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Estudos Disciplinares (ED)
Responda às perguntas deste módulo e justifique suas respostas. A justificativa é
essencial para a avaliação de suas respostas. São no total 40 questões. Utilize a
bibliografia indicada nos enunciados e nos conteúdos anteriores caso tenha
alguma dúvida ou queira se aprofundar nos assuntos tratados pelas questões.
Leia os seguintes trechos dos livros relacionados a seguir e, em seguida, faça os
exercícios:
Bruand, Yves. Arquitetura Contemporânea no Brasil. São Paulo: perspectiva,
1991, p. 352-372.
Frampton, Kenneth. História Crítica da Arquitetura Moderna. São Paulo:
martins fontes, 1993, p. 381-397.
Benevolo, Leonardo. História da Arquitetura Moderna. São Paulo:
Perspectiva, 1994, p. 426-436 e p. 513.
Ghirardo, Diane. Arquitetura Contemporânea: uma história concisa. São
Paulo: Martins Fontes, 2002, p. 207-229.
Montaner, Josep M. Depois do Movimento Moderno. Barcelona: GG, 2002, p.
153-162 e p. 167-171.
Venturi, Robert. Complexidade e Contradição em Arquitetura. São Paulo:
Martins Fontes, 1977.
TEXTO 01: Ghirardo, Diane. Arquitetura Contemporânea: uma história
concisa. São Paulo: Martins Fontes, 2002, p. 207-229.
 TEXTO 02: BENEVOLO, LEONARDO. Arquitetura do novo milênio. São
Paulo: Estação Liberdade, 2007. Cap. 3, 4 e 5. p. 57 
TEXTO 03: Ghirardo, Diane. Arquitetura Contemporânea: uma história
concisa. São Paulo: Martins Fontes, 2002, Introdução. p. 1- 44 
 Com a utilização de documentos tais como plantas, cortes e elevações, realizar o
modelo de uma obra (a partir de 1980) de um arquiteto contemporâneo nacional ou
internacional, abaixo relacionado, e fazer uma análise formal da mesma. 
 Aldo Rossi
Helmut Jahn
Herzog & de Meuron
Arata Isozaki 
Aurelio Galfetti 
Bernard Tschumi
Daniel Libeskind
Dominique Perrault
Frank Gehry 
Hans Hollein
James Stirling
Michael Graves
Norman Foster
Oscar Niemeyer
Paulo Mendes da Rocha 
Peter Eisenman
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Rafael Moneo 
Rem Koolhaas
Renzo Piano
Richard Meier
Richard Rogers
Robert Venturi 
Santiago Calatrava 
Tadao Ando
Toyo Ito 
Vittorio Gregotti
Zaha Hadid
Estudar as correntes teóricas dos principais expoentes da arquitetura
contemporânea nacional e internacional pós-1960.
Exercício 1:
De acordo com Diane Ghirardo, (...) os pós-modernistas que desdenharam os objetivos utópicos que os
modernistas queriam alcançar por meio da forma incorreram em pelo menos dois grandes erros. Em primeiro
lugar, com o passar do tempo, no final da década de 70 e ao longo da década de 80, eles abandonaram toda
aspiração de mudança social, não só por meio da forma, mas em todos os sentidos. (...) O segundo erro foi que
os adversários do modernismo utópico ainda acreditavam no poder da arquitetura de transmitir significa do,
como nas obras dos pós-modernistas de orientação populista, ou de criticar a sociedade contemporânea por
meio da forma, como no caso de arquitetos como Peter Eisenman, com sua série de casas numeradas.
(GHIRARDO, Diane. Introdução. in Arquitetura Contemporânea. São Paulo: Martins Fontes, 2002, pp. 25 - 26). O
texto faz uma análise crítica da atuação dos arquitetos pós-modernos, tanto em contraposição aos arquitetos
modernistas, quanto do ponto de vista dos conceitos que eles mesmos defendiam. A obra indicada abaixo é uma
pequena praça projetada nos Estados Unidos pelo arquiteto Charles Moore, um dos expoentes americanos do
pós-modernismo e que acreditava na capacidade da arquitetura de transmitir significados. Assinale a alternativa
que estabelece a crítica correta sobre a obra pós-moderna indicada abaixo, de acordo com o texto de Ghirardo.
Piazza d’Italia, Nova Orleães, EUA (1976-1979). Charles Moore.
A)
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O projeto dessa praça não pode ser avaliado de acordo com o texto de Ghirardo porque não é utópico e
tampouco foi feito para realizar alguma transformação social.
B)
A partir da análise crítica de Ghirardo, conclui-se que a obra é capaz de transmitir significados e, portanto, é
possível que devido a ela tenham ocorrido mudanças na sociedade.
C)
De acordo com Ghirardo, a obra é pós-moderna porque, apesar de não realizar nenhuma mudança social, possui
o objetivo utópico de se comunicar com os usuários.
D)
Se utilizarmos o texto de Ghirardo como meio de análise da obra, ela poderá ser considerada populista dentro do
conceito de que a arquitetura seria capaz de transmitir significados.
