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Controle de Crescimento Microbiano

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Quando há remoção e destruição de todas as formas de vida microbiana, inclusive 
esporos (exceto príons). Os esterilizastes são usados no processo de esterilização, sendo 
agentes químicos ou físicos. A esterilização comercial, o foco da indústria alimentícia é garantir 
a destruição dos esporos de clostridium botulinium. O tratamento com calor requerido para 
assegurar a esterilidade degrada o alimento, então a indústria desenvolveu outros processos 
para garantir o alimento comercialmente. 
 
 Destruição dos patógenos em sua forma vegetativa (forma que realiza metabolismo) 
em superfícies e objetos inertes, sem se preocupar com a destruição de esporos. Os 
desinfetantes são substâncias químicas para tratar uma superfície inerte ou outra substância. 
Um copo ou um garfo em um restaurante requerem apenas um controle microbiano suficiente 
para prevenir a transmissão de micróbios possivelmente patogênicos de uma pessoa para 
outra, então o restaurante não precisa desinfectar ou esterilizar um talher. 
 
 Reduzir a carga microbiana a níveis seguros para a saúde pública. A sanitização é uma 
variação mais branda da desinfecção. 
 
Destruição de patógenos vivos em sua forma vegetativa em tecidos vivos. Não é 
possível garantir a esterilização de um tecido vivo. Nesse caso, se usa antissépticos. Alguns 
antissépticos são, paralelamente, desinfetantes, outros produtos já são mais restritos para 
determinado uso. 
 
 Remoção mecânica da carga de microrganismos de uma determinada área ou local em 
tecido do corpo humano, como por exemplo, o local de uma injeção. É uma variação mais 
branda da assepsia. 
 
 
 
-cida Matar 
-stático ou -stase Parar e diminuir 
Sepse Termo grego para estragado e podre 
Antissepsia Destruir patógenos vivos (deve ser -cida) 
 
 O produto usado para a antissepsia tem uma taxa de morte constante e determinada 
numericamente, e isso é usado para avaliar a qualidade e eficiência do método em questão. 
Por exemplo, uma colônia de 1.000.000 de bactérias sofre a ação de um bactericida com 90% 
de eficácia, então, em 1 minuto, 90% das bactérias terão morrido, restando 100.000 bactérias 
na colônia. Em mais 1 minuto, esse número será reduzido a 10%, restando 10.000, e por assim 
em diante. 
 O número de microrganismos presentes na cultura é o mais importante a se 
determinar, pois a partir disso, tem-se o tempo de exposição ao método 
 A presença de matéria orgânica inibe a ação de antimicrobianos. Gorduras e proteínas 
agem de forma protetora para as bactérias, aumentando a taxa de crescimento. 
Nesses casos, se faz necessário mais de um método de antissepsia 
 O tempo de exposição se altera de acordo com o objetivo 
 A característica do micróbio atacado difere a escolha do agente antimicrobiano 
 
 Pode ser usado para esterilizar, santificar, desinfectar, mas não dá pra fazer 
antissepsia (queimadura). Funciona porque leva à desnaturação proteica. 
 Ponto de morte térmica: menor temperatura que os microrganismos em suspensão 
líquida morrem em 10 minutos 
 Tempo de morte térmica: maior temperatura necessária para deixar o menor tempo 
possível aquela temperatura em que todas as bactérias de uma cultura em suspensão 
líquida serão mortas 
 Tempo de redução decimal: tempo em minutos em que 90% da população será morta 
em determinada temperatura 
 As bactérias patogênicas ficam mais ou menos no mesmo grupo de sensibilidade de 
calor, então, essas faixas de suporte ao calor devem ser determinadas 
 
 Fervura: 100°C 
 Vapor de fluxo livre (130-150°C) 
 Autoclave, método mais eficiente, um dos poucos métodos que garante a esterilização 
 
 
A pasteurização é um processo de higienização que tem como foco eliminar microrganismos degradadores 
e patogênicos sem alterar consideravelmente o sabor do produto. O padrão era 63o por 30 minutos, uma 
técnica um pouco mais avançada era 72o por 15 segundos. A técnica mais avançada é por UHT, 140o por 4 
segundos. O leite pasteurizado deve ser armazenado dentro da geladeira, e o lente UHT pode ficar na 
temperatura ambiente. UHT é esterilizante e pasteurização é sanitização 
 Gera oxidação, envolve colocar diretamente no fogo 
 Chama direta: flambar 
 Incineração: importante para tratar lixo hospitalar 
 Esterilização por ar quente: 170°C por 2h 
 
 Consiste em filtrar de fato o meio líquido ou gasoso 
 Filtro HEPA, faz higienização do ar em ambientes hospitalares, retém partículas de 0,3 
micrometros 
 
