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PATOLOGIA DOS SISTEMAS AULA 2 Profa Lennara Coêlho Resumo • Princípios da patologia geral e métodos de estudo • Patologia da célula – alterações reversíveis e irreversíveis • Patologia da célula – morte celular: necrose e apoptose Alterações morfológicas nas células lesionadas • CALCIFICAÇÃO • INFLAMAÇÃO • REPARAÇÃO • REGENERAÇÃO • CICATRIZAÇÃO • FIBROSE • EDEMA • HIPEREMIA • CONGESTÃO • TROMBOSE • HEMOSTASIA • CHOQUE HEMODINÂMICO CONCEITOS E EXEMPLOS Calcificação • Depósito anormal de sais de cálcio, com pequenas quantidades de ferro, magnésio e outros minerais, se acumulam nos tecidos moles (artérias, cartilagens, válvulas cardíacas...) • Em tecidos mortos ou que estão morrendo -calcificação distrófica. Conseqüências da Calcificação • Dependerão do local e da intensidade da deposição dos sais. • Calcificação distrófica pode afetar válvulas cardíacas (causando estenose e insuficiência valvular e cardíaca), complicando ateroscleroses ou potenciando a ocorrência de litíases. Inflamação • É uma resposta protetora do hospedeiro • Objetivo: exterminar a causa inicial da lesão celular, bem como as células necróticas • Tipos de Inflamação: AGUDA, CRÔNICA E GRANULOMATOSA Inflamação aguda • É uma resposta rápida a um agente lesivo que estão preparadas para liberar leucócitos e proteínas plasmáticas nos sítios de lesão. • Seus principais componentes são as alterações vasculares e os fenômenos celulares. –Concentração de células imunes no tecido lesionado. –Aumento da permeabilidade endotelial. –Rolamento de macrófagos, neutrófilos e linfócitos. –Maior liberação de citocinas e maior recrutamento celular. MECANISMO da Inflamação aguda Consequências da inflamação aguda: • Consequências: calor, rubor, edema, dor e perda de função • 1. Limitação do processo e resolução do quadro. • 2. Resposta exacerbada e doenças autoimunes. • 3. Perpetuação ou inflamação crônica. Inflamação crônica • É uma inflamação de duração prolongada (de semanas até anos) cuja reação inflamatória, lesão tissular e cicatrização sucedem-se simultaneamente. • MECANISMO: Não ocorrem alterações vasculares de infiltrado de polimorfonucleares, mas infiltrado de células mononucleares como macrófagos, linfócitos e células plasmáticas. INFLAMAÇÃO CRÔNICA ocorre nas seguintes situações: • Infecção persistente por certas bactérias como, por exemplo, o bacilo da tuberculose • Exposição prolongada a determinadas substâncias irritantes • Reações autoimunes Características morfológicas da INFLAMAÇÃO CRÔNICA: • Infiltrado inflamatório por células mononucleares (macrófagos, linfócitos e plasmócitos) • Destruição tecidual que é produzida pela persistência do agente agressor ou pelas células inflamatórias • Tentativa de reparo que produz tecido conjuntivo. Inflamação granulomatosa • É um padrão específico de inflamação crônica caracterizado por agregados de macrófagos ativados que adotam um aspecto epitelioide, circundando em camadas o agente invasor. • Exemplos: a micobactéria da tuberculose e o Treponema pallidum. PROCESSO DE REPARAÇÃO • A resposta inflamatória serve para eliminar agentes invasores e para fazer o processo de reparação; • Reparação pode ser feita por meio de dois mecanismos: REGENERAÇÃO E CICATRIZAÇÃO REGENERAÇÃO • Tecidos que são capazes de repor os componentes danificados e retornar ao estado normal, isso é denominado regeneração; CICATRIZAÇÃO • Tecidos que são reparados através do depósito de tecido conjuntivo fibroso, processo denominado cicatrização. Cicatrização depende do tipo de tecido lesado: • Tecidos lábeis • Tecidos estáveis • Tecidos permanentes • Tecidos lábeis: podem se regenerar facilmente, pois são compostos por células que se replicam com facilidade (por exemplo: epitélios). • Tecidos estáveis: células que não estão se dividindo, em estados normais, mas podem se dividir em estímulos lesivos (por exemplo: parênquima de órgãos sólidos). • Tecidos permanentes: células não se replicam e a região lesionada não é reparada, sendo substituída por tecido fibroso (por exemplo: tecido neuronal e miocárdio). FIBROSE • Nome é utilizado para descrever o extenso depósito de colágeno. Processo de cicatrização comum em tecidos permanentes. • Se produz em pulmões, fígado, rins e outros