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NUTRIÇÃO ENTERAL NA UTI: COMPLICAÇÕES MAIS FREQUENTES SOB A ATUAÇÃO DO ENFERMEIRO Adriana Cristian Mota Venas Lima1 Cristiane Maria Carvalho Costa Dias2 RESUMO INTRODUÇÃO: A terapia nutricional enteral é utilizada por pacientes críticos incapazes de ingerir e digerir a energia necessária para manter a composição corporal, contudo pode trazer complicações as quais o enfermeiro deve identificar precocemente os riscos e tomar decisões efetivas de modo a reduzí-los. OBJETIVO: Identificar na literatura a atuação do enfermeiro diante das complicações mais frequentes do uso de nutrição enteral por pacientes críticos. MÉTODO: Trata-se de uma revisão sistemática através de análise qualitativa de artigos indexados nas bases de dados Lilacs (Literatura Latino Americana e do Caribe em Ciências da Saúde), Scielo (Scientific Eletronic Library Online) e Medline (National Library of Medicine), indexados no período de 2000 a 2010, incluídos os artigos nacionais, sobre pacientes adultos. RESULTADOS: A análise dos estudos identificou que 9,2% dos profissionais avaliou a motilidade gástrica, 76,14% e 62,27% não interromperam a dieta para aspiração de vias aéreas e fisioterapia, 83,3% não verificou o posicionamento da sonda, 30,7% não lavou a sonda pós dieta, 1% realizou a desinfecção do frasco e da extremidade distal da sonda antes da instalação, 100% não realizou lavagem das mãos, 1% checou o horário da instalação e 1,74% realizou o registro das informações. DISCUSSÃO: A ocorrência de riscos inerentes a terapia nutricional enteral requer ações efetivas do enfermeiro bem como protocolos como base para a sistematização da assistência e constante avaliação dos resultados. CONCLUSÃO: Observou-se através dos dados obtidos que as ações direcionadas a esta terapia não são efetivadas conforme as determinações para o manejo da nutrição enteral. DESCRITORES: Nutrição enteral. Paciente crítico. Atuação do enfermeiro. 1 INTRODUÇÃO A terapia nutricional enteral (TNE) é utilizada por pacientes críticos desnutridos, em risco nutricional ou temporariamente incapazes de ingerir e digerir a energia necessária para manter a composição corporal (1) num período superior a 5 ou 7 dias (2) sendo considerada ferramenta importante na redução de complicações infecciosas, de taxas de morbi mortalidade, de permanência hospitalar e custos financeiros, além de favorecer a cicatrização 1 Especialista em UTI. Atualiza Pós graduação. Adriana.venas@hotmail.com. 2 Professora de Metodologia da pesquisa da Atualiza, mestre em Medicina e Saúde Humana - Escola Baiana de Medicina e Saúde Pública. 2 tecidual (3) e evitar a translocação bacteriana gastrintestinal por desuso, causa de sepse (2). É indicada apenas para pacientes que tenham o funcionamento do trato gastrintestinal preservado (4) e seus maiores benefícios podem ser percebidos quando iniciada entre 24 a 48 horas da admissão do paciente na unidade de terapia intensiva (5). Os requisitos mínimos exigidos para a sua utilização são regulamentados pela Resolução nº 63 de 2000 do Ministério da Saúde (6). Os benefícios da TNE são largamente conhecidos, contudo, esta pode trazer complicações relacionadas ao mal posicionamento da sonda, contaminação, administração inadequada da dieta, intolerância e fatores inerentes ao estado patológico do próprio paciente. Assim, desde a instalação da sonda enteral ou pós pilórica, através da qual o paciente recebe a nutrição, até a monitorização do uso da dieta, o correto e cuidadoso manejo são fundamentais para evitar complicações e favorecer o sucesso da terapia (7). Segundo a Resolução COFEN 277/03, é competência do enfermeiro o acesso ao trato gastrintestinal através da passagem de sonda com um fio guia introdutor e transpilórica acompanhando o posicionamento por avaliação radiológica (22). Desse modo, o enfermeiro atua desde a instalação da sonda até as reações apresentadas pelo paciente durante a terapia, portanto, deve estar habilitado e treinado a reconhecer as complicações e prestar cuidados integrais visando o resultado positivo (19). A