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1 Luiza Lyrio e Agatha Carvalho MED-103C Fundamentos da cirurgia INTRODUÇÃO • O pessoal auxiliar é composto por en- fermagem, tec. de enfermagem, tec. de raio-xS, anestesiologista. • Centro de esterilização é um conceito que antigamente fazia parte do ambi- ente cirúrgico, porém, como ele tem uma abrangência maior, como esteri- lização de capotes, bandejas e outros matérias que servem para o hospital inteiro, ele deixou de ter sua caracte- rização estrita ao centro cirúrgico, o centro de esterilização não é mais considerado uma parte componente do centro cirúrgico. • O número de salas do centro cirúr- gico tem que corresponder a 30% do total de salas que tem o hospital. Ex.: para um hospital de 200 leitos ideal é que tenha no mínimo 4 salas cirúrgi- cas funcionando • Quanto ao dimensionamento, salas para cirurgias pequenas como of- talmo e otorrino podem ter um di- mensionamento de 25 a 35m. Sala de cirurgia geral, do aparelho digestivo e vascular por exemplo, tem que ter em torno de 35m. Salas em que entra escopia, arco , cirurgia ortopédica, oncológica tem que ter de 35 a 50m • As salas cirugicas devem ser prefe- rencialmente nos andares de cima po conta de barulhos, etc. COMPONENTES DO AMBIENTE CIRÚRGICO Geralmente poderemos individualizar três áreas distintas: • Zona de proteção: vestiários. Ambiente cirúrgico - sala cirúrgica 2 Luiza Lyrio e Agatha Carvalho MED-103C Fundamentos da cirurgia • Zona limpa: todos os demais setores do c.c. Ex.: corredor do cc, sala de es- terilização, sala da patologia, sala de raio-x • Zona asséptica ou estéril: salas de operação e de esterilização. São as salas cirúrgicas ou áreas de subeste- relização, que são feitas para esterili- zar materiais que porventura caiam no chão e sejam essenciais para con- tinuação de determinada cirurgia. ÁREAS DE TRANSFERENCIA É a comunicação entre as áreas interna e ex- terna do hospital. Serve para evitar que as macas que venha dos andares carregando pacientes circule dentro do c.c. disseminado microorganismo de outros ambientes. Essas áreas possuem algumas janelinhas pelas quais os circulantes transferem as macas para dentro do centro cirúrgico. AMBIENTE CIRÚRGICO E BIO- ENGENHARIA ILUMINAÇÃO • Ter dois focos centrais. Ofoco tem que ficar perpendicular ao paciente, normalmente a 1.20m, luminosidade de 25mil lux, parta que se tenha uum diâmetro de cerca de 25cm de lumi- nosidade mais intensa que a sala, para que a luz da sala não cause sombra. O ideal é que essa luz seja mais quente porque pode dificultar o reconheci- mento de cianoses em estados inici- ais. VENTILAÇÃO 3 Luiza Lyrio e Agatha Carvalho MED-103C Fundamentos da cirurgia • O ideal é manter entre 23, 22 graus e medir sempre a temperatura corpórea do paciente. • Precisa ter uma ventilação instalada que mande um fluxo laminar ou retilí- neo de ar para re- mover possíveis partículas. • Promover dentro do cc uma zona de alta pressão para que o ar não só fique entrando quando a pessoa abre a porta TEMPERATURA E UMIDADE • muita umidade favorece a dissemina- ção de bactérias e pouca pode favore- cer a ocorrência de curtos. ACABAMENTOS 4 Luiza Lyrio e Agatha Carvalho MED-103C Fundamentos da cirurgia
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