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CENTRO CIRÚRGICO
Especialidade médica caracterizada por procedimentos invasivos executados conforme metodização de técnica, consiste em um método terapêutico ou diagnóstico, tem por
finalidade o tratamento de doenças, lesões ou deformidades externas e internas, atuando para preservação da vida e da saúde humana, restaurando funções ou extirpando tecidos
lesionados. A cirurgia é uma integração profunda de procedimentos, que vão além do procedimento cirúrgico e o ato operatório em si, podendo ser dividida em relação ao campo de
ação que abrange, ao porte, a presença de germes, ou a época de realização.
campo de ação;
porte;
presença de germes;
época de realização. 
CIRURGIA GERAL: abrange as cirurgias mais frequentes e simples, principalmente as
cirurgias abdominais do sistema digestivo, assim, penetra no campo de cirurgia
especializada, nos atos cirúrgicos de menor porte, necessitando de amplo conhecimento
técnico e clínico cirúrgico.
CIRURGIA ESPECIALIZADA: permanente expansão, sofrendo subdivisões progressivas
com o aparecimento de inovações.
CIRURGIA DE PEQUENO PORTE: atos operatórios mais simples, superficiais ou de
pequena profundidade, realizado em unidades cirúrgicas menores, ambulatórios ou
consultórios.
CIRURGIA DE MÉDIO PORTE: realizada em centro cirúrgico plenamente equipado
conforme condições e requisitos obrigatórios, tem duração de poucas horas.
CIRURGIA DE GRANDE PORTE: tem duração de horas ou indeterminada, pertence a
determinadas especialidades cirúrgicas (torácica, neurológica, transplante e combinada).
ASSÉPTICA: possibilidade de realização do ato operatório com todos os critérios de
combate aos germes.
POTENCIALMENTE SÉPTICA: realizada em órgãos onde naturalmente existe o germe
patogênico como no sistema digestivo ou em regiões traumatizadas, onde pode ter
havido contaminação.
SÉPTICA OU CONTAMINADA: presença prévia do germe patogênico na região
operatória com infecção ativa.
ELETIVA: programada para uma época de eleição, escolhida em função da situação
clínica do paciente.
URGÊNCIA: eminente, necessária de ser feita de imediato, relacionado com estado
clínico do paciente e evolução da doença.
CLASSIFICAÇÃO DA CIRURGIA
detergentes sintéticos não-iônicos praticamente são destituídos de ação germicida.
sabões e detergentes sintéticos aniônicos exercem ação bactericida contra
microorganismos muito frágeis como Pneumococo, porém, são inativos para
Stafilococcus aureus, Pseudomonas aeruginosa e outras bactérias Gram negativas.
sabões e detergentes sintéticos (não iônicos e aniônicos) devem ser classificados
como degermantes.
2. ANTISSEPSIA: destruição de microrganismos existentes nas camadas superficiais ou
profundas da pele, mediante aplicação de agente germicida de baixa causticidade,
hipoalergênico e passível de ser aplicado em tecido vivo.
 PRINCIPAIS CONCEITOS 
LAYANE SILVA 
O hospital é insalubre por vocação, pois concentra hospedeiros mais suscetíveis e
microorganismos mais resistentes, estes contaminam artigos hospitalares, colonizam
pacientes graves e podem provocar infecções mais difíceis de serem tratadas, sendo que
o risco de contraí-las depende do número, virulência dos microorganismos presentes,
resistência antiinfecciosa local, sistêmica e imunológica do paciente, e consciência da
equipe médica que atua no estabelecimento.
PRODUTOS USADOS PARA ESTERILIZAÇÃO
ASSEPSIA: conjunto de medidas que utilizamos para impedir penetração de
microorganismos num ambiente que logicamente não os tem, logo um ambiente
asséptico é aquele que está livre de infecção.
