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Cópia de RELATORIO PARCIAL (2)

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ CURSO DE PSICOLOGIA
SERVIÇO DE PSICOLOGIA APLICADA – CAMPUS SANTA CRUZ
JAMILLI ALVES DO NASCIMENTO 20180300171
ALEXANDRE DA SILVA VILLALBA CRP: 36445/05
RELATÓRIO PARCIAL DE ESTÁGIO NO SPA EM TEORIA COGNITIVO-COMPORTAMENTAL
JUNHO 2021.
 (
10
)
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO	3
ATIVIDADES DESENVOLVIDAS	3
ATENDIMENTOS	3
SUPERVISÕES	11
RESUMO DE LIVROS	22
ANÁLISE DE FILMES	29
AVALIAÇÃO	32
AUTOAVALIAÇÃO	33
REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS	34
PARECER DO SUPERVISOR SOBRE O RELATÓRIO	35
INTRODUÇÃO
O presente trabalho tem como objetivo proporcionar um relatório parcial, a respeito do conteúdo ministrado pelo professor e orientador Alexandre da Silva Villalba em Terapia Cognitivo-Comportamental, ressaltando e pontuando todos os ganhos obtidos através do Estágio Supervisionado no SPA, que serão descritos nesse relatório. Referente à isso, serão divididos os itens por partes: atendimentos; supervisões; resenhas de livros; avaliação; autoavaliação; referências bibliográficas e parecer do supervisor.
1.1 ATIVIDADES DESENVOLVIDAS.
Em relação ao início do atendimento pelo SPA, fui orientada pelo professor a ir até o Serviço de Psicologia Aplicada (SPA) e solicitar fichas de candidatos para entrar em contato, e assim, dar início ao desenvolvimento relacionado ao atendimento psicológico supervisionado. Portanto, devido as instruções, em virtude do sigilo, o paciente nesse relatório se chamará “S”.
1.2 – ATENDIMENTOS.
DATA DA SESSÃO: 26/03/2021.
- SESSÃO DE AVALIAÇÃO.
Iniciei a sessão me apresentando e, explicitando a necessidade que eu havia de conhecer S, além de dizer com clareza que para que tivéssemos um bom aproveitamento das sessões, S teria que contribuir trazendo suas questões, e que eu, ‘terapeuta’ da sessão, deveria então, trazer as técnicas da TCC.
Em outro momento, apliquei a anamnese, no qual coli dados sobre S. S se demonstrou estar bem apto a contribuir.
Sua queixa principal é a emoção instável e seus comportamentos que a deixam entristecido. S dizia se achar muito infantil. S também informou que possui autismo, de grau leve, e que faz tratamento no psiquiatra sempre que precisa modificar seus remédios, quando eles deixam de fazer efeito. S se queixa por possuir instabilidade de humor e choros constantes por “bobeiras”. Faz tratamento com psicólogos desde 2014. Mora com os pais. Diz que seu relacionamento com os pais é bom, mas que tem seus poréns. Sobre relacionamentos, S diz ser exaustivo, para Sé desgastante conhecer pessoas novas, embora queira um compromisso. Estuda pedagogia. E frequenta academia, autoestima média, segundo S, está acima do peso. Seu dia-a-dia costuma ser acordar tarde, assistir
novela, mexer no celular, academia e dormir. Sobre seus amigos, S diz que para se comunicar melhor, consome bebidas alcoólicas, e que sem as bebidas, S não consegue socializar, se expressar, diz ser muito tímido. Não possui religião, por situações do passado que o fizeram sair da igreja evangélica, houve uma decepção. Disse já conhecer o procedimento da Estácio pois já vem sido acompanhado há muitos anos. A meta desejada é regular suas emoções, se conhecer melhor, se descobrir.
Em um outro momento, psicoeduquei a respeito do modelo cognitivo da Terapia Cognitivo-Comportamental, e finalizei a sessão de avaliação marcando o próximo encontro.
NÃO HOUVE SESSÃO 02/04 – MOTIVO: FERIADO.
· SEGUNDO ENCONTRO DATA DA SESSÃO: 09/04/2021
Iniciei a sessão fazendo uma verificação do humor do paciente. S inicialmente não disse nada, estava muito silencioso e aparentemente triste com algo, pois começou a chorar assim que eu perguntei sobre como S estava, e sobre a sua semana. Com muita insistência, mas com muita cautela, o paciente explicou o motivo pelo qual estava triste. S explicitou, que estava dessa maneira pois havia há algumas horas atrás conversado com uma amiga e que a mesma disse que estava se sentindo angustiada e que teve uma tentativa malsucedida de suicídio. O paciente se queixava por não ter conseguido ajuda-la, por não conseguir explanar seus sentimentos pela amiga, e também por não conseguir dizer palavras de apoio. A sua nota emocional para aquele momento era de: 2. Com isso, auxiliei o paciente explicitando algumas formas de diálogos, para que outrora, S pudesse utilizar, e então, se expressar melhor, já que demonstrou profunda preocupação para saber como a amiga pudesse vir a estar depois da sessão. O paciente a todo momento demonstrou estar muito abalado, impossibilitando o andamento da sessão, raramente falava, se mexia constantemente. Tinha um brinquedo em mãos, chamado “spiner”, que gira, S disse que esse brinquedo o ajudava a diminuir sua tensão, embora o deixasse distraído em relação à sessão. Mas, voltei a dizer que, para que as sessões fossem vantajosas, e que tivessem ganhos, seria preciso que S também se mostrasse apto a falar, e trazer coisas para serem solucionadas. Por conta desse contratempo, passei um dever de casa, pedi para que S fizesse um texto sobre como S se vê, sobre situações que o deixam triste, e situações que o fazem feliz, além de explicitar no texto como S costuma se portar perante essas situações. Terminei a sessão, perguntando sobre o que S havia achado da
sessão, e se S gostaria que que mudasse algo, finalizei agradecendo por S ter estado mais uma vez na sessão.
· TERCEIRO ENCONTRO DATA DA SESSÃO: 16/04/2021
Iniciei a sessão fazendo uma verificação do humor de S, e S estava bem sorridente (diferente da sessão anterior). S começou a chamada de vídeo bem alegre e aparentemente- te aberto a trazer suas queixas. Fiz uma atualização dos incidentes da semana, e S trouxe um lamento em relação a não ter conseguido apresentar um trabalho na faculdade. Por conta dessa situação, a prioridade dos assuntos da pauta foi a não entrega de trabalho. S se lamentava por não ter conseguido apresentar seu respectivo trabalho pois, S se sentia inseguro em apresentar e não saber como as pessoas estão reagindo a sua apresentação, as reações faciais, se estavam prestando atenção, perguntei sobre o que poderia ter passado em sua mente nesse momento, e S completou dizendo que pensou que poderia falar bobeiras e passar vergonha, embora tenha estudado sobre o tema do trabalho em questão, e o sentimento que S teve foi de tristeza, e o significado disso para S era de frustração, de fraco, seu comportamento foi de esquiva. Eu trouxe uma reflexão a cerca da gravidade desses pensamentos. Na metade da sessão, apliquei a técnica role play, no qual encenamos uma situação em que S costuma ter dificuldades em socializar com os amigos, já que isso era uma queixa, que o mesmo trouxe como próximo item da pauta. Invertemos os papéis, com a finalidade de S pudesse conseguir agir de forma mais assertiva em relação a sua comunicação. Finalizei a sessão fazendo um resumo com os aprendizados que a técnica, e a sessão do dia proporcionou. Como S não trouxe o dever de casa, por não ter entendido o que era pra escrever, expliquei de uma forma mais completa e clara, e solicitei novamente que S trouxesse na próxima semana. Solicitei o feedback e demos fim a sessão.
· QUARTO ENCONTRO DATA DA SESSÃO: 23/04/2021
Iniciei a sessão fazendo uma verificação do humor do paciente, bem como os acontecimentos de sua semana. O paciente estava bem sorridente e comunicativo, disse que estava bem, mas que estava se sentindo preocupado com a sua comadre. Em seguida, solicitei o trabalho de casa, que era o autorrelato, e o avaliei juntamente com o paciente, destaquei a parte do texto em que ele se queixava sobre as dificuldades que possui em ter uma interação mais íntima com a sua família, e que isso o deixava triste. O questionei em
relação à essa sua dificuldade, sobre seus pensamentos, sentimentos e o que esse pensamento significava para ela. S disse que seu pensamento a respeito de demonstrar seus sentimentos era em relação ao que a mãe dele poderia deduzir por conta dessa demonstração de afeto, e que possivelmente, a mãe iria achar que S quer dinheiro em troca do abraço. E seu sentimentoa respeito desse pensamento era de tristeza, disse que o significado disso para ele era de parecer ser uma pessoa interesseira. O perguntei se alguma vez a mãe disse algo parecido, ele respondeu que não, perguntei também se a mãe de S alguma vez demonstrou carinho por ele, s paciente respondeu que sim, nas demonstrações do dia-a-dia em relação ao cuidado que a mãe possui para com ele.