E)
O projeto dessa praça somente pode ser avaliado de acordo com o texto de Ghirardo se considerarmos que ele
pretendia realizar alguma transformação social por meio das suas formas.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(D)
Comentários:
Essa disciplina não é ED ou você não o fez comentários 
Exercício 2:
Entre as várias vertentes de arquitetura que se consolidaram no final do século XX, uma conquistou grande
prestígio e difundiu-se por vários regiões do mundo: a arquitetura High Tech. Para definir essa linha de projetos,
Benevolo agrupa alguns arquitetos e avalia como é a postura destes diante do projeto do edifício: Os
protagonistas mais respeitados e reconhecidos no mundo – Norman Foster, Richard Rogers, Renzo Piano, Jean
Nouvel – partem de um forte interesse tecnológico e, no debate dos anos 1970, são igualados pelo rótulo High
Tech, inventado por Peter Buchanan. Hoje sabemos que o domínio da tecnologia e, em particular, dos métodos
construtivos mais avançados é o primeiro degrau de uma exploração a ser continuada, e foi, de fato, empregado
para a idealização de novos cenários, pequenos, grandes e enormes. Da mais longínqua tradição europeia, eles
não tiram modelos, mas premissas metodológicas sobre a prioridade da invenção formal em todas as escalas
projetuais. A limitação que ainda persiste concerne à projetação urbanística, ou seja, à definição das regras
coletivas para as sucessivas projetações da construção civil, que comportam uma transferência de mãos entre os
projetistas responsáveis pelos vários níveis de decisão. Enquanto a responsabilidade direta em nível edilício
executivo é considerada irrenunciável, porque é nesse nível que se fundamenta a criação arquitetônica, as
prescrições urbanísticas são percebidas como limitações, e a atividade profissional se orienta preferivelmente em
direção à projetação dos artefatos especiais, exceções no cenário urbano e territorial. Rogers é o único que, há
tempo, cobre toda a gama das escalas projetuais. (BENEVOLO, Leonardo. Arquitetura no novo milênio. São
Paulo: Estação Liberdade, 2007, p. 137). Na sua avaliação crítica da relação entre o edifício e o espaço urbano
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dentro da arquitetura High Tech (abreviatura para Arquitetura de Alta Tecnologia), Benevolo revela uma
característica fundamental dessa linha de arquitetura. Qual é essa característica?
A)
Segundo o autor, esse grupo de arquitetos concentra-se na parte executiva e de definição construtiva do projeto
do edifício. Este é tratado como uma exceção, um objeto de destaque, ou seja, aquilo que aparece com mais
nitidez e força dentro do cenário urbano. As questões e as exigências urbanísticas ficam em segundo plano,
tratadas como restrições à capacidade criativa do arquiteto. O que importa é o edifício.
B)
De acordo com o autor, esse grupo de arquitetos concentra-se na definição das questões e exigências
urbanísticas e de que maneira o projeto do edifício deverá ser adequadamente inserido no espaço urbano
existente. A parte executiva e de definição construtiva do edifício ficam em segundo plano,tratadas como
restrições à capacidade criativa do arquiteto, pois são menos importantes do que o cenário urbano.
C)
Segundo o autor, tanto a definição do projeto do edifício em sua parte executiva quanto as questões e
exigências urbanísticas são importantes para esse grupo de arquitetos. Assim, ao mesmo tempo em que o
edifício é tratado como um objeto de destaque, ou seja, aquilo que aparece com mais nitidez e força dentro do
cenário urbano, as questões urbanísticas são devidamente abordadas e resolvidas. O que importa é o conjunto
edifício e cidade.
D)
De acordo com o autor, a principal característica desse grupo de arquitetos é o uso de modelos provenientes da
tradição europeia, mas sem tratá-los como paradigmas rígidos. Para eles, a prioridade da invenção formal em
todas as escalas projetuais é fundamental e, em conjunto com os modelos do passado e o uso da tecnologia
construtiva mais recente, ela é capaz de permitir a criação de edifícios que são uma exceção dentro do cenário
urbano.
E)
Segundo o autor, a principal característica dessa linha de arquitetura é a aplicação de alta tecnologia nas
construções, permitindo que se façam edifícios cada vez mais econômicos e sustentáveis. A aplicação dessa
tecnologia, ainda segundo Benevolo, é feita em conjunto com a projetação urbanística, a qual permite que os
edifícios desse tipo sejam tratados com uma exceção e apareçam em destaque dentro da cidade.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(A)
Comentários:
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Exercício 3:
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A trajetória do arquiteto Norman Foster e do escritório que ele fundou, o Foster & Partners, é rica em pesquisas
e pela busca de novas possibilidades arquitetônicas, como descreve Leonardo Benevolo. Esse historiador analisa
uma linha de pesquisa em que, a partir dos anos 1990, as categorias tipológicas tradicionais são inteiramente
abandonadas pelo escritório de Foster. Cada obra, nessa nova direção, é um organismo inédito, inerente ao
lugar ou enxertado sobre um artefato antigo que acaba transformado. O fio condutor é a pesquisa da eficiência
energética, que vai dos três edifícios experimentais de Disburg (1993-1996) ao Scottish Exhibition and
Conference Centre (Centro de Exposições e Convenções Escocês) de Glasgow (1997) e à sede da Greater
London Authority (equivalente a uma Câmara Municipal) de Londres. É o momento em que, após a crise
petrolífera dos anos 1970, adquire importância a pesquisa para limitar os consumos tradicionais, e nascem os
rating systems (sistemas de avaliação) de certificação: o BREEAM inglês, de 1990, e o LEED americano, de 2000,
que incorporam as experiências anteriores.
