenas apreciam as contas do chefe do executivo 
- Os TCs julgam as demais contas 
Gabarito: Errado. 
11. (CESPE - 2014 - TC-DF - Auditor de Controle Externo) O TCDF, no exercício do 
controle externo, não pode determinar a suspensão de benefícios garantidos 
por decisão judicial transitada em julgado, ainda que o direito reconhecido pelo 
judiciário esteja em desconformidade com jurisprudência dominante do STF. 
Isso mesmo! Os tribunais de contas não podem alterar decisões 
transitadas em julgado por causa do princípio da segurança jurídica. E 
isso permanece ainda que a jurisprudência dominante do STF seja 
alterada: se transitou em julgado, acabou! 
Gabarito: Certo. 
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12. (CESPE - 2014 - TC-DF - Auditor de Controle Externo) O TCDF possui 
competênciaconstitucional para determinar diretamente a quebra dos sigilos 
bancário e fiscal, desde que tal medida esteja relacionada ao controle externo. 
Negativo! Os tribunais de contas não podem determinar a quebra do 
sigilo bancário, nem mesmo se a medida se relacionar ao controle 
externo. Somente quem pode quebrar tal sigilo são as autoridades 
judiciais e as CPIs. 
Gabarito: Errado. 
13. (CESPE - 2014 - TC-DF - Analista de Administração Pública - Sistemas de TI) 
Ao tomarem conhecimento de qualquer irregularidade, os responsáveis pelo 
controle interno dos três poderes da União devem comunicá-la ao TCU, sob 
pena de responsabilização solidária com o infrator. 
Perfeito! Além do controle externo, cada poder deve ter o seu controle 
interno. Vamos relembrar: 
 Controle interno: 
o Inerente a todo poder 
o Os 3 poderes manterão, de forma integrada, sistema de controle interno 
o Os responsáveis pelo controle interno, ao tomarem conhecimento de irregularidades 
devem dar ciência ao TCU, sob pena de responsabilidade SOLIDÁRIA 
Gabarito: Certo. 
14. (CESPE - 2014 - MDIC - Analista) É de competência exclusiva do Congresso 
Nacional o julgamento das contas prestadas anualmente pelo presidente da 
República, cabendo ao Tribunal de Contas da União emitir parecer prévio sobre 
essas contas. 
Perfeito! Quem julga as contas do Presidente da República é o titular 
do controle externo (o Congresso Nacional). No entanto, antes desse 
julgamento, o TCU emite um parecer prévio sobre essas contas. 
Gabarito: Certo. 
15. (CESPE - 2014 - TC-DF - Auditor de Controle Externo) Caso constate 
ilegalidade na execução de contrato administrativo, o tribunal de contas deverá 
assinar prazo para a adoção das providências necessárias ao cumprimento da 
lei, podendo sustar, se não atendido, a execução do referido contrato. 
As bancas adoram cobrar essa informação! Quem susta o ato é o TCU. 
Quem julga o contrato é o Congresso Nacional. 
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Gabarito: Errado. 
16. (CESPE - 2014 - TCE-PB - Procurador) Considerando que lei estadual, de 
iniciativa parlamentar, viesse a revogar dispositivos da Lei Orgânica do TCE/PB 
(LO-TCE/PB) que versem acerca da organização desse tribunal e considerando 
que o TCE/PB é órgão auxiliar do Poder Legislativo, cabe a este a iniciativa de 
lei que disponha sobre a LO-TCE/PB, razão por que a lei em consideração seria 
constitucional. 
Foi quase! Realmente, a iniciativa da lei de organização dos tribunais 
de contas é do próprio TC. Assim, como a lei foi de iniciativa 
parlamentar, ela é INconstitucional. 
Gabarito: Errado. 
17. (CESPE - 2014 - TJ-DF - Juiz) O modelo federal de composição do tribunal de 
contas previsto na CF é de observância obrigatória pelos estados, inclusive no 
que se refere à proporção que deve ser observada entre as carreiras de auditor 
ou de membro do MP na indicação dos conselheiros. 
