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Práticas psicológicas e o TDAH em crianças

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2
UNIP – UNIVERSIDADE PAULISTA
Instituto de Ciências Humanas
Curso de Psicologia
Douglas Vilela Nunes	RA: T471ID-1
Erika De Lima 	RA: N767FJ-7
Nathalia de Lavor Alves 	RA: N28315-7
Victor Arthur Santos 	RA: N261DC-4
William de Oliveira Lima 	RA: D70861-9
PRÁTICAS PSICÓLOGICAS E O ACOMPANHAMENTO TERAPÊUTICO PARA CRIANÇAS DIAGNÓSTICADAS COM TDAH.
São Paulo
2021
UNIP – UNIVERSIDADE PAULISTA
Instituto de Ciências Humanas
Curso de Psicologia
Douglas Vilela Nunes	RA: T471ID-1
Erika De Lima 	RA: N767FJ-7
Nathalia de Lavor Alves 	RA: N28315-7
Victor Arthur Santos 	RA: N261DC-4
William de Oliveira Lima 	RA: D70861-9
PRÁTICAS PSICÓLOGICAS E O ACOMPANHAMENTO TERAPÊUTICO PARA CRIANÇAS DIAGNÓSTICADAS COM TDAH.
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à Universidade Paulista – UNIP, para obtenção do título de Psicólogo no curso de graduação em Psicologia. 
Orientadora: Prof.ª Dr.ª Bernadete Lenza.
São Paulo
2021
Douglas Vilela Nunes	RA: T471ID-1
Erika De Lima 	RA: N767FJ-7
Nathalia de Lavor Alves 	RA: N28315-7
Victor Arthur Santos 	RA: N261DC-4
William de Oliveira Lima 	RA: D70861-9
PRÁTICAS PSICÓLOGICAS E O ACOMPANHAMENTO TERAPÊUTICO PARA CRIANÇAS DIAGNÓSTICADAS COM TDAH.
Aprovado em: _____/_____/_____
Banca Examinadora
__________________________________________________
Prof.ª Dr.ª Bernadete Lenza (orientadora)
__________________________________________________
Prof.
__________________________________________________
Prof.
OBSERVAÇÕES:
DEDICATÓRIA
Dedicamos este trabalho a todos que nos acompanharam direta ou indiretamente nessa jornada rumo à realização de um sonho. Pessoas que nos incentivaram, nos ajudaram e que principalmente compreenderam nossa trajetória nesses cinco anos de dedicação ao curso de Psicologia.
AGRADECIMENTOS
	Agradecemos a Deus por conceder saúde, força e perseverança todos os dias para superar todas nossas dificuldades e caminhar conosco rumo ao final do curso. Agradecemos aos nossos familiares, pais, filhos, cônjuges por todo apoio que nos foi dado, não mediram esforços em nos ajudar nesse grande desafio. À professora Bernadete Lenza, que nos acompanhou orientando, guiando nossos passos na construção deste trabalho.
Aos nossos amigos e colegas do curso de Psicologia que compartilharam conosco momentos de aprendizagens, alegrias, angústias, frustrações, e principalmente suas vivências. A todos os professores e a coordenação da UNIP que fizeram parte da nossa formação, da nossa construção como sujeitos e profissionais.
 	
	
“Apesar dos nossos defeitos, precisamos enxergar que somos pérolas únicas no teatro da vida e entender que não existem pessoas de sucesso ou pessoas fracassadas. O que existe são pessoas que lutam pelos seus sonhos ou desistem deles.”
(Augusto Cury)
NUNES, D. V.; LIMA, E.; ALVES, N. L.; SANTOS, V. A.; LIMA, W. O.; LENZA, B. (orientadora). Práticas psicológicas adquiridas na graduação e os métodos interventivos aplicados na terapia para crianças com TDAH. Curso de Psicologia. Instituto de Ciências Humanas, UNIP – Universidade Paulista. Campus Chácara Santo Antônio, 2021.
RESUMO 
Considerando as transformações ocorridas no contexto histórico e social, quanto ao transtorno do déficit de atenção e hiperatividade, nota-se a relevância do processo terapêutico, para o diagnosticar crianças com TDAH. Este transtorno afeta 60% das crianças, habitualmente em idade escolar e os sintomas mais frequentes são agitação, desatenção e inquietação. O transtorno do déficit de atenção e hiperatividade (TDAH), pode ser tratado com medicamentos, psicoterapia e fonoaudiologia (se houver alterações na escrita e/ou na fala). Na contemporaneidade, elaborou-se um amplo debate, referente ao tratamento e encaminhamento, para estes diagnósticos, investigando como a terapia cognitiva comportamental, pode contribuir para a evolução do paciente. Contudo, a pesquisa de campo, objetivará compreender, quais os métodos e práticas interventivas, são utilizados no processo de terapia, analisando as possibilidades de diminuição do uso de medicamentos, para o tratamento do TDAH.