órgãos devido a uma inflamação crônica. • MECANISMO: –Não há replicação celular. –Matriz extracelular deposita outras substâncias mesenquimais. –Ocorre recrutamento de fibroblastos. Edema • É um extravasamento de líquido desde os vasos sanguíneos e linfáticos até os espaços intersticiais. • O fluído FORMADO POR PROTEÍNAS pode ser: Pobre (transudato) ou Rico (exsudato) Hiperemia • É um processo ativo que resulta de um crescimento do fluxo sanguíneo devido à dilatação arterial. Congestão • É um processo consequente de um retorno venoso alterado. • O tecido afetado adquire uma coloração azulada (cianose), decorrente do acúmulo de hemoglobina desoxigenada nos tecidos afetados. Trombose • Formação de um coágulo sólido de componentes sanguíneos no interior do vaso sanguíneo. • É uma desregulação causada por um dos três pilares da tríade de Virchow: lesão endotelial, estase ou turbulências no fluxo sanguíneo e transtornos dos fatores de coagulação CAUSANDO - hipercoagulabilidade. Exemplos e Causas de Trombose • Tríade de Virchow: Distúrbios do endotélio vascular - Aterosclerose. • Estase sanguínea: Pacientes acamados. • Distúrbios dos fatores da coagulação: Doença do anticorpo antifosfolípide (sistema imuno ataca as proteínas normais do sangue). • CAUSAS: infartos do miocárdio e derrames cerebrais. Hemostasia Equilíbrio entre os fatores da coagulação: • Permite o sangue manter um fluxo líquido contínuo • Permite interromper hemorragias em caso de danos vasculares (por exemplo, ferimentos corto-contusos). Choque hemodinâmico • É uma consequência comum de diversas situações clínicas. • Causa: hipoperfusão sistêmica, alteração da perfusão tissular e hipóxia. • Categorias de choque hemodinâmico: cardiogênico, hipovolêmico e distributivo. REFERÊNCIAS Aguiar, Bárbara Gutierres. Patologias dos Sistemas. / Bárbara Gutierres Aguiar. – São Paulo: Editora Sol, 2017. 148 p., il. Nota: este volume está publicado nos Cadernos de Estudos e Pesquisas da UNIP, Série Didática, ano XXIII, n. 2-102/17, ISSN 1517-9230. PATOLOGIA DOS SISTEMAS AULA 3 Profa Lennara Coêlho CLASSIFICAÇÃO DO Choque hemodinâmico • Choque cardiogênico • Choque hipovolêmico • Choque distributivo CLASSIFICAÇÃO do Choque hemodinâmico • Choque cardiogênico: ocorre em consequência de uma falha na bomba cardíaca. Por exemplo: infarto. • Choque hipovolêmico ocorre em consequência da perda de sangue em grande volume. Por exemplo: hemorragia. • Choque distributivo ocorre por insuficiência do tônus vascular para manter a pressão mínima capaz de perfundir órgãos. Por exemplo: sepse. Fases dos choques hemodinâmicos: • 1)Fase de compensação os mecanismos compensadores reflexos (ex.: taquicardia) se ativam e mantêm a perfusão dos órgãos vitais. • 2)Fase progressiva ocorre a hipoperfusão tecidual e o início de desequilíbrios metabólicos. • 3)Fase irreversível ocorre a falência múltipla de órgãos e tecidos, que não é possível reverter. NEOPLASIA NEOPLASIA Tecido novo (neo-novo e plasia- tecido) que cresce dentro do corpo Crescimento é resultado de uma maior proliferação (divisão) celular Câncer INTRODUÇÃO A ONCOLOGIA CONCEITOS CÂNCER TUMORESNEOPLASIA Nem todo tumor é câncer. O que é o Câncer? Câncer é o nome dado a um conjunto de mais de 100 doenças que têm em comum o crescimento desordenado (maligno) de células que invadem os tecidos e órgãos, podendo espalhar-se (metástase) para outras regiões do corpo. Como surge o câncer? Carcinogênese Estágio de iniciação Estágio de promoção Estágio de progressão • Tumor Benigno – ascélulas crescem lentamente e são diferenciadas; • Tumor Maligno – as células crescem rapidamente, têm um aspecto indiferenciado e a capacidade de invadir estruturas próximas e espalhar-se para diversas regiões do organismo. FASE G2 PRÉ-MITOSE FASE M MITOSE FASE G1 PREPARAÇÃO SÍNTESE DE DNA FASE G0 REPOUSO FASE S SÍNTESE DE DNA Variação do Tempo: Normal – 24 a 48h. Malignas: 72 a 120h E OS NOMES??? Nomenclatura dos tumores • TUMOR BENIGNO – TECIDO DE ORIGEM OMA Ex.: Papiloma (origem do epitélio escamoso), adenoma (origem do epitélio glandular), fibroma (do tecido conjuntivo), lipoma ( do tecido adiposo) • TUMOR MALIGNO ORIGINADOS DA ECTODERMA MESODERMA ORIGEM MESENQUIMAL SARCOMA • Ex.: carcinoma epidermóide (origem do epitélio escamoso), adenocarcinoma (epitélio glandular); fibrossarcoma (tecido conjuntivo), osteossarcoma (origem do tecido ósseo) CARCINOMA • EXCETO: Para algumas neoplasias malignas utiliza-se a nomenclatura das benignas Ex.: linfomas (origem mesenquimal hematopoiética), melanoma (origem epitelial) e o caso de granuloma (processo inflamatório crônico). Estimativas • Pele - mais incidente na população brasileira→ próstata→ mama feminina→ pulmão→ cólon e reto→ estômago→colo do útero; • Sexo masculino - cânceres de próstata e de pulmão; • Sexo feminino - cânceres de mama e de colo do útero; Ordem de Incidência de Câncer no Brasil*: Entre mulheres 1º Pele 2ª Mama 3º Colo do útero 4º Colón e reto 5º Estômago Entre homens 1º Pele 2º Próstata 3º Pulmão 4ª Estômago 5º Cólon e reto * Fonte: Instituto Nacional de Câncer Diagnóstico • Quadro clínico Problemas gerais Problemas específicos Anorexia Emagrecimento Astenia Febre Dor Infecção Alterações psicológicas Ósseos Gastrintestinais Pulmonares Renais Hematológicos Cutâneos Urológicos Cardiovasculares Musculares Serosos Neurológicos O que causa o câncer? FATORES AMBIENTAIS TABAGISMO ALCOOLISMO HÁBITOS ALIMENTARES HÁBITOS SEXUAIS MEDICAMENTOS FATORES OCUPACIONAIS RADIAÇÃO SOLAR 80 A 90% DOS CÂNCERES FATORES GENÉTICOS Diagnóstico • Exames Complementares; • Exame citopatológico ou histopatológico; • Estadiamento TNM de tumores malignos – T = características do tumor primário – N = características das cadeias linfática que o tumor se localiza – M = metástase Características Diferenciais dos Tumores CRITÉRIOS BENIGNO MALIGNO ENCAPSULAÇÃO FREQUENTE AUSENTE CRESCIMENTO LENTO, EXPANSIVO,BEM DELIMITADO RÁPIDO, INFILTRATIVO, POUCO DELIMITADO MORFOLOGIA SEMELHANTE À ORIGEM DIFERENTE MITOSES RARAS E TÍPICAS FREQUENTES E ATÍPICAS ANTIGENICIDADE AUSENTE PRESENTE METÁSTASE NÃO OCORRE FREQUENTE As Causas do Câncer / Os Fatores de Risco As Causas do Câncer As causas do câncer são variadas, podem ser externas ou internas ao organismo, estando ambas inter- relacionadas!! As Causas do Câncer CAUSAS EXTERNAS: Meio ambiente: Substancias químicas, irradiação, vírus e fatores comportamentais De todos cerca de 80 a 90% estão associados aos fatores ambientais Cigarro (cancer de pulmão 90%) Bebida alcoólica (cancer de boca, orofaringe e laringe, principalmente quando associado ao fumo), esôfago e fígado; Exposição excessiva ao sol (cancer de pele) Virus (leucemia, cancer de colo do útero, fígado) Irradiação ( bomba atomica- final 2ª guerra mundial) Envelhecimento natural do ser humano As Causas de Câncer CAUSAS INTERNAS: Hormônios, Condição Imunológica, Mutação Genética Os cancer de mama, estomago e intestino, parecem ter forte componente familiar; O surgimento do câncer depende da intensidade e duração da exposição!! As causas externas e internas podem interagir de varias formas, aumentando a probabilidade de transformação maligna nas células normais! As Causas do Câncer Fatores de Risco e Fatores Protetores • MODIFICÁVEIS • NÃO MODIFICÁVEIS Classificação dos Fatores de Risco para o Câncer MODIFICÁVEIS tabaco, álcool, hábitos alimentares inadequados, inatividade física, agentes infecciosos, radiação ultravioleta, exposição ocupacional, poluição ambiental, radiação ionizante, alimentos contaminados, obesidade, situação econômica. NÃO MODIFICÁVEIS idade, gênero, etnia, raça, herança genética ou hereditariedade Classificação dos Fatores de Risco para o Câncer FATORES DE RISCO: ESTILO DE VIDA • HÁBITO DE FUMAR, • DIETA, • EXPOSIÇÃO OCUPACIONAL. Hábito de fumar – mutações em diversos genes sugeridos como críticos na iniciação do câncer – substâncias contidas na fumaça do cigarro tem sido responsabilizadas em deflagrar os eventos genéticos iniciais – a fumaça do cigarro tem concentração maiores de compostos carcinogênico do que fumo tragado. As Causas do Câncer https://www.google.com.b r/s earch ?q=imagem+c igarro&n ewwindo w FATORES DE RISCO Dieta: Gordura - fator de risco para cânceres de cólon, mama,próstata,reto e endométrio Peso corpóreo e calorias - fator de risco para cânceres de cólon, mama,próstata,reto e endométrio Álcool – fator de risco para cânceres de boca, esôfago, mama e reto Alimentos queimados, defumados, em conserva e salgados – fator de risco para cânceres de esôfago e estômago Fibras – fator protetor para câncer de cólon Frutas e vegetais – fator protetor para o câncer de pulmão, cólon, mama, próstata, boca e estômago As Causas do Câncer A suscetibilidade ao câncer pode se manifestar através das: diferenças herdadas em relação ao metabolismo, no reparo do DNA, instabilidade genômica ou alteração da expressão oncogene ou do gene supressor de tumor. • Como identificar as famílias com maior risco de desenvolver o câncer hereditário ? ????? I. Duas ou mais gerações diagnosticadas com a mesma forma ou formas relacionadas de câncer; II. Início do câncer em idade jovem; III. Ocorrência de tumores raros. Quadros Recomendações dietéticas gerais da American Cancer Society para redução do risco de câncer Prevenção do Câncer Como prevenir o Câncer?? Não fume! Ao fumar, são liberadas no ambiente mais de 4.700 substâncias tóxicas e cancerígenas que são inaladas por fumantes e não fumantes. Alimentação saudável protege contra o câncer. Frutas, legumes, verduras, cereais integrais e feijões são os principais alimentos protetores. Comer esses alimentos diariamente pode evitar o desenvolvimento de câncer. Mantenha o peso corporal adequado. Importante controlar o peso por meio de uma boa alimentação e manter-se ativo. Pratique atividades físicas diariamente. A atividade física consiste na iniciativa de se movimentar, de acordo com a rotina de cada um. Como prevenir o Câncer?? Mulheres entre 25 e 64 anos devem fazer um exame preventivo ginecológico a cada três anos. As alterações das células do útero são descobertas facilmente no exame preventivo (conhecido também como Papanicolaou), e são curáveis na quase totalidade dos casos. Evite a ingestão de bebidas alcoólicas. Evite a exposição ao sol entre 10h e 16h, e use sempre proteção adequada, como chapéu, barraca e protetor solar, inclusive nos lábios. Vacine contra o HPV as meninas de 9 a 13 anos. O Ministério da Saúde implementou no calendário vacinal, desde 2014, a vacina contra o HPV para meninas de 9 a 13 anos. Mesmo as mulheres vacinadas, quando chegarem aos 25 anos, deverão fazer um exame preventivo a cada três anos, pois a vacina não protege contra todos os subtipos do HPV. Como prevenir o Câncer?? ➢ Eliminar ou reduzir a exposição aos fatores de risco modificáveis; ➢O câncer ocupacional possui alto potencial de prevenção, uma vez que se conhece o local e o momento exato da exposição, o que permite interromper a exposição mediante a substituição do produto cancerígeno ou da tecnologia empregada; ➢ A participação do profissional de saúde nos Programas de Educação comunitária para adoção de hábitos saudáveis; ➢ Participação de membros da comunidade em atividades educativas para a informação e divulgação das medidas de controle do câncer; ➢Hábitosde vida saudáveis devem ser estimulados. Ações para Prevenção do Câncer Prevenção do cancer ➢ A OMS considera que cerca de 40% das mortes por câncer poderiam ser evitadas; ➢ Refere-se a um conjunto de medidas para reduzir ou evitar a exposição a fatores que aumentam a possibilidade de um indivíduo desenvolver uma determinada doença ou sofrer um determinado agravo - fatores de risco; ➢ Permeia todas as atividades relacionadas ao controle do câncer; ➢ A prevenção e os fatores associados ao modo de vida, e com intervenções de combate a agentes ambientais e ocupacionais podem trazer bons resultados na redução do câncer. Prevenção do Câncer PREVENÇÃO DO CÂNCER • OBJETIVO: REDUZIR SUA MORTALIDADE ATRAVÉS DE MEDIDAS QUE DIMINUAM SUA INCIDÊNCIA; • DE ACORDO COM A OMS CERCA DE UM TERÇO DOS CASOS DE CÂNCER PODEM SER PREVENIDOS; • TIPOS DE PREVENÇÃO: PREVENÇÃO PRIMÁRIA, SECUNDÁRIA E TERCIÁRIA Prevenção do Câncer Prevenção primaria ➢É a ação tomada para remover causas e fatores de risco de um problema de saúde individual ou populacional antes do desenvolvimento de uma condição clinica; ➢Refere-se aos esforços para reduzir ou eliminar exposições às substâncias carcinogênicas, impedindo o processo de carcinogênese; ➢Inclui a promoção da saúde e proteção especifica; ➢Ex: imunização, orientação de atividade física Prevenção do Câncer PRIMÁRIA Prevenção secundária ➢É a ação realizada para detectar um problema de saúde em estagio inicial, facilitando o diagnostico definitivo, o tratamento e reduzindo ou prevenindo