No segundo momento, psicoeduquei S em relação aos pensamentos automáticos, sentimentos e comportamento, usando os próprios relatos do paciente como exemplos, e a todo momento eu solicitei o feedback, para ter certeza de que o paciente estava compreendendo o que eu estava a falar, expliquei sobre os tipos de pensamentos, e como ele poderia se questionar, como por ex: “Se isso que estou a pensar for de fato real, o que de pior poderia acontecer?”. Frisando sempre que, os pensamentos geram emoções, e que acabam influenciando nossos comportamentos e as reações fisiológicas.
Solicitei como trabalho de casa o formulário 1.1 - de Auto-ajuda: Como os Pensamentos Criam Sentimentos, e a expliquei quanto aos registros do mesmo. Finalizei a sessão, pedindo o feedback sobre o resumo e aprendizados da sessão, bem como a opinião do paciente quanto a metodologia e assuntos tratados na sessão de hoje.
NÃO HOUVE SESSÃO NO DIA 30/04 – MOTIVO: PASSEI MAL.
· QUINTO ENCONTRO DATA DA SESSÃO: 07/05/2021
Iniciei a sessão fazendo uma verificação do humor de S e em seguida a atualização da semana. S disse estar tudo bem, e que eu sempre a pergunto sobre como foi a semana e que S nunca sabe o que responder, pois nunca se lembra. Então não trouxe nada de novo, a não ser o medo de perder sua mãe, e consequentemente os pensamentos acerca do futuro se caso isso viesse acontecer, e a sua enorme tristeza e angústia ao falar e pensar sobre isso. Conversamos a respeito dessa previsão de futuro e de como isso pode afetá-la no presente momento. No segundo momento, trouxe como item da pauta a assertividade, bem como, posicionamento e inteligência emocional, explicações e exemplos de como é ser assertivo, baseando-me nas próprias queixas de S, e exemplificando também comportamentos, análises, gerenciamentos de emoções e sentimentos, além do
reconhecimento deles, que tornaria S assertivo. Para finalizar, solicitei o feedback a respeito dos ensinamentos expostos hoje. Agradeci a companhia de S em mais uma sessão, marcamos o próximo encontro e finalizamos.
· SEXTO ENCONTRO
DATA DA SESSÃO: 14/05/2021
Iniciei o atendimento fazendo uma verificação do humor de S, e em seguida a atualização da semana. Disse estar bem, sorrindo a todo momento. Disse que não se lembrava das coisas que haviam acontecido durante a semana. Perguntei a S sobre a sua faculdade de pedagogia, S disse estar indo tudo bem, que havia trocado de mediadora, mas queixou-se a respeito do não entendimento das matérias, questionei S a respeito de perguntar para tirar suas dúvidas, S disse que não faz perguntas pois tem receio de incomodar. Continuei questionando S a respeito disso, e S então disse que se achava burro, mais uma vez questionei S sobre esse pensamento ao seu respeito, perguntei se havia indícios de isso ser uma verdade, como por exemplo, a respeito de suas notas na faculdade, S disse que eram de 8,5 pra cima, então, em relação as suas notas, não havia evidências de que isso seria algo que confirmasse esse pensamento, mas claro, ressaltando também que uma nota não define o conhecimento de uma pessoa. Continuei perguntando, e dessa vez sobre alguma situação em que isso pudesse ter se dado, de alguém ter dito isso, S começou a chorar e se calou, por muito custo, trazendo palavras positivas para que S se sentisse confortável e acolhido em falar, S então, disse o motivo pelo qual estava chorando e sobre o que veio a sua mente, S disse que em uma situação no qual não lembra, mas acha que a mãe pediu para que S fizesse algo e o mesmo não conseguiu fazer do jeito certo, e que por conta disso, a mãe o chamou de burro. Perguntei sobre o sentimento que S possui ao se lembrar, S disse que tristeza, mas que o significado disso para S é que não é verdade, pois S se esforça bastante e que isso era falta de empatia da parte de sua mãe. Em outro momento do atendimento, o psicoeduquei em relação ao “formulário 1.6 - Lista de Verificação das Distorções Cognitivas.”, como o tempo foi curto, o psicoeduquei apenas até o item 7, e combinei de termina-lo na próxima sessão. Passei como dever de casa, o formulário 1.7, para que o paciente colocasse pensamentos e classifica-se de acordo com o exemplo que eu deixei, e até o item que paramos do formulário 1.6. Solicitei o feedback, e terminamos a sessão.
· SÉTIMO ENCONTRO
DATA DA SESSÃO: 21/05/2021
Iniciei a sessão fazendo uma verificação do humor de S, e em seguida a atualização da
semana. O paciente disse estar tudo bem, que tomou a vacina e que estava muito contente por isso. Solicitei a lição de casa, que era o formulário 1.7 (categorização das distorções cognitivas), para que o paciente colocasse pensamentos e classificasse de acordo com o exemplo que eu deixei, e até o item que paramos do formulário 1.6. Com isso, identifiquei algumas distorções como por exemplo: “sinto que algumas pessoas não gostam de mim”; “ter medo de dizer algo”, “minha mãe acha que sou burro”; “não vou conseguir apresentar o trabalho”, “seria horrível não conseguir apresentar o trabalho” e “sou burro”. Diante dessas distorções, conversamos sobre cada uma delas, além de pedir uma atualização sobre esses sentimentos no presente momento. No segundo momento, o psicoeduquei sobre o restante do formulário 1.6, solicitando o feedback a todo momento para ter ciência de que o paciente estava ainda comigo, entendendo e se atendo ao que eu estava a explicar. Solicitei dever de casa para ser feito e trago na próxima sessão, que seria o restante das categorizações das distorções cognitivas do formulário 1.7. Para finalizar, fizemos juntos um resumo sobre todo o aprendizado dos formulários. Agradeci a presença do paciente, e finalizamos a sessão.
· OITAVO ENCONTRO DATA DA SESSÃO: 28/05/2021
Iniciei a sessão fazendo uma verificação do humor de S e em seguida a atualização
da semana. S disse estar tudo bem, atendeu a chamada com um sorriso bem grande no rosto. Sobre os acontecimentos da semana, S disse que no sábado passado, havia ido à um bar com karaoke com o primo e sua comadre, e que, tinham ido naquele bar exatamente por ter karaoke, e que cantou duas músicas lá. Questionei S sobre como ele havia se sentido em ter cantado, já que haviam diversas outras pessoas no local, ele disse que havia se sentido bem, pois havia consumido bebidas alcoólicas e que de certa forma, isso havia tirado a sua vergonha, embora tenha cantado de costas. Conversei mais sobre isso com o paciente, e o perguntei sobre as duas músicas que ele havia cantado lá, pedi para que o paciente cantasse o refrão de uma das músicas, e o paciente cantou, em seguida, a questionei novamente, sobre como ele havia se sentido cantando para mim, já que, dessa vez não havia consumido bebidas alcoólicas. Inicialmente ele disse que estava tudo bem, mas continuei a questiona-lo a respeito disso, e ele então disse que, tinha ficado com um pouco de vergonha, e que em seu pensamento veio o receio de desafinar, ou cantar errado. O questionei novamente, e perguntei: “se meu pensamento ao seu respeito fosse o oque você pensou, porque isso te incomodaria?” entre outras perguntas. No segundo momento, perguntei-o sobre a faculdade, e seus respectivos trabalhos. O paciente disse que estava tudo uma “merda”, que havia várias tarefas a fazer e que não conseguia termina-las ou
até começa-las, e que isso era uma de suas características, já que possui autismo. Conversei com ele a respeito disso, e então, solicitei que para a tarefa de casa, que ele pudesse desenvolver uma rotina com metas para serem concretizadas em algum momento do seu dia. Para finalizar a sessão, pedi o feedback e marcamos o próximo encontro.