Analise o texto e as imagens abaixo e assinale a alternativa correta.
A)
A análise da obra do escritório Foster & Partners está incorreta, uma vez que as duas obras mostradas nas
imagens são muito diferentes entre si, portanto não possuem uma tipologia em comum (ver figuras 3 e 6).
B)
A avaliação sobre a obra desse escritório revela que a arquitetura de cada projeto está relacionada com a
eficiência energética, a especificidade do lugar e a busca de formas inéditas (ver figuras 3, 4 e 6).
C)
A análise da obra do escritório Foster & Partners está correta, pois as duas obras mostradas nas imagens são
muito semelhantes entre si, portanto refletem uma tipologia em comum (ver figuras 1 e 4).
D)
A busca da eficiência energética foi fundamental para a definição da arquitetura dos dois projetos, pois ambos
são baseados em tipologias tradicionais, consideradas mais econômicas (ver figuras 2 e 5).
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E)
A busca de formas muito diferentes e inéditas é a principal linha de pesquisa do escritório para a criação
arquitetônica, sobrepondo-se às características do local de implantação do projeto (ver figuras 3 e 5).
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(B)
Comentários:
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Exercício 4:
Em 1997, foi publicado um livro intitulado Cities for a Small Planet (Cidades para um pequeno planeta), do
arquiteto Richard Rogers, no qual, segundo Leonardo Benevolo, a arquitetura aparece como instrumento de
reunião das funções habitualmente segregadas e, pela complexidade das funções e das relações espaciais,
assume características novas, que ele tenta antecipar em suas construções: a importância das transparências, a
sobreposição das imagens, as parafernálias sem espessura que se estendam livremente no ar (Benevolo, 2007).
Benevolo cita, em sua publicação Arquitetura no novo milênio, um trecho do livro de Rogers:
A arquitetura está mudando em resposta às exigências ambientais e à disponibilidade de novos materiais de desempenho
extremo e biologicamente legitimado. Le Corbusier definiu a arquitetura como ‘o jogo sábio, correto e magnífico
dos volumes reunidos sob a luz’. No futuro, ao contrário, os edifícios tenderão a desmaterializar-se. O ambiente
será caracterizado não pelas massas, mas pela transparência e pelos véus, por estruturas indeterminadas,
adaptáveis, flutuantes, em relação às mudanças ambientais cotidianas e à variedade dos usos. Os edifícios do
futuro [...] poderiam assemelhar-se, mais que aos imutáveis monumentos do passado, a modernos autômatos
móveis, pensantes e orgânicos. Essas novas arquiteturas mudarão o caráter do espaço público. Enquanto as
estruturas se tornarão mais leves, os edifícios se tornarão mais permeáveis. Os pedestres irão mover-se não em
torno, mas através dos edifícios. A rua e o parque entrarão no edifício, ou o edifício planará acima. (Cit. in
BENEVOLO, Leonardo. Arquitetura no novo milênio. São Paulo: Estação Liberdade, 2007, p. 161-162).
Na sua proposta de idealizar uma arquitetura do futuro, Rogers define as principais características dos novos
edifícios. Escolha a alternativa que indica quais os elementos que compõem a base da mudança dos edifícios na
nova arquitetura prevista pelo autor de Cities for a Small Planet.
A)
A necessidade do pedestre em atravessar as construções para agilizar sua circulação dentro da cidade e a
importância da permanência da história, com o uso de referências do passado, tornarão a arquitetura
desmaterializável.
B)
O espaço urbano, que penetrará nas novas construções, as mudanças ambientais cotidianas e a variedade dos
usos tornarão necessária a desmaterialização da arquitetura.
C)
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A permanência da história, com o uso de referências do passado, e a penetração do espaço urbano dentro dos
edifícios tornarão a arquitetura desmaterializável.
D)
A desmaterialização da arquitetura somente será possível devido à necessidade dos edifícios se adaptarem à
velocidade com que ocorrem as mudanças cotidianas e dos usos.