prática diária do enfermeiro revela que os cuidados com a TNE e com as complicações decorrentes do seu uso muitas vezes não são prestados corretamente. Assim, este estudo busca identificar na literatura a atuação do enfermeiro diante das complicações mais frequentes do uso de nutrição enteral pelo paciente critico, o que pode contribuir para o melhor desempenho em qualidade dos serviços prestados, otimizar os investimentos do sistema de saúde e contribuir para a reinsersão do indivíduo à sociedade, livre de danos que possam limitá-lo enquanto ser biopsicosocial e provedor do seu lar. 3 2 MÉTODOS Trata-se de uma revisão sistemática através de análise qualitativa de artigos indexados nas bases de dados Lilacs (Literatura Latino Americana e do Caribe em Ciências da Saúde), Scielo (Scientific Eletronic Library Online) e Medline (National Library of Medicine). Foram incluídos os artigos nacionais publicados num período de 2000 a 2010, referentes a pacientes adultos. Encontrados 79 artigos cujos títulos incluíram os descritores: nutrição enteral, paciente crítico e atuação do enfermeiro. Destes foram selecionados 56 resumos de acordo com os critérios de inclusão, dentre os quais 34 foram excluídos após leitura e análise (Quadro 1). Apartir da leitura criteriosa na íntegra das 22 publicações incluídas no estudo, foram realizados os fichamentos para sumarização e ordenação dos dados que responderam ao objetivo proposto. Quadro 1 – Seleção das publicações 2000-2010 sobre o uso da terapia de nutrição enteral por pacientes críticos Medline Scielo Lilacs Encontrados: 79 18 31 30 • outro idioma: 06 03 01 02 • pediatria: 10 02 03 05 • anterior a 2000: 7 02 01 04 Selecionados: 56 11 26 19 Excluídos: 34 11 10 13 • não disponível: 09 02 04 03 • sem relação com o tema: 11 04 02 05 • sem relação com o objetivo: 14 05 04 05 Publicações incluídas no estudo: 22 4 3 RESULTADOS Este estudo avaliou a atuação do enfermeiro diante das complicações mais frequentes ocasionadas pelo uso da nutrição enteral pelo paciente crítico. A análise das publicaçõs encontradas revelou que os benefícios da TNE para a recuperação do paciente crítico já são amplamente reconhecidos, embora não esteja isenta de riscos. É vasta a gama de estudos sobre as complicações provenientes do uso dessa terapia, contudo observou-se que poucos tratam sobre a atuação do enfermeiro diante desse cenário. Na avaliação das ações direcionadas à prevenção de regurgitação e broncoaspiração, estudo sobre o conhecimento do enfermeiro em nutrição enteral apontou que 94, 44% verificaram a estase gástrica antes da instalação da dieta (3). Em contrapartida, pesquisa sobrecuidados para prevenção da pneumonia nosocomial identificou que das 460 vezes em que a dieta foi instalada, apenas 9,2% dos profissionais realizaram a avaliação da motilidade intestinal através da ausculta e medida do volume do conteúdo gástrico (16), cujo retorno apresentou uma frequência de 39% (24). A manutenção da cabeceira do leito elevada e a parada da infusão da dieta antes da realização de procedimentos que exijam posicionamento da cabeceira igual ou próximo a 0º e/ou que estimulem a regurgitação, aparecem como recursos úteis neste contexto. Foi observado que após a administração da dieta, 43,7% mantiveram a cabeceira do leito elevada (3) em 76,14% de vezes em que foi realizada a aspiração das vias aéreas e em 62,27% de vezes em foram realizadas manobras de fisioterapia respiratória não houve interrupção da infusão da dieta (16). A verificação do posicionamento da sonda enteral contribui para evitar administrações nas porções superiores do trato gástrico e consequente regurgitação, o que não foi observado em 83,3% dos profissionais antes da instalação da dieta (3). A confirmação do posicionamento da sonda enteral é uma ação também inserida na perspectiva dos cuidados direcionados ao próprio dispositivo, uma vez que previne saídas inadvertidas deste. Foi identificado um percentual deste evento de 0,13 a 0,22%, contudo tais números podem evidenciar apenas as situações em que foram necessárias repassagens e não aquelas em que houve a