Palavras-chave: Psicologia; Diagnóstico; Métodos; TDAH; Terapia.
ABSTRACT
Considering the transformations that have taken place in the historical and social context, regarding attention deficit hyperactivity disorder, the therapeutic process is relevant for diagnosing children with ADHD. This disorder affects 60% of children, usually of school age and the most frequent symptoms are agitation, inattention and restlessness. Attention deficit hyperactivity disorder (ADHD) can be treated with medication, psychotherapy and speech therapy (if there are alterations in writing and/or speech). Nowadays, a wide debate has been developed regarding the treatment and referral for these diagnoses, investigating how cognitive behavioral therapy can contribute to the patient's evolution. However, the field research will aim to understand which methods and interventional practices are used in the therapy process, analyzing the possibilities of decreasing the use of medications for the treatment of ADHD.
Keywords: Psychology; Diagnosis; Methods; ADHD; Therapy.
 
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO	............................................................................................................10
1.1 APRESENTAÇÃO.................................................................................................11
1.2 LEVANTAMENTO BIBLIOGRÁFICO....................................................................12
1.2.1 Contextualização sócio-histórica do TDAH.........................................................13
1.2.2 Terapia Cognitivo Comportamental como abordagem inicial..............................14
1.2.3 Diagnóstico e intervenção...................................................................................15
1.2.4 Encaminhamento e tratamento...........................................................................16
1.2.5 Redução do uso de medicamentos e a psicoeducação......................................17
OBJETIVOS..........................................................................................................18
1.3.1 Objetivo Geral.....................................................................................................19
1.3.2 Objetivos Específicos.........................................................................................20
1.4 HIPÓTESES..........................................................................................................21
1.5 JUSTIFICATIVA....................................................................................................22 
 2. MÉTODOS	............................................................................................23
2.1 PARTICIPANTES......................................................................................................24
2.2 INSTRUMENTOS......................................................................................................25
2.3 APARATOS DE PESQUISA......................................................................................26
2.4 PROCEDIMENTOS PARA A COLETA E ANÁLISE DE DADOS...............................27
2.4.1 Procedimentos para análise de dados....................................................................28
2.4.2 Fatores de exclusão e inclusão........................................................................29
2.4.3 Ressalvas éticas.................................................................................................30
REFERÊNCIAS......................................................................................................................31
1. INTRODUÇÃO
1.1 APRESENTAÇÃO
Considerando o tema proposto pela Universidade Paulista - UNIP “O processo de construção de conhecimento como parte da formação profissional: analise da realidade, praticasinovadoras, avaliação de resultados” e também, atentando-se as discussões e reuniões, o grupo elegeu como tema proposto para o trabalho de conclusão de curso “Práticas psicológicas e o acompanhamento terapêutico para crianças diagnosticadas com TDAH”, visto que este é um desafio, no momento atual, durante a pandemia de 2020/2021.
O projeto será elaborado, em forma de pesquisa de campo, afim de colher informações de profissionais da psicologia que passaram ou estão passando, pelos desafios impostos, pelo momento atual. Pretendendo compreender o que é TDAH e analisando as questões a respeito, deste transtorno, estas informações serão estudadas e vinculadas ao tema padrão, proposto pela Universidade Paulista – UNIP, expondo a realidade destes profissionais da psicologia, no tratamento online e as dificuldades que estes encontram, devido os pacientes, não terem facilidade para se concentrar, desta forma, investigando quais os métodos são utilizados para a resolução destes impasses.
Contudo, a pesquisa de campo, terá o objetivo de avaliar como os profissionais da psicologia, buscam inovar as práticas, para que consigam melhores avanços no tratamento do transtorno de TDAH.
1.2 LEVANTAMENTO BIBLIOGRÁFICO
1.2.1 Contextualização sócio-histórica do TDAH
Os históricos científicos do Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade são envolvidos em diversas informações que muitas vezes não tem fundamentação cientifica, dificultando a busca por meios interventivos, as investigações do Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade são relacionadas a muitas pesquisas feitas no século XVIII, XIX, XX e XXI, o relato mais conhecido é que no século XVIII quando um médico chamado de Sir Alexander Crichton (1792) relatou ter dificuldades para se concentrar em suas atividades e ele citava muitas informações em seus textos, como causa e efeito do transtorno, sendo o primeiro autor a dar informações clinicas sobre o Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade, esses dados foram um ponto de partida para que pesquisadores começassem a trabalhar cientificamente nos casos de desatenção.