E)
O sistema construtivo, principalmente a estrutura, as mudanças ambientais cotidianas e a variedade dos usos
serão responsáveis pela desmaterialização da nova arquitetura.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(E)
Comentários:
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Exercício 5:
A arquitetura moderna, para poder propor uma arquitetura que fosse universal e pudesse se adequar a todas as
culturas e a todo o mundo, teve de adotar um conceito sobre o homem que servisse a esse propósito. Escolha a
alternativa que CONTÉM esse conceito:
“Liberdade individual e ação coletiva são os dois pólos entre os quais se desenrola o jogo da vida. Todo
empreendimento cujo objetivo é a melhoria do destino humano deve levar em consideração esses dois fatores.
Se ele não chega a satisfazer suas exigências, frequentemente contraditórias, condena-se a um inevitável
fracasso. É impossível,em todo caso, coordená-los de maneira harmoniosa se não se elabora, de antemão, um
programa cuidadosamente estudado e que nada deixe ao acaso.
O dimensionamento de todas as coisas no dispositivo urbano só pode ser regido pela escala humana.
A medida natural do homem deve servir de base a todas as escalas que estarão relacionadas à vida e às diversas
funções do ser. Escala das medidas, que se aplicarão às superfícies ou às distâncias; escalas das distâncias que
serão consideradas em sua relação com o ritmo natural do homem; escala dos horários, que devem ser
determinados considerando-se o trajeto cotidiano do sol.
As chaves do urbanismo estão nas quatro funções: habitar, trabalhar, recrear-se (nas horas livres), circular.”
 
Trecho da Carta de Atenas, de 1993, elaborada Assembléia do CIAM – Congresso Internacional de Arquitetura
Moderna.
A)
Para se adequar às diferenças culturais existentes nos mais diversos países os arquitetos modernos europeus
estudaram cada cultura e criaram um modelo de arquitetura específico para cada uma delas.
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B)
Foi utilizado o conceito de homem universal, ou seja, um homem com dimensões conhecidas e características
culturais que eram consideradas gerais, gerando um padrão humano médio capaz de ser implantado em projetos
feitos em qualquer lugar do mundo.
C)
Foi utilizado um conceito que se baseava na análise sociológica de cada cultura, através da indução, e que
permitia um amplo aprofundamento das necessidades específicas que um projeto deveria abordar para se tornar
eficiente no local em que ele for implantado.
D)
A ideia utilizada baseava-se em um homem europeu, com características específicas, e que poderia ser
exportado para qualquer lugar do mundo. Os arquitetos sabiam que esse modelo era diferente das culturas
existentes no mundo, mas era o único que os arquitetos modernos, também europeus, conheciam.
E)
Foi utilizado um conceito de homem universal em que cada vez que um projeto fosse feito, em qualquer lugar,
deveria se fazer uma avaliação das condições locais para somente então se realizar a obra.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(B)
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Exercício 6:
Escolha a alternativa que corresponda a uma definição correta do que é Urbanização:
A)
Urbanização é o processo de surgimento e expansão dos espaços urbanos, que constituem
as cidades, metrópoles e demais áreas consideradas urbanas.
B)
Urbanização é o conjunto de medidas que um determinado grupo social utiliza para controlar
o espaço urbano, determinando quais áreas rurais deverão permanecer como tal.
C)
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Urbanização é o processo de desaparecimento de cidades que perderam sua função
principal, a de abrigar grupos sociais que pretendiam viver em conjunto.
D)
Urbanização é uma disciplina que tenta estudar a construção de edifícios em áreas não
urbanizadas ainda.
E)
Urbanização é o processo de transformação de uma área rural.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(A)
Comentários:
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Exercício 7:
O urbanismo moderno contido na Carta de Atenas, para poder propor uma cidade
que fosse universal e pudesse se adequar a todas as culturas e a todo o mundo,
teve de adotar um conceito sobre o homem que servisse a esse propósito. Escolha
a alternativa que CONTENHA o conceito de homem que existia nas propostas
urbanísticas modernas:
A)
Foi utilizado um conceito de homem universal em que cada vez que uma cidade
fosse feita, em qualquer lugar, deveria se fazer uma avaliação das condições
locais para somente então se realizar a obra.
B)
A ideia utilizada era a de um homem europeu, com características europeias, e
que poderia ser exportado para qualquer lugar do mundo. Os arquitetos sabiam
que esse modelo era diferente das culturas existentes no mundo, mas era o único
modelo que os arquitetos modernos, também europeus, conheciam.
C)
Para se adequar às diferenças culturais existentes nos mais diversos países os
arquitetos modernos europeus estudaram cada cultura e criaram um modelo de
arquitetura específico para cada uma delas.
D)
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Foi utilizado o conceito de homem universal, ou seja, um homem com dimensões
conhecidas e características culturais que eram consideradas gerais, gerando um
padrão humano médio capaz de ser implantado em projetos feitos em qualquer
lugar do mundo.