migração da sonda da posição pilórica para a posição gástrica (9). Esse percentual pode ser maior já que observou-se que 27,1% das causas de interrupção do 5 uso de dieta atribui-se ao reposicionamento da sonda, o que impede por conseguinte, o recebimento dos valores adequados de nutrientes (5). A lavagem da sonda após a administração de dieta ou fármacos pode favorecer sua vida útil, já que evita a obstrução e consequente inutilização, entretanto observou-se que 30,7% dos profisssionais observados não realizaram a lavagem da sonda após a administração de medicamentos (14). Dentre as ações relacionadas à segurança do paciente e a prevenção de infecções , 40% dos profissionais utilizou o equipo específico para a instalação de dieta enteral e 94,4% conferiram o rótulo antes da instalação (3). A integridade da embalagem e a presença de elementos estranhos no produto foram verificados por 94,4% dos profissionais, 1% realizou a desinfecção do frasco e da extremidade distal da sonda antes de conectar no equipo, 100% não realizou a lavagem das mãos e 61,1% permaneceu com adornos nas mãos e antebraços (3). Quanto as complicações gastrintestinais, a constipação representou 36,4% (24). Complicação que pode ocorrer em pacientes acamados e em uso de nutrições com baixo teor residual, no entanto trabalhos que identifiquem os cuidados acerca desta complicação são escassos. Sobre os registros de enfermagem, 1% checou o horário da administração da dieta e anotou o volume instalado, 1,47% realizaram o registro das informações. Ao analisar as anotações sobre o exame físico, verificou-se que o sistema gastrintestinal aparece em terceiro lugar (3). Pesquisa sobre o ensino aprendizagem do exame físico em escolas de graduação, revelou que dentre os fatores dificultadores para este processo, 46,1% devia-se ao conhecimento insuficiente da percussão, 43,6% da ausculta e 35,9% da palpação, tais dados foram corroborados através da verificação da ausência de registros relacionados à técnica propedêutica da percussão em prontuários hospitalares (11). Sobre o cuidado nutricional em hospitais públicos, foram encontrados 93% dos prontuários sem registros do estado nutricional à admissão e avaliação nutricional dos pacientes em terapia nutricional (20). Em 53% das consultas aos prontuários não foi possível identificar a oferta ou não da dieta enteral devido à indisponibilidade de registros (21). 6 4 DISCUSSÃO A nutrição enteral é a alternativa de primeira escolha para alimentar pacientes críticos com impossibilidade total ou parcial de manter a ingestão de nutrientes por via oral. Contudo, a ocorrência de riscos requer atuação da equipe de enfermagem capaz de evitar ou minimizar as complicações que podem vir acompanhadas a esta terapia. A estase gástrica pode indicar diminuição da motilidade gastrointestinal, podendo ocorrer devido a fatores inerentes à patologia ou à administração da dieta. No entanto, na literatura não há definições claras sobre o volume residual gástrico. Encontra-se valores maiores que 200 e maiores que 400 ml em 6 horas, no entanto não há diferenças na frequência de regurgitação, devendo-se portanto, suspender a dieta apenas quando o volume for superior a 400 ml em 6 h, na ausência de complicações associadas (2). Aliado a isso, a ausência ou deficiência de protocolos institucionais também podem influenciar na padronização da verificação. Tais protocolos devem existir como base para a sistematização do atendimento e constante avaliação dos resultados, sendo estes capazes de evitar regurgitação e broncoaspiração em pacientes que apresentam redução da motilidade gástrica em que distensão abdominal, náuseas e vômitos podem representar incapacidade de digestão e indicar suspensão da dieta (23). A elevação da cabeceira do leito quando mantida após a administração da dieta desde que não haja contra indicação, é importante no sentido de evitar a pneumonia por broncoaspiração, sobretudo em pacientes em uso de tubo orotraqueal. O ângulo da cabeceira deve ser mantido em pelo menos 45º durante 1h após o término da TNE para prevenir refluxo gástrico e