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Introdução No atendimento ambulatorial do idoso muitas vezes são relatadas inúmeras queixas, tanto por conta da senescência, das multimorbidades ou da polifarmácia quanto porque, em muitos casos, as queixas são dos acompanhantes e cuidadores, e não do próprio paciente. Muitas vezes, as queixas resultam de duas ou mais causas simultâneas, tornando-se fundamental abordá-las por completo, elegendo prioridades, como cuidado de explorar na anamnese outros dados não relatados ativamente na consulta por serem compreendidos como "normais do envelhecimento Avaliar as medicações em uso e revisar possíveis efeitos adversos das medicações são fundamentais, evitando a cascata iatrogênica, uma vez que a perda de reserva funcional, as alteracões da senescência e a polifarmácia aumentam o risco de efeitos adversos e justificam queixas recorrentes. Tontura termo inespecífico utilizado para descrever sintomas que podem abordar desde alterações do equilíbrio (vertigem, pré-síncope, desequilíbrios ou sensações inespecíficas) até sintomas como plenitude auditiva, zumbido e sintomas digestivos. É uma queixa prevalente na geriatria cursando com aumento de risco de quedas, perda funcional, institucionalização podendo levar até mesmo a morte. Características como ansiedade, sintomas depressivos, IAM prévio, hipotensão ortostática, uso de mais de cinco medicamentos e baixa acuidade auditiva são comuns em idosos geralmente associados à queixa de tontura. Deve-se inicialmente incentivar o autorrelato do paciente com perguntas abertas e, então, tentar classificá-lo dentro de 4 opções principais, lembrando-se da possibilidade de existir concomitância: Vertigem Sensação de movimento inexistente, não necessariamente rotatório Desequilíbrio Sensação de balançar, como um barco Pré-sincope . Sensação de desfalecimento, escurecimento visual Atordoamento Sensação de atordoamento, "cabeça vazia. Outros fatores, como tempo (agudo, recorrente, crônico), desencadeadores (postura, Valsalva, mudança de postura), fatores agravantes (movimento da cabeça) e sinais e sintomas associados (nistagmo, instabilidade postural, perda de audição, ataxia, fraqueza, alteração da voz ou visão), são fundamentais para auxiliar no diagnóstico diferencial. Desequilíbrio Refere-se a uma sensação de instabilidade principalmente ao caminhar. Causas distúrbios neurológicos (neuropatia periférica, Parkinson, alterações vestibulares, cerebelares), diminuição de acuidade visual ou alterações musculoesqueléticas (sarcopenia, osteoartrose). Em idosos, a principal causa consiste em deficiência sensorial múltipla (alterações combinadas dos sistemas visual, proprioceptivo e vestibular não compensadas adequadamente), frequentemente associada a fraqueza de membros inferiores e uso de medicações. Portanto, é o tipo de tontura que mais se beneficia da abordagem geriátrica. É fundamental a avaliação da marcha, da acuidade visual e da coordenação de movimentos, além da exclusão do diagnóstico de parkinsonismo. tratamento envolve a terapêutica das causas de base (parkinsonismo, deficiência de vitamina B,2, resultando na neuropatia periférica),correção de déficits sensoriais, fortalecimento muscular e treinamento de equilíbrio e de marcha com fisioterapia, adequação de medicações e orientações quanto ao risco de queda. Vertigem sensação de movimento (próprio ou do ambiente), na maioria das vezes em rotação. Pode decorrer de causas periféricas ou centrais. As causas periféricas são mais comuns, geralmente associadas a náuseas, vômitos e sintomas auditivos, enquanto as centrais têm potencial mais grave e estão geralmente associadas a alterações no equilíbrio. Os sintomas de vertigem duram algumas semanas, mesmo quando há lesão permanente, visto que o sistema nervoso central se adapta. O exame