Isso mesmo! O modelo federal é que o Presidente da República escolhe 
três ministros do TCU: um entre os auditores, um entre os membros do 
MP junto ao TCU e outro de livre escolha. Assim, o governador, ao 
escolher os membros do TCE, deve seguir o mesmo modelo. 
Gabarito: Certo. 
18. (CESPE - 2012 - Câmara dos Deputados - Analista) O controle interno deve, 
entre outras finalidades, comprovar a legalidade e avaliar os resultados, 
quanto à eficácia e eficiência, não apenas da gestão orçamentária, financeira e 
patrimonial nos órgãos e nas entidades da administração federal, mas também 
da aplicação de recursos públicos por entidades de direito privado. 
Essa questão está todinha no art. 74, II. O controle interno avalia não 
só a legalidade, mas o “mérito” da aplicação dos recursos (eficácia e 
eficiência). Esse controle também alcança recursos públicos aplicados 
por entidades de direito privado. 
Gabarito: Certo. 
19. (CESPE - 2012 - Câmara dos Deputados - Analista) O Tribunal de Contas da 
União (TCU) poderá realizar — por iniciativa própria, da Câmara dos 
Deputados, do Senado Federal, de comissão técnica ou de inquérito — 
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inspeções e auditorias de natureza contábil, financeira, orçamentária, 
operacional e patrimonial nas unidades administrativas dos Poderes 
Legislativo, Executivo e Judiciário. 
Nada de errado aqui... Lembre-se sempre de que o controle do TCU 
alcança os três poderes! Essa questão foi retirada do art. 71, IV. 
Gabarito: Certo. 
20. (CESPE - 2011 - TRF - 1ª REGIÃO – Juiz) Ao tomarem conhecimento de 
qualquer irregularidade ou ilegalidade ocorrida no âmbito do Poder Executivo, 
do Poder Legislativo e do Poder Judiciário, os responsáveis pelo controle 
interno dela devem dar ciência à Controladoria Geral da União, sob pena de 
responsabilidade solidária. 
O artigo 74, estabelece que: “§ 1º - Os responsáveis pelo controle 
interno, ao tomarem conhecimento de qualquer irregularidade ou 
ilegalidade, dela darão ciência ao TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃO, 
sob pena de responsabilidade SOLIDÁRIA.” Lembre-se também que a 
responsabilidade, caso os responsáveis pelo controle interno não deem 
ciência ao TCU é SOLIDÁRIA (e não subsidiária). 
Gabarito: Errado. 
21. (CESPE - 2011 - TRF - 1ª REGIÃO – Juiz) As normas da CF que versam sobre o 
TCU aplicam-se à organização e à fiscalização dos tribunais de contas dos 
estados e do DF, cabendo às respectivas casas legislativas estabelecer o 
número de conselheiros dessas cortes de contas e a sua forma de nomeação. 
Enquanto o TCU é composto por 9 ministros, os Tribunais de Contas 
Estaduais e do Distrito Federal são integrados por 7 Conselheiros: 4 
escolhidos pela Assembleia Legislativa e 3 Escolhidos pelo Governador 
(1 auditor do TCE, 1 membro do Ministério Público do TCE e 1 de livre 
nomeação do Governador). 
Por fim, no que couber, as regras ao TCU se aplicam aos TCs Estaduais, 
do DF e dos Tribunais e Conselhos de contas dos Municípios. 
Gabarito: Errado. 
22. (CESPE - 2011 - TRF - 2ª REGIÃO - Juiz) Quando o TCU detectar 
irregularidades ou abusos na execução de contratos firmados pela 
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administração pública federal, o Senado Federal poderá determinar-lhes a 
imediata sustação, além de poder imputar débito ou multa aos responsáveis. 
No art. 71, §1º, temos disposto que, no caso de contratos, a sustação 
será realizada pelo Congresso Nacional. Nos outros casos, o 
responsável será o TCU, diretamente. O Senado Federal foi só para 
tentar te confundir. 
Gabarito: Errado. 
