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Patologia Candida Albicans final

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CAMPUS SWIFT
 ENFERMAGEM
Kananda Stéfany Marchesan
D97HHF4
APS- Atividade Prática Supervisionada
Campinas/SP
2021
Kananda Stéfany Marchesan
APS- Atividade Pratica Supervisionada 
Estudo de Caso Clinico
Tralho apresentado para avaliação do sexto semestre do curso de enfermagem da Universidade paulista, com Orientação da professora Dra. Thalyta Cardoso Alux Teixeira
Campinas/SP
2021
SUMÁRIO
1.	CASO CLÍNICO 1- CANDIDÍASE	4
1.1.	Diagnóstico	4
1.2.	Definição	4
1.3.	Etiologia	5
1.4.	Fisiopatologia	6
1.5.	Avaliação Diagnóstica	7
1.6.	Tratamento	8
1.6.1.	Clínico e farmacológico	8
2.	SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA EM ENFERMAGEM	9
2.1.	Investigação	9
2.2.	Diagnósticos de Enfermagem	10
2.3.	Intervenções em Enfermagem	11
3.	REALIZE O ESTUDO DE CASO CONFORME AS ORIENTAÇÕES DA APS E RESPONDA NO FINAL AS SEGUINTES PREGUNTAS:	13
4.	CASO CLINICO 2	14
4.1.	Definição	14
4.3.	Fisiopatologia	15
4.4.	Avaliação Diagnóstica	16
4.5.	Tratamento	16
4.6.	Sistematização da Assistência em Enfermagem	17
4.7.	Diagnósticos de Enfermagem	18
4.8.	Intervenções de Enfermagem	18
REFERÊNCIAS	20
1. 
CASO CLÍNICO 1- CANDIDÍASE
1.1. Diagnóstico 
A Candidíase também conhecida como monilíase vaginal é uma infecção ocasionada principalmente por um fungo denominado Cândida albicans ou Monília, que causa um corrimento espesso, grumoso e esbranquiçado, acompanhada geralmente de irritação no local, prurido e edema.
1.2. Definição
A Candidíase é uma infecção causada por um grupo de fungos, sendo o mais frequente a Cândida Albicans, ou Monília. Pode acometer as regiões inguinal, vaginal, perianal e períneo. É um fungo que já existe em pequenas quantidades no organismo da mulher e vive em equilíbrio com a flora vaginal. Pode acometer tanto mulheres quanto homens.
Geralmente a candidíase está associada a queda de imunidade, uso de antibióticos, anticoncepcionais, imunossupressores, corticoides, à gravidez, diabetes, alergias e HPV (papilloma vírus). 
Não é considerada uma infecção sexualmente transmissível, porém pode ser transmitida através da relação sexual.
Nas mulheres os sintomas podem ser, coceira na vagina e no canal vaginal, corrimento branco (parecido com a nata do leite), ardor local e ao urinar e dores durante a relação sexual. 
Nos homens o aparecimento de manchas vermelhas no pênis, edema leve, lesões em forma de pontos e prurido. Dessa forma é recomendado o uso de pomadas antifúngicas de uso local, ou antimicóticos. Não sendo suficientes, prescrever medicamentos por via oral por tempo mais prolongado.
1.3. Etiologia 	
	Além dos principais fatores etiologicos, os aspectos que podem desencadear a Candidíase Albicans são uso de medicamentos e antibióticos que diminuem as defesas do organismo, por essa razão os sintomas de supercrescimento dela são amplos e podem se apresentar das seguintes maneiras:
 -Infecções fúngicas da pele e das unhas, micose e fungo da unha
 -Doenças autoimune, como a tireóide
 -Irritabilidade, alterações de humor e até mesmo depressão
 -Infecções vaginais, infecções do trato urinário, coceira retal ou vaginal
 -Açúcar forte e desejos de carboidratos, doenças endócrinas como (Diabetes), entre outros.
	Entretanto existem situações que predispõe ao aparecimento da candidíase. A gravidez o uso de anticoncepcionais orais com altas doses de estrogênio e o diabetes propiciam aumento na concentração de glicogênio vaginal com consequente acidificação do meio e proliferação da levedura. Da mesma forma o uso de dispositivos intra-uterinos, doenças da tireóide etc. 
Parecem aumentar o risco de infecção causada pela Cândida. 
