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D Podem ser genotipiciamente classificadas em: m Monogênicas: mutação de um só gene. m Poligênica: mutação por mais de um gene. D Podem ser fenotipicamente classificadas: m Hipercolesterolemia isolada: elevação isolada do LDL (≥160 mg/dl). m Hipertrigliceridemia isolada: elevação isolada dos TGs (≥150 mg/dl). m Hiperlipidemaia mista: Valores aumentados de LDL (≥160 mg/dl) e TG (≥150 mg/dl). m HDL-C baixo: redução do HDL (<40mg/dl em homens e <50mg/dl em mulheres) isolada em associação com aumento de LDl e TG. D Tratamento não medicamentoso: MEV, terapia nutricional. D Tratamento farmacológico das dislipidemias: m Estatinas. m Ezetimiba. m Inibidores da PCSK9. m Fibratos. m Resinas de troca, Niacina, Ácidos graxos ômega-3. D Estatinas: m Mecanismo de ação: Inibem a HMG-CoA, e com isso a síntese de colesterol. m Efeitos adversos: hepatotoxicidade e miopatia (mialgia, miosite e rabdomiólise → pode levar a IRA). Contra-indicada na gravidez e em idade fértil na ausência de contracepção. m Recomendação: reduzir os níveis de LDL. Devem ser tomadas a noite se meia- vida curta. m Fármacos: Atrovastatina, sinvastatina, rosuvastatina, lovastatina, pravastatina, fluvastatina e pitavastatina. D Ezetimiba: inibidor da absorção de colesterol. m Mecanismo de ação: Inibe a captação luminal de colesterol pelos enterócitos. m Efeitos adversos: reações alérgicas. m Recomendação: reduzir os níveis de LDL, para pacientes com intolerância a estatinas e em associação com estatina (em dose máxima) para potencializar o seu efeito. m Fármacos: Ezetimiba. D Inibidor da PCSK9: m Mecanismo de ação: É uma protease que liga-se ao LDLR dos hepatócitos e aumenta a degradação lisossômica do LDLR. Quando inibida, ela impede a degradação de LDLR. m Efeitos adversos: Pequeno risco de efeitos neurocognitivos. Aumento do risco de infecções, incluindo nasofaringite, ITU ou infecções das vias aéreas superiores. m Recomendações: Uso complementar às estatinas. m Fármacos: Alirocumabe, evolocumabe. D Fibratos: m Mecanismo de ação: Ligam-se aos PPAR-alfa (receptor ativado pelo proliferador de peroxissomos) e reduzem os triglicerídeos por meio da oxidação dos ácidos graxos pelos PPAR-alfa. m Efeitos adversos: efeitos no TGI, potencialização de varfarina, síndrome de miopatia e aumento da bile. Contra-indicado para gestantes, pacientes com IRA e crianças. m Recomendações: Utilizados na hipertrigliceridemia grave (TG > 1000 mg/dL). m Fármacos: Genfibrozila, fenofibrato, ciprofibrato e bezafibrato. D Resinas de troca: m Mecanismo de ação: Sequestradores de ácidos biliares, ou seja, ligam-se aos ácidos biliares no intestino delgado, reduzindo a absorção intestinal de colesterol. m Efeitos adversos: Constipação, aumento dos TGs em indivíduos com hipertrigliceridemia acentuada. m Recomendação: Para pacientes entre 11 e 20 anos de idade. Fármacos mais seguros, pois não sofrem absorção sistêmica. m Fármacos: Colestiramina, colestipol e colesevelam. D Niacina: m Mecanismo de ação: No tecido adiposo, reduz a lipólise dos triglicerídeos pela lipase sensível de hormônios (LSH), reduzindo o transporte de ácidos graxos livres para o fígado e a síntese hepática de triglicerídeos. m Efeitos adversos: Miopatia (quando associada com estatinas), rubor, dispnéia, exantemas, acantose nigricans. Hepatotoxicidade e resistência a insulina (cautela com pacientes DM). m Recomendação: Aumentar HDL e reduzir LDL. m Fármacos: Niacina. D Ácidos graxos ômega-3: m Mecanismo de ação: Reduzem VLDL em indivíduos com hipertrigliceridemia grave. m Efeitos adversos: Artralgia, náuseas, eructações com odor de peixe, dispepsia e aumento de LDL. m Recomendação: Adjuvante para o tratamento de hipertrigliceridemia grave (TG > 1.000 mg/dL). m Fármacos: Ácidos graxos ômega-3 (EPA e DHA). Figura 1 Agentes endógenos e exógenos
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