E)
Foi utilizado um conceito que se baseava na análise sociológica de cada cultura,
através da indução, e que permitia um amplo aprofundamento das necessidades
específicas que um projeto deveria abordar para se tornar eficiente no local em
que ele for implantado.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(D)
Comentários:
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Exercício 8:
A Carta de Atenas propõe que a vida urbana seja organizada em funções básicas, que
resumiriam as atividades realizadas dentro da cidade moderna. Essa simplificação está
baseada na seleção de funções que, do ponto de vista dos autores da Carta, satisfariam
todas as necessidades de quem mora na cidade, como se a própria cidade fosse uma
máquina organizada segundo padrões pré-determinados de funcionamento. Escolha a
alternativa que NÃO CONTÉM uma dessas funções:
A)
Estudar / desenvolver conhecimento.
B)
Habitar / morar.
C)
Trabalhar.
D)
Circular / transporte.
E)
Recrear-se / elevar o espírito.
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O aluno respondeu e acertou. Alternativa(A)
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Exercício 9:
Abaixo estão algumas das críticas feitas pelo texto da Carta de Atenas (escrita entre as décadas de
1920 e 1930) às cidades tradicionais. Essa foi uma maneira de justificar as propostas urbanas
modernas que a Carta propõe no restante de seu texto.Leia e em seguida responda à pergunta.
I – Nos setores urbanos congestionados, as condições de habitação são nefastas pela falta de
espaço suficiente destinado à moradia, pela falta de superfícies verdes disponíveis, pela falta,
enfim, de conservação das construções (exploração baseada na especulação). Estado de coisas
ainda agravado pela presença de uma população com padrão de vida muito baixo, incapaz de
adotar, por si mesma, medidas defensivas (a mortalidade atinge até vinte por cento).
II – O crescimento da cidade devora progressivamente as superfícies verdes limítrofes, sobre as
quais se debruçavam as sucessivas muralhas. Esse afastamento cada vez maior dos elementos
naturais aumenta proporcionalmente a desordem higiênica.
III – As construções destinadas à habitação são distribuídas pela superfície da cidade em
contradição com os requisitos da higiene.
IV – O uso intenso do automóvel trouxe consequências negativas, em sua maioria, para as
cidades. A individualidade crescente no meio de transporte agrava o estado das coisas e não trará
benefícios se continuar a aumentar o número de automóveis dentro do espaço urbano.
Qual(is) das alternativas acima é(são) crítica(s) contida(s) na Carta de Atenas às cidades
tradicionais:
A)
I, III e IV.
B)
II, III e IV.
C)
I e III.
D)
Somente a I.
E)
I, II e III.
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O aluno respondeu e acertou. Alternativa(E)
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Exercício 10:
Leia o texto eem seguida responda à solicitação: “Se desejamos falar do contexto
da arquitetura do pós-guerra é necessário, em primeiro lugar, ressaltar o interesse
da experiência da construção de novas cidades – new towns – para
descongestionar Londres. (...) No plano (...) estava previsto todo um processo de
organização regional baseado na descentralização, no controle do crescimento de
Londres e na criação de novas cidades a seu redor. Entre 1945 e 1951 foram
fundadas as primeiras dez new towns, entre elas destacam-se Stevenage (1946)
e Harlow (1947).” In MONTANER, Josep. Depois do movimento moderno.
Barcelona: Editorial Gustavo Gili, 2001. p. 72. Escolha a alternativa CORRETA
sobre as novas cidades (new towns) inglesas no 2º pós-guerra.
A)
Essas cidades foram feitas ao lado de Londres, para impedir o crescimento da
metrópole.
B)
Essas cidades eram de dimensão reduzida e deveriam ser autônomas, ter vida
própria, o que acabou acontecendo.
C)
As novas cidades distribuíram a população por uma área maior, mas tornaram-se
dependentes de Londres e de outras metrópoles com o passar do tempo.
D)
As novas cidade faziam parte de um plano que pretendia concentrar a maior parte
da população em uma pequena área metropolitana.
E)
As novas cidades pretendiam concentrar todas as indústria inglesas em um só
local, para agilizar a produção do país.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(C)
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Exercício 11:
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As duas imagens mostram bairros residenciais projetados no final de década de
1950 (Brasília, Brasil) e início da década de 1960 (Inglaterra) na Europa, Sobre
essas duas imagens assinale a alternativa CORRETA.As duas imagens mostram
bairros residenciais projetados no final de década de 1950 (Brasília, Brasil) e início
da década de 1960 (Inglaterra) na Europa, Sobre essas duas imagens assinale a
alternativa CORRETA.
 
Arquitetos Lynn e Smith, Conjunto habitacional Park Hill, em Sheffield,
1961
 
Vista e planta de uma das unidades
de habitação (superquadras) em
Brasília. Cada uma delas contém
entre 2.500 e 3.000 habitantes,
e quatro superquadras formam
uma quadra completa.
A)
A principal diferença é a forma e a altura dos edifícios, pois ambos tentam criar
espaços livres entre os blocos residenciais.
B)
As imagens não possuem qualquer diferença no que se refere à forma de
organizar o espaço da quadra, pois são da mesma época, exceto pelo traçado
viário.
C)
A organização das quadras, a forma dos edifícios e o sistema viário são
semelhantes nos dois projetos, pois ambos são residenciais.