23. (CESPE - 2011 - TRF - 2ª REGIÃO - Juiz) A fiscalização exercida pelo 
Congresso Nacional sobre a administração pública federal, no que diz respeito 
aos aspectos financeiros, não alcança as empresas públicas e as sociedades de 
economia mista, que se sujeitam ao regime jurídico próprio das empresas 
privadas. 
A fiscalização exercida pelo Congresso Nacional com o auxílio do TCU 
tem alcance máximo e afeta, sim, as empresas públicas e as 
sociedades de economia mista. Vamos ler o parágrafo único do art. 70: 
“Prestará contas QUALQUER pessoa física ou jurídica, pública ou 
privada, que utilize, arrecade, guarde, gerencie ou administre 
dinheiros, bens e valores públicos ou pelos quais a União responda, ou 
que, em nome desta, assuma obrigações de natureza pecuniária”. 
Gabarito: Errado. 
24. (CESPE - 2011 - TRF - 2ª REGIÃO - Juiz) Compete ao TCU aplicar aos 
responsáveis, em caso de ilegalidade de despesa ou irregularidade de contas, 
as sanções previstas em lei, que estabelecerá, entre outras cominações, multa 
proporcional ao dano causado ao erário. 
O art. 71 traz as competências do TCU. Entre elas, no inciso VIII, 
temos exatamente o texto da questão. E quem disse que o CESPE não 
cobra decoreba??? 
Gabarito: Certo. 
25. (CESPE - 2011 - TRF - 2ª REGIÃO - Juiz) É competência exclusiva do 
CongressoNacional julgar as contas prestadas pelos administradores e demais 
responsáveis por dinheiros, bens e valores públicos da administração direta e 
indireta, incluídas as fundações e sociedades instituídas e mantidas pelo poder 
público federal 
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Temos que pensar na competência para julgar contas da seguinte 
forma: 
 Contas do Presidente – Congresso Nacional (parecer prévio do TCU); 
 Administradores e demais responsáveis por dinheiros (União) – TCU. 
Assim, essa competência é do TCU e não do Congresso Nacional. 
Gabarito: Errado. 
26. (CESPE - 2011 - TRF - 2ª REGIÃO - Juiz) Cabe à comissão mista de deputados 
e senadores, com exclusividade, emitir parecer prévio sobre as contas 
prestadas anualmente pelo presidente da República. 
As contas do Presidente, antes do julgamento do Congresso Nacional, 
são apreciadas e recebem parecer prévio do TCU. Veja no art. 71, I. 
Gabarito: Errado. 
27. (CESPE - 2011 - AL-ES - Procurador) Os auditores do TCU, quando em 
substituição a ministro, possuem as mesmas garantias e impedimentos do 
titular e, quando estiverem no exercício das demais atribuições da judicatura, 
terão as prerrogativas conferidas aos ministros do STJ. 
Houve uma mistura por parte da banca. A primeira parte está certinha: 
os auditores em substituição a ministro possuem as mesmas garantias 
e impedimentos do titular. Nas demais atribuições, suas prerrogativas 
são as mesmas das dos juízes do TRF (art. 73, §4). Quem tem 
prerrogativas iguais às dos Ministros do STJ são os nove Ministros 
titulares do TCU. 
Gabarito: Errado. 
28. (CESPE - 2011 - AL-ES - Procurador) De acordo com a CF, os responsáveis 
pelo controle interno, ao tomarem conhecimento de qualquer irregularidade ou 
ilegalidade, devem comunicá-la ao tribunal de contas, sob pena de 
responsabilidade subsidiária. 
Essa é uma pegadinha clássica neste assunto! A responsabilidade do 
responsável pelo controle interno que tomar conhecimento de 
irregularidade e não comunicá-la ao Tribunal de Contas da União é 
SOLIDÁRIA. 
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Gabarito: Errado. 
29. (CESPE - 2011 - AL-ES - Procurador) A CF assegura aos ministros do TCU as 
mesmas garantias e prerrogativas conferidas aos ministros do STF. 
