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Crescimento e desenvolvimento do neonato

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→ Crescimento está ligado a questões físicas como 
peso, altura, comprimento, perímetro cefálico e 
aumento de estruturas em decorrência de 
alterações no número ou no volume das células. -
>quantitativo e representa o desenvolvimento 
físico. 
Um dos melhores indicadores de saúde da criança 
são os fatores ambientais (alimentação, 
ocorrência de doença, cuidados gerai de higiene, 
condições de habitação e saneamento básico e 
acesso a serviços de saúde). 
 
→ Desenvolvimento um processo complexo de 
transformações contínuas dinâmicas e 
progressivas que envolvem o crescimento, a 
maturação, a aprendizagem e os aspectos 
psicossociais. Ademais, será a interação da 
criança com o meio tendo mais experiências e 
evoluções -> qualitativo e contínuo. 
 
→ O desenvolvimento é céfalocaudal – Inicialmente 
criança tem controle de cabeça e depois ações 
de sentar-se. Porém, ele é multidimensional e 
multidirecional, pois além do controle cervical ele 
chuta, move mão e pés, assim as outras estruturas 
também acompanham o desenvolvimento. 
→ Depois que um bebê nasce, as mudanças ocorrem 
a uma velocidade rápida em comparação a 
muitas alterações que ocorrem na fase adulta. 
→ Particularmente notável durante os primeiros 24 
meses de vida são a aquisição das habilidades 
motoras finas e grossas e as mudanças que nelas 
ocorrem. 
→ As novas habilidades são influência da maturação 
do SN, do contato com o ambiente e a genética. 
→ Assim, a interação com o ambiente deve caminhar 
junto com a maturação do sistema nervoso 
(diminui os reflexos e proporcionam ações 
voluntárias). 
→ Caso não haja a maturação do desenvolvimento 
nervoso a atividade reflexa pode permanecer, e 
o ideal seja que ela desenvolva novas habilidades 
de movimentos finos e grossos. 
→ O desenvolvimento está ligado a cognição, 
capacidade motora, social. 
→ Uma criança com desenvolvimento apresenta 
ações conjuntas, essas são: sensório motor, 
cognitivo, linguagem, social e emocional, e vão 
caminhando lado a lado. 
→ Quando uma criança é amamentada, sendo no 
peito ou não, ela é aconchegada, recebe 
estímulos olfativos, auditivos, visuais, cognitivos, 
táteis. 
→ Crescimento e desenvolvimento são eixos 
referenciais para todas as atividades de atenção 
a criança e ao adolescente sob aspectos 
biológicos, afetivo, psíquico e social. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Crescimento 
→ Proveniente de instruções do código genético e 
influenciado pelo meio ambiente. 
→ É quantitativo: aferido com medidas e índices 
antropométricos. 
→ Dados antropométricos: peso; comprimento/altura; 
PC; PT; PA. 
 
 
Desenvolvimento 
→ Traduz a capacidade funcional da criança em 
realizar tarefas cada vez mais complexas. 
→ Vitalício e acumulativo: Todos os fenômenos que 
cada um experimenta em seu desenvolvimento 
são frutos de eventos passados e são marcos 
para desenvolvimentos futuros. 
→ Cada etapa é o resultado da interação de fatores 
genéticos e ambiente, sendo cada uma dessas 
fases um suporte para a seguinte. 
→ Características: 
• Depende da história e do contexto; 
• Progressivo e contínuo; 
• Trata das mudanças funcionais; 
• É multidimensional e multidirecional; 
• Flexível e plástico pode variar de criança para 
criança, por questões ambientais, religiosas, 
sociais, culturais etc. 
→ O desenvolvimento esta ́ relacionado a ̀ idade, 
mas não depende dela. 
 
