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VAP 03 2º TENTATIVA Administração da Produção I

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VAP 03 Administração da Produção I (Empreendimento Industrial)
Layout de escritórios
Em princípio, deve-se considerar que a área ocupada por uma pessoa deve ser entre 5m² e 7m². Assim, um layout de escritório deve considerar os critérios de proximidade e de privacidade.
A proximidade auxilia a comunicação informal, e a privacidade garante que assuntos que mereçam algum sigilo possam ser conduzidos de maneira adequada. É importante lembrar que escritórios de gerências industriais devem ser localizados próximos dos locais produtivos. Por outro lado, o escritório do diretor industrial pode ser localizado tanto na fábrica como próximo aos escritórios da presidência, de marketing/vendas.
Atualmente, são preferidos layouts “abertos”, tipo landscape (termo em inglês para um tipo de layout em que é possível se ter uma visão clara de todas as pessoas e postos detrabalho dentro de um escritório) com divisórias baixas. Ainda devem ser reservados espaços para as reuniões dos times, e em certos trabalhos monta-se um layout específico para que um time possa ser instalado. Esses locais são providos de espaços abertos, uma ou mais salas fechadas, postos munidos de computadores, fax, telefones e, em certos casos, biblioteca. Em determinadas universidades, as salas específicas de cada professor foram abolidas. Há grandes espaços nos quais existem mesas que podem ser utilizadas alternadamente por vários professores. Cada chefia departamental ainda continua tendo sua sala reservada para tratamento de assuntos que necessitem de sigilo, e cada professor tem um armário ou arquivo para guardar suas coisas pessoais e uma estante, nos quais possa colocar seus livros e outros materiais.
Uma empresa acaba de mudar-se para um novo prédio, sendo que a Presidência e quatro Diretorias, com seus assessores e pessoal de apoio,devem ficar no mesmo pavimento, cuja forma é a seguinte:
 
No diagrama acima, as áreas a serem ocupadas estão designadas pelas letras A, B, C, D e E. De forma subjetiva foi estabelecida uma medida de fluxo de comunicação entre as quatro diretorias entre si e a Presidência, baseada no movimento das pessoas e documentos, resultando na matriz abaixo, onde as Diretorias estão indicadas por D1, D2, D3 e D4 e a Presidência por P:
Matriz de comunicações entre as Diretorias e a Presidência*
	 
	PARA
	
	P
	D1
	D2
	D3
	D4
	DE
	P
	----
	5
	4
	6
	3
	
	D1
	8
	----
	2
	4
	5
	
	D2
	8
	3
	----
	3
	3
	
	D3
	8
	3
	2
	----
	5
	
	D4
	6
	3
	2
	3
	----
*Os números da matriz representam uma medida do fluxo de comunicação
Por outro lado, com base na geometria do andar e das características do ambiente desejado para a recepção, foram estabelecidas as distâncias relativas entre as cinco posições disponíveis o que se mostra na matriz seguinte:
Matriz de distâncias relativas:
	 
	A
	B
	C
	D
	E
	A
	----
	1
	2
	2
	1
	B
	 
	----
	1
	2
	1,5
	C
	 
	 
	----
	1,5
	2
	D
	 
	 
	 
	----
	1
	E
	 
	 
	 
	 
	----
O arranjo inicial proposto
Estamos diante de um caso em que informações qualitativas foram transformadas em números, possibilitando uma abordagem quantitativa ao problema. O critério de decisão que os dados permitem é imediato e baseia-se no fluxo de comunicações ponderado pelas distâncias a percorrer; quanto menores os produtos, mais favoráveis os arranjos físicos correspondentes.
Adotemos um primeiro arranjo com as seguintes correspondências:
	Posição
	Órgão
	A
	Presidência
	B
	Diretoria D1
	C
	Diretoria D2
	D
	Diretoria D3
	E
	Diretoria D4
Uma forma prática de conduzir os cálculos pode ser obtida notando que a matriz de comunicações é completa; assim, completamos também a matriz de distâncias, preenchendo o lado inferior da diagonal:
Matriz de distâncias relativas:
	 
	A
	B
	C
	D
	E
	A
	----
	1
	2
	2
	1
	B
	1
	----
	1
	2
	1,5
	C
	2
	1
	----
	1,5
	2
	D
	2
	2
	1,5
	----
	1
	E
	1
	1,5
	2
	1
	----
Essa matriz completa de distâncias corresponde, posição a posição, à matriz original de comunicações. Pode-se pois efetuar os produtos (multiplicação) dos valores e posições correspondentes; assim, por exemplo, a célula CD na matriz de distâncias (valor 1,5) corresponde à célula D2D3 na matriz de comunicações (valor 3) fornecendo o produto 1,5 x 3 = 4,5. A matriz de produtos, completa, é dada abaixo:
Matriz de produtos comunicações x distâncias – Arranjo inicial
	 