sua disseminação e os efeitos de longo prazo, buscando melhorar o prognóstico da doença; ➢Ex: detecção precoce do câncer, rastreamento. Prevenção do Câncer SECUNDÁRIA Prevenção terciaria ➢É a ação implementada para reduzir em um individuo ou população os prejuízos funcionais conseqüentes de um problema agudo ou crônico, inclui a reabilitação; ➢Refere-se ao tratamento dos pacientes com câncer, com a finalidade de prevenir as complicações clínicas ou a morte prematura; ➢Ex: prevenir complicações do DM, reabilitar pacientes após o IAM ou AVC Prevenção do Câncer TERCIÁRIA ▪ A prevenção das doenças compreende tres categorias: ✓ A manutenção de baixo risco: Objetiva assegurar que as pessoas de baixo risco para problemas de saúde, permaneçam nesta condição e encontrem meios de evitar a doença. ✓ Redução de risco: Busca maneiras de controlar ou diminuir a prevalência da doença. ✓Detecção precoce: Visa estimular a conscientização dos sinais precoces de problemas de saúde e rastrear pessoas para detectar o problema de saúde em sua fase inicial. ➢As estratégias: diagnostico precoce e o rastreamento. Prevenção do Câncer DETECÇÃO PRECOCE DETECÇÃO PRECOCE De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), as estratégias para a detecção precoce são: diagnóstico precoce (abordagem de pessoas com sinais e/ou sintomas da doença); rastreamento (aplicação de um teste ou exame numa população assintomática, aparentemente saudável, com objetivo de identificar lesões sugestivas de câncer e encaminhá-la para investigação e tratamento). Diagnóstico Precoce • São ações destinadas a identificar a doença em estagio inicial a partir de sintomas e/ou sinais clínicos; • Na área da oncologia, o diagnostico precoce é uma estratégia que possibilita terapias mais simples e efetivas, o que contribui para a redução do estágio de apresentação do câncer. • Termo rastreamento, é derivado do inglês screening, vem da idéia peneira; • São aplicados testes, e/ou exames em pessoas saudáveis, o que implica em repetir e enfatizar a garantia de benefícios relevantes frente aos riscos e danos previsíveis e imprevisíveis da intervenção; • O teste utilizado deve ser seguro, relativamente barato e de fácil aceitação pela população, ter sensibilidade e especificidade comprovadas, além de relação custo-efetividade favorável. RASTREAMENTO RASTREAMENTO Rastreamento Objetivo: reduzir a morbidade e mortalidade da doença, agravo ou risco rastreado. • No rastreamento, um exame positivo, é preciso ser confirmado com outro teste confirmatório para estabelecer o diagnostico definitivo; • Ex: mamografia sugestiva de neoplasia, deve ser feito a biopsia e confirmação com anatomopatológico. RASTREAMENTO De acordo com a OMS (2003), o rastreamento pode ser oferecido de três formas diferentes: • Rastreamento organizado – dispensado, por meio de planejamento ativo, a pessoas convidadas, tendo frequência e faixa etária pré-definidas; • Rastreamento seletivo – de modo seletivo, para um subgrupo já identificado como de maior risco de ter uma doença; • Rastreamento oportunístico – oferecido, de modo oportuno, ao indivíduo que, por outras razões, procura os serviços de saúde. RASTREAMENTO RASTREAMENTO Assim, na prática assistencial, aplique seus conhecimentos: • Não subestime os sinais e sintomas do paciente (suspeite sempre!); • Não prescreva ou incentive indiscriminadamente o uso de medicamentos sintomáticos; • Investigue o que pode estar levando aos sintomas e sinais detectados, por meio da anamnese e do exame físico cuidadoso; e solicite exames complementares quando julgar necessário; • Estabeleça, junto à equipe de saúde do seu serviço, rotinas e protocolos de investigação dos pacientes; • Encaminhe os pacientes aos serviços de saúde que tenham possibilidade de confirmar a doença e tratá-los. PONTOS IMPORTANTES Fatores de risco: ➢ Tabagismo, tabagismo passivo; ➢ Exposição a carcinógenos ocupacionais e ambientais, como aos hidrocarbonetos aromáticos policíclicos, ao radônio, ao asbesto, à sílica cristalina, a alguns metais e à poluição do ar relacionada principalmente à exaustão de motor a diesel; ➢ Emissão da combustão derivada do carvão; ➢ Repetidas infecções pulmonares; ➢História de tuberculose; ➢Deficiência e excesso de vitamina . Prevenção primária!!! Programa