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Aula 6- gineco

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SEXUALIDADE FEMININA
Existe esse livro “Manual
diagnóstico e estatístico de transtornos
mentais” que é conhecido como DSM 5,
neste livro existem lá as classificações
das disfunções sexuais, disforias de
gêneros e transtornos parafílicos.
Os transtornos parafílicos são
aquelas situações, por exemplo como a
pedofilia (desejo sexual pelas crianças),
a zoofilia (desejo sexual pelos animais),
então são situações em que o indivíduo
tem o desejo sexual voltado para algo
que não é socialmente aceito, que não é
socialmente saudável.
As disforias de gêneros são as
incongruências de gêneros, como por
exemplo uma mulher que nasce no corpo
feminino mas que ela não se sente
condizente com aquele gênero, então ela
gostaria de ser um homem, ela se sente
como um homem, podendo ser o
contrário também, então são os
transsexuais, é a transsexualidade.
Essas duas categorias são
estudadas, orientadas e tratadas
principalmente pela psiquiatria e pela
psicologia. Já as disfunções sexuais
podem ser estudadas e orientadas por
vários profissionais, além dos psicólogos
e psiquiatras, que são os profissionais da
saúde da mulher, os da saúde do homem
como a urologia, a fisioterapia com o
profissional que trabalha com as queixas
do assoalho pélvico.
O que é disfunção sexual?
Nas fases da resposta sexual
temos desejo, excitação, orgasmo e a
resolução.
O desejo é ação do sistema
nervoso central, se diz que o cérebro é o
principal órgão sexual, pois é do cérebro
que é partido o desejo, a libido. E
quando falamos em desejo não é só o
desejo sexual, nesse caso estamos
falando, mas no indivíduo desejo
significa função de vida, desejo de viver,
prazer em viver, significa vários
prazeres da vida que a pessoa pode ter,
dentre eles o desejo sexual.
Depois do desejo sexual que é a
vontade, existe a excitação que é a
preparação do corpo para isso, que vai
ter a ação periférica e a reação genital,
então a ação periférica no corpo inteiro
você vai ter vasocongestão pélvica,
então vai ter mais sangue sendo levado
como essa resposta sexual do desejo e
mais sangue vai sendo levado para a
região pélvica fazendo essa
vasocongestão pélvica. E a reação
genital é a lubrificação, no caso dos
homens tem a ereção e no caso das
mulheres há a lubrificação. E a ação
periférica você pode sentir aumento da
FC, rubor na pele e a vasocongestão
pélvica também. Essas modificações
corporais são reações extragenitais.
O orgasmo é o auge, é o máximo
de congestão pélvica e as miotônias que
acontecem no corpo da mulher que são
contrações da musculaturas pélvica
quando acontece essa sensação de
orgasmo. Tem uma liberação súbita da
tensão sexual, o clímax.
A resolução é a sensação de
relaxamento e bem estar, e retorno ao
estado de repouso.
Existe um modelo circular do
ciclo de resposta sexual feminino
proposto por uma pesquisadora
canadense chamada Rosemary, ela
percebeu que muitas vezes quando
existe uma relação conjugal de longa
duração, as mulheres entram no estado
de neutralidade sexual, elas não são
mais como no início do relacionamento
que elas ficam tomando a iniciativa do
ato sexual, aí elas ficam numa
neutralidade dependendo de um estímulo
sexual por exemplo, para que ela possa
continuar essa relação sexual ela pode
precisar ser estimulada e não ter
necessariamente uma participação mais
ativa ou então mais iniciativa. Com o
passar dos anos de um casamento isso
pode acontecer por causa da monotonia.
Então eu coloco esse quadro
porque é uma das principais queixas das
pacientes, “eu não tenho desejo sexual”,
“eu não tenho libido, não tenho mais
vontade”. Isso é algo recorrente nas
queixas femininas e nas masculinas
também, só que o homem tem vergonha
de falar, as vezes ele não tá nem com
vontade mas ele se sente na obrigação
cultural de procurar ter relação sexual.