No art. 73, §3º, temos que os Ministros do TCU terão as mesmas 
garantias, prerrogativas, impedimentos, vencimentos e vantagens dos 
Ministros do STJ. 
Gabarito: Errado. 
30. (CESPE - 2011 - TJ-PB - Juiz) Cabe ao TCU apreciar, para fins de registro, a 
legalidade dos atos de admissão de pessoal, a qualquer título, na 
administração direta e indireta, nos quais se incluem as nomeações para 
cargos de provimento em comissão e para funções de confiança. 
As nomeações para cargo de provimento em comissão, de livre 
nomeação e exoneração, não são apreciadas pelo TCU, na forma do 
art. 71, III. 
Gabarito: Errado. 
 
 
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Meus caros Oficiais de Inteligência da ABIN, chegamos ao final de nossa aula 
de hoje. Continuem firmes e estudem de maneira simples, procurando 
entender o espírito das normas e não apenas decorando informações. Lembre-
se que A SIMPLICIDADE É O GRAU MÁXIMO DA SOFISTICAÇÃO 
(Leonardo da Vinci). 
Espero que todos vocês tenham muito SUCESSO nessa jornada, que é 
bastante trabalhosa, mas extremamente gratificante! 
Abraços a todos e até a próxima aula. 
Roberto Troncoso 
 
 
 
 
Se você acha que pode ou se você acha que não 
pode, de qualquer maneira, você tem razão. 
(Henry Ford) 
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II. QUESTÕES DA AULA 
DA FISCALIZAÇÃO CONTÁBIL, FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA 
1. (CESPE - TJ TRT8/Administrativa/2016) Cabe exclusivamente ao Senado 
Federal a indicação de ministros do Tribunal de Contas da União, que deve ser 
referendada pelo presidente da República. 
2. (CESPE - AJ/TRE PI/Administrativa/2016) Caso seja constatada irregularidade 
de natureza contábil em contrato celebrado pelo poder público federal, o 
Tribunal de Contas da União deverá sustar o contrato imediatamente, a fim de 
evitar lesão ao erário. 
3. (CESPE - Esc Pol/PC GO/2016) Cabe aos três poderes da União manter, de 
forma integrada, sistema de controle interno que inclua, entre suas finalidades, 
a execução dos programas de governo e dos orçamentos da União. 
4. (CESPE - ATA/DPU/2016) De forma subsidiária à atividade de fiscalização 
exercida pelo Tribunal de Contas da União, pode o Congresso Nacional exercer 
função fiscalizatória sobre a União e sobre as entidades da administração 
direta e indireta. 
5. (CESPE - AJ TRT8/Administrativa/2016) Os ministros integrantes do TCU são 
escolhidos pelo presidente da República, entre os indicados em lista tríplice 
encaminhada pelo tribunal, e são sabatinados pelo Congresso Nacional. 
6. (CESPE - Juiz/TJDFT/2015) O TCU e, pelo princípio da simetria, os tribunais de 
contas estaduais, têm legitimidade para requisitar, diretamente, informações 
que importem a quebra de sigilo bancário. 
7. (CESPE - 2014 - MPE-AC) Ao tribunal de contas estadual, órgão auxiliar 
integrante do Poder Legislativo estadual, compete julgar as contas prestadas 
anualmente pelo governador e pelos prefeitos, sendo vedada a criação de 
tribunais de contas municipais. 
8. (CESPE - 2014 - TC-DF - Auditor de Controle Externo) As competências 
constitucionais dos tribunais de contas incluem a apreciação da legalidade dos 
atos de admissão de pessoal, para fins de registro, e as nomeações para 
cargos de provimento em comissão. 
9. (CESPE - 2014 - Câmara dos Deputados - Consultor Legislativo) O TCU não 
possui competência para sustar contratos administrativos, devendo tal conduta 
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ser adotada diretamente pelo Congresso Nacional. Entretanto, possui o TCU 
competência para determinar à autoridade administrativa que promova a 
anulação do contrato e, se for o caso, da licitação de que se originou. 
