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AULA 2,3,4 -PATOLOGIA

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PATOLOGIA DOS SISTEMAS 
AULA 2
Profa Lennara Coêlho
Resumo 
• Princípios da patologia geral e métodos de 
estudo
• Patologia da célula – alterações reversíveis e 
irreversíveis
• Patologia da célula – morte celular: necrose e 
apoptose
Alterações morfológicas nas 
células lesionadas
• CALCIFICAÇÃO
• INFLAMAÇÃO
• REPARAÇÃO
• REGENERAÇÃO
• CICATRIZAÇÃO
• FIBROSE
• EDEMA
• HIPEREMIA
• CONGESTÃO
• TROMBOSE
• HEMOSTASIA
• CHOQUE HEMODINÂMICO
CONCEITOS
E
EXEMPLOS
Calcificação
• Depósito anormal de sais de
cálcio, com pequenas
quantidades de ferro, magnésio e
outros minerais, se acumulam
nos tecidos moles (artérias,
cartilagens, válvulas cardíacas...)
• Em tecidos mortos ou que estão
morrendo -calcificação distrófica.
Conseqüências da Calcificação
• Dependerão do local e da intensidade
da deposição dos sais.
• Calcificação distrófica pode afetar
válvulas cardíacas (causando
estenose e insuficiência valvular e
cardíaca), complicando
ateroscleroses ou potenciando a
ocorrência de litíases.
Inflamação
• É uma resposta protetora do
hospedeiro
• Objetivo: exterminar a causa inicial
da lesão celular, bem como as células
necróticas
• Tipos de Inflamação: AGUDA,
CRÔNICA E GRANULOMATOSA
Inflamação aguda
• É uma resposta rápida a um
agente lesivo que estão
preparadas para liberar
leucócitos e proteínas
plasmáticas nos sítios de lesão.
• Seus principais componentes são
as alterações vasculares e os
fenômenos celulares.
–Concentração de células imunes no
tecido lesionado.
–Aumento da permeabilidade
endotelial.
–Rolamento de macrófagos,
neutrófilos e linfócitos.
–Maior liberação de citocinas e
maior recrutamento celular.
MECANISMO da Inflamação aguda
Consequências da inflamação 
aguda: 
• Consequências: calor, rubor, edema,
dor e perda de função
• 1. Limitação do processo e resolução
do quadro.
• 2. Resposta exacerbada e doenças
autoimunes.
• 3. Perpetuação ou inflamação
crônica.
Inflamação crônica
• É uma inflamação de duração prolongada
(de semanas até anos) cuja reação
inflamatória, lesão tissular e cicatrização
sucedem-se simultaneamente.
• MECANISMO: Não ocorrem alterações
vasculares de infiltrado de
polimorfonucleares, mas infiltrado de
células mononucleares como macrófagos,
linfócitos e células plasmáticas.
INFLAMAÇÃO CRÔNICA ocorre nas 
seguintes situações:
• Infecção persistente por certas
bactérias como, por exemplo, o
bacilo da tuberculose
• Exposição prolongada a
determinadas substâncias
irritantes
• Reações autoimunes
Características morfológicas da 
INFLAMAÇÃO CRÔNICA:
• Infiltrado inflamatório por células
mononucleares (macrófagos, linfócitos e
plasmócitos)
• Destruição tecidual que é produzida pela
persistência do agente agressor ou pelas
células inflamatórias
• Tentativa de reparo que produz tecido
conjuntivo.
Inflamação granulomatosa
• É um padrão específico de
inflamação crônica caracterizado por
agregados de macrófagos ativados
que adotam um aspecto epitelioide,
circundando em camadas o agente
invasor.
• Exemplos: a micobactéria da
tuberculose e o Treponema pallidum.
PROCESSO DE REPARAÇÃO
• A resposta inflamatória serve para
eliminar agentes invasores e para
fazer o processo de reparação;
• Reparação pode ser feita por meio
de dois mecanismos: REGENERAÇÃO
E CICATRIZAÇÃO
REGENERAÇÃO
• Tecidos que são capazes de repor
os componentes danificados e
retornar ao estado normal, isso é
denominado regeneração;
CICATRIZAÇÃO
• Tecidos que são reparados
através do depósito de tecido
conjuntivo fibroso, processo
denominado cicatrização.
Cicatrização depende do tipo de tecido 
lesado: 
• Tecidos lábeis
• Tecidos estáveis
• Tecidos permanentes
• Tecidos lábeis: podem se regenerar
facilmente, pois são compostos por células
que se replicam com facilidade (por exemplo:
epitélios).
• Tecidos estáveis: células que não estão se
dividindo, em estados normais, mas podem se
dividir em estímulos lesivos (por exemplo:
parênquima de órgãos sólidos).
• Tecidos permanentes: células não se replicam
e a região lesionada não é reparada, sendo
substituída por tecido fibroso (por exemplo:
tecido neuronal e miocárdio).
FIBROSE
• Nome é utilizado para descrever o extenso
depósito de colágeno. Processo de
cicatrização comum em tecidos permanentes.
• Se produz em pulmões, fígado, rins e outros
órgãos devido a uma inflamação crônica.
• MECANISMO:
–Não há replicação celular. 