clínico traz muitas informações, devendo-se avaliar minuciosamente motricidade ocular, nistagmo, alterações de coordenação motora e déficits focais. A positividade na manobra de Dix- Hallpike oferece o diagnóstico de vertigem posicional paroxística benigna (VPPB), com possibilidade de resolução pela manobra de Epley. São contra indicações a manobra de EPLEY estenose de carótida, doença arterial coronariana sintomática ou limitação importante da movimentação cervical. O tratamento sintomático é feito com antivertiginosos (meclizina, dimenidrinato) por curto período em vigência de crises e reabilitação vestibular para maioria dos casos. manobra de DIX- HALLPIKE a manobra de Dix - Hallpike consiste em colocar o paciente sentado com suas pernas sobre a maca, tem sua cabeça inclinada a 60 graus para trás e a 45 graus para um dos lados. O examinador deita o tronco do paciente rapidamente, sem modificar a posição de sua cabeça. manobra de APLEY Manobra de Epley: um tratamento simples para uma causa comum de vertigem. Esta manobra é usada para tratar vertigem posicional paroxística benigna retornando os otólitos deslocados do canal semicircular posterior para o utrículo. Vertigem no idoso Vertigens periféricas 1. Vertigem posicional paroxística benigna • Vertigem postural e episódica com duração < 1 minuto de forte intensidade, sem sintomas auditivos • Diagnosticado pela manobra de DIX-HALLPIKE • Tratamento feito através da manobra de APLEY, com resolução em 90% dos casos , antivertiginosos SN. 2. Doença de Menière • Vertigem episódica com duração de minutos a horas, associada a hipoacusia/ zumbido . • Causa hidropisia endolinfática com ruptura da mina do labirinto • Tratamento restrição salina, diuréticos tiazidicos, betaistatina , antivertiginosos SN 3. Neurite vestibular • Vertigem constante com duração de dias, sem sintomas auditivos, com provável infecção viral prévia • Causa – inflamação do nervo vestibular • Tratamento – predinisolona 20mg/dia por 7 dias + reabilitação vestibular 4. labirintite • vertigem com duração de vários dias, e melhora gradual • causa – infecção da orelha média • tratamento - tratar a infecção, cirurgia se necessário vertigens centrais 1. isquêmicas • tratamento – controle de fatores de risco • Antiagregação plaquetária • Reabilitação neurovestibular • • Antivertiginosos conforme a necessidade 2. neoplásicas • tratamento cirurgia ou radioterapia Pré-síncope Sintoma de perda iminente da consciência, com duração de segundos a minutos, podendo estar associado a palidez cutânea e ocasionada por redução de fluxo sanguíneo cerebral, como em casos de hipotensão postural, cardiopatias e episódios vasovagais. Deve-se proceder à avaliação de hipotensão postural e ao exame cardiovascular completo, com exames complementares, conforme achados da anamnese e do exame clínico. tratamento correção de causas de base, e, nos casos de hipotensão postural, favorece-se a abordagem com medidas não farmacológicas, como o uso de meias elásticas, hidratação e manobras para mudança de decúbito em três tempos. Atordoamento De difícil caracterização, deve-se atentar para causas psiquiátricas (depressão, ansiedade, etilismo), hiperventilação, hipoglicemia, medicações (antidepressivos, anticolinérgicos ou com efeito de retirada abrupta) ou para casos leves de vertigem ou pré-síncope. Em muitos casos, pode decorrer do medo de cair ou do medo de novamente apresentar quadro vertiginoso, conhecido como vertigem fóbica. Insônia Tem por definição a dificuldade de iniciar e/ou manter o sono, promovendo um comprometimento da qualidade e/ou da quantidade de sono e um prejuízo de atividades do dia a dia. está relacionadacom aumento de risco de doenças cardiovasculares espera-se que, com o envelhecimento, haja prejuízo no complexo sistema de neurotransmissores e substâncias que