ANTISSEPSIA: conjunto de medidas propostas para inibir crescimento de
microorganismos ou removê-los de um determinado ambiente, podendo ou não destruí-
los e para tal fim utilizamos antissépticos ou desinfetantes.
DEGERMAÇÃO: ou desinquimação, significa a diminuição do número de
microorganismos patogênicos ou não, após a escovação da pele com água e sabão.
FUMIGAÇÃO: dispersão sob forma de partículas, de agentes desinfectantes como gases,
líquidos ou sólidos.
DESINFECÇÃO: processo pelo qual se destroem germes patogênicos e/ou se inativa sua
toxina ou se inibe o seu desenvolvimento.
ESTERILIZAÇÃO: processo de destruição das formas de vida microbiana (bactérias nas
formas vegetativas e esporuladas, fungos e vírus) mediante a aplicação de agentes físicos
e ou químicos - toda esterilização deve ser precedida de lavagem e enxaguadura do
artigo para remoção de detritos.
ESTERILIZANTES: meios físicos (calor, filtração, radiações, etc.) capazes de matar
esporos e a forma vegetativa, isto é, destruir formas microscópicas de vida.
GERMICIDAS: meios químicos utilizados para destruir as formas microscópicas de vida e
são designados pelos sufixos "cida" ou "lise".
ANTISSEPSIA
A descontaminação de tecidos vivos depende da coordenação de 2 processos:
1. DEGERMAÇÃO: remoção de detritos e impurezas deposita- dos sobre a pele, a partir
de sabões e detergentes sintéticos, que por sua propriedade de umidificação,
penetração, emulsificação e dispersão, removem mecanicamente a maior parte da flora
microbiana existente nas camadas superficiais da pele (flora transitória), mas não
removem aquela que coloniza as camadas mais profundas ou flora residente. 
ANTISSÉPTICOS
para desinfecção das mãos;
compostos de iodo: ação bactericida, bacteriostático e residual;
iodóforos: ação bactericida, fungicida, virucida e residual;
para feridas abertas ou mucosas (sondagem vesical), usamos o complexo dissolvido
em solução aquosa.
para antissepsia da pele íntegra antes do ato cirúrgico, usamos o complexo
dissolvido em solução alcóolica.
cloro-hexedina ou clorexidina: germicida, melhor contra Gram positivo, ação residual;
em caso de alergia ao iodo, pode-se fazer a degermação prévia com solução
detergente de clorohexidina a 4%.
álcool: etílico é bactericida, fungicida e virucida seletivo, sem ação residual;
sabões e detergentes: ação detergente ou degermante;
Sabões em barra: alcalinos (pH 9,5 a 10,5) em solução, pode ter sua qualidade
melhorada pela adição de produtos químicos.
Um antisséptico adequado deve exercer a atividade germicida sobre a flora cutâneo-
mucosa em presença de sangue, soro, muco ou pus, sem irritar a pele ou as mucosa,
assim, os agentes que melhor satisfazem as exigências para aplicação em tecidos vivos
são os iodos, a cloro-hexidina, o álcool e o hexaclorofeno.
1. Soluções antissépticas com detergentes (degermantes).
da pele, removendo detritos e impurezas e realizando antissepsia parcial. 
Ex.: solução detergente de PVPI a 10% (1% de iodo ativo) e solução detergente de
clorexidina a 4 %, com 4% de álcool etílico.
2. Solução alcoólica para antissepsia das mãos.
Ex.: solução de álcool iodado a 0,5 ou 1 % (álcool etílico a 70%, com ou sem 2 % de
glicerina) e álcool etílico a 70%, com ou sem 2% de glicerina. 
O iodo é um halogênio pouco solúvel em água, porém facilmente solúvel em álcool e em
soluções aquosas de iodeto de potássio, o iodo livre é mais bactericida e dá poder
residual à solução, ou seja, o iodo é um agente bactericida, ativo contra vírus, com
atividade fungicida, esporicida e residual, que é influenciada por condições
ambientais como a quantidade de material orgânico e o grau de desidratação. O
composto de iodo mais usado é o álcool iodado a 0,5% ou 1 %, cuja solução deve ser
preparada semanalmente e condicionada em frasco âmbar com tampa fechada, para
evitar deteriorização e evaporação e devidamente protegido da luz e calor.