proporcionar conforto ao paciente (7). A interrupção da infusão da dieta torna-se essencial antes da realização de procedimentos em que haja a possibilidade de regurgitação por rebaixamento da cabeceira do leito ou estímulo gástrico. Durante o procedimento de aspiração deve-se interromper a infusão da nutrição enteral visando evitar a ocorrência de vômitos e broncoaspiração (16). A confirmação do posicionamento da sonda contribui para evitar a ocorrência de regurgitação por administração da dieta na via aérea superior e na porção gástrica, sobretudo em pacientes com contra indicação. Todos os testes de posicionamento devem ser realizados antes da 7 administração da dieta para que se confirme sua presença no tubo intestinal, sendo o raio-x do abdôme considerado o método padrão ouro, após o qual o fio guia pode ser retirado e nunca reintroduzido após a sonda já instalada no paciente (7). A confirmação também contitui-se em cuidado com a sonda enquanto dispositivo no intuito de evitar saídas indvertidas, sobretudo em pacientes com hipercatabolismo, já que precisam receber a quantidade indicada de nutrientes, sendo a verificação da condição da fixação na face auxiliar na identificação deste evento. As saídas indvertidas da sonda constituem obstáculos para o alcance das metas nutricionais em pacientes recebendo nutrição enteral, ademais em imunocomprometidos a sucestibilidade de ocorrência de infecções é maior quando a quantidade de vezes que há invasão ao organismo é aumentada. (23). Ainda no intuito de proteger o dispositivo, a realização da lavagem da sonda após a administração de nutrição ou medicações, pode evitar obstrução do lúmen ou troca com consequente desconforto ao paciente, ônus à instituição e retardo na terapêutica. É recomendada a irrigação antes e depois da administração de medicações com 20 a 30 ml de água destilada para manter a permeabilidade e reduzir o risco de aderência de fármacos em sua parede (13). Para a lavagem, deve ser usada a seringa de 50 ml paraque a sonda não sofra danos por pressão excessiva que podem ser causados por seringas menores. A tentativa de desobstrução com a reintrodução do fio guia pode ocasionar perfuração da mesma e lesão da mucosa digestiva (7). A realização de uma assistência livre de danos ao paciente exige ações seguras, dentre as quais a utilização do equipo adequado contribui para a prevenção de instalação da dieta em vias inapropriadas e a administração de substâncias indadequadas para a via enteral, sobretudo naqueles em uso de vários dispositivos invasivos para fins terapêuticos. Associa-se a isso a confirmação da identificação do paciente no rótulo da embalagem da dieta, no entanto não foram identificados na literatura citações acerca destas condutas. A contaminação do frasco da dieta e consequentemente do seu conteúdo são fatores de risco para a ocorrência de infecções. A desinfecção do frasco e da extremidade distal da sonda podem impedir ou diminuir a ocorrência de contaminação da fórmula e consequentes distúrbios gastrintestinais e infecções graves. Para isto, é recomendada a desinfecção da tampa do frasco bem como da extremidade distal da sonda com álcool a 70% antes da 8 conexão (3). A higiene das mãos caracteriza-se como uma ação essencial para a prevenção da contaminação da dieta cuja prática é rápida, de fácil realização, de elevado benefício e baixo custo. Requer no entanto que seja realizada com técnica adequada para o alcance resultado efetivo. Um alto nivel de higiene que deve ser garantida pela equipe de enfermagem no ato da manipulação da dieta através da correta lavagem das mãos e retirada de jóias e relógio antes de realizar a administração (6). Os registros claros e precisos à cerca da administração da dieta e evolução do paciente devem ser garantidos pelo enfermeiro e sua ausência ou deficiência resulta em perda de informações importantes que limita a avaliação dos resultados da terapêutica e pode sugerir inabilidade profissional que pode ser fruto do deficiente ensino por parte das academias, bem como de negligência. Os registros completos constituem uma valiosa