coordenam o ciclo sono-vigília, podendo causar redução de horas de sono (cerca de 6 horas por noite), redução das fases mais profundas e restauradoras do sono (fases 3 e 4) e aumento do período de latência para atingir essas fases mais profundas. Assim, o sono do idoso se torna mais superficial e com mais despertares noturnos. porém não se espera que essas alterações causem sonolência diurna ou dificuldade nos afazeres do cotidiano. Portanto, apesar da frequência de queixas relacionadas ao sono, é fundamental detectar se há prejuízo no dia a dia . Critérios diagnósticos para insônia Insatisfação com a qualidade ou quantidade de sono, com pelo menos um dos seguintes sintomas: • Dificuldade para iniciar o sono • Dificuldade para manter o sono, caracterizada por despertares frequentes ou dificuldade para voltar a dormir após acordar • Despertar muito antes do horário programado e não conseguir voltar a dormir O distúrbio do sono causa prejuízo nas atividades diárias, evidenciado por pelo menos um dos seguintes: • Fadiga ou pouca energia • Sonolência diurna • Perda de atenção, concentração ou memória • Distúrbios do humor • Alterações de comportamento • Prejuízo no trabalho ou nos estudos • Prejuízo interpessoal ou social • Efeito negativo sobre o cuidador ou os familiares A dificuldade no sono ocorre pelo menos 3 vezes por semana, por pelo menos 3 meses e ocorre à despeito de condições adequadas de sono A insônia pode ser primária ou ser causada por outras comorbidades (dor crônica, depressão, insuficiência cardíaca, problemas sociais e psicológicos, medicações), tornando- se fundamental fazer essa distinção para indicar o tratamento adequado. Em Geriatria, deve-se dar atenção especial para diferenciar depressão de insônia. depressão acarreta alterações de sono. E a insônia pode piorar sintomas depressivos. sintomas, como perda de concentração e fadiga, compreendem critérios diagnósticos para ambos os quadros. Causas de insônia no idoso 1. causas clínicas • Cardiológicos (insuficiência cardíaca) • Dermatológicos (lesões de pele) • Endocrinológicas (diabetes, hipertireoidismo) • Gastroenterological (doença do refluxo) • Neurológicos (síndrome demencial, Parkinson) • Osteoarticulares (dores) • Renais (noctúria, incontinência urinária, prostatismo) • Respiratórios (doença pulmonar obstrutiva • crônica, apneia obstrutiva do sono) 2. causas psiquiátricas • Alcoolismo • Ansiedade • Depressão 3. causas farmacológicas • Antidepressivos • Betabloqueadores • Cafeína • Corticosteroides • Diuréticos • Neurolépticos • Sedativos, hipnóticos • Simpaticomiméticos • Teofilina • Tiroxinas 4. causas ambientais • Hábito de dormir tarde • Ficar até de manhã lendo, assistindo TV. O diagnóstico de insônia primária é clínico, devendo-se questionar na anamnese: » Horário que se deita. » Tempo até iniciar o sono. » Hora que se levanta. » Cochilos durante o dia. » Número e duração de despertares durante a noite. » Sintomas durante o dia (sonolência/cansaço). » Ambiente (onde dorme, iluminação, ruído). O diário do sono refere-se ao registro dessas informações por 1 a 2 semanas, com ênfase em horários, problemas do sono e avaliação subjetiva da qualidade do sono. É uma ferramenta importante para monitorar o tratamento, uma vez que os pacientes tendem a subestimar o tempo do sono. Diagnostico diferencial 1. Sono curto Constitucional, menor necessidade de sono. Não há prejuízo no dia a dia 2. Distúrbio do ritmo circadiano Desperta durante a madrugada, pois deita-se muito cedo (avanço da fase do sono) 3. Restrição crônica de sono Predomínio de prejuízo no dia a dia, dorme quando tem oportunidade 4. Distúrbios ambientais do sono Prejuízo em virtude de um ambiente desfavorável para dormir. 5. Síndrome das pernas inquietas Movimento periódico dos membros inferiores. 