Normal e típico 
> O desenvolvimento normal está liga a algo mais 
padronizado (padrão estabelecido para o ser 
humano). Não se considera as adversidades que 
levam uma flexibilidade desse desenvolvimento, ou 
seja, não leva em consideração o 
desenvolvimento para aquele grupo. 
Ex: Duas crianças que moram em regiões 
diferentes e durante climas frios uma usa roupas 
de frio e a outra não, caso esse exemplo fosse 
“normal” eles deveriam ter o mesmo tipo de 
desenvolvimento. 
> O desenvolvimento típico é detentor de 
qualidades de um grupo em particular, de modo 
que representa esse grupo. 
Crescimento e desenvolvimento Crescimento e desenvolvimento Crescimento e desenvolvimento 
Fatores que influenciam 
✓ Fatores extrínsecos 
• Ambiente 
• Nutrição 
• Atividade física 
✓ Fatores extrínsecos 
• Genéticos 
• Neuroendócrino 
Experiências 
− São fatores no ambiente que podem alterar o 
aparecimento de várias características do 
desenvolvimento ao longo do processo de 
aprendizado. 
− O período da infância é o ideal para que a criança 
adquira e refine seu repertório motor por meio das 
experiências vividas. 
− Experiências constroem arquitetura cerebral 
(capacidade do cérebro de se reorganizar e se 
adaptar é maior nos primeiros anos de vida e 
diminui com a idade). 
 
Sistema Nervoso 
 No período embrionário inicia o desenvolvimento 
do SNC, sendo que os processos de maturação, 
organização e mielinização continuam após o 
nascimento. 
 A arquitetura básica do cérebro é construída 
através de um processo contínuo que começa 
antes do nascimento e continua na idade adulta. 
 Nos primeiros anos de vida, mais de 1 milhão de 
novas conexões neurais se formam a cada 
segundo. 
 
Desenvolvimento intrauterino 
> Influência no desenvolvimento motor. 
> Uma dela é a posição fetal que causa a Hipertonia 
Fisiológica. 
> Assim o bebê nasce com a flexão fisiológica. 
Desenvolvimento Neuropsicomotor 
✓ Aprendizado como o processo de adquirir 
conhecimento sobre o mundo. 
✓ Aprendizado motor como o processo de aquisição 
e/ou modificação do movimento, nele é possível 
melhorar o movimento. 
✓ Controle motor como a habilidade de reagir ou 
direcionar os mecanismos essenciais do 
movimento. 
 
✓ A junção do aprendizado, aprendizado motor e 
controle motor: 
 
• O sistema sensorial contribui para o controle dos 
movimentos, permitindo que sejam refinados e 
precisos. 
– Antecipação -> feedforward: antecipa ajustes 
do movimento para evitar erro, dependendo de 
experiência e memória. 
 
• O feedforward ocorre SEM o uso de 
informação sensorial durante a ação, sendo 
utilizado somente um modelo interno para o 
controle de OBS: A criança não apresenta com 
clareza esse movimento, pois o sistema ainda 
não foi maturado. 
– Retroalimentação -> feedback: informação 
sensorial que sempre foi capitada – sensação. 
No feedback de informação sensorial durante a 
ação. Utilizando desta informação para o 
controle de movimentos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 A capacidade do indivíduo alcançar as exigências 
interativas da tarefa e do meio ambiente 
determinará a sua capacidade funcional. 
 Tanto a estimulação como a privação de 
experiências têm potencial para influenciar o ritmo 
do desenvolvimento. 
 Falta de oportunidade de aprender e praticar uma 
habilidade, exposição a poluentes ambientais, 
ausência de ligação afetiva e nutrição 
inadequada, fatores associados às práticas 
parentais e culturais de criação podem modificar 
a idade da aquisição da habilidade e, 
possivelmente, a sequência e o padrão dos 
comportamentos motores. 
Características anatomofisiológicas 
 
PRINCÍPIOS DE CRESCIMENTO E DESENVOLVIMENTO DO 
SISTEMA MUSCULOESQUELÉTICO 
 
 Os tecidos respondem a tipos diferentes de força 
a que são expostos em ambientes intra e 
extrauterinos e à direção e quantidade de força. 
 