O iodo pode ser dissolvido em polivinilpirrolidona (PVP), polímero usado para
detoxicar e prolongar a atividade farmacológica de medicamentos e como expansor
plasmático, assim, além de conservar inalteradas propriedades germicidas do iodo,
apresenta seguintes vantagens: não queima, não mancha tecidos, raramente provoca
reações alérgicas, não interfere no metabolismo e mantém ação germicida residual - são
denominados iodóforos e liberam o iodo lentamente, permitindo estabilidade maior para
a solução. Os compostos de iodo têm ação residual, entretanto sua atividade édiminuída
na presença de substâncias alcalinas em matérias orgânicas - a hipersensibilidade ao
iodo no PVPI é de 2:5000. O iodóforo mais usado para a antissepsia das mãos é a
solução degermante, de PVPI a 10% (1% de iodo ativo), em solução etérica, que é
bactericida, tuberculicida, fungicida, virucida e tricomonicida, além de não ser irritante,
ser facilmente removível pela água e reagir com metais.
1.
2.
A cloro-hexedina (l, 6 di 4-clorofenil-di-guanidohexano) é um germicida do grupo das
biguanidas, tem maior efetividade com pH de 5 a 8, e age melhor contra bactérias Gram-
positivas, tem ação imediata, efeito residual, baixo potencial de toxicidade e de
fotossensibilidade ao contato, sendo pouco absorvida pela pele íntegra. As principais
formulações são: solução de gluconato de clorhexedina a 0,5%, em álcool a 70% e
solução detergente não ionica de clorhexedina a 4%, contendo 4% de álcool
isopropilico ou álcool etílico para evitar contaminação com Proteus e Pseudomonas. 
1.
Os álcoois etílico e isopropílico, em concentrações de 70-92% em peso (80-95% em
volume a 25oC), exercem ação germicida imediata, porém sem ação residual e ressecam
a pele em repetidas aplicações, o que pode ser evitado adicionando glicerina a 2%. O
álcool etílico é bactericida, age coagulando a proteína das bactérias (ação relacionada
com o peso molecular, aumentada através da lavagem de mãos com água e sabão),
fungicida e virucida para alguns vírus.
Sabões são sais que se formam pela reação de ácidos graxos, obtidos de gorduras
vegetais e animais, com metais ou radicais básicos (sódio, potássio, amônia), são
detergentes ou surfactantes aniônicos porque agem por moléculas de carga negativa,
podem ser apresentados em barra, pó, líquido e escamas. 
1.
sabão/sabonete antimicrobiano contém antissépticos em concentração suficiente
para ser desodorante, é usado para lavar mãos antes de procedimentos cirúrgicos.
cloro e derivados clorados: potente germicida;
compostos de prata: sais de prata são bacteriostáticos;
o nitrato de prata, em aplicação tópica, é bactericida para a maioria dos micróbios na
concentração de 1/1000 e se na concentração de 1/10.000 é bacteriostática.
desinfetantes oxidantes: ação germicida;
derivados fenólicos: ação bactericida, utilizados em instrumentais;
Cresóis: derivados metílicos do fenol, menos irritantes e menos tóxicos, tem ação
anti-séptica mais poderosa.
Derivados halogenados: antimicrobianos mais potentes.
Derivados fenólicos: usados para desinfetar objetos, são cáusticos e tóxicos para
tecidos vivos.
aldeídos: ação bactericida e esporocida.
Lisol: composto por aldeído fórmico e sabão em solução a 1-10%.