–Matriz extracelular deposita outras 
substâncias mesenquimais. 
–Ocorre recrutamento de fibroblastos.
Edema
• É um extravasamento de líquido
desde os vasos sanguíneos e
linfáticos até os espaços
intersticiais.
• O fluído FORMADO POR PROTEÍNAS
pode ser:
Pobre (transudato) ou
Rico (exsudato)
Hiperemia 
• É um processo ativo que
resulta de um crescimento do
fluxo sanguíneo devido à
dilatação arterial.
Congestão
• É um processo consequente de um
retorno venoso alterado.
• O tecido afetado adquire uma
coloração azulada (cianose),
decorrente do acúmulo de
hemoglobina desoxigenada nos
tecidos afetados.
Trombose
• Formação de um coágulo sólido de
componentes sanguíneos no interior
do vaso sanguíneo.
• É uma desregulação causada por um
dos três pilares da tríade de Virchow:
lesão endotelial, estase ou
turbulências no fluxo sanguíneo e
transtornos dos fatores de coagulação
CAUSANDO - hipercoagulabilidade.
Exemplos e Causas de Trombose
• Tríade de Virchow: Distúrbios do endotélio
vascular - Aterosclerose.
• Estase sanguínea: Pacientes acamados.
• Distúrbios dos fatores da coagulação:
Doença do anticorpo antifosfolípide
(sistema imuno ataca as proteínas
normais do sangue).
• CAUSAS: infartos do miocárdio e
derrames cerebrais.
Hemostasia
Equilíbrio entre os fatores da
coagulação:
• Permite o sangue manter um fluxo
líquido contínuo
• Permite interromper hemorragias
em caso de danos vasculares (por
exemplo, ferimentos corto-contusos).
Choque hemodinâmico
• É uma consequência comum de diversas
situações clínicas.
• Causa: hipoperfusão sistêmica, alteração
da perfusão tissular e hipóxia.
• Categorias de choque hemodinâmico:
cardiogênico, hipovolêmico e distributivo.
REFERÊNCIAS
Aguiar, Bárbara Gutierres. Patologias dos
Sistemas. / Bárbara Gutierres Aguiar. – São
Paulo: Editora Sol, 2017. 148 p., il. Nota: este
volume está publicado nos Cadernos de Estudos
e Pesquisas da UNIP, Série Didática, ano XXIII, n.
2-102/17, ISSN 1517-9230.
PATOLOGIA DOS SISTEMAS 
AULA 3
Profa Lennara Coêlho
CLASSIFICAÇÃO DO 
Choque hemodinâmico
• Choque cardiogênico
• Choque hipovolêmico
• Choque distributivo
CLASSIFICAÇÃO do Choque hemodinâmico
• Choque cardiogênico:
ocorre em consequência de uma falha na bomba
cardíaca. Por exemplo: infarto.
• Choque hipovolêmico
ocorre em consequência da perda de sangue em
grande volume. Por exemplo: hemorragia.
• Choque distributivo
ocorre por insuficiência do tônus vascular para
manter a pressão mínima capaz de perfundir
órgãos. Por exemplo: sepse.
Fases dos choques hemodinâmicos: 
• 1)Fase de compensação
os mecanismos compensadores reflexos
(ex.: taquicardia) se ativam e mantêm a
perfusão dos órgãos vitais.
• 2)Fase progressiva
ocorre a hipoperfusão tecidual e o início de
desequilíbrios metabólicos.
• 3)Fase irreversível
ocorre a falência múltipla de órgãos e
tecidos, que não é possível reverter.
NEOPLASIA
NEOPLASIA
Tecido novo (neo-novo e plasia-
tecido) que cresce dentro do 
corpo
Crescimento é resultado de uma 
maior proliferação (divisão) 
celular
Câncer 
INTRODUÇÃO A ONCOLOGIA
CONCEITOS
CÂNCER
TUMORESNEOPLASIA
Nem todo tumor é 
câncer. 
O que é o Câncer?
Câncer é o nome dado a um 
conjunto de mais de 100 doenças 
que têm em comum o 
crescimento desordenado 
(maligno) de células que invadem 
os tecidos e órgãos, podendo 
espalhar-se (metástase) para 
outras regiões do corpo.
Como surge o câncer?
Carcinogênese
Estágio de iniciação 
Estágio de promoção 
Estágio de progressão
• Tumor Benigno – ascélulas crescem
lentamente e são diferenciadas;
• Tumor Maligno – as células crescem
rapidamente, têm um aspecto
indiferenciado e a capacidade de
invadir estruturas próximas e
espalhar-se para diversas regiões do
organismo.
FASE G2
PRÉ-MITOSE
FASE M
MITOSE
FASE G1
PREPARAÇÃO
SÍNTESE DE 
DNA
FASE G0
REPOUSO
FASE S
SÍNTESE DE
DNA
Variação do 
Tempo: Normal –
24 a 48h.
Malignas: 72 a 
120h
E OS NOMES???