1.4. Fisiopatologia
A forma mais comum da infecção e manifestação do vírus por Cândida Albicans, é o deslocamento da divisão normal para a corrente sanguínea ou outros tecidos. A primeira tentativa de defesa do hospedeiro é a fagocitose e a destruição por neutrófilos, monócitos e macrófagos.
A infecção se manifesta e está relacionada à queda da imunidade no organismo e pode ser precipitada pelo estresse, o uso de antibióticos, a má alimentação e a prática sexual. A gravidez e o período pré-menstrual também favorecem sua ocorrência. Em ambas as situações, há uma elevação significativa do hormônio progesterona, que altera o PH vaginal, dispondo à candidíase albicans.
Se o PH não estiver equilibrado pois ele é o fator responsável por manter uma condição adequada ao fungo se tratando da microbiota vaginal e possui elementos propcientes para fornecer acidez necessária, impedindo o crescimento da doença. Dessa forma o Sistema linfático Humano entra em ação para combater a Cândida Albicans, impedindo o desenvolvimento que por meios ácidos pode crescer chegando até a corrente sanguínea e tecidos. 
1.5. Avaliação Diagnóstica
Definir corretamente o diagnóstico da candidíase é um dos pontos de maior importância. Deve-se levar em consideração sinais e sintomas como por exemplo, prurido e ardor vulvovaginais, secreção vaginal branca e dores durante a relação sexual.
Na avaliação junto com paciente, observar a presença de vermelhidão na região, edema ou alguma lesão específica. Solicitar exames para ter certeza do prognóstico.
Uma microscopia laboratorial do corrimento vaginal, para identificação da população fúngica, identificando o agente causador.
Teste de Whiff ou teste das aminas, onde é feito uma mistura de solução hidróxido de potássio a 10% e uma gota de secreção vaginal. Positivo quando há odor fétido gerado pela liberação de putrescina e cadaveriva muito semelhante a vaginose bacteriana.
Quando feita a coleta do CO, nem sempre é identificada a presença da CA, nesse caso o exame físico, teste do KOH, PH, entre outros se tornam mais importantes para o tratamento do paciente.
1.6. Tratamento
1.6.1. Clínico e farmacológico
Identificada a patologia Cândida Albicans, é importante manter o equilíbrio nos níveis glicêmicos e diabetes. Suspender o uso de corticoides sistêmicos e contraceptivos.
A respeito do tratamento farmacológico para essa patologia, é recomendado o uso dos mesmos fármacos para a candidíase complicada e não complicada. Variando apenas a dosagem e frequência.
Nos casos agudos os imidazólicos (miconazol, cetoconazol, fluconazol, etc.) são usados; alguns por via oral, outros via vaginal; os de via oral podem até ser em dose única; por via vaginal existem pomadas cremes e óvulos; nos casos recorrentes há que se intervir por tempo prolongado e várias modificações de hábitos de vida.
Os antimicóticos e tratamento tópico via oral e vaginal indicados para o tratamento da infecção são: fluconazol 150 mg dose única, itraconazol 200 mg 2 vezes ao dia ou 200 mg por 3 dias, cetoconazol 200 mg por 5 dias agentes locais antimicóticos ansiolíticos, clotrimazol creme a 1%, 5g à noite, miconazol creme a 2% 5g noite de 7 a 14 noites. Conforme a recomendação do Ministério.
Não esquecer que a medicação é só parte da equação, cuidados preventivos são essências. 
2. SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA EM ENFERMAGEM
2.1. Investigação
Cliente FVB compareceu no dia 02/09/21 a UBS para coleta de CO. Tem 33 anos, casada, G1Pn1A0, DUP 2016, DUM 25/08/2021, relata que não procura o serviço regularmente para realização de CO, sexualmente ativa, parceiro fixo, faz uso de MAC: anticoncepcional injetável. Faz 4 refeições diárias, ingerindo com frequência massas e salgados fritos. Não tem o hábito de comer diariamente frutas e verduras. Nega tabagismo, nega HAS, nega DM e cirurgias anteriores. Refere coceira e acha que o corrimento está normal. Realizou último CO em 23/08/18. Ao exame físico: mamas: simétricas, flácidas, sem nódulos palpáveis. Abdome: plano, flácido, indolor a palpação, rh +. Ao exame especular: vulva: distribuição adequada dos pelos, com cicatriz de episiotomia, cor rósea. Canal cervical: mucosa rugosa, rósea, presença de hiperemia e edema do lado direito dos grandes lábios, presença de secreção esbranquiçada, de média a grande quantidade, tipo “coalhada”. Colo uterino: róseo, invertido,em posição transversa. Coletado secreção de ectocérvice e endocérvice, realizado teste com ácido acético negativo e shiller negativo. 