10. (CESPE - 2014 - TJ-DF - Titular de Serviços de Notas e de Registros) O 
Tribunal de Contas da União tem a competência de apreciar e julgar 
anualmente as contas prestadas pelo presidente da República e por demais 
responsáveis por dinheiros, bens e valores públicos da administração direta e 
indireta da União. 
11. (CESPE - 2014 - TC-DF - Auditor de Controle Externo) O TCDF, no exercício do 
controle externo, não pode determinar a suspensão de benefícios garantidos 
por decisão judicial transitada em julgado, ainda que o direito reconhecido pelo 
judiciário esteja em desconformidade com jurisprudência dominante do STF. 
12. (CESPE - 2014 - TC-DF - Auditor de Controle Externo) O TCDF possui 
competência constitucional para determinar diretamente a quebra dos sigilos 
bancário e fiscal, desde que tal medida esteja relacionada ao controle externo. 
13. (CESPE - 2014 - TC-DF - Analista de Administração Pública - Sistemas de TI) 
Ao tomarem conhecimento de qualquer irregularidade, os responsáveis pelo 
controle interno dos três poderes da União devem comunicá-la ao TCU, sob 
pena de responsabilização solidária com o infrator. 
14. (CESPE - 2014 - MDIC - Analista) É de competência exclusiva do Congresso 
Nacional o julgamento das contas prestadas anualmente pelo presidente da 
República, cabendo ao Tribunal de Contas da União emitir parecer prévio sobre 
essas contas. 
15. (CESPE - 2014 - TC-DF - Auditor de Controle Externo) Caso constate 
ilegalidade na execução de contrato administrativo, o tribunal de contas deverá 
assinar prazo para a adoção das providências necessárias ao cumprimento da 
lei, podendo sustar, se não atendido, a execução do referido contrato. 
16. (CESPE - 2014 - TCE-PB - Procurador)Considerando que lei estadual, de 
iniciativa parlamentar, viesse a revogar dispositivos da Lei Orgânica do TCE/PB 
(LO-TCE/PB) que versem acerca da organização desse tribunal e considerando 
que o TCE/PB é órgão auxiliar do Poder Legislativo, cabe a este a iniciativa de 
lei que disponha sobre a LO-TCE/PB, razão por que a lei em consideração seria 
constitucional. 
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17. (CESPE - 2014 - TJ-DF - Juiz) O modelo federal de composição do tribunal de 
contas previsto na CF é de observância obrigatória pelos estados, inclusive no 
que se refere à proporção que deve ser observada entre as carreiras de auditor 
ou de membro do MP na indicação dos conselheiros. 
18. (CESPE - 2012 - Câmara dos Deputados - Analista) O controle interno deve, 
entre outras finalidades, comprovar a legalidade e avaliar os resultados, 
quanto à eficácia e eficiência, não apenas da gestão orçamentária, financeira e 
patrimonial nos órgãos e nas entidades da administração federal, mas também 
da aplicação de recursos públicos por entidades de direito privado. 
19. (CESPE - 2012 - Câmara dos Deputados - Analista) O Tribunal de Contas da 
União (TCU) poderá realizar — por iniciativa própria, da Câmara dos 
Deputados, do Senado Federal, de comissão técnica ou de inquérito — 
inspeções e auditorias de natureza contábil, financeira, orçamentária, 
operacional e patrimonial nas unidades administrativas dos Poderes 
Legislativo, Executivo e Judiciário. 
20. (CESPE - 2011 - TRF - 1ª REGIÃO – Juiz) Ao tomarem conhecimento de 
qualquer irregularidade ou ilegalidade ocorrida no âmbito do Poder Executivo, 
do Poder Legislativo e do Poder Judiciário, os responsáveis pelo controle 
interno dela devem dar ciência à Controladoria Geral da União, sob pena de 
responsabilidade solidária. 
21. (CESPE - 2011 - TRF - 1ª REGIÃO – Juiz) As normas da CF que versam sobre o 
TCU aplicam-se à organização e à fiscalização dos tribunais de contas dos 
estados e do DF, cabendo às respectivas casas legislativas estabelecer o 
número de conselheiros dessas cortes de contas e a sua forma de nomeação. 