Nomenclatura dos tumores
• TUMOR BENIGNO
– TECIDO DE ORIGEM OMA
Ex.: Papiloma (origem do epitélio escamoso), adenoma 
(origem do epitélio glandular), fibroma (do tecido 
conjuntivo), lipoma ( do tecido adiposo)
• TUMOR MALIGNO
ORIGINADOS DA ECTODERMA
MESODERMA
ORIGEM MESENQUIMAL SARCOMA
• Ex.: carcinoma epidermóide (origem do epitélio escamoso),
adenocarcinoma (epitélio glandular); fibrossarcoma (tecido
conjuntivo), osteossarcoma (origem do tecido ósseo)
CARCINOMA
• EXCETO: Para algumas neoplasias
malignas utiliza-se a nomenclatura
das benignas
Ex.: linfomas (origem mesenquimal
hematopoiética), melanoma (origem
epitelial) e o caso de granuloma
(processo inflamatório crônico).
Estimativas
• Pele - mais incidente na população
brasileira→ próstata→ mama feminina→
pulmão→ cólon e reto→ estômago→colo
do útero;
• Sexo masculino - cânceres de próstata e de
pulmão;
• Sexo feminino - cânceres de mama e de colo
do útero;
Ordem de Incidência de Câncer no Brasil*:
Entre mulheres
1º Pele
2ª Mama
3º Colo do útero
4º Colón e reto
5º Estômago
Entre homens
1º Pele
2º Próstata
3º Pulmão
4ª Estômago
5º Cólon e reto
* Fonte: Instituto Nacional de Câncer
Diagnóstico
• Quadro clínico
Problemas gerais Problemas específicos
Anorexia
Emagrecimento
Astenia
Febre
Dor
Infecção 
Alterações psicológicas 
Ósseos 
Gastrintestinais 
Pulmonares 
Renais 
Hematológicos 
Cutâneos 
Urológicos
Cardiovasculares
Musculares
Serosos
Neurológicos 
O que causa o câncer?
FATORES AMBIENTAIS
TABAGISMO
ALCOOLISMO
HÁBITOS ALIMENTARES
HÁBITOS SEXUAIS
MEDICAMENTOS
FATORES OCUPACIONAIS
RADIAÇÃO SOLAR
80 A 90% DOS
CÂNCERES
FATORES 
GENÉTICOS
Diagnóstico
• Exames Complementares;
• Exame citopatológico ou histopatológico;
• Estadiamento TNM de tumores malignos
– T = características do tumor primário
– N = características das cadeias linfática que o 
tumor se localiza
– M = metástase
Características Diferenciais dos Tumores
CRITÉRIOS BENIGNO MALIGNO
ENCAPSULAÇÃO FREQUENTE AUSENTE
CRESCIMENTO LENTO, EXPANSIVO,BEM 
DELIMITADO
RÁPIDO, INFILTRATIVO, 
POUCO DELIMITADO
MORFOLOGIA SEMELHANTE À ORIGEM DIFERENTE
MITOSES RARAS E TÍPICAS FREQUENTES E 
ATÍPICAS
ANTIGENICIDADE AUSENTE PRESENTE
METÁSTASE NÃO OCORRE FREQUENTE
As Causas do Câncer /
Os Fatores de Risco
As Causas do Câncer
As causas do câncer são variadas, 
podem ser externas ou internas ao 
organismo, estando ambas inter-
relacionadas!!
As Causas do Câncer
CAUSAS EXTERNAS: 
Meio ambiente:
Substancias químicas, irradiação, vírus e fatores
comportamentais
De todos cerca de 80 a 90% estão associados
aos fatores ambientais
Cigarro (cancer de pulmão 90%)
Bebida alcoólica (cancer de boca, orofaringe e laringe,
principalmente quando associado ao fumo), esôfago e
fígado;
Exposição excessiva ao sol (cancer de pele)
Virus (leucemia, cancer de colo do útero, fígado)
Irradiação ( bomba atomica- final 2ª guerra mundial)
Envelhecimento natural do ser humano
As Causas de Câncer
CAUSAS INTERNAS: 
Hormônios, Condição Imunológica, Mutação
Genética
Os cancer de mama, estomago e intestino,
parecem ter forte componente familiar;
O surgimento do câncer depende da intensidade e
duração da exposição!!
As causas externas e internas
podem interagir de varias formas,
aumentando a probabilidade de
transformação maligna nas células
normais!
As Causas do Câncer
Fatores de Risco e Fatores 
Protetores
• MODIFICÁVEIS 
• NÃO MODIFICÁVEIS
Classificação dos Fatores de 
Risco para o Câncer
MODIFICÁVEIS
tabaco,
álcool,
hábitos alimentares 
inadequados, 
inatividade física,
agentes infecciosos,
radiação ultravioleta,
exposição ocupacional,
poluição ambiental,
radiação ionizante,
alimentos contaminados,
obesidade,
situação econômica. 
NÃO MODIFICÁVEIS
idade,
gênero,
etnia,
raça,
herança genética ou 
hereditariedade
Classificação dos Fatores de Risco para o 
Câncer
FATORES DE RISCO: ESTILO DE VIDA
• HÁBITO DE FUMAR,
• DIETA,
• EXPOSIÇÃO OCUPACIONAL.
Hábito de fumar
– mutações em diversos genes sugeridos
como críticos na iniciação do câncer
– substâncias contidas na fumaça do
cigarro tem sido responsabilizadas
em deflagrar os eventos genéticos iniciais
– a fumaça do cigarro tem concentração maiores
de compostos carcinogênico do que fumo tragado.