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D)
As imagens não possuem qualquer diferença no que se refere à forma de
organizar o espaço da quadra, pois são da mesma época, exceto pelo traçado
viário.
E)
A principal diferença é a forma e a altura dos edifícios, pois ambos tentam criar
espaços livres entre os blocos residenciais.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(A)
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Exercício 12:
Escolha a alternativa que descreve uma das principais soluções propostas por Jane Jacobs para
solucionar o problema da falta de segurança das ruas de cidades grandes, que ela propôs em seu
livro “Vida e Morte das grandes cidades”, na década de 1960:
A)
Criação de parques urbanos de pequeno porte para lazer, usados exclusivamente pelas crianças.
B)
Aumento do número de pessoas que frequentam e usam a rua, para que os “olhos” cuidem do
espaço.
C)
Ampliação do sistema viário baseado em uma hierarquia de vias que facilita a circulação de
automóveis.
D)
Criação de parques infantis (playgrounds) no interior das quadras habitacionais.
E)
Deslocamento da população para residências distantes da cidade, em áreas específicas em
habitação.
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O aluno respondeu e acertou. Alternativa(B)
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Exercício 13:
Leia o texto e responda à solicitação: “Devemos dar mais importância à função biológica dos
espaços livres, hoje que a cidade está ameaçada pela poluição radioativa e que, dentro do
perímetro dos centros urbanos, o ar formiga de substâncias cancerígenas. Mas não é tudo:
aprendemos que os espaços livres também têm um papel social, frequentemente negligenciado
em benefício único de sua função higiênica.” CHOAY, Françoise. “Lewis Mumford”. In Urbanismo.
São Paulo: Perspectiva, 2005. p. 285-291.
Qual alternativa contém uma afirmação correta sobre para quê deveriam servir, de fato, os
espaços livres urbanos, de acordo com o texto acima:
A)
A sua única finalidade é exercer um papel social, aumentando a convivência entre as pessoas.
B)
As suas finalidades principais são as funções higiênica e social, sendo que esta tem sido
negligenciada.
C)
A finalidade é garantir a salubridade do espaço, pois eles têm uma função higiênica.
D)
A finalidade é absorver a poluição radioativa que é cada vez mais frequente.
E)
As suas finalidades principais são absorver a poluição radioativa e eliminar as substâncias
cancerígenas existentes no ar das grandes cidades.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(B)
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Exercício 14:
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Leia os dois textos abaixo e em seguida responda à pergunta:
Projeto Urbano e Desenho urbano: O reconhecimento da incapacidade tanto do setor público
quanto do privado de intervir em uma cidade inteira para realizar um empreendimento de grande
porte ou de tentar melhorar a vida das pessoas que moram nela, levou ao desenvolvimento de um
campo do urbanismo que trata de intervenções específicas. Essas intervenções, compostas por
obras, abrangem um bairro, um sistema ou pequenas áreas dentro da cidade. Essa forma de
intervenção baseia-se no reconhecimento da impossibilidade de controlar o espaço urbano
totalmente. É muito difícil, ainda que não seja impossível, intervir nas cidades cada vez maiores de
uma vez só ou com um planejamento urbano rígido e muito delimitado. Assim, o Projeto e o
Desenho urbanos abrangem pedaços da cidades, com intervenções específicas, sejam organizadas
pelo poder público, pelo poder privado, ou por ambos.
Planejamento urbano e Plano Diretor: Planejamento urbano é o conjunto de diretrizes,
objetivos e políticas urbanas definidas pelo poder público para o gerenciamento e organização das
transformações urbanas de uma cidade ou região urbanizada. Apesar do termo estar fortemente
associado às ações do Estado para intervir no espaço urbano, existe também o planejamento
urbano realizado pela iniciativa privada, de caráter mais específico e de menor alcance, e também
podemos incluir uma terceira situação, em que o setor privado participa da elaboração do
planejamento urbano realizado pelo poder público.
Dentro do planejamento o Plano Diretor pode ser considerado, na maioria dos casos o braço
regulador e executivo do planejamento. O Plano Diretor é o conjunto de diretrizes específicas,
regras e obras que deverão ser feitas ou seguidas ao longo de certo tempo, dentro de um espaço
urbano.
Escolha a alternativa que compara corretamenteos dois textos acima:
A)
O Projeto Urbano organiza o Planejamento Urbano e serve de referência para o Plano Diretor.
B)
O Plano Diretor organiza o Planejamento urbano e serve de referência para os Projetos Urbanos.
C)
O Planejamento urbano de um município é formado por um conjunto de Projetos Urbanos de
alcance específico.
D)
Um Plano Diretor de um município sempre está inserido dentro de um Projeto Urbano.