6. Síndrome da apeia obstrutiva do sono Microdespertares durante o sono causados por hipoxemia em virtude de apeia/hipopneia 7. Distúrbio comportamental sono REM Ausência de atonia durante o sono REM resultando em movimentos do corpo durante o sonho. tratamento tratar causa de base, revisar medicações em uso e orientar medidas de higiene do sono. em associação à terapia cognitivo-comportamental para insônia. ou à terapia farmacológica (agonistas benzodiazepínicos, antidepressivos. Para casos refratários, é indicada a associação de ambas e encaminhamento para um especialista de sono. Há preferência por evitar o tratamento farmacológico, pois há bons resultados em curto e longo prazos com a terapia cognitivo- comportamental e existe maior risco de efeitos adversos com o tratamento farmacológico, como sedação excessiva, agitação, confusão mental, distúrbios do equilíbrio com aumento do risco de quedas e fraturas. Além disso, ao discutir a terapia medicamentosa, deve-se dar atenção especial quanto à possibilidade de prejuízo cognitivo e diminuição de atenção ao dirigir, preocupações constantes na população geriátrica. Quando indicada, a escolha do medicamento para insônia depende do tipo de insônia (inicial ou manutenção) e da duração do efeito, sendo os medicamentos de curta duração recomendados para os casos de insônia inicial (p. ex., lorazepam, zolpidem, melatonina) e medicamentos de longa duração para casos de insônia de manutenção (p. ex., zolpidem de liberação prolongada). Via de regra o tratamento farmacológico deve durar de 6 a 8 semanas. Medicações como os antidepressivos atípicos (trazodona e mirtazapina, especialmente em doses baixas) não têm evidência de benefício em grandes ensaios clínicos, mas são utilizados na prática clínica com bons resultados e com perfil de efeitos adversos mais favoráveis em relação aos benzodiazepínicos. medicações agonista do receptor benzadiapinicos 1. lorazepam – dose em <65 anos 0,5 a 2mg/dia – em > 65 anos dose 0,5 a 1mg/dia – meia vida 8/12 horas – efeitos adversos – sonolência diurna, ataxia, amnesia anterógrada, sonambulismo . 2. zolpidem – dose em <65 0,5 a 10mg – em > 65 anos 2,5 a 5mg/ dia – meia vida 2,5 h. tomar imediatamente antes de dormir – mesmos efeitos adversos do lorazepam. antidepressivos 1. trazodona – dose em <65 anos/ >65 anos - 25 a 100 mg/dia meia vida 6 a 8h. efeitos adversos sonolência diurna e H.O 2. Mirtazapina dose <65 anos e >65 é a mesma – 7,5 a 30 mg/dia – meia vida 20 a 30 h- efeitos adversos – sonolência diurna e ganho de peso. anticonvulsivantes 1. gabapentina a dose – 100 a 900 mg/dia – meia vida 5 a9 h – efeitos adversos sonolência , tontura e ganho de peso outros 1. melatonina dose 8mg, meia vida 1 hora higiene do sono • Ir para a cama apenas quando estiver com sono • Evitar ficar na cama sem fazer nada, levantar se tiver dormido o suficiente • Manter rotina de horários para dormir e acordar, mesmo aos finais de semana • Evitar usar a cama para trabalhar, ler ou assistir à televisão. A cama deve estar associada somente com dormir e atividade sexual • Fazer atividade física regular, preferencialmente de manhã ou no início da tarde • Evitar café, álcool, cigarro ou muito líquido 6 horas antes de se deitar • Evitar deitar-se com fome, mas evitar comidas pesadas antes de dormir • Manter o quarto agradável: calmo, com luz e temperatura adequadas • Evitar levar problemas e angústias para a cama, estabelecer rotina de relaxamento • Evitar cochilos após as 14 horas. Se inevitável, máximo de 30 minutos • Aumentar tempo de exposição ao sol fadiga Define-se por uma sensação sustentada de exaustão durante ouapós as atividades habituais e de capacidade diminuída para realização de esforço físico e mental, comumente relatada pelo paciente como “cansaço" exagerado. Quando esses sintomas duram mais que 6 meses, utiliza-se o termo "fadiga crônica". O quadro marca uma redução importante na funcionalidade do indivíduo, a qual contrasta com o esperado na senescência, uma vez que a redução de reserva funcional estimada no envelhecimento normal, com as devidas adaptações, não traz prejuízo para a funcionalidade do indivíduo. Apresenta etiologia multifatorial. Os quadros idiopáticos são conhecidos como síndrome da fadiga crônica e fadiga crônica idiopática. na anamnese o uso de perguntas abertas como "o que você entende por fadiga?" ou "por favor, descreva o que você sente" é importante para que o paciente consiga descrever com as próprias palavras e, assim, excluir outros sintomas parecidos, como dispneia, sonolência ou fraqueza. É importante determinar o impacto na vida diária e na funcionalidade, além de avaliar perda ponderal, sudorese noturna, medicações em uso, história psiquiátrica, qualidade do sono e avaliação social, incluindo sinais de violência doméstica. Um exame clínico completo e detalhista pode levar a pistas para causas orgânicas, passíveis de correção com tratamento específico. A realização de exames complementares deve ser guiada pelas hipóteses diagnósticas formadas a partir da anamnese e do exame clínico. exames para o diagnóstico. sugerem-se os seguintes exames laboratoriais iniciais: » Hemograma completo. » VHS (velocidade de hemossedimentação). » Função renal e eletrólitos (Na, K, Ca, P, Mg). » Glicemia. » TSH. » Proteínas totais e frações. » Enzimas hepáticas e canaliculares. » CPK (se houver dor ou fraqueza muscular associada). » Sorologias para HIV e hepatites. » Urina tipo I. principais causas de fadiga crônica no idoso. 1. Psiquiátricas •Depressão • Transtornos ansiosos • Transtornos somatoformes • Abuso de álcool ou drogas 2. Farmacológicas • Hipnóticos •Betabloqueadores •Antidepressivos • Relaxantes musculares •Anti-histamínicos de primeira geração e Opiodes 3. Endocrinológicos ou metabólicos • Síndrome de fragilidade •Hipotireoidismo/hipertireoidismo • Diabetes melito • Doenca de Cushing • Hipercalcemia • Insuficiência adrenal/doença de Addison • Doença renal crônica • Insuficiência hepática • Obesidade significativa 4. Idiopáticas • Síndrome da fadiga crônica • Fadiga crônica idiopática Oncológicas e hematológicas • Neoplasia oculta • Anemia • Linfoma 5. Infecciosas • Endocardite • Tuberculose • Doença de Lyme • Hepatite Doenças parasitárias • HIV e Citomegalovírus, influenza e mononucleose 6. cardiopulmonares • DPOC 7. Reumatológicas •Fibromialgia • Síndrome de Sjögren • Polimialgia reumática • Arterite de células gigantes Tratamento Tratar doença de base. Para os casos idiopáticos, é mais focado no manejo de sintomas, quando apenas a terapia cognitivo- comportamental e o aumento gradual de exercícios físicos mostraram benefício significativo. A terapia cognitivo-comportamental envolve sessões de 1 hora, nas quais se discutem conceitos e comportamentos do indivíduo relacionados à doença, além de orientações visando à melhora do quadro. Nos casos em que há sintomas depressivos, mas que não fecham critérios para depressão ou outra etiologia, está autorizada uma tentativa de tratamento por curto intervalo de tempo com antidepressivos inibidores seletivos de receptação de serotonina (ISRS)- sertralina e exitalopram A proposta se baseia na evidência de melhora de fadiga com associação de ISRS e abordagem multidisciplinar, tornando-se fundamental alertar o paciente quanto ao tempo esperado até a resposta (mínimo de 4 semanas). A medicação deve ser suspensa em caso de piora dos sintomas ou na ausência de melhora após 6 a 8 semanas. Medidas como orientações de higiene do sono, informações quanto ao quadro clínico, grupos terapêuticos e correção de deficiência de ferro em paciente não anêmicos podem melhorar o quadro.
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