As Causas do Câncer
https://www.google.com.b r/s earch ?q=imagem+c igarro&n ewwindo w
FATORES DE RISCO
Dieta:
Gordura - fator de risco para cânceres de cólon,
mama,próstata,reto e endométrio
Peso corpóreo e calorias - fator de risco para cânceres de
cólon, mama,próstata,reto e endométrio
Álcool – fator de risco para cânceres de boca, esôfago,
mama e reto
Alimentos queimados, defumados, em conserva e
salgados – fator de risco para cânceres de esôfago e
estômago
Fibras – fator protetor para câncer de cólon
Frutas e vegetais – fator protetor para o câncer de 
pulmão, cólon, mama, próstata, boca e estômago
As Causas do Câncer
A suscetibilidade ao câncer pode se manifestar 
através das: diferenças herdadas em relação ao 
metabolismo, no reparo do DNA, instabilidade 
genômica ou alteração da expressão oncogene
ou do gene supressor de tumor.
• Como identificar as famílias com
maior risco de desenvolver o câncer
hereditário ? ?????
I. Duas ou mais gerações diagnosticadas com a
mesma forma ou formas relacionadas de câncer;
II. Início do câncer em idade jovem;
III. Ocorrência de tumores raros.
Quadros
Recomendações dietéticas gerais da American
Cancer Society para redução do risco de câncer
Prevenção do Câncer 
Como prevenir o Câncer??
Não fume!
Ao fumar, são liberadas no ambiente mais de 4.700 
substâncias tóxicas e cancerígenas que são inaladas por 
fumantes e não fumantes. 
Alimentação saudável protege contra o câncer.
Frutas, legumes, verduras, cereais integrais e feijões são 
os principais alimentos protetores. Comer esses alimentos 
diariamente pode evitar o desenvolvimento de câncer.
Mantenha o peso corporal adequado.
Importante controlar o peso por meio de uma boa 
alimentação e manter-se ativo. 
Pratique atividades físicas diariamente.
A atividade física consiste na iniciativa de se movimentar, 
de acordo com a rotina de cada um. 
Como prevenir o Câncer??
Mulheres entre 25 e 64 anos devem fazer um exame preventivo 
ginecológico a cada três anos.
As alterações das células do útero são descobertas facilmente no 
exame preventivo (conhecido também como Papanicolaou), e são 
curáveis na quase totalidade dos casos. 
Evite a ingestão de bebidas alcoólicas.
Evite a exposição ao sol entre 10h e 16h, e use sempre proteção 
adequada, como chapéu, barraca e protetor solar, inclusive nos 
lábios.
Vacine contra o HPV as meninas de 9 a 13 anos.
O Ministério da Saúde implementou no calendário vacinal, desde 
2014, a vacina contra o HPV para meninas de 9 a 13 anos. Mesmo as 
mulheres vacinadas, quando chegarem aos 25 anos, deverão fazer 
um exame preventivo a cada três anos, pois a vacina não protege 
contra todos os subtipos do HPV.
Como prevenir o Câncer??
➢ Eliminar ou reduzir a exposição aos fatores de risco
modificáveis;
➢O câncer ocupacional possui alto potencial de
prevenção, uma vez que se conhece o local e o
momento exato da exposição, o que permite
interromper a exposição mediante a substituição do
produto cancerígeno ou da tecnologia empregada;
➢ A participação do profissional de saúde nos Programas
de Educação comunitária para adoção de hábitos
saudáveis;
➢ Participação de membros da comunidade em atividades
educativas para a informação e divulgação das medidas
de controle do câncer;
➢Hábitosde vida saudáveis devem ser estimulados.
Ações para Prevenção do Câncer
Prevenção do cancer
➢ A OMS considera que cerca de 40% das mortes por câncer
poderiam ser evitadas;
➢ Refere-se a um conjunto de medidas para reduzir ou evitar
a exposição a fatores que aumentam a possibilidade de
um indivíduo desenvolver uma determinada doença ou
sofrer um determinado agravo - fatores de risco;
➢ Permeia todas as atividades relacionadas ao controle do
câncer;
➢ A prevenção e os fatores associados ao modo de vida, e
com intervenções de combate a agentes ambientais e
ocupacionais podem trazer bons resultados na redução do
câncer.
Prevenção do Câncer
PREVENÇÃO DO CÂNCER
• OBJETIVO:
REDUZIR SUA MORTALIDADE ATRAVÉS DE
MEDIDAS QUE DIMINUAM SUA INCIDÊNCIA;
• DE ACORDO COM A OMS CERCA DE UM TERÇO
DOS CASOS DE CÂNCER PODEM SER
PREVENIDOS;
• TIPOS DE PREVENÇÃO:
PREVENÇÃO PRIMÁRIA, SECUNDÁRIA E
TERCIÁRIA
Prevenção do Câncer
Prevenção primaria
➢É a ação tomada para remover causas e fatores
de risco de um problema de saúde individual ou
populacional antes do desenvolvimento de uma
condição clinica;
➢Refere-se aos esforços para reduzir ou eliminar
exposições às substâncias carcinogênicas,
impedindo o processo de carcinogênese;
➢Inclui a promoção da saúde e proteção
especifica;
➢Ex: imunização, orientação de atividade física
Prevenção do Câncer
PRIMÁRIA
Prevenção secundária
➢É a ação realizada para detectar um problema
de saúde em estagio inicial, facilitando o
diagnostico definitivo, o tratamento e
reduzindo ou prevenindo sua disseminação e
os efeitos de longo prazo, buscando melhorar
o prognóstico da doença;
➢Ex: detecção precoce do câncer, rastreamento.