· NONO ENCONTRO
DATA DA SESSÃO: 04/06/2021Iniciei a sessão fazendo uma verificação do humor de S, e em seguida a atualização da semana. O paciente disse estar tudo bem, e feliz pois graças a rotina e definição de metas, conseguiu fazer dois trabalhos pendentes e enviar para a professora. O questionei sobre como o mesmo se sentiu em ter feito dois dos trabalhos que o estavam fazendo se preocupar tanto, ele disse que se sentiu aliviado, e que tirou um peso de sua cabeça. Perguntei sobre as novidades da sua semana, o paciente disse que além dos trabalhos, não havia feito nada de diferente. Perguntei o paciente se ele tinha alguma queixa, ou algo que o tivesse feito se sentir triste durante a semana, e inicialmente ele respondeu que não. Mas, com um pouco mais de questionamentos, o paciente começou a chorar, se queixando que, ainda não conseguia falar com a sua mãe de uma forma mais afetuosa, mais amiga, que não sabia como se aproximar, já que a sua mãe também não diz muitas coisas. Conversei com ele a respeito disso, e tentei desenvolver um role-playing, para que ele pudesse tentar socializar melhor com a sua mãe. A sessão se deu por essa atividade, desafiei-o para que o paciente pudesse tentar agir com a mãe, da mesma forma com que ele agiu comigo na sessão. Finalizei solicitando o feedback
· DÉCIMO ENCONTRO DATA DA SESSÃO: 11/06/2021
Iniciei a sessão fazendo uma verificação do humor de S, e em seguida a atualização da semana, o paciente disse estar bem, mas triste por as sessões de atendimentos psicológicos estarem chegando ao fim, já que na semana passada eu o avisei que estávamos chegando ao fim, e que na próxima semana seria o enquadramento final. O paciente novamente, não trouxe nada de novo, mas também era notório que mesmo com todos os ensinamentos anteriores ela ainda não havia conseguido lidar com as suas emoções, já que essa é uma de suas queixas: emoções instáveis. Mas, mesmo o paciente não tendo trago nada de novo, continuei a questionar sobre a rotina dele, para ver se ele contaria algo relevante para tratarmos hoje. O paciente não havia conseguido conversar com a sua mãe, já que é uma vontade que o deixa entristecido por não conseguir concretizar. Hoje, o paciente disse que tem medo de que a sua mãe o rejeite. Perguntei-o se havia acontecido alguma situação
anterior, mesmo que na sua infância, que ele pudesse ter se sentido dessa forma, o paciente disse que não lembrava de nada. Em outro momento, apliquei a técnica role- playing para que pudéssemos representar uma situação na qual ele pudesse ter contato com a sua mãe, e conseguir transformar o seu relacionamento para que se tornasse mais afetuoso. Finalizei o atendimento, pedindo um feedback a respeito da sessão.
· DÉCIMO-PRIMEIRO ENCONTRO DATA DA SESSÃO: 18/06/2021
Iniciei a sessão fazendo uma verificação do humor do paciente, para saber como o mesmo estava. Em seguida, dei início ao enquadramento final, pontuando os motivos pelo qual o paciente não estava recebendo alta, que seria o não comprometimento nas sessões, que no caso é sobre não contribuir inteiramente para comigo nas sessões e assim, dificultar o andamento da terapia, e com isso, o resultado foi não solucionar de fato as emoções instáveis, a não assertividade e não criação de habilidades sociais. Mas, os pontos positivos foram: o paciente ter conseguido concluir todos os seus trabalhos da faculdade, e durante a semana ter conseguido conversar com sua mãe, mesmo sendo em um período curto de tempo, mas consideramos isso como uma vitória.
No outro momento, resumi alguns dos assuntos para a criação de habilidades do paciente
que foram ditos durante o período das sessões anteriores.
Para finalizar, pedi novamente o feedback do paciente, e indiquei o filme: "Mãos talentosas” para que o paciente assista e reflita sobre isso durante o período de férias do SPA.
1.3 SUPERVISÃO.
A seguir, terá os resumos das aulas, bem como o conteúdo ministrado e a supervisão.
Aula 1 – Dia 27 de Fevereiro. - Introdução a Terapia Cognitivo-Comportamental; Níveis de Pensamentos; Princípios da TCC. Desenvolvimento da relação terapêutica. Planejamento do tratamento e estrutura da sessão. Objetivo da sessão de avaliação.
Iniciou-se aula com uma introdução à cerca da Terapia Cognitivo-Comportamental. Explicitando que a Terapia Cognitivo-Comportamental é uma das ciências da Psicologia com maior comprovação científica, juntamente com a Psicologia Positiva, pois possuem rápidos resultados.
A luz da Terapia Cognitivo-Comportamental, diz que, o comportamento é explicado a partir do pensamento, pois a percepção de uma situação desencadeiam sentimentos. E essas emoções influenciam o comportamento.
Ex: as situações podem ser positivas, negativas ou neutras. E a maneira como eu olho irá influenciar o meu sentimento e logo, meu comportamento.
· Identificar - Monitorar - Alterar
O papel do terapeuta na psicoterapia clínica é identificar, monitorar e alterar a atividade cognitiva, ou seja, alterar os pensamentos e comportamentos disfuncionais através de técnicas cognitivas e comportamentais.
O modelo cognitivo é desenvolvido através dos níveis de pensamentos, esses níveis são classificados em: Crenças centrais; Crenças Intermediárias e Pensamentos Automáticos. Oque é capaz de mudar um pensamento?
O aprendizado consciente, de forma significativa. E para a Terapia Cognitivo- Comportamental, essas mudanças comportamentais são duradouras, mas, só são possíveis de acontecer quando as crenças nucleares de um sujeito são modificadas.
As Crenças Centrais/ Nucleares:
Geralmente rígidas, inflexíveis, impenetráveis e difíceis de mudar. São generalizantes em relação à tudo o que um indivíduo pretende fazer. Se desenvolvem na infância, nas relações familiares, e em como se espessam diante do indivíduo. Através da linguagem, comparações, comunicação e constância de vezes.
Ex1: sou incompetentemente. Ex2: você não deveria ter nascido.
Seu irmão é mais inteligente que você.
E acaba sendo uma experiência que influencia diretamente a crença nuclear. (Rejeição)
Crenças intermediárias:
São regras, pressupostos e atitudes que uma pessoa desenvolve para recompensar as minhas crenças.
A atitude é uma pré-disposição, e a minha forma de acreditar levará a uma atitude.
Ex1: se eu levar bombons para meus alunos, eles irão gostar de mim. Mas se não gostarem, mesmo levando os bombons, então isso irá reforçar ainda mais a minha crença central.
Ex2: vou estudar sem parar e tirar a melhor nota da turma. - não necessariamente isso irá acontecer.
Você poderá tirar uma nota maior, ou baixa por outros fatores que não estava associado a sua crença nuclear, mas que irá acabar sendo atribuído à isso, pois foi a regra que o indivíduo atribuiu a regra que o mesmo estabeleceu. (Desamor)
Pensamentos Automáticos:
Eles são instantâneos, momentâneos, volumosos, curtos e costumam aparecer e desaparecer rapidamente. Uma situação se torna um gatilho para ativar esses pensamentos. Possuem reação de ordem sentimental, emocional, comportamental e físico, podem ser medo, receio, desconforto.
É irracional e disfuncional, a Terapia Cognitivo-Comportamental substitui esse pensamento para uma forma mais racional e mais positiva.
Ex: me entristeço - comportamento: choro e retraído/afastar. Apreensivo - ansioso - fuga - sensações físicas.
O trabalho do terapeuta se inicia pelos pensamentos automáticos.
A forma irracional e disfuncional de pensar influência na forma como eu me vejo, como vejo o outro, o mundo e futuro.
Eu / eu Eu / tu
Eu / mundo e futuro.
Ex: se eu tenho uma crença de rejeição, eu vou deduzir que todos a minha volta estão a me rejeitar, seja na forma de olhar, falar etc.
10 Princípios da Teoria Cognitivo-Comportamental.
Que são elas:
1. Formulação e desenvolvimento continuo dos problemas e a conceituação individual.
2. Aliança Terapêutica Solida.
3. Colaboração e participação ativa.
4. Orientada para objetivos e focada no presente.
5. Ênfase no presente.
6. Psicoeducação e autonomia.
7. Limitada no tempo.
8. Estruturadas.
9. Psicoeducação quanto a abordagem, identificação, avaliação e respostaaos seus pensamentos e crenças disfuncionais.
10. Variedade de Técnicas.
Relação Terapêutica:
O desenvolvimento da relação terapêutica acontece através da confiança/rapport do paciente para com o terapeuta. E isso acontece através da recepção, acolhimento, respeito, empatia, valorização e competência terapeuta. É de extrema necessidade que o terapeuta tenha domínio conceitual/planos terapêuticos, abordagem criativa para que no ambiente tenha trabalho em equipe (colaboração do paciente e terapeuta) para que assim, defina estratégicas e alivie a angústia a cada sessão.
Planejamento do Tratamento e Estrutura das sessões:
1. Analise do exame do quadro, objetivos para o tratamento/anotações terapêuticas e exercícios de casa.
2. Discussão dos problemas da pauta, e o ensinamento de habilidades cognitivas e comportamentais, reforçando o modelo cognitivo da Terapia Cognitivo- Comportamental.