Cidex: dialdeído fórmico ou aldeído glutárico usado em soluções aquosas a 2%,
previamente alcalinizadas, menos irritante, tem menor índice de coagulação de
proteínas, não é corrosivo, não altera artigos de borracha, de plástico, de metal ou os
mais delicados instrumentos de corte e instrumentos ópticos, não dissolve cimento
das lentes dos equipamentos ópticos em exposições por períodos curtos, é nocivo à
pele, mucosa (olhos) e alimentos.
derivados furânicos: ação bactericida.
1.
Sabões têm ações detergentes, que remove a sujidade, detritos e impurezas da pele ou
outras superfícies, alguns tem a formação de espuma que extrai e facilita a eliminação de
partículas.
O cloro é o mais potente dos germicidas, tóxico para todo tipo de matéria viva, é usado
para desinfetar objetos, água de abastecimento e tecidos, pode ser utilizado como gás
ou derivado clorados que desprendem ácido hipocloroso (agente germicida que interage
com a matéria orgânica e destrói tecidos normais). O derivado clorado mais usado é a
solução de hipoclorito de sódio ou solução de Dakin, a 0,5 %, potente germicida
indicado para desinfetar instrumentos e utensílios, é muito irritante para os tecidos e não
deve ser usado como antisséptico.
Sais de prata, solúveis ou coloidais, já foram utilizados na antissepsia das mucosas,
exercendo sua ação através da precipitação do íon Ag.
1.
Caracterizam-se pela produção de oxigênio nascente (germicida), assim, a água
oxigenada ou peróxido de hidrogênio é o protótipo dos peróxidos, entre os quais estão
peróxidos de sódio, zinco e benzila, esta se decompõe rapidamente, e libera oxigênio
quando entra em contato com a catalase, enzima encontrada no sangue e maioria dos
tecidos, sendo útil na remoção de material infectado pela ação mecânica do oxigênio
liberado - além disso, o permanganato de potássio é um potente oxidante que se
decompõe quando em contato com matéria orgânica.
Os fenóis e derivados são conhecidos como venenos protoplasmáticos gerais,
precipitando e desnaturando as proteínas, visto que ofenol, em soluções diluídas, age
como antisséptico e desinfetante, com espectro anti-bacteriano que varia com a espécie
do micróbio, usado para desinfetar instrumentos e cauterizar ulceras e áreas infectadas
da pele - na concentração de 1/500 a 1/800, é bacteriostático, e nas concentrações de
1/50 a 1/100 torna-se bactericida.
1.
2.
3.
O aldeído fórmico (formaldeido, formol, formalina ou oximetileno) resulta da oxidação
parcial do álcool metílico, sofre ação da luz, polimerizando e dando origem a
paraformaldeído, assim, o formol é um líquido límpido, incolor, picante, sabor cáustico,
seus vapores são irritantes para as mucosas (nariz, faringe, olhos), que podem ser
combatidos usando-se amoníaco diluído. É um desinfetante potente, com poder de
penetração relativamente alto e baixa toxicidade, seu poder de potente redutor, reage
com substâncias orgânicas e precipita proteínas, germicida, age inclusive sobre esporos,
desnatura proteínas, reagindo com grupos aminos livres, e isso faz a transformação de
toxina em toxóide ou antoxina, conservando o poder de antigenicidade.
1.
2.
A nitrofurazona (furacin) tem amplo espectro antibacteriano, interferindo no sistema
enzimático dos microorganismos pela inibição do metabolismo dos hidratos de carbono,
usada como tópico no tratamento de infecções assestadas na pele, feridas infectadas ou
queimaduras, o uso continuo pode provocar intolerância e sensibilização - não afeta
cicatrização, fagocitose e atividade celular, e sua eficácia persiste na presença de sangue,
pus ou exsudato, diminui mau cheiro e quantidade de secreção da ferida.
TÉCNICAS DE ESTERILIZAÇÃO
MEIOS FÍSICOS: calor seco (estufa, flambagem e fulguração), calor úmido (fervura e
autoclave) e radiações (raios alfa, raios gama e raios X).