Prevenção do Câncer
SECUNDÁRIA
Prevenção terciaria
➢É a ação implementada para reduzir em um
individuo ou população os prejuízos
funcionais conseqüentes de um problema
agudo ou crônico, inclui a reabilitação;
➢Refere-se ao tratamento dos pacientes com
câncer, com a finalidade de prevenir as
complicações clínicas ou a morte prematura;
➢Ex: prevenir complicações do DM, reabilitar
pacientes após o IAM ou AVC
Prevenção do Câncer
TERCIÁRIA
▪ A prevenção das doenças compreende tres categorias:
✓ A manutenção de baixo risco:
Objetiva assegurar que as pessoas de baixo risco
para problemas de saúde, permaneçam nesta condição
e encontrem meios de evitar a doença.
✓ Redução de risco:
Busca maneiras de controlar ou diminuir a
prevalência da doença.
✓Detecção precoce:
Visa estimular a conscientização dos sinais precoces
de problemas de saúde e rastrear pessoas para detectar
o problema de saúde em sua fase inicial.
➢As estratégias: diagnostico precoce e o rastreamento.
Prevenção do Câncer
DETECÇÃO PRECOCE
DETECÇÃO PRECOCE
De acordo com a Organização Mundial da Saúde
(OMS), as estratégias para a detecção precoce
são:
diagnóstico precoce (abordagem de pessoas
com sinais e/ou sintomas da doença);
rastreamento (aplicação de um teste ou
exame numa população assintomática,
aparentemente saudável, com objetivo de
identificar lesões sugestivas de câncer e
encaminhá-la para investigação e tratamento).
Diagnóstico Precoce
• São ações destinadas a identificar a doença em
estagio inicial a partir de sintomas e/ou sinais
clínicos;
• Na área da oncologia, o diagnostico precoce é
uma estratégia que possibilita terapias mais
simples e efetivas, o que contribui para a
redução do estágio de apresentação do câncer.
• Termo rastreamento, é derivado do inglês screening,
vem da idéia peneira;
• São aplicados testes, e/ou exames em pessoas
saudáveis, o que implica em repetir e enfatizar a
garantia de benefícios relevantes frente aos riscos e
danos previsíveis e imprevisíveis da intervenção;
• O teste utilizado deve ser seguro, relativamente
barato e de fácil aceitação pela população, ter
sensibilidade e especificidade comprovadas, além de
relação custo-efetividade favorável.
RASTREAMENTO
RASTREAMENTO
Rastreamento
Objetivo:
reduzir a morbidade e mortalidade da doença,
agravo ou risco rastreado.
• No rastreamento, um exame positivo, é preciso
ser confirmado com outro teste confirmatório
para estabelecer o diagnostico definitivo;
• Ex: mamografia sugestiva de neoplasia, deve ser
feito a biopsia e confirmação com
anatomopatológico.
RASTREAMENTO
De acordo com a OMS (2003), o rastreamento pode ser
oferecido de três formas diferentes:
• Rastreamento organizado – dispensado, por meio de
planejamento ativo, a pessoas convidadas, tendo
frequência e faixa etária pré-definidas;
• Rastreamento seletivo – de modo seletivo, para um
subgrupo já identificado como de maior risco de ter uma
doença;
• Rastreamento oportunístico – oferecido, de modo
oportuno, ao indivíduo que, por outras razões, procura os
serviços de saúde.
RASTREAMENTO
RASTREAMENTO
Assim, na prática assistencial, aplique seus conhecimentos:
• Não subestime os sinais e sintomas do paciente (suspeite
sempre!);
• Não prescreva ou incentive indiscriminadamente o uso de
medicamentos sintomáticos;
• Investigue o que pode estar levando aos sintomas e sinais
detectados, por meio da anamnese e do exame físico
cuidadoso; e solicite exames complementares quando julgar
necessário;
• Estabeleça, junto à equipe de saúde do seu serviço, rotinas e
protocolos de investigação dos pacientes;
• Encaminhe os pacientes aos serviços de saúde que tenham
possibilidade de confirmar a doença e tratá-los.
PONTOS IMPORTANTES
Fatores de risco:
➢ Tabagismo, tabagismo passivo;
➢ Exposição a carcinógenos ocupacionais e ambientais, como
aos hidrocarbonetos aromáticos policíclicos, ao radônio, ao
asbesto, à sílica cristalina, a alguns metais e à poluição do
ar relacionada principalmente à exaustão de motor a
diesel;
➢ Emissão da combustão derivada do carvão;
➢ Repetidas infecções pulmonares;
➢História de tuberculose;
➢Deficiência e excesso de vitamina .
Prevenção primária!!!