A partir do século XX, iniciou-se a maior fase de descobertas sobre o Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade, eram feitas muitas pesquisas que focavam nos quadros patológicos. As pessoas desta época portadoras do Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade sofriam por não ter os diagnósticos completos e o tratamentos corretos, e isso era inerente com o fracasso escolar das crianças, aumentando sua frustração e acreditava-se que era apenas “preguiça” por parte da criança, neste mesmo século XX, a literatura medica trouxe conhecimento mais amplo no tocante do transtorno, tendo como uma nova base a hiperatividade e também era questionado a disfunção cerebral, conceito esse que hoje em dia também é citado no DSM-V. Os historiadores consideram o primeiro estudo realizado na Inglaterra, na faculdade de king ‘s College hospital, este apresentava muitas informações sobre a causa e o tratamento do transtorno, estes estudos consideravam as informações que o médico Sir Alexander Crichton atribuía em suas pesquisas e os avanços para o diagnóstico do Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade que começavam a ser elaborados.
Barkley (1997), explica que em meio a vários pesquisadores, médicos, e profissionais mais relevantes da época, o pediatra inglês George F. Still foi o primeiro a trabalhar de modo diferente no transtorno de atenção, mostrando que um dos grandes pivôs do transtorno, era o déficit na vontade inibitória, Barkley usou essas pesquisas como fundamentação para seus estudos e diagnósticos, e esses meios foram se atualizando e se moldando até ser como nos conhecemos atualmente, tais métodos foram fundamentais para se ter mais informações e conhecimentos por parte dos médicos sobre o transtorno e também auxiliou em uma investigação minuciosa nas condições patológicas e mórbidas, Barkley (2000), afirmava que em um cenário escolar as crianças demonstravam mais claramente seus traços de eficiência na função executiva e com isso uma criança com Transtorno de Déficit de Atenção não conseguia se expressar, pois, tinham problemas em suas funções executivas (FEs), para Barkley (2001):
As FE são atividades que demandam prontidão dos mecanismos inibitórios (controle da impulsividade, tolerância à frustração, respeito à privacidade, entre outros), no sentido de otimização do que se convencionou como self regulation. (Barkley, 2001, p. 381)
George Still (1902), sempre foi perito em pesquisas de doenças infantis e muitas de suas análises eram bem recebidas, pois, apresentava muitos embasamentos científicos. Still analisava na pratica as ações das crianças e sempre focava nas atitudes consideradas fora do comum no controle moral, o mesmo analisou 20 crianças, que segundo seus estudos tinham graus mórbidos e enumerou em 9 tópicos referente a comportamentos comuns entre essas crianças, um fato que chamou a atenção em muitas pesquisas era que Still não citava sobre a desatenção, o autor dizia que não era exatamente culpa da desatenção e que incluía outros fatores da função cerebral e essas pesquisas ajudaram nos tratamentos, já que deixava a entender que o indivíduo poderia trazer perigo para si devido a deficiência na vontade inibitória. 
As afirmações de Still voltaram a ser palco de muitas discussões alguns anos depois, por conta de uma matéria feita por uma revista focada em medicina que falavam sobre a agressividade infantil, o que foi remetido as deficiências mórbidas e inibitórias que Still tanto citava e com isso outros médicos e psiquiatras muito famosos como Leo Kanner (conhecido como um dos primeiros médicos a tratar o autismo), se basearam nas informações e usaram para complementar suas pesquisas, como a retomada da questões das lesões celebrais mínimas, que tentava tirar um pouco da ênfase dos fatores ontogênicos e focar em fatores psicossomáticos, fazendo com que a terapia cognitiva comportamental ajudasse no tratamento, ajuda está que segue até os dias atuais, conforme os anos foram passando as pesquisas estavam evoluindo e universidades já elaboravam diversas hipóteses para esses casos que até então era conhecido apenas pela desatenção que o paciente apresentava.