 COLUNA VERTEBRAL 
• Cifótica - Elevar a cabeça e apoiar o 
antebraço na posição prono -> lordose cervical 
e lombar. Essa posição é adquirida no útero. 
• Lordose lombar mais acentuada à medida que 
o bebê assume a posição de gato com a força 
da gravidade puxando para baixo. 
• OBS – É importante engatinhar para fortalecer 
a musculatura. 
 
 PELVE 
• Instável 
➔ Acetábulo cartilaginoso e raso 
➔ Cabeça do fêmur achatada 
• Anteretrovirada 
• Na posição em prono a pelve desce para que 
a cabeça do bebê suba, após isso terá a ação 
da gravidade dando essa lordose. 
 QUADRIL E FÊMURFLEXÃO 
• Flexão fisiológica como resultado da postura 
intrauterina. 
• Sutherlando at al (1987) 
Durante a marcha para criança de 1 ano falta 
8º da flexão de quadril, 1 ano e meio faltam 
aproximadamente e 4º e por volta de 2 anos o 
quadril alcança 0o de flexão. 
• A mudança de ADM do quadril vai mudando à 
medida que tenta adquirir e manter posturas 
antigravitárias. 
• Atuação do glúteo máximo durante atividades 
contra ação da gravidade, também é 
essencialmente para a diminuição da flexão de 
quadril no bebê. 
 
JOELHO E TÍBIA 
• RN: Flexão de joelho de aproximadamente 20º 
a 30º. 
• Desaparece gradualmente à medida que os 
isquiotibiais se alongam durante as atividades 
de levar o pé e a mão até a boca e andar em 
posição urso. 
• A tíbia aparenta estar encurvada lateralmente 
- “encurvamento fisiológico aparente”, 
resultante da postura intrauterina. 
• Ao nascimento, o genu varum pode alcançar 
até 15º, decrescendo cerca de 5º durante o 
primeiro ano de vida. 
• Entre 3 e 4 anos, o genu varum transforma-se 
em valgum de 10º a 15º. 
• Ângulo do joelho decresce até estabilizar por 
volta de 6 a 7 anos em 5º de valgismo. 
• Na pré-puberdade, não apresentam diferenças 
de angulação relacionadas ao gênero. 
 
 TORNOZELO E PÉ 
• A articulação talocrucal do RN permanece em 
dorsiflexão, podendo apresentar uma flexão 
plantar limitada. 
• Os recém-nascidos apresentam pés planos por 
causa do coxim gorduroso que preenche o 
arco longitudinal do mediopé e frouxidão nas 
articulações da região. O arco se desenvolve 
no início da infância, em geral, observável por 
volta dos 4 anos de idade. 
 
 MUSCULATURA 
• Maior parte das fibras musculares estão 
presentes ao nascimento, mas novas fibras 
ainda são formadas durante o primeiro ano de 
vida. 
• Após o quarto ano de vida, os músculos 
precisam continuar a crescer para 
acompanhar o crescimento em comprimento 
do esqueleto, acontecendo mais pela 
hipertrofia das fibras já existentes do que pela 
adição de novas fibras. 
 
 
Controle do Movimento 
→ Está relacionado com 3 fatores: o indivíduo, o 
ambiente e as exigências pedidas pela tarefa. 
→ As experiências constroem arquitetura cerebral - 
Capacidade do cérebro de se reorganizar e se 
adaptar é maior nos primeiros anos de vida e vai 
diminuindo com a idade, ou seja, é um processo 
dinâmico. 
→ O cérebro infantil se desenvolve com maior 
rapidez nos primeiros 2-3 anos, mais que em 
qualquer outro momento da vida. 
→ Esses primeiros anos podem ser um período crítico 
de adaptabilidade e capacidade de respostas a 
intervenções. 
→ Falta de nutrição, estimulação e proteção 
adequadas na primeira infância tem efeitos 
nocivos que podem repercutir em longo prazo nas 
famílias e nas comunidades.

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