Programa Nacional de Controle do Tabagismo (PNCT)
Câncer de Pulmão
Fatores de risco:
➢Infecção pelo papilomavírus humano (HPV), sendo
necessária a persistência da infecção.
➢Associação com outros fatores de risco, como o
tabagismo e a imunossupressão (pelo vírus da
imunodeficiência humana - HIV ou outras causas).
Prevenção primária!!!
A vacina contra o HPV é uma das ferramentas
para o combate ao câncer do colo do útero.
Câncer de Colo do Útero
Fatores de risco:
➢Etilismo;
➢Tabagismo;
➢Infecções pelo HPV;
➢Exposição à radiação ultravioleta solar.
Prevenção primária!!!
Exame clínico feito por profissional de saúde
capacitado
Câncer da Cavidade Oral
Fatores de risco:
➢ Idade, história familiar, álcool, fumo,obesidade, infecções
orais por fungos, agentes infecciosos (HPV);
➢Deficiência de vitamina A;
➢ Contaminação de produtos alimentícios;
➢Modo de consumo da bebida erva-mate, por meio de um
tubo metálico e em elevada temperatura;
➢Doença do refluxo gastroesofágico.
Prevenção primária!!!
▪ terapia de reposição hormonal e a história de amamentação;
▪ os efeitos do estrogênio em mulheres;
▪ o uso de aspirina e de outros anti-inflamatórios não esteroidais;
▪ alta ingestão de frutas frescas e hortaliças.
Câncer do Esôfago
Fatores de risco:
➢ Idade precoce na menarca;
➢ Idade tardia da menopausa;
➢ Terapia de reposição hormonal;
➢Obesidade
Fator que está associado à diminuição do risco do
câncer do corpo do útero é o uso dos contraceptivos orais.
Câncer do Corpo do Útero
Prevenção primária!!!
Fatores de risco:
➢ Exposição excessiva à radiação solar.
➢ Fatores genéticos.
Educação em saúde para a população, com ações de
estímulo à proteção individual contra a luz solar, é
altamente efetiva e de custo relativamente baixo.
Câncer de Pele
Prevenção primária!!!
Câncer de Próstata
• Presença de sangue na urina (hematúria)
• Necessidade frequente de urinar (poliúria),
• principalmente à noite
• Jato urinário fraco
• Dor ou queimação ao urinar (disúria)
✓Rastreamento do câncer de próstata com PSA
(antígeno prostático específico) e toque retal (50
anos a 69 anos)
* O MS não recomendaa organização do programa de
rastreamento.
RASTREAMENTO
Exame do toque retal: avalia
o tamanho, a forma e a
textura da próstata e tem
por objetivo detectar
alterações nessa glândula.
Teste PSA: Mensura a
quantidade de PSA no
sangue, a fim de identificar
alterações prostáticas. O PSA
é uma proteína produzida
pela próstata, responsável
pela liquefação do sêmen,
permitindo que o esperma
“nade” livremente.
RISCOS:
• Resultado falso-
positivo
• Resultado falso-
negativo
• Disfunção sexual 
erétil
• Incontinência 
urinária
• Problemas no 
intestino
• Risco (pequeno) de 
morte e complicações 
sérias (por conta de 
cirurgia).
• Sintomas como: dor, calor, edema, rubor ou descamação na 
mama
• Alteração na forma ou tamanho da mama, na auréola ou 
no mamilo
• Presença de nódulo ou espessamento na mama, próximo a 
ela, ou na axila
• Sensibilidade ou saída de secreção pelo mamilo, inversão 
do mamilo para dentro da mama
• Enrugamento ou endurecimento da pele da mama (a pele 
apresenta um aspecto de casca de laranja)
✓Rastreamento: A mamografia bienal para mulheres
entre 50 a 69 anos
Câncer de Mama RASTREAMENTO
• Anemia de origem indeterminada
• Perda de sangue nas fezes
• Dor e/ou massa abdominal
• Melena (sangue nas fezes)
• Constipação intestinal
• Diarreia; Náuseas; Vômitos; Fraqueza
✓Rastreamento: Métodos endoscópicos
(colonoscopia) e pesquisa de sangue oculto nas
fezes
Câncer de Cólon e Reto RASTREAMENTO
• Sangramento vaginal após a relação sexual
• Sangramento vaginal intermitente (sangra de vez 
em quando)
• Secreção vaginal de odor fétido
• Dor abdominal associada a queixas urinárias ou 
intestinais
✓Rastreamento: é o exame citopatológico em
mulheres de 25 a 64 anos. A rotina é a repetição do
exame Papanicolau a cada três anos, após dois
exames normais consecutivos realizados com um
intervalo de um ano.
Câncer de Colo do Útero RASTREAMENTO
• Os sintomas mais comuns do câncer de pulmão são
a tosse e o sangramento pelas vias respiratórias
• Nos fumantes, o ritmo habitual da tosse é alterado
e aparecem crises em horários incomuns para o
paciente
• Pneumonia de repetição pode, também, ser a
manifestação inicial da doença
✓Rastreamento: anual por meio de tomografia
computadorizada espiral de tórax pode detectar o
Estágio I do câncer de pulmão, que é curável.
Câncer do Pulmão RASTREAMENTO
“De tudo três coisas:
A certeza de estarmos sempre começando;
A certeza de que é preciso continuar;
E a certeza de que podemos ser interrompidos
antes de terminarmos.