Nos tempos atuais o Transtorno de Déficit de Atenção vem ganhando mais reconhecimento principalmente nas crianças, pois muitos pacientes que tiverem um certo fracasso na escola tinham indícios de portar esse transtorno, o Transtorno de Déficit de Atenção foi recebendo uma atenção ainda maior, principalmente nos países europeus quando a Organização Mundial de Saúde (OMS) atribuiu o transtorno ao CID-9 e de forma oficial entrou para o DSM II em 1968 pela Associação Americana de Psiquiatria (APA), que é até os dias de hoje a associação mais conhecida do mundo, sendo respeitada e usada de pauta para praticamente todos os temas que eles falavam, e anos depois a APA já no DSM III adicionou a hiperatividade, e o nome oficial seria “Síndrome de Déficit de Atenção com ou sem Hiperatividade”, nome esse que tiveram algumas alterações e essas transmitiam a ideia de que a hiperatividade fosse apenas um coadjuvante do transtorno. O APA decidiu pelo nome que hoje é mundialmente conhecido, o “Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade” o TDAH, essa opção foi a melhor encontrada para que não se desvalorize nenhuma das partes, pois, como o transtorno poderia haver ou não a hiperatividade os profissionais muitas vezes deixavam de fazer os tratamentos da hiperatividade e focavam mais na desatenção, então essa atitude de mudar ajudavam a hiperatividade a obter um foco e as análises serem mais completas.
Hiperatividade refere-se à atividade motora excessiva (como uma criança que corre por tudo) quando não apropriado ou remexer, batucar ou conversar em excesso. A impulsividade pode ser reflexo de um desejo de recompensas imediatas ou de incapacidade de postergar a gratificação. Comportamentos impulsivos podem se manifestar com intromissão social.(p. ex., interromper os outros em excesso). (APA, 2014, p.61)
 Essas mudanças foram atribuídas apenas no DSM – IV, hoje já na CID – 10 o TDAH é encontrado como distúrbio da atividade e da atenção, porem nos estudos científicos sempre é mencionado como TDAH, e no DSM-V tiveram novas atualizações como o transtorno ter mais casos no sexo masculino, a vinculação da agressividade e isolamento social que os indivíduos portadores passam, principalmente os que tem o tipo hiperativo impulsivo. Com essas atualizações, junto com todos os anos de pesquisa, possibilitaram criar procedimentos e técnicas mais acuradas para o diagnóstico.
1.2.2 Processo terapêutico e a abordagem inicial
Além do sofrimento ocasionado pelo TDAH, o ambiente social, familiar e escolar gera cobranças as crianças; para alterarem seu comportamento aversivo, sem ter conhecimento do transtorno. Analisando este processo excludente, a terapia é imprescindível e o acompanhamento terapêutico, segundo Barkley (2002):
Quando as crianças com TDHA ingressam na escola, deposita se sobre elas um peso social que durará por toda sua escolaridade: Ficará provado que se trata da área de maior impacto sobre suas incapacidades, criando uma fonte de angústia maior para muitas delas e para seus pais. As habilidades de sentar quieto, atender,escutar, obedecer, inibir um comportamento impulsivo, cooperar,organizar ações e seguir completamente as instruções, bem como dividir, brincar de maneira adequada e interagir de forma agradável com outras crianças são essenciais para conquistar uma carreira acadêmica de sucesso. (p.107). 
A abordagem Terapia Cognitivo-Comportamental sendo o precursor Aaron Temkin Beck, ao longo dos anos foi demonstrando grande potência para melhorias cognitiva-comportamental da criança diagnosticada com déficit de atenção e hiperatividade, segundo Benczik (2010), as estratégias desta abordagem mostram claramente com as pesquisas realizadas a promoção de resultados positivos para o controle dos sintomas daqueles diagnosticados pela doença crônica. 
É de suma importância o diagnóstico correto e prematuro, para isso requer a atenção ao público infanto-juvenil, entrevistas iniciais com os pais, educadores, terapeutas, anamnese e a construção do diálogo com paciente. Segundo Phelan (2005), o processo para um diagnóstico no âmbito terapêutico são: A entrevista inicial com os pais, anamnese relacionando aos critérios do DSM-V para item TDAH; Entrevista com a criança com finalidade de identificar possíveis fatores da doença crônica, investigação do ambiente a com finalidade de descartar outros distúrbios, neuroses; Testes, questionários, classificação de escala TDAH; Informações escolares e histórico no ambiente educacional.
1.2.3 Diagnóstico e intervenção
O Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade afeta uma criança cognitivamente, trazendo prejuízos referente a memória de trabalho, influência verbal e no controle inibitório; que afeta diretamente as funções executivas, como o controle inibitório, a capacidade de planejamento, a organização, a flexibilidade mental e a atenção sustentada (Malloy-Diniz et al., 2011). Gerando diversos transtornos na tríade cognitiva desse indivíduo. 