ferramenta para a indicação da qualidade do cuidado de enfermagem, dentre os itens a serem anotados, o exame físico considerado etapa essencial do processo, busca identificar ou confirmar possíveis alterações do estado de saúde do paciente (3-11). A assistência ao paciente crítico em uso de nutrição enteral é dinâmica e complexa envolvendo mais ações que as citadas neste estudo, a exemplo da hidratação, controle da glicemia, temperatura e conservação da dieta, troca do equipo, uso da bomba de infusão e cuidados com a fixação para evitar lesão nasal, entretanto não foram encontradas na literatura abordagens acerca destes itens. 5 CONCLUSÃO Esta pesquisa analisou a atuação do enfermeiro frente as complicações mais frequentes do uso da nutrição enteral por pacientes críticos. A escassez de publicações relacionadas limitou a avaliação mais ampla, entretanto observou-se através dos dados obtidos que as ações direcionadas a esta terapia não são efetivadas conforme as determinações para o manejo da nutrição enteral, podendo tal prejuízo ser atribuído a ausência, deficiência ou mau uso de protocolos institucionais. Assim, estudos de campo subsequentes a cerca da temática bem como dos motivos que justificam esse contexto, podem ser realizados no intuito de contribuir para o embasamento teórico dos profissionais em pauta e consequentemente à melhoria dos 9 pontos deficientes através da implantação e implementação de estratégias efetivas. As ações acerca da terapia nutricional enteral exigem educação continuada, supervisão e avaliação sistemáticas por parte do enfermeiro bem como condições ideais para a execução das práticas. ENTERAL NUTRITION IN ICU: FREQUENT COMPLICATIONS IN THE PERFORMANCE OF NURSES Adriana Mota Cristian Venas Lima Cristiane Maria Carvalho Costa Dias ABSTRACT BACKGROUND: Enteral nutrition therapy is used by critically ill patients unable to ingest and digest the energy needed to maintain body composition, but can cause complications which the nurse should identify risks early and make effective decisions in order to reduce them. OBJECTIVE: To identify the literature on the role of the nurse's most common complications of enteral nutrition in critically ill patients. METHOD: This is a systematic review using qualitative analysis of articles indexed in the databases LILACS (Latin American and Caribbean Health Sciences Literature), SciELO (Scientific Electronic Library Online) and Medline (National Library of Medicine) indexed in the period 2000 to 2010, including national articles on adult patients. RESULTS: The analysis of the studies found that 9.2% of the professionals assessed gastric motility, 76.14% and 62.27% did not interrupt the diet for airway aspiration and physiotherapy respectively, 83.3% did not check the positioning of probe, 30.7% did not wash the probe after diet, 1% performed disinfection of the bottle and the distal end of the probe prior to installation, 100% did not perform hand washing, 1% checked the schedule of the facility and 1.74% held the record of the information. DISCUSSION: The occurrence of risks inherent to enteral nutritional therapy requires effective actions of the nurse as well as protocols as a basis for systematization of care and constant evaluation of results. CONCLUSION: It was observed through the data obtained that the actions directed to this therapy has no effect as specified in the management of enteral nutrition. KEYWORDS: Enteral nutrition. Critically ill patients. Role of the nurse. 10 REFERÊNCIAS 1. ARAÚJO, Fabine Faria; SILVA, Cristiane Campos; FONTES, Renata Costa. Terapia nutricional enteral em pacientes oncológicos: uma revisão de literatura. Com. Ciências e Saúde. Brasília, DF, v. 19, n. 1, p. 61-70, 2008. Disponível em : www.scielo.br. Acesso em: Dez. 2010. 2. CASTRÃO, Deyse Lucy Luiz e; FREITAS, Magda Marques de; ZABAN, Ana Lúcia Ribeiro Salomon. Terapia nutricional enteral e parenteral: complicações em pacientes críticos – uma revisão de literatura. Com. Ciências e Saúde. Brasília, DF, v. 20, n. 1, p. 65-74, 2009. 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