E)
Um Projeto Urbano pode estar inserido dentro de um Plano Diretor.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(E)
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Exercício 15:
 “Muitos dos críticos da obra de Lewis Mumford acusaram-no de defender uma tese
demasiadamente pessimista sobre a realidade da cidade metropolitana do século XX: uma cidade
onde o império do automóvel domina sobre a realidade urbana, onde o congestionamento das
zonas suburbanas impede uma vida mais saudável e digna, onde o capitalismo, em vez de
construir, destrói e corrói. Uma época marcada pela velocidade e pelo perigo constante de a nossa
civilização poder desaparecer, em virtude de atos loucos de ditadores totalitários e democracias
em perigo de colisão. Tudo isto é verdade, mas o pessimismo de Mumford por vezes é alarmante
dando a impressão de que uma espécie de Apocalipse se aproxima cada vez mais.” CHOAY,
Françoise. “Lewis Mumford”. In Urbanismo. São Paulo: Perspectiva, 2005. p. 285-291.
Escolha a alternativa incorreta sobre o texto acima:
A)
Mumford critica a urbanização que faz uso intenso do automóvel, destacando ao mesmo tempo o
congestionamento e a velocidade como problemas das cidades do século XX.
B)
Lewis Mumford culpa o modo de produção capitalista da possibilidade de destruição das cidades do
século XX.
C)
Os críticos de Lewis Mumford afirmaram que o que ele dizia não era verdade, apesar do caráter
pessimista de suas afirmações serem autênticos.
D)
Mumford atribui à política a possibilidade de desaparecimento da civilização que deu origem às
cidades do século XX.
E)
Choay reconhece que as afirmações de Lewis Mumford são verdadeiras, porém ela discorda que o
automóvel é o responsável por parte da degradação das cidades.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(E)
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Exercício 16:
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No primeiro capítulo do livro “Lições de Arquitetura”, de Herman Hertzberger, o
autor fala sobre os conceitos de público e privado associando-os, em termos
espaciais, como “coletivos” e “individuais”, respectivamente. Assinale a alternativa
que coloca de forma incorreta os conceitos discutidos pelo autor citado:
A)
“Num sentido mais absoluto, podemos dizer: pública é uma área acessível a todos
a qualquer momento; a responsabilidade por sua manutenção é assumida
coletivamente”;
B)
“Privada é uma área cujo acesso é determinado por um pequeno grupo ou por uma pessoa, que tem a
responsabilidade de mantê-la”;
C)
“Na tradução dos conceitos público e privado à luz das responsabilidades
diferenciadas torna mais fácil para o arquiteto decidir onde devem ser tomadas as
medidas para que usuários/habitantes possam dar suas contribuições ao projeto
do ambiente e onde isto é menos relevante”;
D)
A Escola de Montessori foi citada pelo autor como exemplo de uma situação que
cria uma afinidade emocional dos usuários [no caso, crianças] com o espaço à sua
volta. Nesse caso, cada sala é concebida como unidade autônoma e cada uma das
turmas cria seu próprio ambiente, fazendo com que a atribuição de
responsabilidades torne cada aluno responsável pelo lugar, melhorando a
qualidade do espaço coletivo por eles utilizado;
E)
“Na organização de um projeto em função das plantas baixas e cortes, e também
de acordo com os princípios das instalações, podem-se criar as condições para um
maior senso de responsabilidade e, consequentemente, também um maior
envolvimento no arranjo e mobiliamento de uma área. Deste modo os usuários
tornam-se moradores”, e isso faria com que um espaço público se torne privado;
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(E)
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Exercício 17:
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Entre os instrumentos de gestão urbana, o estabelecimento de Zonas Especiais de Interesse
Social - ZEIS, pode ser útil para equacionar diversas situações/problemas presentes nas
áreas urbanas das grandes e médias cidades brasileiras. Indique a alternativa que não se
enquadra nos objetivos do referido instrumento.
A)
Urbanizar áreas de ocupação informal.
B)
Promover assentamentos habitacionais em áreas infraestruturadas.
C)
Estimular o uso habitacional na área central das grandes cidades.
D)
Preservar valores imobiliários de áreas residenciais.
E)
Ampliar o mercado formal de habitação.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(D)
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Exercício 18:
“Essa imagem da deterioração/degradação e seus efeitos afetam os diferentes atores envolvidos
de forma distinta, de acordo com os respectivos interesses e segundo a conjuntura local, cada vez
mais internacionalizada. As intervenções urbanas propostas e executadas de modo a conter esse
processo têm apresentado di versos objetivos e estratégias com resultados, algumas vezes,
inesperados, surpreendentes ou mesmo distantes dos objetivos iniciais, induzindo à seguinte
reflexão: “Qual a importância da recuperação dos centros urbanos?”.Recuperar o centro das
metrópoles nos dias atuais signifi ca, entre outros aspectos, melhorar a imagem da cidade que, ao
perpetuar a sua história, cria um espírito de comunidade e pertencimento. Significa, também,
promover a reutilização de seus edifícios e a consequente valorização do património cons truído;
otimizar o uso da infra-estrutura estabelecida; dinami zar o comércio com o qual tem uma relação
de origem; gerar novos empregos. Em suma, implementar ações em busca da atração de
investimentos, de moradores, de usuários e de turis tas que dinamizem a economia urbana e
contribuam para a melhoria da qualidade de vida, valorizando também a gestão urbana que
executa a intervenção.”VARGAS, H C e CASTILHO, A L H. Intervenções em centros urbanos:
objetivos, estratégias e resultados. Barueri, SP: Manole, 2009. Pp. 4-5.