Nacional de Controle do Tabagismo (PNCT) Câncer de Pulmão Fatores de risco: ➢Infecção pelo papilomavírus humano (HPV), sendo necessária a persistência da infecção. ➢Associação com outros fatores de risco, como o tabagismo e a imunossupressão (pelo vírus da imunodeficiência humana - HIV ou outras causas). Prevenção primária!!! A vacina contra o HPV é uma das ferramentas para o combate ao câncer do colo do útero. Câncer de Colo do Útero Fatores de risco: ➢Etilismo; ➢Tabagismo; ➢Infecções pelo HPV; ➢Exposição à radiação ultravioleta solar. Prevenção primária!!! Exame clínico feito por profissional de saúde capacitado Câncer da Cavidade Oral Fatores de risco: ➢ Idade, história familiar, álcool, fumo,obesidade, infecções orais por fungos, agentes infecciosos (HPV); ➢Deficiência de vitamina A; ➢ Contaminação de produtos alimentícios; ➢Modo de consumo da bebida erva-mate, por meio de um tubo metálico e em elevada temperatura; ➢Doença do refluxo gastroesofágico. Prevenção primária!!! ▪ terapia de reposição hormonal e a história de amamentação; ▪ os efeitos do estrogênio em mulheres; ▪ o uso de aspirina e de outros anti-inflamatórios não esteroidais; ▪ alta ingestão de frutas frescas e hortaliças. Câncer do Esôfago Fatores de risco: ➢ Idade precoce na menarca; ➢ Idade tardia da menopausa; ➢ Terapia de reposição hormonal; ➢Obesidade Fator que está associado à diminuição do risco do câncer do corpo do útero é o uso dos contraceptivos orais. Câncer do Corpo do Útero Prevenção primária!!! Fatores de risco: ➢ Exposição excessiva à radiação solar. ➢ Fatores genéticos. Educação em saúde para a população, com ações de estímulo à proteção individual contra a luz solar, é altamente efetiva e de custo relativamente baixo. Câncer de Pele Prevenção primária!!! Câncer de Próstata • Presença de sangue na urina (hematúria) • Necessidade frequente de urinar (poliúria), • principalmente à noite • Jato urinário fraco • Dor ou queimação ao urinar (disúria) ✓Rastreamento do câncer de próstata com PSA (antígeno prostático específico) e toque retal (50 anos a 69 anos) * O MS não recomendaa organização do programa de rastreamento. RASTREAMENTO Exame do toque retal: avalia o tamanho, a forma e a textura da próstata e tem por objetivo detectar alterações nessa glândula. Teste PSA: Mensura a quantidade de PSA no sangue, a fim de identificar alterações prostáticas. O PSA é uma proteína produzida pela próstata, responsável pela liquefação do sêmen, permitindo que o esperma “nade” livremente. RISCOS: • Resultado falso- positivo • Resultado falso- negativo • Disfunção sexual erétil • Incontinência urinária • Problemas no intestino • Risco (pequeno) de morte e complicações sérias (por conta de cirurgia). • Sintomas como: dor, calor, edema, rubor ou descamação na mama • Alteração na forma ou tamanho da mama, na auréola ou no mamilo • Presença de nódulo ou espessamento na mama, próximo a ela, ou na axila • Sensibilidade ou saída de secreção pelo mamilo, inversão do mamilo para dentro da mama • Enrugamento ou endurecimento da pele da mama (a pele apresenta um aspecto de casca de laranja) ✓Rastreamento: A mamografia bienal para mulheres entre 50 a 69 anos Câncer de Mama RASTREAMENTO • Anemia de origem indeterminada • Perda de sangue nas fezes • Dor e/ou massa abdominal • Melena (sangue nas fezes) • Constipação intestinal • Diarreia; Náuseas; Vômitos; Fraqueza ✓Rastreamento: Métodos endoscópicos (colonoscopia) e pesquisa de sangue oculto nas fezes Câncer de Cólon e Reto RASTREAMENTO • Sangramento vaginal após a relação sexual • Sangramento vaginal intermitente (sangra de vez em quando) • Secreção vaginal de odor fétido • Dor abdominal associada a queixas urinárias ou intestinais ✓Rastreamento: é o exame citopatológico em mulheres de 25 a 64 anos. A rotina é a repetição do exame Papanicolau a cada três anos, após dois exames normais consecutivos realizados com um intervalo de um ano. Câncer de Colo do Útero RASTREAMENTO • Os sintomas mais comuns do câncer de pulmão são a tosse e o sangramento pelas vias respiratórias • Nos fumantes, o ritmo habitual da tosse é alterado e aparecem crises em horários incomuns para o paciente • Pneumonia de repetição pode, também, ser a manifestação inicial da doença ✓Rastreamento: anual por meio de