MEIOS QUÍMICOS: desinfetantes.
esterilização pelo calor;
esterilização pelo calor seco;
Esterilização é a destruição de todos os organismos vivos, mesmo esporos bacterianos,
de um objeto, a partir de agentes físicos e químicos.
1.
2.
Para conseguir a esterilização, há vários fatores importantes: características dos
microorganismos. (grau de resistência das formas vegetativas), resistência das bactérias
produtoras de esporos e o número de microorganismos e característica do agente
empregado para esterilização.
A susceptibilidade dos organismos ao calor é variável e dependem de alguns fatores
como: variação individual de resistência, capacidade de formação de esporos,
quantidade de água do meio, pH do meio e composição do meio.
esterilização pelo calor úmido;
esterilização pelo vapor sob pressão (autoclave);
bioindicadores;
éter cíclico - óxido de etileno;
esterilização pelo óxido de etileno;
Tempo: varia de acordo com a temperatura do aparelho.
Temperatura: 55oC e a exposição em 2 horas. 
Umidade relativa: usa de 20 a 40%.
Concentração do gás: 450 mg/L de espaço da câmara esterilizadora.
Preparo do material: deverão estar completamente limpos e secos, o material que
os empacota deve ser permeável, flexível e forte para aguentar a manipulação
normal do processo de esterilização, além de usar fitas adesivas para identificação e
indicadores de óxido de etileno nos pacotes.
Não sobrecarregar o esterilizador para evitar bolsões isoladores e o rompimento e
abertura dos pacotes durante o aumento de pressão da câmara.
Aeração: ventilarpara remover o gás contido no material esterilizado.
flambagem;
radiação;
aldeído;
Incineração: afeta aos microorganismos de forma muito parecida a como afeta as
proteínas, os microorganismos são carbonizados ou consumidos pelo calor (oxidação),
pode-se usar chama para esterilizar (flambagem) e a eletricidade (fulguração).
Estufa: aparelho mais comum para esterilização pelo calor seco, consiste em uma caixa
com paredes duplas, entre as quais circula ar quente, proveniente de uma chama de gás
ou de uma resistência elétrica, com temperatura interior controlada por termostato,
usadas para esterilizar materiais "secos", como vidraria, assim, a esterilização acontece
quando a temperatura no interior da estufa atinge de 160-170oC, durante 2 horas,
ocorrendo destruição de microorganismos, inclusive esporos.
Fervura: não oferece uma esterilização completa, pois a temperatura máxima que pode
atingir é 100oC ao nível do mar e alguns esporos e vírus são resistentes a essa
temperatura, devem-se eliminar bolhas, pois elas protegem bactérias, e eliminar
substâncias gordurosas e protéicas dos instrumentos, pois estas impedem contato
direto do calor úmido com as bactérias.
Age através da difusão do vapor d'água para dentro da membrana celular (osmose),
hidratando o protoplasma celular, produzindo alterações químicas (hidrólise) e
coagulando mais facilmente o protoplasma, sob ação do calor.
Autoclave: caixa metálica de paredes duplas, delimitando 2 câmaras, uma mais externa
que é a câmara de vapor, e uma interna, que é a câmara de esterilização ou de pressão
de vapor, a entrada de vapor na câmara de esterilização se faz por uma abertura
posterior e superior, e a saída de vapor se fazem por uma abertura anterior e inferior. O
vapor é admitido primeiramente na câmara externa para aquecer a câmara de
esterilização, evitando a condensação de vapor em suas paredes internas, ao entrar em
contato com superfícies frias o vapor saturado se condensa imediatamente, molhando e
aquecendo o objeto, fornecendo 2 fatores importantes para destruição dos
microrganismos. O vapor d'água, ao ser admitido na câmara de esterilização, empurra o
ar para baixo, até que sai da câmara, e através de correntes de convecção, retira todo o
ar dos interstícios dos materiais colocados na câmara, ao condensar-se, reduz de
volume, surgindo áreas de pressão negativa, que atraem novas quantidades de vapor.