3. Prescrição de exercícios de casa e feedback. Identificando e respondendo as cognições disfuncionais.
São identificados através dos pensamentos automáticos (descoberta guiada) e por experimentos comportamentais.
Facilitações Cognitivo-Comportamental entre as sessões.
1. Avaliar e responder aos pensamentos automáticos.
2. Pensar em solução dos problemas
3. Ensino de habilidades.
O Objetivo da Sessão de Avaliação:
É conseguir um levantamento correto a respeito das queixas do paciente, e então, obtendo um diagnóstico correto. Isso acontece através da formulação do caso e criação de conceituações cognitivas iniciais do paciente, definição se o terapeuta em questão é apropriado e que poderá suprir de forma necessária as queixas do paciente. Definir a quantidade de sessões por semana, e também, definir se será necessário ter outros
especialistas concomitantes no tratamento daquele paciente. Além do início da aliança terapeuta com o paciente e a familiarização em relação a estrutura e processos a terapia. Ressalta-se a importância do enquadramento, identificação de problemas e definição de objetivos e estratégicas. Mas ressalta-se que para obter um diagnóstico correto, leva tempo para que de fato tenha confirmação.
Aula 2 – Dia 6 de Março. - Sessão de avaliação(estrutura); Plano de ação; Parte inicial da primeira sessão.
O conteúdo da primeiro parte da aula foi a respeito ao desenvolvimento de competências que o terapeuta precisa ter, como a aliança terapêutica, para que o nível de confiança, a fidelização é refletida na maneira como o terapeuta atende, é o seu relacionamento para com o paciente, e para que isso aconteça de forma satisfatória em relação a diminuição de inibição do paciente, e necessário que o terapeuta faça e tenha uso de três elementos, são: produto, ambiente e relacionamento. Foi-se falado também sobre a estrutura da sessão de avaliação que possui como itens: a recepção do terapeuta para com o paciente, a decisão colaborativa da presença de uma segunda pessoa, a definição de pauta, que é feito através das queixas trazidas do paciente, bem como as atualizações entre as sessões, a transmissão de expectativas adequadas em relação a psicoterapia, a definição de objetivos iniciais mais amplos e a solicitação do feedback. O plano de ação é feito através da explicitação do terapeuta em relação a como serão as sessões, onde serão, a motivação do paciente acerca da iniciação da psicoterapia, o valor, como será, quando e quais dias serão. Sobre a estrutura da sessão inicial da primeira sessão, inicialmente se define a pauta de assuntos que serão discutidos, uma verificação de humor, e a atualização de acontecimentos desde a sessão de avaliação. Em relação há um possível diagnostico, que possivelmente o paciente possa perguntar após a sessão de avaliação, pode se dar um direcionamento, mas é preciso ter uma certa cautela, para que estude melhor o caso, e tenha uma certeza. É fundamental, o anúncio, e troca, para a psicoeducação a respeito da abordagem e os próprios problemas do paciente, como é, como se origina, o impacto na vida de uma pessoa, para que ao final do tratamento, o paciente tenha autonomia para dar continuidade. Identificação de problemas e definição de objetivos, a psicoeducação do paciente quanto ao modelo cognitivo e as discussões a respeito dos problemas e o resumo final, o feedback. Os resumos das sessões são feitos após o término, através da escrita resumidamente do que aconteceu, dos assuntos, queixas e possíveis intervenções para que antes da iniciação da próxima sessão, o terapeuta leia e se lembre das informações, até pra poder fortalecer a aliança terapeuta, que faz com que o paciente se sinta compreendido
e lembrado. Em relação a quantidades de sessões, pode se dar uma estimativa, mas não algo concreto, pois as quantidades de sessão são formuladas dependendo da queixa do paciente, comprometimento e desenvolvimento ao longo das sessões. Foi trago informações sobre o diagrama de conceituação cognitiva, em relação ao preenchimento dos tópicos dos formulários, bem como, os pensamentos automáticos, o significado desses pensamentos, crenças centrais e intermediárias, comportamentos.
Aula 3 – 13 de Março - Explicação sobre o Prontuário de Atendimento Psicológico e depois encenação em duplas.
A primeira parte da aula, foi trago explicações mais detalhadas a respeito do preenchimento e passo a passo de perguntas da sessão de avaliação, bem como ao ponto de partida para a aliciação da coleta do problema do paciente, como as causas, as queixas, o que trouxe o paciente para iniciação da psicoterapia. O prontuário de atendimento psicológico e a forma de obtenção dos dados para que sejam preenchidos de forma correta, que são: a data, nome, endereço, telefone, estado civil, profissão, moradia, e-mail, queixa principal, queixa secundária, anamnese, tratamentos anteriores, uso de medicamentos, meta desejada, hipótese primaria e o diagnóstico. E também, ao preenchimento do diagrama, os dados relevantes da infância e suas experiências que contribuíram para a manutenção das crenças nucleares; as crenças nucleares; pressupostos crenças, regras que o paciente criou para si, bem como, os pressupostos positivos que o ajudaram a lidar com suas crenças nucleares e os pressupostos negativos; as estratégias compensatórias de enfrentamento, os comportamentos do paciente para lidar com essas crenças nucleares, e também, as situações problemáticas, os pensamentos automáticos que passaram na cabeça do paciente no momento em que estava inserido na situação em questão, significado desses pensamentos para o próprio indivíduo, as emoções associadas à esses pensamentos e o comportamento que o paciente teve em elação a situação, os pensamentos, significados e emoções, são estimada coletas de aproximadamente 3 situações que possam confirmar e trazer o significado das crenças centrais, intermediárias e as estratégias.
Foi dado uma orientação acerca da marcação do atendimento para a iniciação do estágio, a maneira que o contato deverá ser feito e as instruções que deverão ser passadas através do estagiário para com o paciente.
A segunda parte da aula, foi separada para uma possível representação, encenação e treinamento em sala, feito em duplas, a respeito da coleta de informações do prontuário de atendimento psicológico e diagrama, o professor auxiliou descrevendo as dúvidas a
respeito da coleta e classificações, e pediu para que tentássemos aplicar esses formulários com alguém e casa.
Aula 4 – 20 de Março - Encenação da sessão de avaliação psicológica e estrutura da segunda sessão.
A primeira parte da aula o professor encenou como seria a sessão de avaliação psicológica com uma aluna em sala. Explicando os itens, e forma como o terapeuta precisaria agir, e consequentemente o que o terapeuta precisará analisar e colher, bem como as perguntas, intervenções necessárias e a psicoeducação.
A segunda parte da aula, teve orientações acerca da marcação da sessão e a formulação da segunda sessão. A estrutura da sessão, que é dividido em 3 partes, inicia-se com a verificação do humor, a atualização da semana, para obter informaçõesdo intervalo entre uma sessão e outra. Ressalta-se que, caso o terapeuta tenha passado um trabalho de casa, o solicitar, podendo ser em uma terceira sessão. E então, construir a pauta de assuntos a serem abordados durante a sessão, com a ajuda colaborativamente do paciente para com o terapeuta, que é uma forma de resumo das queixas que o paciente trouxe na sessão de avaliação colocado em numerações de acordo com a importância do paciente, de qual item começar por ex: item1: habilidades sociais; item2: assertividade. A segunda parte da sessão, é a discussão dos elementos da pauta, as metas, ações e estratégias. A terceira parte, e final, é passado a tarefa de casa, quando necessário, solicitar o feedback do paciente, para saber do nível de compreensão do paciente a respeito da sessão, e o resumo dos conteúdos apreendidos e tratados durante a sessão.
Aula 5 – 27 de Março – Pensamentos Automáticos; Supervisão Estágio.
A primeira parte da aula o professor trouxe conteúdo sobre os pensamentos automáticos. A estrutura, relação entre os discernimentos da Terapia Cognitivo-Comportamental, pensamentos, as categorias de cognição, a essência de cada uma delas. O que significam esses níveis de pensamentos, a influência sobre os sentimentos e comportamentos. Como ela cria dinâmicas e suporte para o sete terapêutico. Focando nas crenças, poiso alvo é identificação e modificação das crenças do paciente. Crenças são apreendidas, aprendemos a acreditar dessa forma, e que pode ser desaprendida. Na dinâmica da terapeuta podemos desfazer essa crença e criar novas, e o indicador dessas crenças são os pensamentos automáticos, que é a parte mais superficial, mais acessível. E após a primeira sessão, ainda não é possível identificar tão rapidamente, mas feito a conceituação do caso, o que devemos fazer a partir disso, é a partir dos pensamentos aut0omatios que iremos
psicoeducar o paciente em relação a sua cognição. Então é importante cada vez mais se apropriar desse entendimento, do conceito desses PA. O modelo cognitivo afirma que a interpretação de uma situação, não ela em si, expressa um pensamento automático, e influencia a emoção consequente o comportamento e uma resposta fisiológica/físicas. Todos trazemos crenças conosco, e lidamos com a vida, interpretações desde a infância, não saudáveis que exigem uma autoanalise a respeito delas. Pessoa com transtornos costumam interpretar essas situações erroneamente, e assim, seus PA são tendenciosos, levam o paciente a acreditar naquilo em que ele está predisposto a crer. Então, precisa-se que nós, enquanto terapeutas conscientize o paciente, podendo usar como exemplo até mesmo suas próprias queixas trazidas para ilustrar esse ponto.