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Escolha a alternativa que, de acordo com o texto acima, não contém uma justificativa para a atual
realização de intervenções em áreas centrais degradadas e/ou deterioradas.
A)
As intervenções urbanas são feitas para melhorar a imagem da cidade, criando um vínculo com
sua história.
B)
As intervenções urbanas são feitas para evitar transformações que fiquem distantes dos objetivos
iniciais.
C)
As intervenções urbanas são feitas para aprimorar a economia urbana, pelo turismo e pela atração
de novos investimentos.
D)
As intervenções urbanas são feitas para incentivar o comércio e a criação de novos empregos.
E)
As intervenções urbanas são feitas para evitar a construção de edifícios novos, utilizando
construções existentes.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(B)
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Exercício 19:
 
“O conceito de fronteira é muitas vezes confundido com o conceito de limite. O termo fronteira é
mais abrangente e se refere a uma região ou faixa, e o termo limite está ligado a uma concepção
precisa, linear e perfeitamente definida no território. No passado,o conceito de fronteira era
designado para definir a demarcação de limites que separava os povos e posteriormente as
nações. Hoje, um novo conceito emerge: o conceito de fronteiras vivas. São nas faixas de fronteira
que se dão os melhores intercâmbios das nações modernas, e o conceito de fronteiras vivas
superou o conceito de fronteiras obstáculos. Assim, nos casos de fronteiras entre países as
fronteiras vivas se baseiam no pressuposto da integração e interação, seja por meio de trocas ou
pelo multiculturalismo. [...] O conceito de fronteiras vivas é recente, e estas podem ser
permeáveis, de tensão ou acumulação. Nas fronteiras vivas, dependendo do tipo de interação,
cria-se um novo espaço e uma nova cultura. Mas se a interação for assimétrica e desigual
ocorrerão disputas, discórdias e rivalidades. Nas fronteiras vivas, onde existe uma forte
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concentração demográfica e uma estrutura social complexa, existe uma integração informal que
pode sobreviver às políticas de fechamento e de corte. [...] Assim, creio ser pertinente utilizar o
conceito de fronteira viva para a reflexão que se segue sobre as fronteiras que se estabelecem no
espaço urbano entre áreas informais e formais, nas zonas de conflito social e criminal. Ao
examinarmos as fronteiras que se constituem no espaço urbano percebemos a interdependência
entre estas áreas, e a cooperação seria a melhor forma de superação dos conflitos.” SILVA, R C M.
“Urbanismo, urbanidade e as novas configurações sócio-espaciais”, In A cidade pelo avesso:
desafios do urbanismo contemporâneo. Rio de Janeiro: Viana & Mosley, 2002. pp. 25-26.
 
De acordo com o texto acima, escolha a alternativa correta sobre a origem do conceito de fronteira
viva usado pela autora:
A)
A fronteira viva é um complemento da noção de limite, que tem sido usado há muito tempo de
forma bastante eficiente na definição dos problemas urbanos.
B)
A noção de fronteira viva foi obtida em conceitos de relações internacionais, baseadas em disputas
e rivalidades, muito semelhantes aos problemas urbanos atuais.
C)
Fronteira viva e Fronteira obstáculo significam a mesma coisa, e como ambos possuem
características que existem também no espaço urbano, a autora pode usar esse conceito no seu
texto sobre cidades.
D)
A autora está transportando um conceito espacial de uma área pertencente às relações entre
países para usá-lo dentro dos espaços urbanos que formam as cidades e as regiões
metropolitanas.
E)
Pelo fato de ser nas fronteiras que ocorrem os melhores intercâmbios das nações modernas, a
autora utilizou esse conceito para complementar a noção de limite nos espaços urbanos, que ainda
é muito importante e eficaz.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(D)
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Exercício 20:
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No seu livro “Intervenções em centros urbanos: objetivos, estratégias e resultados”, as autoras,
Heliana Vargas e Ana Luiza Castilho, afirmam que, após a década de 1950 há um processo de
deterioração e degradação dos centros urbanos na Europa e nos Estados Unidos, e posteriormente,
a partir da década de 1980 esse mesmo processo ocorre no centro de várias cidades brasileiras.
No texto são citados vários motivos para o desenvolvimento desse processo. Escolha a alternativa
que não indica um desses motivos:
A)
Crescimento e expansão do espaço urbano.
B)
Congestionamento causado pelo aumento das atividades realizadas em áreas centrais.
C)
Instalação de sistemas de transportes para grande volume de pessoas.
D)
Êxodo de atividades consideradas nobres e de instituições públicas.
E)
Concorrência de outros locais que atraem os usuários para fora de áreas centrais.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(C)
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