Desse modo, as disposições dos materiais a serem esterilizados dentro da autoclave
devem obedecer regras, formando espaços entre eles e facilitando o escoamento do ar e
vapor, evitando a formação de "bolsões" de ar seco (onde agiria apenas o calor seco,
insuficiente para esterilizar nas temperaturas atingidas pelo autoclave.
Usa-se ampolas contendo 2 ml de caldo de cultura com açúcares mais um indicador de
pH e esporos de bacilo Stearo thermophilus (espécie não patogênica), que morrem
quando submetidos a 121oC por 15 minutos, incuba-se por 24-48 horas a 55 oC, podem
ser usados cadarços embebidos com suspensão salina de cultura de Bacilo subtilis (em
esporulação acentuada) colocados no interior do campo cirúrgico dobrado, que será
colocado no centro dos pacotes, caixas ou tambores.
Gás incolor, inflamável, tóxico, altamente reativo, completamente solúvel em água, álcool,
éter e muitos solventes orgânicos, borracha, couro e plásticos, bactericida, esporicida e
virucida, eficaz em temperatura relativamente baixa, penetra em substâncias porosas,
não corroe ou danifica materiais, age rapidamente, removível rapidamente.
Necessita de 3 unidades: aparelho de autoclave combinado (gás e vapor) aparelho de
comando que vai misturar o gás, e o freon na concentração pré-estabelecida e o
aparelho aerador.
CONDIÇÕES: 
1.
2.
3.
4.
TÉCNICAS:
1.
2.
3.
Meio de esterilização nas laboratórios de microbiologia para manipulação de material
biológico ou transferencia de massa bacteriana pela alça bacteriológica e para
esterilização de agulhas, na vacina de BCG intradérmico.
Alternativa na esterilização de artigos termossensíveis, (seringa de plástico, agulha
hipodérmicas, luvas, fios cirúrgicos), por atuar em baixas temperaturas, é método
disponível em escala industrial devido aos elevados custos de implantação e controle.
Radiação ionizante (raios beta, gama, cobalto, X, alfa): boa penetrabilidade nos
materiais, mesmo empacotados.
Radiação não ionizante (raios ultravioleta, ondas curtas e raios infravermelhos): baixa
eficiência, foram vetados em 1992.
Glutaraldeido a 2%, associada a antioxidante, por 8-12 horas, é usado para esterilizar
material de acrílica, cateteres, drenos, nylon, silicone, teflon, PVC, laringoscópicos, etc.
LAYANE SILVA 
LAYANE SILVA 
Formaldeído, usado na forma líquida ou gasosa por 18 horas. 
Paraformaldeído, as pastilhas tem ação esterilizante na concentração de 3 g por 100
cm3 de volume do recipiente onde o material é esterilizado por 4 horas a 50°C. 
PREPARO DA EQUIPE CIRÚRGICA
Como os elementos entram em contato direto ou indireto com a ferida operatória
devem obedecer a vários princípios da cirurgia com técnica asséptica, pois são fontes
frequentes de contaminação.
BANHO: a equipe cirúrgica deve evitar banho momentos antes de entrar em campo
operatório pelo aumento da descamação da pele e possibilidade de contaminação.
ROUPAS: antes de entrar na zona limpa do centro cirúrgico todos necessitam trocar as
roupas por calças e blusas apropriadas e revestir os calçados com propé (sapatilhas de
tecido grosso). Para sair da zona limpa e entrar no lavabo, ante-sala ou sala de operação
deve-se usar gorro, que deve cobrir todo o cabelo, e máscara, que deve ser bem
adaptada ao nariz e à face, feita de tecido poroso, espessa, a fim de filtrar o ar expirado, 
 retendo boa parte de microorganismos eliminados das vias aéreas.