Características da PA: fluxo de pensamentos, que paralelamente existem junto com outros fluxos de pensamentos, são contínuos. São breves. E o paciente acaba tendo mais ciência daquilo que ele sente. São frequentemente de forma abreviadas, mas podem ser solicitados quando perguntamos o paciente sobre o seu significado.
Distinção sobre pensamentos e emoção, tendo clareza, pois na verdade, os pensamentos são uma fonte geradora de sentimentos. Investigação quando a esses pensamentos. Podem ser na forma verbal (palavras, frases) que vem à cabeça do sujeito ou na forma visual, e também, em ambas formas. Podem ser avaliados quanto a sua utilidade e qualidade.
O professor apresentou alguns formulários a respeito da descoberta de distorção de realidades em relação aos pensamentos automáticos e os explicou.
A segunda parte da aula foi a supervisão de estágio, onde mostrei minhas dúvidas a respeito do caso da minha paciente e ele me proporcionou formas de como seguir a sessão da próxima semana.
Aula 6 – 3 de Abril. FERIADO.
Aula 7 – 10 de Abril – Supervisão de estágio.
A aula foi apenas a supervisão do estágio. Falei sobre a sessão com a minha paciente, e ele me orientou em relação à quais passos seguir para dar continuidade ao tratamento. Eu tinha dúvidas sobre assertividade e role play, ele me indicou um livro, que fala sobre habilidades sociais e a inteligência emocional. Além de me proporcionar alguns exemplos de quais formas eu poderia aplicar, como: trazer situações, e pedir para a paciente dizer de que forma ela lidaria com isso e como reagiria. Situações que ela gostaria de ter controle emocional, proporcionando comportamentos adaptativos. Em relação à dificuldade da paciente em expressar seus sentimentos, possibilitar com que ela escreva
um bilhete para um familiar querido, para que assim, em próximas ocasiões ela pudesse dizer verbalmente esse sentimento, e/ou a expressar de forma comportamental como um abraço. Além de atividades para fazer com que a paciente se solte em relação a comunicação. E também, a possibilidade de apresentar um caso e pedir para que a paciente solucione, e controle sua emoção.
Aula 8 – 17 de Abril - Supervisão e Diagrama de Conceituação Cognitiva.
A primeira parte da aula teve inicialmente como conteúdo, o planejamento a respeito das etapas, organização e administração do tempo das sessões. O enquadramento, o modelo e a psicoeducação do terapeuta para com o paciente a respeito das informações que precisam ser expostas. Posteriormente, o professor trouxe a explicação sobre como colher informações das situações que causaram algum sofrimento para o paciente, ou seja, o respectivo diagrama de conceituação cognitiva. E para que o terapeuta consiga colher, obter descrições e identificar disfuncionalidades cognitivas, é necessário que o mesmo possua uma forma coerente de comunicação, que faça perguntas e questionamentos precisos para que evoque os pensamentos, sentimentos, significados e comportamentos. Ressalta-se, que caso o paciente não se lembre do que pensou a respeito da situação angustiante, há possibilidade do terapeuta vivenciar novamente a situação juntamente com o paciente, utilizando a técnica de “Role Play”, proporcionando a criação da imaginação, para que o sujeito lembre o que pensou na ocasião e resgatar um possível pensamento automático diante do que foi vivido, e com isso, há também, possibilidades de serem encontrado crenças. A queixa se torna o início, o começo das manifestações de crenças e pensamentos, o dever do terapeuta é explorar, e investigar as situações através de perguntas estratégicas e motivações que possam ter surgido, reforçado e mantido a possível crença. É imprescindível a coleta de dados e eventos que tenham sido relevantes para o paciente na infância, pois a crença nasce nesse período da vida de uma pessoa, e mesmo que o próprio indivíduo não tenha “vivido” essas angústias, ou não se lembre, nesse período da infância, pode ser que ela tenha sido armazenada e consequentemente aparecido em outro período como na adolescência, ou fase adulta.
Além da aliciação dos pensamentos, foi-se trago explicações a respeito das crenças intermediárias e nucleares, as estratégias criadas pelo paciente para compensar sua crença central, bem como a psicoeducação dos pensamentos, pois pode ser que a crença intermediária possa vir a aparecer cem forma de pensamentos automáticos, é necessário que o terapeuta sempre esteja atento, para que auxilie o paciente a reinterpretar e ressignificar aquele pensamento disfuncional, e também, a listagem de pós e contras,
vantagens e desvantagens da tomada de decisões do paciente, logo, a reflexão das possibilidades das situações.
Foi se falado também, sobre Técnicas de Relaxamento muscular progressivo dos membros do corpo, usando a concentração e imaginário, elevando a concentração onde o comando está centrado, utilizando o imaginário a pensar sobre onde está a angústia na extensão e o relaxamento do corpo como uma forma de refrigério para o desfoque do pensamento disfuncional que o causa sofrimento.
A segunda parte da aula foi a supervisão a respeito dos casos trazidos pelos alunos em suas respectivas sessões de terapia. O professor me orientou a respeito dos pensamentos disfuncionais da minha paciente na tomada de decisões, e a psicoeducação a respeito dos pensamentosautomáticos, e sobre como esses pensamentos influenciam, afetam e trazem prejuízos ao comportamento de uma pessoa, além da criação de hipóteses em relação as possibilidades dos pensamentos da paciente fossem verdade, de como reagiria e como se comportaria.
Aula 9 – 24 de Abril - Supervisão e explicação a respeito do relatório parcial. Iniciou-se a aula com explicações a respeito dos itens propostos para serem desenvolvidos no relatório parcial do estágio, bem como, as informações que deveriam estar no documento, formulação e a estrutura. Ele pediu para que fizéssemos a partir da próxima sessão, o planejamento das sessões posteriores e que mandássemos para ele avaliar nosso desempenho.
A segunda parte da aula, foi a supervisão do professor em relação as sessões e casos trazidos pelos estagiários. O professor me orientou a respeito da minha paciente, já que ela trouxe uma queixa de impossibilidade de ter interações mais íntimas e afetuosas com os pais, e como isso a deixa triste, me orientou a desafia-la a respeito dos cartõezinhos com frases de afeto que serão direcionadas aos pais, pra que use essa atividade como estratégia para ela poder concretizar essa habilidade que tanto a deixa triste por não conseguir. E também, um possível role play para desenvolver essas suas habilidades sociais, e relacionamentos interpessoais. Além da necessidade de que eu identifique as habilidades que precisam ser desenvolvidas com a paciente, como por exemplo, a competência social que ela não tem, mas que precisa para ter mais saúde emocional e social. Me indicou o livro do Caballo, para que eu tenha mais conhecimentos a respeito de habilidades sociais, e também, para quais ações e estratégicas eu preciso desenvolver para com a paciente. Discutir os assuntos do formulário 1.1, que passei como trabalho de casa para a paciente, utilizando os próprios exemplos que ela trouxe. Em relação as
distorções de seus pensamentos, quando a paciente está preste a tomar alguma atitude, essas distorções foram indicadas pelo autorrelato que foi um trabalho para casa, me orientou a trabalhar com ela, essas questões.
Aula 10 – 1 de Maio – FERIADO.
Aula 11 – 8 de Maio – Supervisão e explicação sobre a devolutiva.
Iniciou-se a aula com explicações a respeito da devolutiva, em relação á possíveis altas, e o preparo com o paciente para a última sessão, que seria o “desmame”, além da análise das sessões e as condições que irão dar base para que o paciente não ganhe alta, e as orientações a respeito da volta da ficha para a continuação do tratamento no próximo semestre.
A outra parte da aula foi a supervisão, onde o professor me orientou a utilizar com a paciente o formulário 1.6; 1.7 e 1.2.
Aula 12 – 15 de Maio – Forças de caráter, supervisão e vídeo sobre uma sessão da Tcc.