Embora o tratamento medicamentoso com o metilfenidato e a lisdexanfetamina ajude muito na melhora do paciente por reduzir sua hiperatividade (Gattás, 2014; Ribeiro, 2013; Teixeira, 2013), essa melhora é paliativa, além de causar diversos efeitos colaterais na criança. Logo uma abordagem multidisciplinar de intervenções psicoeducativas, que tracem estratégias de manejo dos sintomas de modo a promover mudanças no repertorio do indivíduo frente a desafios em sua rotina (Teixeira, 2013) e psicoterapêuticas que analisa o contexto que o paciente está inserido é fundamental visando uma melhoria mais concreta. Dado isso, Ribeiro (2013) e Teixeira (2013) apontam como a abordagem da Terapia Cognitivo-comportamental contribui efetivamente no tratamento ao identifica crenças centrais do paciente relacionadas a experiencias frustrantes passadas que se deram pelo Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade, tal abordagem contribui para o autocontrole e recuperação da autoestima, da regulamentação da atenção e resolução de problemas. Proporcionado melhor qualidade de vida ao paciente e sua família, bem como viabiliza diminuição e reversão de quadros de ansiedade e depressão que venha se dar por vivencias de rejeição e fracassos nas interações sociais. 
As modificações do comportamento que auxiliam no desenvolvimento das funções executivas em uma criança com Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade através da abordagem de Terapia Cognitivo-comportamental se dá através de uma forma lúdica, oferecendo ferramentas para a criança desenvolver as funções executivas, como; autocontrole, para ela pensar em alternativas para soluções de problemas; mitigação da impulsividade; manutenção da atenção. As técnicas utilizadas para isso são o treinamento de solução de problemas, a repetição e verbalização de instruções as atividades interpessoais orientadas, o treinamento de habilidades sociais e as técnicas de contingências de reforço, além disso, Barkley (2002) sugere sete passos para o treinamento do autocontrole e da busca de soluções, que são:
1) Definir problemas acuradamente.
2) Definir qual o objetivo desejado e quais alternativas para solucionar o problema.
3) Listar as possíveis alternativas para solucionar o problema 
4) Avaliar de 1 a 10 possíveis cenários desejados e indesejados que podem vir a acontecer.
5) Selecionar a melhor opção e coloca-la em pratica em prática por mais de uma semana. Caso a alternativa não dê certo selecionar uma outra opção. 
6) Estar aberto a discordar caso a alternativa não dê certo e ser honesto para aceitar falhas.
7) Cumprir o plano e avaliar os resultados. 
Com essas técnicas as crianças devem exercitar a habilidade de resolver problemas cotidianos, pois as crianças com Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade geralmente apresentam um repertorio limitado de alternativas para lidar com problemas cotidiano, repetindo comportamento disfuncionais (Peres, 2014). Sendo assim estratégias da Terapia Cognitivo-comportamental para controle de impulsos que fazem com que as crianças com Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade parem e pensem antes de agir em momentos conflituosos e buscar alternativas para sanar problemas (Bunge et al., 2012; Lyszkowski & Rohde, 2008) faz com que tal abordagem seja uma tão utilizada para auxiliar na melhora de paciente com Transtorno de déficit de atenção.
1.2.4 Encaminhamento e tratamento
O Ministério da Saúde (2014) coloca que os profissionais que atuam nessa demanda devem considerar que as crianças e adolescentes são sujeitos singulares e devem promover um acolhimento universal, atendendo a todos que chegam com algum tipo de necessidade de saúde mental. Entretanto, nem sempre estes profissionais irão acompanhar todos os casos, mas eles precisam identificar as necessidades das pessoas e fazer uma intervenção que ofereça estratégias e locais de tratamento. 
Ronchi e Avellar (2010) esclarecem que muitas crianças e adolescentes que chegam aos serviços de saúde mental já vêm rotuladas com o diagnóstico de TDAH, porém, como esse diagnóstico mudavam a cada consulta da criança ou do adolescente, constatou-se em análises mais detalhadas dos casos que parte da demanda era originária de problemas escolares. Sendo assim, Ronchi e Avelar (2010) declararam que algumas delas não deveriam passar pelo atendimento psiquiátrico e psicológico, sem considerar a condição do sujeito e sem diagnóstico algum, desviando do objetivo da reforma psiquiátrica que é a desinstitucionalização da pessoa com transtorno mental. O profissional precisa voltar sua atenção às crianças e os adolescentes verificando as queixas advindas da escola que podem ser errôneas, prejudicando parte da sua atuação. 
