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SINTAXE GERATIVA

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Gramática gerativo-
transformacional
Prof. Dr. Jailson Almeida
05/11/2021
Os constituintes imediatos da oração (GRAMÁTICA 
GERATIVA) são realizados a partir dos seguintes 
elementos:
a)SN (SINTAGMA NOMINAL)
b)SN ( determinante + pre-det. + pós-det.)
c) SV ( SINTAGMA VERBAL 
d)S. ADJ. (SINTAGMA ADJETIVAL)
e)S. PREP. (SINTAGMA PREPROSICIONAL
Na frase “Havia uma estranha sensação de vazio naquele coração 
vazio” reconhecemos o núcleo verbal (havia) e, por isso, sabemos que se trata 
de uma oração. Em seguida, separando os blocos significativos da 
oração, teremos:
“Havia”
(verbo)
“uma estranha sensação de vazio”
(Sintagma Nominal + Sintagma Preposicionado Interno)
naquele coração vazio.
(Sintagma Preposicionado)
Note que o segundo bloco significativo admite uma preposição interna e, 
mesmo assim, continua sendo um Sintagma Nominal. Isso acontece porque o 
Sintagma Preposicionado “de vazio” não consegue caminhar de forma 
independente pela oração. Nesse sentido, seguindo a análise, dizemos que há, 
dentro deste primeiro Sintagma Nominal, um Sintagma Preposicionado Interno.
Os tipos de Sintagma
“Para observar como se constroem frases/orações na Língua Portuguesa e entender o que são funções 
sintáticas, é necessário antes analisar melhor a estrutura dos sintagmas, ao menos daqueles que nos 
interessam para este estudo” (SAUTCHUK, 2018. p. 39)
- Sintagma Nominal (SN)
Como já vimos, o núcleo é a chave base para identificarmos os sintagmas. No caso dos SINTAGMAS NOMINAIS, 
o núcleo será: “uma palavra de natureza (ou base) morfológica substantiva, podendo vir circundado por 
determinantes e/ou modificadores nominais” (SAUTCHUK, 2018. p. 39)
De acordo com Sautchuk, “as possibilidades de combinações são infinitas”: usando apenas um núcleo 
substantivo, podemos construir diversos sintagmas.
E é interessante notar que, na parte interna desse bloco maior, os modificadores de um sintagma nominal 
podem formar um sintagma adjetival ou um sintagma preposicionado. Foi o que aconteceu, por exemplo, 
naquele segundo bloco significativo que analisamos acima — “uma estranha sensação de vazio” — onde “de 
vazio”, mesmo sendo um sintagma preposicionado, está contido em um sintagma nominal autônomo e, por 
isso, é classificado como um sintagma [preposicionado] interno.
- Sintagma Adjetival (SA)
O Sintagma Adjetival tem núcleo adjetivo. Ele também pode estar ao redor de outros elementos como: 
advérbios intensificadores (os alunos estão agitados demais); modificadores adverbiais (estou imensamente 
cansada); sintagmas preposicionados (isso não é favorável à saúde).
.
- Sintagma Preposicionado (SP)
O Sintagma Preposicionado é formado por uma preposição + sintagma nominal (“antes do almoço”). 
Esse tipo de sintagma se articula com:
- substantivos — “sol de verão”
- adjetivos — “favorável à saúde”
- verbo — “preciso de ajuda”
Por se articularem de várias formas no eixo sintagmático, os SP são mais “complicadinhos”. Mas, 
seguindo a estrutura que Sautchuk propõe, podemos entender melhor como funciona esse esquema. 
Observe:
“Os pássaros de topetes azuis constroem seus ninhos no alto das montanhas.”
•O primeiro SP da oração (“de topetes azuis”) se articula ao substantivo “pássaros”; ou seja, sua 
existência depende desse substantivo— portanto, ele é um Sintagma Preposicionado Interno.
•O segundo SP (“no alto das montanhas”) se articula ao verbo “constroem” e, por isso, pode se 
movimentar pela oração — portanto, é um Sintagma Preposicionado Autônomo.
•Dentro deste último SP autônomo, há mais um Sintagma Preposicionado Interno (“das montanhas”) 
formado por uma preposição (de) + um determinante seguido de um substantivo (as montanhas) que 
se articulam ao termo anterior (alto) e dependem dele para existir na oração
ORAÇÃO ADJETIVA RELATIVA:
A) CORTADORA: EX.: A COMIDA QUE MAIS GOSTO É GALINHADA.
B) COPIADORA: Essa é a cor que eu gosto dela
C) PADRÃO: AQUELE FILME A QUE ASSISTI FALAVA SOBRE A EDUCAÇÃO NO BRASIL.
Resumo: Este trabalho examina as construções relativas nas variedades lusófonas, partindo do
princípio de que o português dispõe de um conjunto de estratégias de relativização que são
reconhecidas na tipologia linguística como construções que definem grupos aparentados de línguas.
Postula-se que essas diferentes estratégias, quando empregadas pelo mesmo sistema linguístico, não
constituem realmente variantes de uma mesma variável sintática, mas escolhas reais do falante diante
da necessidade de exercer diferentes funções discursivas e sociais.
(1) a. Deixei a carta com o menino cujo pai trabalha no correio. 
(2) b. Deixei a carta com o menino que o pai (dele/Ø) trabalha no correio.
(2) a. A menina de quem você gosta mora na casa da esquina. 
b. A menina que você gosta dela mora na casa da esquina 
c. A menina que você gosta mora na casa da esquina
(3) a. Aquela menina [que ela está sempre apressada] acabou de perder o ônibus. b.
Aquela menina [que você viu ela no cinema] está sempre apressada.
(4) a. Aquela menina, ela está sempre apressada.
b. Aquela menina, você viu ela no cinema .
Oração adjetiva cortadora: análise de ocorrências e implicações para o ensino de português1 
Edvaldo Balduino BISPO Universidade Federal do Rio Grande do Norte 
Resumo: Consiste este trabalho da investigação de uma forma particular de organização da oração
relativa, mais especificamente a denominada relativa cortadora, aquela em que ocorre um “corte” do
sintagma nominal relativizado e da preposição que precede o pronome relativo. Focalizo a recorrência a
essa estratégia de relativização à luz da perspectiva funcionalista norte-americana, de modo a verificar
em que medida a eliminação da preposição atende a um princípio de natureza pragmático-discursiva.
Como resultado, constatei que aspectos de codificação e processamento estão envolvidos na frequência
de uso dessa construção. Apresento, ainda, possibilidades de aplicação das noções aqui discutidas nas
aulas de língua portuguesa. Palavras-chave: cortadora; relativização; expressividade; funcionalismo.
(1)“um filme que eu vi ... que eu gostei muito ... mas me lembro poucas coisas ...” (Língua falada, ensino 
médio. Furtado da Cunha, 1998, p.232); (2)“... então nós tínhamos um professor que nós não gostávamos dele 
... era um professor de mecanografia e ele era louco ...” (Língua falada, ensino superior. Ibid., p.51).
(6) “eu vou contar um filme né ... que o meu irmão assistiu ... gosta muito de filme de terror ...” (Ensino 
Superior, língua falada. Furtado da Cunha, 1998, p. 24) (6a) eu vou contar um filme né ... a que o meu 
irmão assistiu 
... gosta muito de filme de terror... (6b) eu vou contar um filme né ... que o meu irmão assistiu ele ... 
gosta muito de filme de terror... (7) “O advogado de quem vamos falar era uma pessoa de renome, 
vinha de uma família tradicional e muito rica (...)” (Ensino Superior, língua escrita. Furtado da Cunha, 
1998, p. 67

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