22. (CESPE - 2011 - TRF - 2ª REGIÃO - Juiz) Quando o TCU detectar 
irregularidades ou abusos na execução de contratos firmados pela 
administração pública federal, o Senado Federal poderá determinar-lhes a 
imediata sustação, além de poder imputar débito ou multa aos responsáveis. 
23. (CESPE - 2011 - TRF - 2ª REGIÃO - Juiz) A fiscalização exercida pelo 
Congresso Nacional sobre a administração pública federal, no que diz respeito 
aos aspectos financeiros, não alcança as empresas públicas e as sociedades de 
economia mista, que se sujeitam ao regime jurídico próprio das empresas 
privadas. 
24. (CESPE - 2011 - TRF - 2ª REGIÃO - Juiz) Compete ao TCU aplicar aos 
responsáveis, em caso de ilegalidade de despesa ou irregularidade de contas, 
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as sanções previstas em lei, que estabelecerá, entre outras cominações, multa 
proporcional ao dano causado ao erário. 
25. (CESPE - 2011 - TRF - 2ª REGIÃO - Juiz) É competência exclusiva do 
Congresso Nacional julgar as contas prestadas pelos administradores e demais 
responsáveis por dinheiros, bens e valores públicos da administração direta e 
indireta, incluídas as fundações e sociedades instituídas e mantidas pelo poder 
público federal 
26. (CESPE - 2011 - TRF - 2ª REGIÃO - Juiz) Cabe à comissão mista de deputados 
e senadores, com exclusividade, emitir parecer prévio sobre as contas 
prestadas anualmente pelo presidente da República. 
27. (CESPE - 2011 - AL-ES - Procurador) Os auditores do TCU, quando em 
substituição a ministro, possuem as mesmas garantias e impedimentos do 
titular e, quando estiverem no exercício das demais atribuições da judicatura, 
terão as prerrogativas conferidas aos ministros do STJ. 
28. (CESPE - 2011 - AL-ES - Procurador) De acordo com a CF, os responsáveis 
pelo controle interno, ao tomarem conhecimento de qualquer irregularidade ou 
ilegalidade, devem comunicá-la ao tribunal de contas, sob pena de 
responsabilidade subsidiária. 
29. (CESPE - 2011 - AL-ES - Procurador) A CF assegura aos ministros do TCU as 
mesmas garantias e prerrogativas conferidas aos ministros do STF. 
30. (CESPE - 2011 - TJ-PB - Juiz) Cabe ao TCU apreciar, para fins de registro, a 
legalidade dos atos de admissão de pessoal, a qualquer título, na 
administração direta e indireta, nos quais se incluem as nomeações para 
cargos de provimento em comissão e para funções de confiança. 
 
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III. GABARITO 
Da Fiscalização COFOP 
1. E 2. E 3. C 4. E 5. E 6. E 7. E 8. E 9. C 10. E 
11. C 12. E 13. C 14. C 15. E 16. E 17. C 18. C 19. C 20. E 
21. E 22. E 23. E 24. C 25. E 26. E 27. E 28. E 29. E 30. E 
 
   
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IV. BIBLIOGRAFIA CONSULTADA 
LENZA, Pedro. Direito Constitucional Esquematizado. São Paulo: Saraiva 
MORAES, Alexandre de. Direito Constitucional. São Paulo: Ed. Átlas 
PAULO, Vicente e ALEXANDRINO, Marcelo. Direito Constitucional 
Descomplicado. Ed. Impetus 
MENDES, Gilmar Ferreira e BRANCO, Paulo Gustavo Gonet. Curso de Direito 
Constitucional. São Paulo: Saraiva 
CRUZ, Vítor. 1001 questões Comentadas Direito Constitucional. Questões do 
Ponto (ebook) 
www.cespe.unb.br 
http://www.esaf.fazenda.gov.br/ 
http://www.fcc.org.br/institucional/ 
www.consulplan.net 
http://www.fujb.ufrj.br

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