Iniciou-se a aula com um documento/formulário do Instituto Via sobre as forças de caráter, e trouxe uma proposta para que todos os estagiários vissem as virtudes que precisavam desenvolver e assim, fazer o teste sobre as respectivas forças de caráter, e logo após uma estatística e desenvolve-la para que fortalecessem para o atendimento em Terapia Cognitivo Comportamental. Após isso, foi passado um vídeo sobre “Uma sessão breve da Tcc” de Wright e Bárbara, sobre como funciona uma sessão da Tcc, e também um vídeo sobre a modificação de pensamentos automáticos, e as discussões e observações acerca dos vídeos. No segundo momento, supervisão das sessões dos estagiários. O professor me orientou sobre a previsão de futuro e a leitura mental, e a proposta de modificar pensamentos automáticos.
Aula 13 – 22 de Maio – Supervisão e vídeo sobre uma sessão de terapia cognitiva comportamental.
Iniciou-se a aula com o vídeo “Paulo Knapp demonstra uma sessão de terapia cognitivo comportamental” e após discussões e observações sobre o vídeo. No segundo momento,
houve supervisão do estágio, que me orientou a dar continuidade dos formulários e finaliza-los.
Aula 14 – 29 de Maio – NÃO COMPARECI À AULA.
Aula 15 – 5 de Junho – Supervisão e slide sobre ansiedade.
A primeira parte da aula foi sobre o Slide sobre Ansiedade e as discussões e explicações a respeito, sobre a relação do medo e a ansiedade, o medo desencadeia e é a base para a ansiedade. Temas como: fobia social e o medo de falhar na frente de outras pessoas, a fuga em decorrência da fobia social e o medo, além da natureza, origem e as cognições que estão relacionadas á isso, e a resolução que seria trabalhar as disfuncionalidades cognitivas. Após supervisão de estágio.
Aula 16 – 12 de Junho – Supervisão de estágio e explicações detalhadas sobre a devolutiva.
No primeiro momento, explicações a respeito das possíveis altas e devolutivas.
O resumo de tudo que foi trabalhado durante as sessões, os instrumentos para que o paciente continue usando. Além das atividades que deverão ser prescritas para que o paciente tenha durante o período de recesso materiais para que os mesmos tenham como instrumentos para relembrar do que foi trabalhado, podendo ser: filmes, livros, artigos etc. No segundo momento, supervisão do estágio.
Aula 17 – 19 de Junho – Feedback das sessões devolutivas.
Iniciou-se aula com os relatos dos alunos a respeito dos feedbacks das sessões devolutivas, a experiência de cada um no período inteiro do estágio. E a segunda parte foi algumas explicações a respeito do relatório final, juntamente com a data de entrega.
RESUMO DE LIVROS
Resumo dos capítulos 1, 2, 3, 4 e 5 do livro - “Terapia Cognitivo-Comportamental, Teoria e Prática” de Judith S. Beck.
O capítulo 1 tem como conteúdo a história da Terapia Cognitivo-Comportamental, que se iniciou na década de 1960 por Aaron T. Beck, quado o mesmo deu origem a uma transformação significativa introduzindo um estudo sobre o campo da saúde mental. A Terapia Cognitivo-Comportamental tem como objetivo o tratamento da depressão através de uma psicoterapia estruturada, focada no hoje e orientada para resolução e remodelação de comportamentos e pensamentos disfuncionais e inadequados.
Dentro desse primeiro capítulo, há importância de salientar sobre os 10 princípios básicos, que são:
Princípio 1. A terapia cognitivo-comportamental está baseada em uma formulação em desenvolvimento contínuo dos problemas dos pacientes e em uma conceituação individual de cada paciente em termos cognitivos.
Princípio 2. A terapia cognitivo-comportamental requer uma aliança terapêutica sólida. Princípio 3. A terapia cognitivo-comportamental enfatiza a colaboração e a participação ativa.
Princípio 4. A terapia cognitivo-comportamental é orientada para os objetivos e focada nos problemas.
Princípio 5. A terapia cognitivo-comportamental enfatiza inicialmente o presente. Princípio 6. A terapia cognitivo-comportamental é educativa, tem como objetivo ensinar o paciente a ser seu próprio terapeuta e enfatiza a prevenção de recaída.
Princípio 7. A terapia cognitivo-comportamental visa ser limitada no tempo. Princípio 8. As sessões de terapia cognitivo-comportamental são estruturadas.
Princípio 9. A terapia cognitivo-comportamental ensina os pacientes a identificar, avaliar e responder aos seus pensamentos e crenças disfuncionais.
Princípio 10. A terapia cognitivo-comportamental usa uma variedade de técnicas para mudar o pensamento, o humor e o comportamento.
Já no capítulo 2, ressalta a importância do terapeuta em demonstrar habilidades terapêuticas para que se tenha uma boa aliança terapêutica, pois o ganho do paciente possibilita um maior resultado positivo no tratamento, como por exemplo, uma postura empática e compreensiva a fim de que o paciente se sinta valorizado e entendido por meio de falas, e reflexões, além de sempre enfatizar o positivo. Além do feedback em todos os
momentos, e a criação de um plano de ação para a estruturação das sessões, de forma com que possa ser aliviado o sofrimento psíquico do paciente o mais breve possível.
O capítulo 3, possibilita o entendimento á cerca da Terapia Cognitivo-Comportamental e seu respectivo modelo cognitivo, o qual parte do pressuposto de que asemoções, os comportamentos e o organismo de uma pessoa são motivados pelas percepções que ela possui dos eventos. Situação/evento - Pensamentos automáticos - Reação (emocional, comportamental, fisiológica). E em decorrência desse modelo cognitivo, se tem a explicação a respeito de como se dá as emoções e sentimentos, pensamentos, crenças centrais e intermediárias e comportamentos.
No capítulo 4, tem como conteúdo a sessão de avaliação na Terapia Cognitivo- Comportamental, que requer que o terapeuta avalie o paciente de modo integral, para que formule de forma adequada o quadro do paciente conceituando e planejando e estruturando as medidas a tomar sobre os tratamentos. Se atendo sempre ao estado atual do paciente, o funcionamento, os sintomas, e a história que irá gerar a formulação do plano para ser seguido durante a terapia. E durante o curso das sessões, o terapeuta precisa se manter atento para a coleta dos dados para a avaliação, para que se for possível, alterar, acrescentar e conceituar o diagnóstico do paciente, se torna importante revisar os registros, formulários e relatórios. Além disto, precisa-se que o terapeuta colha informações não somente do presente, como do passado, como suas queixas principais e seus históricos psíquicos, a fim de que se possa ter um tratamento efetivo.
No capítulo 5, proporciona o entendimento a respeito dos propósitos da primeira sessão que é estabelece o rapport, adaptar o paciente a psicoterapia, a estrutura das sessões de terapia, educá-lo a respeito do(s) seu(s) transtorno(s), respeitando suas particularidades, demonstrando confiança e positividade para o tratamento. Desenvolver uma lista de objetivos a serem concretizados nas sessões, e começar enfim, a desenvolver alguma das suas queixas para estimulá-lo em seu desempenho comportamental, além da coleta de informações durante as sessões.
Resumo dos capítulos 9, 10, 11, 12, 13 e 14 do livro - “Terapia Cognitivo- Comportamental, Teoria e Prática” de Judith S. Beck.
No capítulo 9, tem como conteúdo o modelo cognitivo, a respeito identificação e da interpretação de uma situação expressa em pensamentos automáticos influenciam as emoções, os comportamentos e as respostas fisiológicas. Os pacientes podem ter
pensamentos automáticos sobre suas cognições (sonhos, crenças, lembranças, flashback entre outros), sobre suas emoções, comportamentos, experiências fisiológicas ou mentais, e todos esses estímulos pode gerar um ou uma série de pensamentos automáticos possibilitando reações emocionais, comportamentais e fisiológicas.
No capítulo 10, tem como conteúdo a identificação das emoções. O objetivo da terapia é possibilitar ao paciente que entenda que tanto as emoções positivas quanto as negativas fazem parte da vida, e que possuem uma função essencial que é o alerta para problemas que precisam ser abordados e questionados. Mas é claro, sempre dando enfoque as emoções positivas e o procurando aumenta-las, a respeito de seus interesses, eventos positivos que ocorreram durante a semana e lembranças positivas. Podendo corrigir o paciente. Outro objetivo do terapeuta, é ajudar o paciente a voltar sua atenção para as suas próprias experiências sob a respectiva do modelo cognitivo, para que o paciente possa buscar um sentido positivo para suas experiências e compreensões a respeito dela.