Dados antropométricos: 
Peso= 88 kg, altura= 1,59 m, IMC= 34
SSVV: 
 Pulso radial: 72 bat/min     FR: 18 rpm     PA: 138x89mmHg
2.2. Diagnósticos de Enfermagem
· 3.6 Ingestão Alimentar alterada
· 3.11 Sobrepeso
· 4.7 Corrimento Vaginal
· 13.9 Prurido Vaginal
· 15.9 Exame preventivo ausente
2.3. Intervenções em Enfermagem
· 3.6 Ingestão Alimentar
· Estimular a ingestão de frutas, verduras e fibras (Enfermeiro).
· Orientar a importância da diminuição de ingestão de alimentos com grande teor de gorduras (Enfermeiro).
 
· 3.11 Sobrepeso
· Encaminhar para consulta médica (Enfermeiro).
· Incentivar reeducação alimentar (Enfermeiro).
· Investigar hábitos alimentares (Enfermeiro).
· Investigar história familiar (Enfermeiro).
· Orientar os riscos de saúde causados pela obesidade (Enfermeiro).
· 4.7 Corrimento Vaginal
· Encorajar a paciente a participar ativamente do seu cuidado
· Indicar banho de assento 
· Investigar o tempo de aparecimento do corrimento
· 13.9 Prurido Vaginal
· Investigar o tempo de aparecimento da queixa 
· Orientar sobre higiene das genitálias 
· Orientar o uso correto de preservativos
· 15.9 Exame preventivo ausente
· Encorajar a paciente a participar ativamente de seu cuidado
· Esclarecer a paciente sobre o exame preventivo do câncer de colo de útero
· Esclarecer sobre a importância do exame preventivo do câncer de colo de útero 
· Estimular a confiança no atendimento prestado 
· Orientar para coleta de preventivo periodicamente 
· Tranquilizar a paciente sobre o atendimento prestado
3. 
REALIZE O ESTUDO DE CASO CONFORME AS ORIENTAÇÕES DA APS E RESPONDA NO FINAL AS SEGUINTES PREGUNTAS: 
 
1. Explique a finalidade da coleta de citologia oncótica.
Mais popularmente conhecido como Papanicolau, a coleta tem como objetivo prevenir doenças como, câncer de colo uterino, e também doenças sexualmente transmissíveis como tricomonas e HPV (papilomavírus humano). º
2. Explique como deve ser realizado este procedimento, pelo enfermeiro. 
Pedimos para a paciente se deitar na maca em posição ginecológica, depois é introduzido um instrumento na vagina, chamado espéculo, em seguida o enfermeiro usa uma espátula ou escovinha que permite a coleta das células para análise em laboratório.
3. Devido aos dados identificados no histórico e no exame físico, você pode suspeitar de uma infecção. Qual é esta infecção e como o enfermeiro deve intervir nesta situação? 
A paciente está infectada pela Cândida Albicans. 
O enfermeiro deve tomar as seguintes medidas:
Medidas não farmacológicas: Auxiliar no uso de roupas íntimas de algodão ou dormir sem as mesmas a fim de promover melhor ventilação, banho de assento com bicarbonato de sódio (1-2 colheres de sopa em 1 litro de água) a fim de melhorar sintomas, evitar o uso de absorventes diários, se houver repetições devem ser investigados.
Tratamento medicamentoso:
Miconazol creme vaginal 2% por 7 noites;
Fluconazol 150 mg dose única;
Se severa, prescrever obrigatoriamente Fluconzol 150 mg dose única e repetir a dose após 3 dias.
4. CASO CLINICO 2
LTF, 9 anos, sexo masculino, natural de Brasília. Procurou a UBS com a mãe que refere início de quadro gripal com tosse seca, febre não termo metrada e dispneia há 3 dias. Há 2 dias evoluiu com dor torácica, irradiando para ombro esquerdo. Associado refere náuseas. Foi encaminhado ao acolhimento para passar em consulta de enfermagem. Antecedentes: Nascido de parto cesárea, a termo, sem intercorrências. Crescimento e desenvolvimento adequados. Refere herniorrafia inguinal no primeiro mês de vida. Apresenta Dislipidemia e Sobrepeso Nega outras doenças. Nega alergias. Nega outras internações. Antecedentes familiares: Mãe, 31anos, hígida. G4P1A2. Pai, 34anos, tem hipertrigliceridemia. 