Ele vai ser a pessoa a tomar a iniciativa
justamente por essa pressão cultural, e
as mulheres vão ficar tendo relações
por obrigação por que elas não têm
desejo espontâneo, e muitas vezes elas
não querem mais ter essa situação. Elas
fazem por muitos motivos, pode ser
dependência emocional, afetiva,
financeira, então ela fica no
relacionamento com medo de se
separar por causa dos filhos, com isso
acaba ficando mesmo se sentindo
incomodada e muitas vezes nem sabendo
organizar momentos mais criativos para
continuar tendo uma vida sexual mais
satisfatória para ela e não só para o
outro.
Existe o transtorno do interesse
ou excitação sexual feminina que é o
transtorno de desejo. Tem o transtorno
do orgasmo feminino, a anorgasmia que é
a dificuldade em ter
orgasmo/prazer/clímax. E tem o
transtorno da dor genito-pélvica ou
penetração que antes era conhecido
como vaginismo e dispareunia, hoje se
juntou tudo nessa classificação por que
fica muito difícil de se descobrir. A
palavra vaginismo significava mais uma
questão emocional, então isso aqui é dor
na relação sexual. Enquanto o vaginismo
era visto como um bloqueio emocional, a
dispareunia era mais um bloqueio físico
que impedia essa penetração tranquila.
Então se colocou numa categoria só
porque viu que o emocional está ligado
com o físico, é difícil separar.
Estudo da Carmita Abdo.
Existe uma expectativa que a
mulher tem quando vai ao ginecologista
sobre o assunto, ela espera que você
pergunte isso. A mulher fica muito mais
feliz quando o profissional dá abertura
para falar sobre.
Síndrome pré menstrual pode ser
um dificultador.
A primeira menstruação é
menarca, a última menstruação é
menopausa, o período entre a primeira e
a última é menáquine, quando a mulher
está próximo da menopausa o período do
climatério tem uma diminuição dos
hormônios que causam uma mudança
significativa no corpo e no estado
emocional. Cada uma sente de forma
diferente, mas pode acontecer
ressecamento vaginal por diminuição do
estrogênio e vai diminuir o trofismo e
com isso causar dor pelo ressecamento.
Além disso, a mulher pode sentir
desconforto ao urinar que é chamado de
disúria, e infecções do trato urinário
por repetição. Como a pele está
ressecada, pode haver lesão no momento
da penetração.
Oferectomia é a retirada dos
ovários, com isso a mulher vai ter uma
menopausa cirúrgica. A fonte de
hormônios vai diminuir e ela vai ter
impactos.
A hiperprolactinemia pode
diminuir o desejo, pois é um hormônio da
lactação envolvido com a maternidade e
nesse momento as mulheres não ficam
muito receptivas ao ato sexual.
A SOP influencia na autoestima e
na infertilidade que é muito difícil para
o casal, que muitas vezes vai precisar de
coito programado.
O uso de medicamentos como os
recaptadores de serotonina podem
diminuir o desejo.
O câncer de próstata vai
influenciar tanto na resposta masculina
com a ereção, quanto na resposta
feminina.
É preciso ter bons hábitos,
diagnóstico precoce, fazer autoexame. É
preciso ter diálogo com as meninas
desde muito cedo para que elas não
tenham vergonha de tocar no seu
próprio corpo. No diagnóstico, além do
auto exame, vai ter ultrassonografia, e
mamografia para ajudar nesse
diagnóstico precoce e assim o
tratamento não ser tão agressivo.
Os medicamentos da
hormonioterapia vão diminuir os níveis
de estrogênio.
O contexto é uma coisa
sistêmica, vai além do biológico.
A permissão é muito importante.
Profissionais de saúde não devem
fazer julgamento.
Ao invés de perguntar a
orientação é melhor perguntar quais as
práticas sexuais por ser mais amplo.
Aqui praticamente está falando
as perguntas que devem ser feitas.
Tratamento medicamentoso tem
pouca efetividade, é a última coisa a ser
pensada. Geralmente vai se pensar
nessas coisas sistêmicas.

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