De acordo com Benczik (2000), o transtorno não tem cura, mas pode ser controlado com medicamentos e acompanhamentomultidisciplinar com psiquiatra, psicológico, psicopedagógico, assistência e orientação familiar e escolar, dentre outros, dependendo da necessidade de cada caso. Peixoto e Rodrigues (2008) relatam que o tratamento psicoterápico, atrelado à intervenção medicamentosa, é o mais eficaz. Ainda os autores apontam que a Terapia Cognitiva-Comportamental se mostra eficaz, ao propor uma modificação no ambiente físico e social do sujeito com TDAH, com melhores resultados quando é adotada a terapia familiar.
Schrank e Olschowsky (2008) pontuam que a parceria com as famílias é feita pela mobilização por parte dos profissionais e comprometimento por parte dos familiares para lidar com a pessoa com TDAH. Logo, o vínculo produz uma vivência compromissada e de responsabilidade entre a equipe, usuário e família, facilitando a parceria e promovendo um relacionamento mais humanizado, buscando a sensibilidade de escuta por parte da equipe e compreensão de pontos vulneráveis para construção de intervenções terapêuticas individuais.
Missawa e Rosseti (2014) esclarecem que o tratamento não deve ser reduzido à utilização da medicação, pois essa somente irá atuar nos sintomas. A compreensão do que está acontecendo e o desenvolvimento de estratégias, para o sujeito lidar com os sintomas, é tão importante quanto a utilização da medicação. Silva et al. (2012) falam sobre a utilização do metilfenidato, comumente conhecido como Ritlalina. O problema do aumento da utilização desse medicamento acaba esbarrando em outras questões como os encaminhamentos de crianças e adolescentes pela escola, com um suposto diagnóstico de TDAH:
Ao medicalizar individualiza-se na criança problemas sociais, a dificuldade de aprendizagem de uma criança passa a ser resultante do TDAH, consequentemente medicada com Ritalina, assim é desconsiderado que a aprendizagem acontece em interação com o ensino e não mais perguntamos “o que aconteceu no processo de (SILVA et al., 2012, p. 48)
O pensar no fenômeno que é a criança e o adolescente com dificuldades de aprendizado, devido um contexto social, acaba não ocorrendo, pois a medicação age não somente nos sintomas, mas também no pensar crítico que está envolvido no aparecimento do diagnóstico de TDAH. Como Silva, Luzio e Santos (2012) esclarecem, se silencia a história da existência do sujeito através de uma medicação que traz efeito, logo, a Ritalina que tem um efeito elevado comprovado, acaba por ser banalizada e tem seu uso demasiado.
1.2.5 Redução do uso de medicamentos e a psicoeducação
O processo de medicalização na infância, cresce exponencialmente, particularmente no cenário educacional, visto que habitualmente o diagnóstico de transtornos de aprendizagem, como o transtorno de déficit de atenção e hiperatividade (TDAH), são manifestados em idade escolar, aproximadamente entre cinco a onze anos. 
Para Silva (2011), a sociedade é caracterizada pela, fluidez, fragmentação e individualização, logo, o indivíduo é apontado como o único responsável por seu sucesso e, consequentemente, por seu fracasso, o que corrobora para aplicação de tratamentos medicamentosos: “[...] acabam por gerar ansiedades e angústias que se manifestam sob diversas formas de sofrimento psíquico” (SILVA, 2011, p. 221).
Gentili (1996), afirma que o sistema escolar, compreende a um processo de globalização altamente competitivo, constatando a precisão de reverter este quadro. Contudo, observa-se que uso de tratamentos medicamentosos, podem produzir efeitos colaterais, o que assegura que estes recursos, não são cem por cento eficazes, atestando a necessidade de compreender as dificuldades, manifestadas pela criança e deste modo, viabilizando o diagnóstico. 
As crianças portadoras de TDA do Tipo Desatento são vistas simplesmente como lentas no aprendizado, a despeito do fato de a maioria ter inteligência média ou acima da média. Seus esquecimentos e sua desorganização, no entanto, são vistos como sinais de capacidade intelectual limitada e não como sinais de TDA. (Phelan, 2005, pag. 38)
A associação de testes neuropsicológicos validados, pode contribuir para a redução das dificuldades do uso de metilfenidato, resultando em maior benéfico para o indivíduo. O estudo referido, objetivou verificar se os testes, se mostravam sensíveis para detectar tais dificuldades, sendo evidenciado esta sensibilidade apenas em crianças sem medicação.