Hábitos de vida: Reside em casa de alvenaria, saneamento básico completo. Contato com gatos periodicamente e contato com tabagistas (tios). Ao exame físico: REG, acianótico, anictérico, taquidispneico, fácies de dor, SaO2 ar amb: 91%. Oroscopia: sem alterações; AR: tórax com expansibilidade diminuída, MV + e muito diminuído a esquerda, creptos em base direita, retração de fúrcula leve, tiragem intercostal leve. FR: 29 ipm; AC: Bulhas hipofonéticas, ausência de sopros. FC: 108bpm; Abd: globoso, flácido, indolor a palpação, ausência de vômito; MMII: bem perfundidos, sem edema.
4.1. Definição
A pneumonia é uma infecção que se instala nos pulmões, órgãos duplos localizados um de cada lado da caixa torácica. Pode acometer a região dos alvéolos pulmonares onde saem as ramificações terminais dos brônquios e, as vezes, os interstícios (espaço entre um alvéolo e outro).
Basicamente, pneumonia são provocadas pela penetração de um agente infeccioso ou irritante (bactérias, vírus, fungos e por reações alérgicas) no espaço alveolar, onde ocorre a troca gasosa. Este local deve estar sempre muito limpo, livre de substancias que possam impedir o contato do ar com o sangue.
Diferentes do vírus da gripe, que é altamente infectante, os agentes infeciosos da pneumonia não costumam ser transmitida facilmente.
4.2. 
Etiologia	
	A doença é provocada pela penetração de um agente infeccioso como bactérias, vírus etc.
	Apesar das diferentes metodologias usadas, os agentes encontrados com maior frequência são vírus Streptococcus pneumoniae, Haemophilus influenzae, Staphylococus aureus e Mycoplasma pneumoniae. Entre os vírus, os mais comuns são: vírus respiratório sincicial (VRS), Influenza A e B, Parainfluenza 1,2 e 3 e Adenovírus.
	Estudos recentes têm mostrado que a Chlamydia pneumoniae está associada a 15 a 18% das pneumonias adquiridas na comunidade entre crianças de 3 a 12 anos de idade. A maioria das infecções é leve ou assintomática: somente 10% dos casos resultam em pneumonia clinicamente aparente. Os pacientes tipicamente apresentam febre, mal estar, dores no corpo, tosse e frequentemente dor de cabeça e faringite. Na faixa etária de 3 semanas a 3 meses a Chlamydia trachomatis é responsável pela maioria dos casos de pneumonia afebril do lactante e a Bordetella pertussis, pela coqueluche. Crianças com tuberculose pulmonar pode não diferir clinicamente daquelas com pmeumonia viral ou bacteriana. Por isso, na abordagem da criança com pneumonia é imprescindível a indagação sobre a história epidemiológica da família e o acompanhamento de imagens suspeitas.
4.3. Fisiopatologia 
	A pneumonia é um grave problema de saúde pública associado a alta morbidade e mortalidade, resultando em um processo infeccioso das vias aéreas inferiores através da aspiração ou inalação de microrganismos patogênicos.
	Chegando ao pulmão, os microrganismos envolvidos colonizam e invadem a região. Em indivíduos imunocomprometidos, até mesmo bactérias de média e baixa virulência podem estar relacionadas.
	Assim, levam a um quadro de infecção do parênquima pulmonar, região importante para as trocas gasosas de competência do sistema respiratório. Logo, os bronquíolos e alvéolos são preenchidos por exsudato inflamatório, dificultado a hematose e levando ao quadro clássico de insuficiência respiratória. Isso ocorre após o agente infeccioso ter vencido as barreiras de defesa do hospedeiro, sendo elas: a filtração aerodinâmica, mucosa e epitélio da naso e orofaringe, depuração mucociliar, tosse, componentes celulares e funcionais do ambiente alveolar.
4.4. Avaliação Diagnóstica 
	Feito com base em critérios clínicos e radiológicos a pneumonia pode ser definida como a presença de sinais e sintomas de disfunção do trato respiratório associados a opacidades à radiografia de tórax. 