tomografia computadorizada espiral de tórax pode detectar o Estágio I do câncer de pulmão, que é curável. Câncer do Pulmão RASTREAMENTO “De tudo três coisas: A certeza de estarmos sempre começando; A certeza de que é preciso continuar; E a certeza de que podemos ser interrompidos antes de terminarmos. Fazer da interrupção um caminho novo, da queda um passo de dança, do medo uma procura e da procura um encontro” Fernando Sabino LENNARA DE SIQUEIRA COÊLHO Mestre em Saúde da Família, Pós-Graduação em Terapia Intensiva, Docente Enfermeira Supervisão de Estágios, Docente AESPI e FAPI- Enfermagem, Doutoranda do Programa de Pós Graduação em Engenharia Biomédica. AS POLÍTICAS ESPECÍFICAS RELACIONADAS AO CONTROLE DO CÂNCER AS POLÍTICAS ESPECÍFICAS RELACIONADAS AO CONTROLE DO CÂNCER De acordo com o Decreto Presidencial nº 7.336, de 19 de outubro de 2010, compete ao INCA, entre outras atribuições, participar da formulação da Política Nacional de Prevenção, Diagnóstico e Tratamento do Câncer. ✓ Política Nacional de Atenção Oncológica (PNAO): contempla ações de promoção, prevenção, diagnóstico, tratamento, reabilitação e cuidados paliativos de câncer, a ser implantada em todas as unidades federadas de forma articulada com o Ministério da Saúde e com as Secretarias de Saúde dos Estados e Municípios. Tratamento para o Câncer • Cirúrgico •Radioterapia • Quimioterapia • Transplante de Medula Óssea “O câncer em sua fase inicial, pode ser controlado e curado”. - Cirurgia: 60% dos pacientes necessitam; - Radioterapia: objetiva alcançar índice terapêutico favorável; - Quimioterapia: Emprego de substâncias químicas isoladas ou em combinação, levando em consideração o ciclo de vida celular. TRATAMENTO: • Cirurgia: - Finalidades diagnóstica, curativa, paliativa e preventiva; - Margem de segurança varia de acordo com a localização e o tipo histológico do tumor benigno; - Tumor: ressecável, não ressecável e ressecável, porém não operável; • Radioterapia: - Radioisótopos em doses elevadas visando ao efeito deletério da radioatividade sobre determinados tecidos; - Perda da clonogenicidade e preservação dos tecidos normais; Radioterapia • Resposta dos tecidos à radiação:Tecidos de resposta rápida (alta atividade mitótica) • Toxicidade - Agudas (durante e ate 3 meses); - Tardias (de 3 meses até anos). Consiste no emprego de substâncias químicas, isoladas ou em combinação, com o objetivo de tratar as neoplasias malignas; Reduz o tumor a um pequeno tamanho, em que a velocidade de crescimento aumenta e as células tornam-se mais suscetíveis à QT; Tratamento Quimioterápico É um tratamento que utiliza medicamentos para destruir as células; Dentro do corpo humano, cada medicamento age de uma maneira diferente; Estes medicamentos se misturam com o sangue e são levados a todas as partes do corpo. Formas de Aplicação da Quimioterapia • Via oral (Pode ser feito em casa) • Via Intravenosa • Via Intramuscular • Via Subcutânea • Via Intracraneal (pela espinha dorsal): menos freqüente, podendo ser aplicada no líquor(líquido da espinha), pelo próprio médico ou no centro cirúrgico. • Tópico (sobre a pele ou mucosa) PLANEJAMENTO DA TERAPIA INFUSIONAL • Determinar o tempo da terapia • Escolha do tipo de dispositivo ( cateter periférico, central) • Avaliação permanente das necessidades dos pacientes Administração de Quimioterápicos • A Sociedade de Enfermagem Oncológica dos Estados Unidos recomenda que a administração de Quimioterápicos seja feita exclusivamente por enfermeiros; • Competência do Enfermeiro • O COFEN (257/2001) respalda a administração de quimioterápico pelo técnico de enfermagem sob a supervisão do enfermeiro. • PRESCRIÇÃO MÉDICA! TipoFinalidades da QT antineoplásica “Depende basicamente do tipo de tumor,da extensão da doença e do estado geral do paciente” s e finalidades da Quimioterapia• Curativa – objetiva conseguir o controle completo do tumor • Adjuvante – faz a cirurgia curativa e após a QT objetiva esterilizar células residuais locais ou circulantes, diminuindo a incidência de metástases à distância • Neoadjuvante - indicada para se obter a redução parcial do tumor, visando a permitir uma complementação terapêutica com a cirurgia e/ou radioterapia • Paliativa - tem a finalidade de melhorar a qualidade da sobrevida do