	 
	PARA
	Totais
	 
	 
	P
	D1
	D2
	D3
	D4
	
	DE
	P
	----
	5
	8
	12
	3
	28
	
	D1
	8
	----
	2
	8
	7,5
	25,5
	
	D2
	16
	3
	----
	4,5
	6
	29,5
	
	D3
	16
	6
	3
	----
	5
	30
	
	D4
	6
	4,5
	4
	3
	----
	17,5
	Totais
	46
	18,5
	17
	27,5
	21,5
	130,5
 
Com base no mesmo critério escolhido anteriormente, qual seria o arranjo físico melhor, com um total de 126,0 ?
Escolha uma:
a. Invertendo D3 e D4 
b. Invertendo D4 e D1 
c. Invertendo D1 e D2 
d. Invertendo D2 e D3 
Questão 2
Texto da questão
A indústria automobilística brasileira passou por várias transformações nos últimos anos, nenhuma delas tão carregada de simbolismos quanto a nova unidade da Volkswagen na região do ABC, na Grande São Paulo. A fábrica derrubou um dos últimos pilares do velho Brasil industrial. A fábrica dos tempos de Juscelino Kubitschek foi durante anos uma espécie de retrato do poderio da nascente indústria automobilística brasileira. Como parte do novo projeto, um pedaço do terreno de 2 milhões de metros quadrados foi vendido, 38 galpões foram demolidos e o quadro de funcionários encolheu para que a empresa se torne mais produtiva e eficiente.
"Essa fábrica é um paradigma: já foi tudo de moderno no conceito da produção em massa e é tudo o que de mais atrasado existe hoje", comenta o consultor José Roberto Ferro, especialista em indústria de carros e membro do International Motor Vehicle Program do Instituto de Tecnologia de Massachusetts, MIT. O mundo que produz e que emprega não é mais o de vinte ou trinta anos atrás. Na década de 1970, as empresas seguiam o padrão tradicional das estatais: muitos funcionários e pouca produção. Em 1980, a Volkswagen chegou a ter 46.000 empregados. Hoje, com cinco fábricas, tem pouco mais da metade dessa mão-de-obra. O importante era ser grande e suntuosa. Nessa época, a montadora produzia em sua fábrica todos os itens que entravam no veículo: bancos, revestimentos e até o plástico do console dos automóveis, o que exigia um gigantesco quadro de funcionários e resultava em custos altíssimos. As peças fabricadas na monumental unidade do ABC andavam e ainda andam cerca de 10 quilômetros até a instalação no carro.
A automação é um bom exemplo de onde a empresa quer investir. Em dois anos, passou de 96 robôs nas linhas de montagem da Volkswagen para 480. "Nossa intenção é mudar de cara e roupagem", comenta Miguel Jorge, vice-presidente de assuntos corporativos da empresa. O modelo almejado já existe. É a fábrica inaugurada em 1999 em São José dos Pinhais, na região metropolitana de Curitiba. A unidade custou 750 milhões de dólares e foi planejada para ser uma das dez mais produtivas de toda a indústria automobilística mundial. A impressão que se tem ao entrar na fábrica paranaense é a de estar num shopping center. Construída em uma área de 2 milhões de metros quadrados, onde trabalham 2.200 funcionários, a unidade é feita predominantemente em estruturas de alumínio e vidro. As áreas da fábrica se comunicam por meio de um hall central, onde fica o restaurante, a cafeteria e a agência bancária. Dali é possível ver, inclusive, parte da linha de produção através de uma parede de vidro – os carros indo para a pintura e os túneis de luz onde é feito o controle de qualidade. Toda a fábrica recebe iluminação natural.
Os ambientes são claros e limpos, inclusive a linha de montagem. Até o chão é branco. Vê-se tudo, menos graxa. O nível de barulho é bem menor que o normal nesse tipo de indústria. Uniformizados, os funcionários da linha de montagem produzem 300 carros todos os dias. Essa unidade da Volkswagen reúne uma amostra do que de mais atualizado existe em matéria de equipamentos para a produção de automóveis: cabine de pintura robotizada, cabine de solda a laser(a única da América Latina) e máquinas de medição automatizadas com braços que se movem sozinhos. Vai demorar até que a fábrica do ABC chegue a esse patamar. Por enquanto, ela continua feia, suja e barulhenta. "Antes de mudar modelos de carro a ser fabricados, vamos mudar o ambiente de trabalho dos funcionários", comenta Enrique Lozano, diretor de recursos humanos da Volks.
Na década de1980, ao se instalarem no país, as novas empresas trouxeram na bagagem os conceitos modernos de produtividade adotados nas multinacionais asiáticas. Chamada de "modelo Toyota", a ideia disseminada era a da empresa enxuta, com menos mão-de-obra, menos estoque, produção just in time e quase toda terceirizada. "Hoje foi tudo terceirizado e são os próprios fornecedores que abastecem a linha de montagem. É cada vez menos necessária uma fábrica gigantesca", comenta Ricardo Bock, especialista em automóveis e professor da Faculdade de Engenharia Industrial (FEI), de São Paulo.
FONTE: adaptado de PINHEIRO, D; VERANO, R. Volkswagem:a velha fábrica vira pó. Veja, Economia e Negócios. São Paulo, ed. 1639, p. 90-93, 08 mar. 2000. Disponível em: MARTINS; P. G.; LAUGENI, F. P. Administração da Produção. 2. ed. rev., aum. e atual. São Paulo: Saraiva, 2005. p. 167-8.
 
Qual tipo de layout se aplica a uma linha de montagem?
Escolha uma:
a. O layout em linha, onde as máquinas e estações de trabalho são colocadas de acordo com a sequência de operações e são executadas de acordo com a sequência estabelecida sem caminhos alternativos. 
b. O layout por células (ou celular), onde as máquinas e estações de trabalho são colocadas de acordo com a sequência de operações e são executadas de acordo com a sequência estabelecida sem caminhos alternativos. 
c. O layout por células (ou celular), onde as máquinas e estações de trabalho são colocadas de acordo com a sequência de operações e são executadas de acordo com a sequência estabelecida com caminhos alternativos. 
d. O layout em linha, onde as máquinas e estações de trabalho são colocadas de acordo com a sequência de operações e são executadas de acordo com a sequência estabelecida com caminhos alternativos.

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