	A taquipnéia tem sido considerada o sinal isolado com maior sensibilidade para o diagnóstico de pneumonia, isto é, é muito pouco provável a existência de pneumonia em uma criança com frequência respiratória normal. Baseada nessa observação, a Organização Mundial de Saúde (OMS) propôs um algoritmo para avaliação de criança com tosse e dificuldade respiratória(>60 incursões/minuto em crianças de 0 a 2 meses, >50 incursões/minuto em crianças de 3 a 12 meses, e > 40 incursões/minuto em crianças com 13 meses até 5 anos) como indicativo de pneumonia. Idealmente a frequência respiratória deve ser contada por 60 segundos com a criança acordada e sem chorar. A presença de retrações supraesternais, subcostais ou intercostais indica gravidade da doença. A proposta da OMS considera as dificuldades relativas à assistência médica e recursos diagnósticos existentes em diversas regiões do mundo. 
4.5. Tratamento
Por ser uma doença causada por bactéria, o tratamento é realizado por meio de medicamentos, que duram cerca de duas semanas. Nos primeiros dias a febre tende a abaixar, pois os níveis de toxinas no sangue diminuem. Já os demais sintomas desaparecem ao longo do tempo. Importante destacar que as recomendações de tratamento são baseadas na gravidade (e por consequência o local de tratamento), na presença de comorbidades e na presença de fatores de risco para patógenos específicos. 
4.6. Sistematização da Assistência em Enfermagem
LTF, 9 anos, sexo masculino, natural de Brasília. Procurou a UBS com a mãe que refere início de quadro gripal com tosse seca, febre não termo metrada e dispneia há 3 dias. Há 2 dias evoluiu com dor torácica, irradiando para ombro esquerdo. Associado refere náuseas. Foi encaminhado ao acolhimento para passar em consulta de enfermagem. Antecedentes: Nascido de parto cesárea, a termo, sem intercorrências. Crescimento e desenvolvimento adequados. Refere herniorrafia inguinal no primeiro mês de vida. Apresenta Dislipidemia e Sobrepeso Nega outras doenças. Nega alergias. Nega outras internações. Antecedentes familiares: Mãe, 31anos, hígida. G4P1A2. Pai, 34anos, tem hipertrigliceridemia. 
Hábitos de vida: Reside em casa de alvenaria, saneamento básico completo. Contato com gatos periodicamente e contato com tabagistas (tios). Ao exame físico: REG, acianótico, anictérico, taquidispneico, fácies de dor, SaO2 ar amb: 91%. Oroscopia: sem alterações; AR: tórax com expansibilidade diminuída, MV + e muito diminuído a esquerda, creptos em base direita, retração de fúrcula leve, tiragem intercostal leve. FR: 29 ipm; AC: Bulhas hipofonéticas, ausência de sopros. FC: 108bpm; Abd: globoso, flácido, indolor a palpação, ausência de vômito; MMII: bem perfundidos, sem edema.
4.7. Diagnósticos de Enfermagem
1.2 Respiração alterada
1.5 Permeabilidade de vias aéreas comprometidas
3.7 Ingestão alimentar comprometida 
3.11 Sobrepeso 
4.8. Intervenções de Enfermagem
· 1.2 Respiração alterada
· Estimular o aumento da ingestão hídrica 
· Orientar quanto a importância de ambiente arejado e ventilado 
· Orientar repouso com a cabeceira elevada 
· 1.5 Permeabilidade de vias aéreas comprometidas 
· Orientar mãe/cuidador sobre posicionar a criança em decúbito dorsal, levemente elevado.
· Observar frequência respiratória, irritabilidade, palidez, cianose, obstrução nasal, entre outros.
· Orientar mãe/ cuidador quanto a manutenção das vias aéreas superiores limpas.
· Orientar exercícios físicos/respiratórios conforme a idade.
· Orientar ingestão hídrica.
· Orientar quanto a importância de ambiente arejado ventilado.
· 3.7 Ingestão Alimentar excessiva 
· Agendar retorno da criança 
· Estimular a criança a fazer uma atividade física, identificando o esporte de sua preferencia 
· Estimular o consumo de frutas e verduras 
· Investigar histórico alimentar familiar 
· Investigar hábitos alimentares individuais e familiares, tipo de alimentos, quantidade e frequência 
· Monitorar mensalmente o peso da criança no gráfico 
· Parabenizar a criança e a mãe a cada etapa atingida: diminuição do peso, mudança de hábitos entre outros
· Programar monitoramento domiciliar
· 3.11 Sobrepeso
· Incentivar reeducação alimentar 
· Investigar hábitos alimentares
· Investigar história familiar 
· Monitorar peso semanalmente 
· Orientar dieta alimentar
· Orientar os riscos de saúde causados pela obesidade
REFERÊNCIAS 
1. Tenorio G, Pinheiro C. Candidíase: tratamento, sintomas e prevenção. Veja SAÚDE [Internet]. 2017 Aug 21 [cited 2021 Oct 5]; Available from: https://saude.abril.com.br/medicina/candidiase-tratamento-sintomas-e-prevencao/	
2. DIVE. Candidíase [Internet]. [cited 2021 Oct 5]. Available from: http://www.dive.sc.gov.br/index.php/d-a/item/candidiase
3. J bras Doenças Sex Transm. Abordagem Atual da Candidíase Vulvovaginal. In 2001 [cited 2021 Oct 6]. Available from: http://www.dst.uff.br/revista13-4-2001/editorial.pdf