paciente. Efeitos Adversos e toxicidades específicas ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM - Toxicidades hematológicas; - Anemia; - Neutropenia; - Trombocitopenia; - Toxicidades cardíaca e pulmonar; - Toxicidades vesical e renal; - Toxicidades gastrintestinais; Efeitos Adversos e toxicidades específicas •Toxicidade dermatológica; •Hiperpigmentação; •Fotossensibilidade; •Alopecia; •Toxicidade hepática; •Disfunção reprodutiva; •Disfunção metabólica. • Complicações do tratamento quimioterápico antineoplásico - Síndrome da Lise tumoral (conjunto de alterações metabólicas); - Anafilaxia (reações alérgicas); - Flebite; - Extravasamento. “É a infiltração de antineoplásicos intravenosos para os tecidos circunvizinhos, podendo causar danos funcionais e estéticos ao paciente”. Extravasamento •Quimioterápicos vesicantes (irritação severa, formação de vesículas e destruição tecidual): Doxorrubicina, vincristina, vimblastina, vinorelbine. •Quimioterápicos irritantes (reação cutânea menos intensas, sem necrose tecidual ou formação de vesículas:5-fluorouracil, Docetaxel, Cisplatina, Oxaliplatina, etc. Extravasamento Extravasamento TAXOL DOXORRUBICINA • Identificação e atuação imediata; • Registro da ocorrência no prontuário; • Prescrição de enfermagem; • Agendamento da avaliação em 7 dias; Extravasamento CONDUTAS DE ENFERMAGEM: • Avaliar • Aspecto da lesão; • Coloração(escurecida, hiperemiada, descorada); • Medir circunferência da área lesada; • Atentar para presença de dor e/ou déficit motor; • Conduta terapêutica sintomática nos casos mais leves; • Encaminhamento para avaliação médica nos casos de necrose e/ou processos inflamatórios agudos; • Presença de lesão de pele; Extravasamento CONDUTAS DE ENFERMAGEM: - ? fármaco extravasado; - ? retirar acesso; - Tentar aspirar o máximo possível; - Administrar antídotos pelo próprio acesso 1ml dexametasona (não para todas os fármacos); - Compressas frias(irritantes) ou quentes (vesicantes) Extravasamento CONDUTAS DE ENFERMAGEM: Dispositivos Intravenosos TÉCNICAS DE VENOPUNÇÃO Escolha do catéter adequado Tipos de Dispositivos Intravenosos Cateter Totalmente Implantado ou Porth-a-Cath; - Via de acesso de longa permanência; - Média de permanência: 3 a 4 anos; - Ideal para esquemas longos e infusão de drogas vesicantes; - Contra indicado para hemotransfusão e infusão de hemoderivados; - Heparinização: Manuteção do CTI com Heparina de 30 em 30 dias. Cateter Totalmente Implantado ou Porth-a-Cath; Protocolos: Esquemas (protocolos médicos) de medicamentos utilizados para o tratamento de acordo com o diagnóstico do cliente. Exemplos de Protocolos: • ABVD 1.Adriblastina→2.Vimblastina→3.Dacarbazina→4.Bleomicina • ETOPOSIDO + CDDP 1.Etoposido→2.Cisplatina • ADRIAMICINA + TAXOTERE 1.Adria→2.Taxotere • FLUORURACIL + LEUCOVORIN1. Leucovorin→2. 5-FU • FOLFOX-4 Ácido folínico (Leucovorin) – 2horas – concomitante a Oxaliplatina - 5-FU – bolus – 5-FU continuo • METOTREXATO + FLUORURACIL 1.MTX→2. 5-FU • METOTREXATO + LEUCOVORIN 1.MTX altas doses→2. 5-formil- tetraidrofolato (Leucovorin) • FLUORURACIL + CISPLATINA1.Cisplatina (CDDP)→ 2. 5-FU • GENCITABINA + CISPLATINA1.Genzar→ 2. CDDP • DOCETAXEL + CISPLATINA OU CARBOPLATINA (CBDP) 1.Docetaxel→ 2.CDDP OU CBDP • DOCETAXEL + CICLOFOSFAMIDA1.Docetaxel→2.Genuxal PRINCIPAIS DROGAS ONCOLÓGICAS DOIS GRANDES GRUPOS: 1º - Quimioterápicos ou Antineoplásicos 2º - As demais drogas oncológicas: hormônios e os medicamentos de suporte (drogas para prevenir ou tratar os efeitos tóxicos dos antineoplásicos) PRESCRIÇÃO MÉDICA • O QUE É PRÉ-QT? • O QUE É PÓS-QT? HORÁRIOS!! ATENÇÃO!! SEMPRE INFUNDIR AS MEDICAÇÕES DE ACORDO COM OS HORÁRIOS PRESCRITOS, PRINCIPALMENTE AS PRÉ- QT!!! ATENÇÃO CONFERIR SEMPRE: RÓTULO DA FARMÁCIA COM A PRESCRIÇÃO MÉDICA ➢NOME DO PACIENTE ➢NOME DA MEDICAÇÃO ➢DOSAGEM ➢TEMPO DE INFUSÃO BIOSSEGURANÇA ➢LUVAS ➢MÁSCARA ➢ÓCULOS ➢GORRO http://images.google.com.br/imgres?imgurl=http://www.oamigodopovo.com/saude316.jpg&imgrefurl=http://www.oamigodopovo.com/saude316.html&h=288&w=310&sz=81&hl=pt-BR&start=16&um=1&usg=__PUvMVCTaznUFfM2mMur5ErrO8JI=&tbnid=9hG7VsZNaZfjnM:&tbnh=109&tbnw=117&prev=/images?q=profissionais+de+sa%C3%BAde&um=1&hl=pt-BR&sa=G PRESCRIÇÕES MÉDICAS EXEMPLOS
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