Fazer da interrupção um caminho novo, da
queda um passo de dança, do medo uma
procura e da procura um encontro”
Fernando Sabino
LENNARA DE SIQUEIRA COÊLHO
Mestre em Saúde da Família, Pós-Graduação em Terapia Intensiva, 
Docente Enfermeira Supervisão de Estágios, Docente AESPI e FAPI- Enfermagem, Doutoranda do 
Programa de Pós Graduação em Engenharia Biomédica.
AS POLÍTICAS ESPECÍFICAS RELACIONADAS AO 
CONTROLE DO CÂNCER
AS POLÍTICAS ESPECÍFICAS RELACIONADAS AO 
CONTROLE DO CÂNCER
De acordo com o Decreto Presidencial nº 7.336,
de 19 de outubro de 2010, compete ao INCA, entre
outras atribuições, participar da formulação da
Política Nacional de Prevenção, Diagnóstico e
Tratamento do Câncer.
✓ Política Nacional de Atenção Oncológica (PNAO):
contempla ações de promoção, prevenção,
diagnóstico, tratamento, reabilitação e cuidados
paliativos de câncer, a ser implantada em todas as
unidades federadas de forma articulada com o
Ministério da Saúde e com as Secretarias de Saúde
dos Estados e Municípios.
Tratamento para o 
Câncer
• Cirúrgico 
•Radioterapia
• Quimioterapia
• Transplante de Medula 
Óssea
“O câncer em sua fase inicial, pode ser
controlado e curado”.
- Cirurgia: 60% dos pacientes necessitam;
- Radioterapia: objetiva alcançar índice
terapêutico favorável;
- Quimioterapia: Emprego de substâncias
químicas isoladas ou em combinação,
levando em consideração o ciclo de vida
celular.
TRATAMENTO:
• Cirurgia:
- Finalidades diagnóstica, curativa, 
paliativa e preventiva;
- Margem de segurança varia de 
acordo com a localização e o tipo 
histológico do tumor benigno;
- Tumor: ressecável, não ressecável 
e ressecável, porém não operável;
• Radioterapia:
- Radioisótopos em doses elevadas
visando ao efeito deletério da
radioatividade sobre
determinados tecidos;
- Perda da clonogenicidade e
preservação dos tecidos normais;
Radioterapia
• Resposta dos tecidos à
radiação:Tecidos de resposta
rápida (alta atividade mitótica)
• Toxicidade
- Agudas (durante e ate 3
meses);
- Tardias (de 3 meses até anos).
Consiste no emprego de
substâncias químicas, isoladas ou
em combinação, com o objetivo de
tratar as neoplasias malignas;
Reduz o tumor a um pequeno
tamanho, em que a velocidade de
crescimento aumenta e as células
tornam-se mais suscetíveis à QT;
Tratamento Quimioterápico
É um tratamento que utiliza
medicamentos para destruir as células;
Dentro do corpo humano, cada
medicamento age de uma maneira
diferente;
Estes medicamentos se misturam com
o sangue e são levados a todas as partes
do corpo.
Formas de Aplicação da Quimioterapia
• Via oral (Pode ser feito em casa)
• Via Intravenosa
• Via Intramuscular
• Via Subcutânea
• Via Intracraneal (pela espinha dorsal):
menos freqüente, podendo ser aplicada no
líquor(líquido da espinha), pelo próprio
médico ou no centro cirúrgico.
• Tópico (sobre a pele ou mucosa)
PLANEJAMENTO DA TERAPIA 
INFUSIONAL
• Determinar o tempo da terapia
• Escolha do tipo de dispositivo ( cateter 
periférico, central)
• Avaliação permanente das 
necessidades dos pacientes
Administração de Quimioterápicos
• A Sociedade de Enfermagem Oncológica
dos Estados Unidos recomenda que a
administração de Quimioterápicos seja
feita exclusivamente por enfermeiros;
• Competência do Enfermeiro
• O COFEN (257/2001) respalda a
administração de quimioterápico pelo
técnico de enfermagem sob a supervisão
do enfermeiro.
• PRESCRIÇÃO MÉDICA!
TipoFinalidades da QT antineoplásica
“Depende basicamente do tipo de tumor,da extensão 
da doença e do estado geral do paciente”
s e finalidades da Quimioterapia• Curativa – objetiva conseguir o controle
completo do tumor
• Adjuvante – faz a cirurgia curativa e após a QT
objetiva esterilizar células residuais locais ou
circulantes, diminuindo a incidência de
metástases à distância
• Neoadjuvante - indicada para se obter a
redução parcial do tumor, visando a permitir
uma complementação terapêutica com a
cirurgia e/ou radioterapia
• Paliativa - tem a finalidade de melhorar a
qualidade da sobrevida do paciente.
Efeitos Adversos e toxicidades 
específicas
ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM
- Toxicidades hematológicas;
- Anemia;
- Neutropenia;
- Trombocitopenia;
- Toxicidades cardíaca e pulmonar;
- Toxicidades vesical e renal;
- Toxicidades gastrintestinais;
Efeitos Adversos e toxicidades 
específicas
•Toxicidade dermatológica;
•Hiperpigmentação;
•Fotossensibilidade;
•Alopecia;
•Toxicidade hepática;
•Disfunção reprodutiva;
•Disfunção metabólica.