4. Peixoto J, Rocha M, Tuana R, Nascimento L, Moreira V, Geralda T, et al.
CANDIDÍASE -UMA REVISÃO DE LITERATURA CANDIDIASIS -A LITERATURE REVIEW. Brazilian Journal of Surgery and Clinical Research -BJSCR [Internet]. 2014;8(2):75–82. Available from: https://www.mastereditora.com.br/periodico/20141001_074435.pdf
5. Tozzo A. B., Grazziotin N. A.. 2012 [cited 2021 Oct 6]. Available from: https://www.uricer.edu.br/site/pdfs/perspectiva/133_250.pdf
6. Carnide C. Candidíase vaginal. 2020 Nov 16 [cited 2021 Oct 6]; Available from: https://www.saudebemestar.pt/pt/clinica/ginecologia/candidiase/
7. https://www.sogesp.com.br/
8. https://www.febrasgo.org.br/pt/
9. Fundação Oswaldo Cruz. Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia. Stop Pneumonia. Dia Mundial da Pneumonia. Biblioteca Virtual em Saúde MINISTÉRIO DA SAÚDE. Disponível em: https://bvsms.saude.gov.br/12-11-dia-mundial-da-pneumonia/
10. Rodrigues JC,Filho LVFD, Bush A. Diagnóstico etiológico das pneumonias: uma visão crítica. Artigos de Revisão • J. Pediatr. (Rio J.) 78 (suppl 2) • Dez 2002. Disponível em: https://www.scielo.br/j/jped/a/LQzjpxmStrR6CcXZ8DBBTtn/?lang=pt
11. Vários agentes infecciosos causam a pneumonia. Braga J. Secretaria de saúde do Distrito Federal. 2020. Disponível em: https://www.saude.df.gov.br/varios-agentes-infecciosos-causam-a-pneumonia/
12. PNEUMONIAS COMUNITÁRIAS NA INFÂNCIA: ETIOLOGIA, DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO. Rocha F, Ibiapina CDC. Rev Med Minas Gerais 2004; 14 (1 Supl. 1): S19-S25 19. Disponível em: https://www.researchgate.net/profile/Frederico-Rocha-3/publication/242752992_PNEUMONIAS_COMUNITARIAS_NA_INFANCIA_ETIOLOGIA_DIAGNOSTICO_E_TRATAMENTO_CHILDHOOD_COMMUNITY_ACQUIRED_PNEUMONIA_ETIOLOGY_DIAGNOSIS_AND_TREATMENT/links/53d509820cf220632f3d399f/PNEUMONIAS-COMUNITARIAS-NA-INFANCIA-ETIOLOGIA-DIAGNOSTICO-E-TRATAMENTO-CHILDHOOD-COMMUNITY-ACQUIRED-PNEUMONIA-ETIOLOGY-DIAGNOSIS-AND-TREATMENT.pdf
13. Jornal Brasileiro de Pneumologia. Diretrizes brasileiras para tratamento das pneumonias adquiridas no hospital e das associadas à ventilação mecânica – 2007. • J. bras. pneumol. 33 (suppl 1) • Abr 2007. Disponível em: https://www.scielo.br/j/jbpneu/a/v8qGc6yFgYVLBsGj9fb8njr/?lang=pt
14. Mendes ICM. Novo guideline para diagnóstico e tratamento da pneumonia. Disponível em: https://pebmed.com.br/novo-guideline-para-diagnostico-e-tratamento-da-pneumonia/
15. Recomendação da Sociedade Brasileira de Pediatria para antibioticoterapia em crianças e adolescentes com pneumonia comunitária. Public Health 15 [Internet]. 2004 Jun 01 [cited 2021 Nov 1]; Available from: https://www.scielosp.org/pdf/rpsp/2004.v15n6/380-387

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