 É menos eficiente que a alta temperatura, tendo apenas efeito bacteriostático. 
 Faz sanitização. 
 O efeito bacteriostático se dá pela inibição do crescimento e produção de citocinas. 
 O congelamento lento rompe estruturas celulares e moleculares das bactérias. 
 Cerca de 1/3 da população das bactérias vegetativas sobrevivem após 1 ano de 
congelamento 
 
 Consiste em retirar toda a água do meio 
 Liofilização: congelamento-dessecação 
 É uma esterilização propriamente dita, amplamente aplicada pela indústria 
farmacêutica 
 Vírus são resistentes a dessecação, assim como endósporos 
 
 É uma excelente forma de controle de crescimento 
 Uso de altas concentrações de sal ou açúcar, criando um ambiente hipertônico 
 
 Raio X e Raio Gama (ionizantes): São frequências que extraem elétrons das moléculas 
e gera radicais livres, que degradam outras moléculas. Isso é uma forma de 
esterilização, estraga principalmente moléculas de DNA. 
 Luz UV (não ionizante): altamente cancerígena, não consegue remover elétrons, mas 
penetram a célula com facilidade e incidem o DNA. Desfaz a ligação adenina timina e 
faz ligação lateral entre timinas. Existem enzimas de reparo (nucleares) que tentam 
reparar esse erro. Quanto maior a exposição a UV, maior o estímulo de reparação e 
maior a chance de uma mutação. 
 
 Poucos agentes químicos são capazes de esterilizar, a maior parte usada no controle 
microbiano é para desinfectar ou reduzir a carga de microrganismos. Não existe um 
desinfetante perfeito. O desinfetante dos sonhos tem natividade antimicrobiana eficaz, efeito 
rápido, amplo espectro de ação, ação prolongada, solubilidade em água, estabilidade, ausência 
de toxicidade, atividades em temperatura ambiente ou corporal, ausência de poderes 
corrosivos e tintoriais, poder desodorizante, capacidade detergente, disponibilidade e alto 
custo. 
 
 Fenóis e compostos fenólicos 
 Biguanidas 
 Halogênios 
 Álcoois 
 Aldeídos 
 Metais pesados e seus compostos 
 Agentes tensoativos 
 Agentes oxidantes 
 
 Causam lise da membrana plasmática, irritam a pele e tem odor desagradável 
 Compostos fenólicos são menos irritativos e tem maior eficiência (cerosol e bifenol) 
 Deterioram micobactérias 
 Boa durabilidade e ação, mesmo na presença de compostos orgânicos 
 
 Causa a lise de membrana plasmática 
 Clorexidina: controle microbiano da pele das membranas mucosas 
 Bactérias gram positivas, gram negativas e vírus envelopados 
 Usado em ambiente hospitalar e laboratorial 
 
 bom desnaturante de proteínas e interage bem com lipídios 
 boa ação contra bactérias, fungos e vírus envelopados 
 não são bons agentes antissépticos em ferida aberta pois causam coagulação das 
proteínas da própria pele, prejudicando o tratamento das bactérias 
 álcool 70: para o álcool ser um bom desnaturante de proteínas, ele deve ser misturado 
com álcool. O álcool muito diluído ou útil puro não tem as condições necessárias para 
a interação do processo de desnaturação. O 70 tem a melhor proporção de 
álcool e água, padronizado 
 
 São íons, funcionam como os halogênios 
 Prata e mercúrio (tóxico, não usado mais) 
 Sulfadiazina de prata: pomada para queimadura 
 Zinco é bom para fungos 
 
 Detergentes, quebram tensão superficial e formam espumas 
 Surfactantes: tem mais ação mecânica, pois interagem tanto com gordura quanto com 
água 
 Quaternáriosde amônia (quats) tem ação diretamente contra bactérias gram +, 
fungos, amebas e alguns vírus envelopados 
 Não tem ação muito bem esclarecida 
 Zephiran e capacol 
 
 Formaldeido e glutaraldeído: tem ação muito intensa, e mata esporos 
 Podem ser considerados agentes esterilizantes 
 Usados em perfurocortantes de uso humano, desinfecção de instrumentos 
despetalares 
 Restrito a uso hospitalar por riscos 
 
 Geram radicais livres que atingem as bactérias 
 É seletivo para os tipos de bactérias que não possuem catalases e peroxidases 
(estreptococos são sensíveis) 
 
 Oxido de etileno, feito em câmara fechada (altamente cancerígeno) 
 Mata todos os microrganismos e endósporos 
 Não gera degradação de objetos como o formaldeído 
 Evapora facilmente, então o objeto pode ser imediatamente embalado esterilizado 
(agulhas etc.)

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