Partindo destas considerações, a redução do uso de medicamentos, para o tratamento do TDAH, torna-se uma possibilidade, quando se encontra associado a psicoterapia, sendo este processo, notoriamente significativo para promover a evolução da criança, estimulando uma progressão continua de suas capacidades, deste modo, torna-se relevante estimular o acompanhamento terapêutico, para que o psicólogo possibilite a intervenção, acarretando bem está para a criança.
1.3 OBJETIVOS
1.3.1 Objetivo Geral
O objetivo desta pesquisa é compreender quais são as práticas psicológicas que possibilitam o acompanhamento terapêutico para crianças diagnosticadas com TDAH.
1.3.2 Objetivos Específicos
Os objetivos específicos do trabalho são: investigar os métodos aplicados para diagnosticar crianças com TDAH; compreender as práticas interventivas e; estudar os processos de encaminhamento. 
1.4 HIPÓTESES
Esta pesquisa investigou quais os principais meios de práticas dos psicólogos no acompanhamento de crianças com TDAH e se baseou nas seguintes hipóteses:
· Os meios precisos que o psicólogo busca para fazer diagnósticos em crianças com TDAH como: testes, investigação, sessões e atividades lúdicas.
· Os meios interventivos psicológicos servindo para se ter um melhor entendimento para a atuação mais interativa com as crianças com TDAH.
· Os processos de encaminhamento do paciente e como são feitos pelos psicólogos. 
1.5 JUSTIFICATIVA
O presente estudo pretende contribuir com a produção de conhecimento sobre a atuação do psicólogo junto às crianças com TDAH e ao diagnóstico e encaminhamento dessas. Considera-se que tal conhecimento poderá trazer ganhos para a formação do psicólogo, pois ao saber como se dá a atuação do profissional dentro desse contexto, a busca de aperfeiçoamento profissional visando o atendimento desse público-alvo se faz necessária, possibilitando mais conhecimento para tratar demandas iguais ou similares e elaborando estratégias de tratamento/enfrentamento dos indivíduos envolvidos. 
No âmbito acadêmico, na ciência o presente trabalho visa também contribuir com a ampliação e enriquecimento do conhecimento acerca desta temática, principalmente no que se refere ao conhecimento teórico-prático. Na sociedade visa colaborar a psicoeduação dos pais e responsáveis das crianças com TDAH, com o conhecimento o preconceito, discriminação e violência é disseminado, aumentar a procurar por diagnóstico e acompanhamento terapêutico.
2. MÉTODOS
Esta pesquisa de campo é qualitativa e exploratória, sendo realizada com base nos descritores: “Psicologia”, “Transtorno de Déficit de Atenção” e “Hiperatividade”, buscados nas bases de dados Scielo, Lilacs e Google Scholar. Assim, foram utilizados artigos científicos publicados nesses canais nos últimos 5 anos.
Já o caráter exploratório desta pesquisa significa que seu objetivo principal é familiarizar mais as pessoas com o problema para torná-lo mais claro ou estabelecer hipóteses. Ela pode envolver a pesquisa bibliográfica e o estudo de caso e pode envolver levantamentos bibliográficos (no caso deste estudo), entrevistas com pessoas que têm experiência prática com a questão pesquisada e a análise de exemplos que estimulam a compreensão (GERHARDT; SILVEIRA, 2009).
2.1 PARTICIPANTES 
Para esta pesquisa de campo, seis psicólogos, atuantes no estado de São Paulo, com idades entre vinte e oito a quarenta anos e que acompanham crianças com TDAH no processo terapêutico, foram convidados a responderem um questionário, elaborado com oito questões. 
Os contatos realizados pelos pesquisadores, ocorreu via e-mails e ligações, posteriormente a validação do Termo de ConsentimentoLivre e Esclarecido (TCLE), foram encaminhados os questionários via e-mail e as respostas dos participantes, também retornaram por e-mail. (devidamente inscritos no CRP )	Comment by victor santos: Repetir em coleta de dados
2.2 INSTRUMENTOS
Para a realização desta pesquisa de campo, foi utilizado um questionário com perguntas qualitativas, encaminhado via e-mail. O questionário, dispõe de oito questões e objetiva investigar, os métodos utilizados por psicólogos, para diagnosticar crianças com TDAH e também compreender como são realizadas as intervenções, nestes casos.
2.3 APARATOS DE PESQUISA
Canetas, celulares, computadores, folhas A4, questionários, entre outros.
2.4 PROCEDIMENTOS PARA A COLETA E ANÁLISE DE DADOS
Será realizado, com conformidade aos dados levantados com os psicólogos participantes da pesquisa e também, por meio de fontes de pesquisas acadêmicas eletrônicas como Scielo, Pepsic, CAPES e PubMed, considerado um levantamento de artigos com as seguintes palavras-chaves: diagnóstico, métodos, TDAH, terapia, entre outros.