No capítulo 11, tem como conteúdo ajuda a ajuda do terapeuta para com o paciente em relação a avaliação de seus pensamentos, que é uma habilidade, o fazendo pensar e questionar o pensamento automático no mesmo momento que ele surge. A avaliação dos pensamentos automáticos é uma habilidade que o terapeuta auxilia o paciente em todas as sessões a obter, através da prática. Os pacientes possuem por dia muitos pensamentos automáticos, podendo ser disfuncionais ou não, e durante a sessão da terapia, e pelo relato do paciente, o terapeuta precisa conceituar se algum dos pensamentos expostos pelo paciente é um pensamento importante para focar, e poder distinguir e conceituar ao paciente se aquele pensamento está sendo angustiante, disfuncional ou apenas recorrente
No capítulo 12, ressalta-se a importância do terapeuta em atuar como facilitador para que o paciente possa avaliar seus pensamentos automáticos e desenvolver uma resposta adaptativa correta a esses pensamentos ente as sessões psicoterápicas, pois o paciente possui novas cognições e também as quais já foram identificadas. O paciente precisa aderir a uma solução de problemas, que seriam as respostas para esses pensamentos automáticos que constantemente aparecem ao se deparar com situações especificas, usando técnicas de distração e relaxamento.
No capítulo 13, tem como foco a identificação e modificação de pensamentos automáticos, é preciso que o terapeuta oriente o paciente a trabalhar esses pensamentos
automáticos que ele adquire ao se deparar com situações especificas. Mas, para isso, é necessário que o terapeuta preencha o diagrama de conceituação cognitiva, coletando informações a respeito do paciente, bem como os pensamentos, emoções, comportamentos e crenças frequentes do paciente, pois esse diagrama descreve a relação entre crenças nucleares, crenças intermediarias e pensamentos automáticos, fornecendo um tipo de mapa cognitivo do paciente que possibilita ao terapeuta organizar os dados e ter uma visão mais geral da patologia do paciente.
No capítulo 14, tem como conteúdo as crenças centrais, e o trabalho do terapeuta em cima disso afim de que solucione e alivie o paciente. Além da importância de que o terapeuta dê início a avaliação e modificação da crença nuclear negativa do paciente desde a sua origem a sua manutenção ao longo dos anos, juntamente com a contribuição para o reforçamento de suas complicações atuais, além da necessidade de que terapeuta psicoeduque o paciente, antes mesmo dele usar essas ferramentas para as crenças nucleares, o habilitando para o uso de ferramentas para a identificação, avaliação e resposta adaptativa a seus pensamentos automáticos e crenças intermediárias.
Resumo do capítulo 9 do livro - “Psicoterapias Cognitivos-Comportamentais: Um Diálogo com a Psiquiatria” de Bernard P. Rangé.
Conceitualização Cognitiva de Casos Adultos
A grande parte da eficácia da Terapia Cognitivo Comportamental se tem através do processo de avaliação e de conceitualização cognitiva dos casos. A conceitualização é fundamental na prática da TCC pois há uma mudança significativa para os pacientes. Se imagina que o processo terapêutico provindo da terapia cognitivo comportamental se concretize através de seguimentos graduais ao longo das sessões, como o desenvolvimento de uma avaliação com o intuito de determinar hipóteses diagnosticas e analise da escala de dificuldades listada pelo próprio paciente, quando o mesmo consegue identificar o prejuízo obtido pelos seus pensamentos. Após esse diagnóstico e identificação de complexidades, o psicoterapeuta constrói um plano de ação com a formulação do caso, que busca então, incorporar os aspectos da estrutura da personalidade do paciente, seus processos cognitivos e estratégias comportamentos que possuem concomitância com a sua atual disfuncionalidade.
É indispensável que o terapeuta na terapia cognitivo comportamental esteja atento as funcionalidades metais de seus pacientes, e para obter resultados para o seu acúmulo de informações, utiliza-se o diagrama de conceitualização cognitiva e o registro de pensamentos disfuncionais de Aaron Beck(1979).
Para que se tenha um ganho para um tratamento eficaz, a conceitualização é feita entre o acolhimento inicial e a aplicação do tratamento, se fazendo presente tanto no plano feito pelo terapeuta para o planejamento das sessões psicoterápicas quanto na própria técnica a ser utilizada, pois ela possibilita que o terapeuta tenha um rumo em relação a qual estratégia tomar, dado que, facilita a investigação do terapeuta á certa da disfuncionalidade do paciente, e as respostas desejadas que necessita, além de ajudar na forma quando se é feita a psicoeducação do paciente quanto a abordagem,psicopatologias entre outros.
É imprescindível a elaboração de uma investigação acentuada e detalhada para que as ligações entre os tipos de conhecimentos (declarativo) e entre diferentes níveis de cognições (crenças nucleares - nível mais profundo); crenças intermediárias (ligação entre o que as premissas absolutas do paciente e o nível da ação) e os pensamentos automáticos (interpretações dos estímulos vividos, com base nas crenças dos esquemas), dessa forma, com o acumulo dessas informações, se torna mais provável um entendimento global e respeitoso das representações mentais de um paciente assemelhando ao método promissor e ético em sua aplicação de protocolos padronizado mais semelhante ao que se busca
tratar.
Protocolos Padronizados X Conceitualização Individual
Indo pelo pressuposto de que não existem pessoas com crenças centrais, pensamentos automáticos e crenças intermediárias iguais, pois cada ser é único, com a sua subjetividade e particularidades, para que o cliente tenha resultados previsto pelo protocolo a respeito do seu quadro clinico, a confecção e a utilização da conceitualização cognitiva é que garantirá uma maior adequação em termos de relação terapêutica, de facilitação do entendimento do paciente sobre como este transtorno se relaciona com sua história de vida, além de acelerar o processo de descoberta guiada deste paciente aos seus diferentes níveis de processamento cognitivo. Ou seja, a utilização da conceitualização individual é o mecanismo que gera a ligação das técnicas que possibilitam a ênfase das individualidades do paciente.
A Estrutura da Conceitualização Cognitiva de Casos Adultos
Os psicoterapeutas, com o aprimoramento de suas habilidades e de acordo com os tipos de pacientes, acabam por utilizar o formato que tenha melhor compatibilidade em suas práticas terapêuticas, e essas adequações melhor beneficiam os pacientes pois se moldam através de suas individualidades. Os itens da caracterização cognitiva de caso adulto consistem em:
1. Dados de Identificação do Paciente
2. Uso de Medicações
3. Motivo da Busca do Atendimento
4. Forma de Encaminhamento
5. Informações Históricas Relevantes
6. Lista de Problemas
7. Diagnóstico Ateórico
8. Diagnóstico Teórico
a) Tríade Cognitiva
1. Visão de Si
2. Visão dos Outros/Mundo
3. Visão do Futuro
b) Diagrama de Conceitualização Cognitiva
c) Esquemas Iniciais Desadaptativos e Estilos de Enfrentamento (Young)
d) Pontos fortes e recursos
e) Crenças que podem interferir no atendimento
f) Aspectos ambientais relevantes
g) Aspectos familiares ou do estilo de vida que podem prejudicar a terapia
9. Focos do Tratamento
10. Plano de Tratamento
Análise do filme “Mãos Talentosas: a História de Ben Carson” pela ótica da Teoria Cognitivo Comportamental.
Esse filme é baseado em fatos reais, narra a história do Dr. Benjamin Carson, desde a sua infância até o momento em que ele se tornou renomado por suas práticas e descobertas neurocirurgiãs, que acabou marcando significativamente o mundo, ele é reconhecido mundialmente, foi premiado resultante de seu próprio esforço, da sua fé, da sua leitura, e da grande ajuda de sua mãe.
O filme começa no momento em que o Ben, já na posição de neurocirurgiã, fica pensativo com a dúvida de fazer ou não uma cirurgia, que até então, parecia ser impossível, pois nunca havia sido feito antes, que era, o caso de separar duas gêmeas unidas pela cabeça. Após, começa então, a ser contado a história dele em sua infância, para mostrar o levou a decidir sobre a cirurgia através dos acontecimentos e de como ele chegou até a sua posição atual.
Ben era um menino pobre, negro, de pais divorciados, e mãe analfabeta. Em sua infância, no colégio em que estudava, ele vivenciada arduamente o preconceito de ser o único negro em uma escola formada por brancos, e as palavras maldosas que diziam, acabou influenciando sua aprendizagem, resultado em suas notas, e o fazendo acreditar que era de fato incapaz de ser inteligente, e sem talentos.
Sua atenciosa mãe, que percebeu seu problema de visão, deu a ele um óculos, e então. Sua mãe, empregada doméstica, trabalhava em uma casa, onde o seu patrão tinha diversos livros, mediante a isso, ela teve a magnifica ideia, de estipular que seus filhos lessem uma quantia de livros por semana, que fizessem um relatório sobre os livros lidos, e diminuíssem seu tempo vendo tv. Ela incentivava Bem e seu irmão, a correrem atrás dos seus sonhos, e que a única forma de conseguir isso, seria pelo estudo, além de não deixar que eles esquecessem de seus valores como pessoa.