• Complicações do tratamento 
quimioterápico antineoplásico
- Síndrome da Lise tumoral 
(conjunto de alterações 
metabólicas);
- Anafilaxia (reações alérgicas);
- Flebite;
- Extravasamento.
“É a infiltração de 
antineoplásicos
intravenosos para os 
tecidos circunvizinhos, 
podendo causar danos 
funcionais e estéticos ao 
paciente”.
Extravasamento
•Quimioterápicos vesicantes
(irritação severa, formação de
vesículas e destruição tecidual):
Doxorrubicina, vincristina,
vimblastina, vinorelbine.
•Quimioterápicos irritantes (reação
cutânea menos intensas, sem
necrose tecidual ou formação de
vesículas:5-fluorouracil, Docetaxel,
Cisplatina, Oxaliplatina, etc.
Extravasamento
Extravasamento
TAXOL
DOXORRUBICINA
• Identificação e atuação imediata;
• Registro da ocorrência no 
prontuário;
• Prescrição de enfermagem;
• Agendamento da avaliação em 7 
dias;
Extravasamento
CONDUTAS DE ENFERMAGEM:
• Avaliar
• Aspecto da lesão;
• Coloração(escurecida, hiperemiada, descorada);
• Medir circunferência da área lesada;
• Atentar para presença de dor e/ou déficit motor;
• Conduta terapêutica sintomática nos casos mais 
leves;
• Encaminhamento para avaliação médica nos 
casos de necrose e/ou processos inflamatórios 
agudos;
• Presença de lesão de pele;
Extravasamento
CONDUTAS DE ENFERMAGEM:
- ? fármaco extravasado;
- ? retirar acesso;
- Tentar aspirar o máximo possível;
- Administrar antídotos pelo próprio 
acesso 1ml dexametasona (não para 
todas os fármacos);
- Compressas frias(irritantes) ou quentes 
(vesicantes)
Extravasamento
CONDUTAS DE ENFERMAGEM:
Dispositivos Intravenosos
TÉCNICAS DE VENOPUNÇÃO
Escolha do catéter adequado
Tipos de Dispositivos Intravenosos
Cateter Totalmente Implantado ou 
Porth-a-Cath;
- Via de acesso de longa permanência;
- Média de permanência: 3 a 4 anos;
- Ideal para esquemas longos e infusão de drogas 
vesicantes;
- Contra indicado para hemotransfusão e infusão de 
hemoderivados;
- Heparinização: Manuteção do CTI com Heparina de 
30 em 30 dias.
Cateter Totalmente Implantado ou 
Porth-a-Cath;
Protocolos:
Esquemas (protocolos
médicos) de medicamentos
utilizados para o tratamento de
acordo com o diagnóstico do
cliente.
Exemplos de Protocolos:
• ABVD 1.Adriblastina→2.Vimblastina→3.Dacarbazina→4.Bleomicina
• ETOPOSIDO + CDDP 1.Etoposido→2.Cisplatina
• ADRIAMICINA + TAXOTERE 1.Adria→2.Taxotere
• FLUORURACIL + LEUCOVORIN1. Leucovorin→2. 5-FU
• FOLFOX-4 Ácido folínico (Leucovorin) – 2horas – concomitante a 
Oxaliplatina - 5-FU – bolus – 5-FU continuo 
• METOTREXATO + FLUORURACIL 1.MTX→2. 5-FU 
• METOTREXATO + LEUCOVORIN 1.MTX altas doses→2. 5-formil-
tetraidrofolato (Leucovorin)
• FLUORURACIL + CISPLATINA1.Cisplatina (CDDP)→ 2. 5-FU
• GENCITABINA + CISPLATINA1.Genzar→ 2. CDDP
• DOCETAXEL + CISPLATINA OU CARBOPLATINA (CBDP) 1.Docetaxel→
2.CDDP OU CBDP
• DOCETAXEL + CICLOFOSFAMIDA1.Docetaxel→2.Genuxal
PRINCIPAIS DROGAS 
ONCOLÓGICAS
DOIS GRANDES GRUPOS:
1º - Quimioterápicos ou Antineoplásicos
2º - As demais drogas oncológicas: hormônios
e os medicamentos de suporte (drogas para
prevenir ou tratar os efeitos tóxicos dos
antineoplásicos)
PRESCRIÇÃO MÉDICA
• O QUE É PRÉ-QT?
• O QUE É PÓS-QT?
HORÁRIOS!!
ATENÇÃO!!
SEMPRE INFUNDIR AS MEDICAÇÕES DE
ACORDO COM OS HORÁRIOS
PRESCRITOS, PRINCIPALMENTE AS PRÉ-
QT!!!
ATENÇÃO
CONFERIR SEMPRE:
RÓTULO DA FARMÁCIA COM A 
PRESCRIÇÃO MÉDICA
➢NOME DO PACIENTE
➢NOME DA MEDICAÇÃO
➢DOSAGEM
➢TEMPO DE INFUSÃO
BIOSSEGURANÇA
➢LUVAS
➢MÁSCARA
➢ÓCULOS
➢GORRO
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