Após aprovação do projeto no Comitê de ética, os pesquisadores entrarão em contato com os psicólogos dos CAPSI, a fim de agendar uma entrevista. No dia e horário combinados, será apresentado aos profissionais o Termo de Consentimento Livre Esclarecido (TCLE), solicitando assim, autorização para realizar a entrevista. Aceitando as condições para realização da pesquisa, será apresentado o questionário elaborado, e enquanto a entrevista ocorre, será gravada a entrevista caso autorizado, ou em caso contrário, serão anotadas as respostas.
Para melhor organização e compreensão dos estudos resultantes das buscas nas bases de dados pesquisadas, será feito um tabulamento do material e uma análise dos resultados de cada trabalho que seguiu a identificação de nove dimensões de análise, a saber: ano de publicação, autores, base de dados (periódicos de indexação), título do estudo, objetivo, descrição sumária do método, tipo de delineamento de pesquisa, principais resultados, principais conclusões.
Em seguida, será feito um levantamento dos temas que emergiram da leitura e análise de todos os artigos. As etapas seguidas para esse procedimento de análise temática (TRIVIÑOS, 1987) envolveu: 1) pré-análise: organização dos dados por meio da leitura flutuante e exaustiva de cada artigo, compreendendo a sistematização geral das principais ideias em forma de tabelas; 2) exploração do material: elaboração de sínteses convergentes e divergentes de ideias; 3) interpretação dos dados: a partir das sínteses realizadas, serão selecionados os temas mais recorrentes, destacados por categorias temáticas; nessa etapa, serão construídos significados para os principais achados.
2.4.1 Fatores de exclusão e inclusão	Comment by victor santos: Explicar o que são os fatores e inclusão e exclusão 
Exclusão: 1) artigos duplicados; 2) artigos sem a disponibilização de resumo ou de texto completo on-line; 3) livros, capítulos de livros, monografia, dissertação e tese; 4) artigos disponibilizados somente em outro idioma que não o português; 5) artigos que discutam a respeito do TDAH em adultos.
Inclusão: 1) tratar-se de artigos científicos; 2) publicações em português; 3) artigos que tenham como objeto de estudo o TDAH em crianças e que reflitam, sobre o uso de medicamentos para o tratamento do TDAH, diagnóstico e práticas interventivas; 4) Artigos publicados nos últimos dez anos (2011 – 2021). 
2.4.2 Procedimentos para análise de dados
Após a realização das entrevistas, estas serão transcritas e os dados serão organizados por meio da análise de conteúdo, que segundo Bardin (2001) consiste em diversas técnicas de análise das comunicações para obter conteúdo qualitativo, por meio de significados explícitos e implícitos na fala e expressão dos participantes. 
Os dados foram analisados com base no referencial teórico da Psicologia Cognitiva Comportamental, com leituras reflexivas, considerado as obras elencadas.
2.4.3 Ressalvas éticas	Comment by victor santos: Caso haja algum incomodo pelo participante ele pode interromper a entrevista , e se necessária , cancelada , podendo o participante ser substituído 
De forma a garantir a segurança dos sujeitos envolvidos na pesquisa, sem ferir os princípios dos direitos humanos e minimizando os riscos dos mesmos, o presente estudo segue as recomendações da resolução 510/16 do Conselho Nacional de Saúde, que têm como exigência o respeito e garantia dos direitos dos participantes em pesquisas com seres humanos. Os pesquisadores esclarecerão a natureza da pesquisa, justificativa, objetivos, métodos, potenciais benefícios e riscos, ficando disponíveis para demais esclarecimentos; tendo a assistência ao participante da pesquisa em relação a danos materiais e imateriais pela participação na pesquisa de acordo com caso sempre e enquanto necessário; a garantia do respeito, liberdade e autonomia do sujeito, assim como a confidencialidade das informações, privacidade e proteção de sua identidade; tendo o compromisso em minimizar os riscos e vulnerabilidade do indivíduo e coletividade, sendo que as entrevistas serão realizadas apenas com os psicólogos de forma que os pacientes, familiares e demais colaboradores não serão contatados diretamente; será garantido o consentimento livre e esclarecido a partir do TCLE – Termo de Consentimento Livre e Esclarecido, no qual o sujeito poderá se retirar da pesquisa quando desejar sem ser receber nenhum tipo de prejuízo. Os dados serão analisados de forma coletiva preservando a confidencialidade dos participantes. 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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