A reviravolta se dá a partir de uma das idas do Ben à biblioteca, no caminho, ele encontra uma pedra, e a partir disso, ele começa a se interessar ainda mais pela leitura, e a ampliar sua imaginação. A partir disso, suas notas aumentaram grandemente, além da crença sobre si mesmo, sobre sua inteligência, sobre seus talentos e sobre sua capacidade.
Um tempo depois, Ben alcança seu objetivo, entra para a universidade de prestígio. Na qual por um tempo, a crença de incapacidade veio à tona, mas mudou, ao se deparar com um novo objetivo, que era de concorrer a uma bolsa-residência o Hospital Johns Hopkins. Em sua entrevista, ele fala sobre si, demonstrando sua braveza, desejo e verdade. E então,
consegue sua tão sonhada bolsa.
Certo dia, chega um paciente no hospital que precisa de uma cirurgia com urgência, e não havia outro jeito de salvar a vida dele, se não ele mesmo não o operasse, pois não havia ninguém mais no departamento para o supervisionar. Bem achou que não estava qualificado, mas pediu à deus que fosse feito o que estivesse na permissão dele. O resultado foi o melhor possível, ele foi gratificado pela sua decisão, apesar das possíveis consequências.
Logo depois, ele já como Dr., teve que fazer mais uma cirurgia com emergência, que todos já haviam dito que não havia outro fim para a criança. Ben estudou, pedi a Deus novamente uma direção, e conseguiu fazer a cirurgia com êxito, mesmo sem nunca ter feito algo parecido.
A sua carreia se consolidou realmente quando Ben realizou a primeira operação da história da medicina, situação em que ele teve que pensar bem a respeito da cirurgia, dos pós e contras, a parada no coração do bebês, a perda de sangue e a reconstrução do sistema circulatório de ambos, além de abandonar suas crenças negativas sobre si, e sua tristeza pela morte do seu filho ainda no ventre da sua esposa. Ben teve sucesso na operação, ele separou dois gêmeos siameses que estavam grudados pela cabeça, e ambos dos bebês sobreviveram.
O que deve ser levado como acumulo de conhecimento por esse filme de uma história real é que, todos os nossos esforços possuem uma recompensa. Que desistir não pode se tornar uma opção, nem tão pouco deixar com que as crenças negativas, as situações desesperadoras, os obstáculos, as dificuldades influenciem negativamente nossas vidas, nossas escolhas, nossa visão sobre si, sobre o outro, sobre o futuro e mundo. A busca de sonhos, realmente é uma caminhada árdua, mas que no final, tudo dá certo, pois o resultado da nossa dedicação e verdade é a gratificação, o sucesso, é o almejo de nossas aspirações. Desaprender de suas crenças limitantes é fundamental para se chegar onde quiser e se manter firme racionalmente.
Percebe-se também que, para que ele alcançasse esses objetivos, foi necessário a ajuda de sua mãe, que fez papel de um terapeuta ressignificando suas crenças sobre si, facilitando com que ele se reorganiza seus pensamentos, e traçasse novas metas, e jeitos de avaliar a si mesmo. Ela teve uma função positiva proporcionando reconhecimento e importante incentivo para que ele seguisse firme em seus propósitos;
A espiritualidade e relacionamento com Deus foi algo diferencial em suas atitudes e
práticas, possibilitando a ele uma forma de equilíbrio para lidar com seus sentimentos, frustrações, impedimentos, e pensamentos negativos. Proporcionando que ele pudesse conectar-se com a sua essência e suas virtudes.
É indispensável ressaltar o poder do abito à leitura e ao ganho de conhecimentoque se tem por meio desse mecanismo. O filme destaca essa atitude em vários momentos, a literatura o transformou, o possibilitou a criação da imaginação, a modificação de seu futuro, além de proporcionar que hoje ele se tonasse esse tão respeitado neurocirurgião.
AVALIAÇÃO
Definitivamente, não tenho do que reclamar referente à metodologia e a supervisão do presente estágio. Embora eu seja reclamona em relação aos grandes resumos de livros que o professor passou, eu tenho que admitir que todas as leituras, resumos e análises já designadas a mim, foi de grande valia e aproveitamento para o meu futuro como psicóloga, e quem sabe, com uma especialização na Terapia Cognitivo-Comportamental. Sobre a articulação da teoria e a prática proposta pelo estágio, foi muito positiva com ganhos absurdos para mim, eu vejo que, tudo que eu ouvi nas supervisões em sala, de fato servido para a minha prática nos atendimentos com o paciente. Através do ensaio que o professor propôs em sala, me serviu como um espelho para que eu tenha ciência de como me portar, sobre o que eu preciso esperar como resposta, e como eu tenho que eliciar para que eu ganhe a resposta do paciente, além da diminuição da minha tensão e ansiedade, pois além de todas as indicações de livros, conteúdos no geral, as encenações trouxeram além da aprendizagem, uma forma de nos preparar para as situações no geral, que me fizeram ter empolgação e vontade de começar literalmente o atendimento, e essa sensação foi maravilhosa.
Resumindo, os esclarecimentos pelo professor durante as aulas junto ao material de conteúdo, fizeram com que nós alunos tivéssemos uma visão mais ampla a respeito de como se portar no ambiente terapêutico, até porque, muitos de nós não tínhamos se quer feito estágio antes, e logo, não atendido nenhum paciente. Então, o material proposto pelo professor e a sua respectiva metodologia foi de grande valia. Ressalto ainda, que, o professor de maneira simbólica e significativa foi bem esclarecedor em relação as dúvidas de todos os alunos, de como seguir os atendimentos possibilitando uma melhor resolução do caso, através das explicações e exemplos dados afim de que, tenhamos uma melhor postura e precisão no ambiente terapêutico.
AUTOAVALIAÇÃO
Inicialmente, eu tinha muitas dúvidas sobre qual abordagem escolher, então, acabei me matriculando nesse estágio supervisionado em TCC para ter a experiência de fato de como é estar direcionado em uma abordagem. Eu me surpreendi muito à respeito da TCC e sobre todo o trabalho voltado aos atendimentos que essa abordagem me proporcionou. Digo surpreender no sentido de, não esperar que eu fosse ter um sentimento tão bom ao ponto de me imaginar futuramente seguindo as práticas, regras e comandos da terapia cognitivo-comportamental. Eu faltei apenas uma aula, embora eu me distraia em alguns momentos, eu tive um bom aproveitamento adquirindo nesses meses. Essa disciplina acabou se tornando uma das minhas preferidas do meu semestre atual. Sobre os meus atendimentos do estágio com o paciente específico, eu tenho que ser sincera, tive muito medo, acho que seria receio em pegar a ficha, lidar, marcar um encontro e assim começar os atendimentos. Mas, eu diria que, fui até melhor do que eu imaginava, embora eu tenha ficado bastante insegura ao saber que o paciente que eu atendo é autista, e inicialmente não saber como conduzir, através da supervisão e das indicações de livros e aconselhamentos sinto que fui bem, tive um feedback muito positivo do paciente quanto a minha forma de atendimento, o que tem me deu bastante confiança. Porém, tenho que ressaltar a minha bagunça no sentido da escrita dos dados que obtenho do paciente no horário do atendimento, preciso me ater mais a isso. Na verdade, tenho certeza de que, tudo que eu adquiri de ganhos em relação a conduzir o atendimento é graças ao professor, não que eu queira uma boa avaliação do relatório, mas, eu tenho que ser sincera, o professor Alexandre foi bem atencioso com todos os alunos, tirando as dúvidas e aconselhando de maneira bem significativa, e com certeza esse é o diferencial. Ao todo, essa foi uma experiência maravilhosa, no qual, eu nunca irei esquecer, pois ficou marcado pra sempre em mim, tanto os desespero e insegurança de achar que eu não estava sendo muito boa, quanto aos ganhos que obtive do começo da supervisão até o fim, e o carinho que recebi do paciente.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Beck, Judith S. Terapia cognitivo-comportamental: teoria e prática / Judith s. beck ; tradução: Sandra Mallmann da Rosa : revisão técnica: Paulo Knapp, Elisabeth Meyer.
-2. ed. - Porto Alegre : Artmed, 2013.
RANGÉ, B.... [et al.]. Psicoterapias cognitivo-comportamentais: um diálogo com a psiquiatria.2° Ed. Porto Alegre: Artmed, 2011.
CABALLO, Vicente E. Manual de Avaliação e Treinamento das Habilidades sociais.1ª ed. São Paulo: Santos, 2003
5. PARECER DO SUPERVISOR SOBRE O RELATÓRIO

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