LAVAGEM DAS MÃOS E ANTEBRAÇOS: o preparo adequado da pele das mãos e
antebraços inclui 2 procedimentos:
Desinquinação: limpeza da pele para remoção da flora transitória ou temporária que
existe na superfície da pele, a flora residente ou permanente fica em nível mais profundo
da pele, sendo de mais difícil remoção, assim, a desinquinação deve ser feita com a
técnica de escovação da pele. Para isto, as unhas devem estar aparadas e limpas com
remoção mecânica de detritos sob a extremidades das mesmas, fazendo-se uma
lavagem inicial das mãos, antebraços e cotovelos com água e sabão neutro ou associado
com iodóforo, diminuindo assim o número de germes na superfície da pele - a escova
deve estar esterilizada e possuir cerdas firmes, porém macias.
Escovação: 
1. Empunhadura da escova: a parte de apoio da
escova deve ser dividida em 2 metades (direita e
esquerda), reservadas para a mão direita e esquerda
respectivamente, o lado da escova inicialmente
manuseado é potencialmente contaminado, assim,
após a escovação de um membro a preensão da
escova deve ser feita pelo outro lado pela mão que já
sofreu a limpeza.
2. Tempo de escovação: varia entre 7-10 minutos no total, havendo redução da flora
bacteriana de 50%, após 6 minutos de escovação.
3. Modo de escovação: deve ser feito com água corrente e espuma em abundância, todas
as partes devem ser lavadas por igual, acrescentando sabão e água várias vezes, é
preferível uso de iodóforo misturado ao sabão, associando-o à remoção mecânica o
efeito antisséptico do iodo.
1. Iniciar pelas pontas
dos dedos e seguir
para palma da mão
2. Limpeza dos
espaços interdigitais
3. Escovação do
antebraço no sentido
do cotovelo
Sequência: (1) ponta dos dedos - (2) face palmar da mão - (3) face dorsal da mão - (4) espaços interdigitais - (5)
face anterior do antebraço - (6) face posterior do antebraço
mãos e antebraços deverão sempre ficar em posição mais alta que os cotovelos para
que a água e o sabão sempre escorram para a zona de transição.
geralmente, se começa a escovação pelo membro superior esquerdo.
deve ser seguida a sequência de escovação, aplicando no mínimo 50 escovadelas em
cada uma das regiões.
4. Sequência de escovação: deve ser iniciada pelas extremidades dos dedos, caminhandoem sentido do cotovelo que será a zona de transição entre a parte limpa (antebraço) e a
parte contaminada (braço), e divide-se cada mão e antebraço em 6 regiões: (1) ponta dos
dedos, (2) face palmar da mão, (3) face dorsal da mão, (4) espaços interdigitais, (5) face
anterior do antebraço e (6) face posterior do antebraço.
5. Lavagem final: após escovação das mãos e antebraços os mesmos são lavados com
água corrente em abundância, iniciando-se pelas pontas dos dedos em sentindo dos
cotovelos, mantendo sempre as mãos em nível mais alto, para que a água escorra da
zona limpa para a zona de transição, deve-se permanecer nessa posição até
escorrimento completo da água.
6. Secagem: para posterior aplicação da solução antisséptica complementar na pele,
deve-se secar a pele com compressa estéril, evitando diluição da solução e facilitando o
contato com a pele, pode ser feita também por um banho de álcool, este pela
evaporação auxiliará na eliminação da água. Cada face da compressa se destina a uma
das mãos e um cuidado necessário é dobrar a compressa após enxugar um dos
cotovelos, isolando essa face contaminada para que a outra face enxugue o outro
antebraço e em seguida o cotovelo.
1. Enxugar as mãos
com compressa aberta
ou com dobra simples
2. Enxugar o
antebraço e cotovelo
do mesmo lado
3. Dobra-se a
compressa deixando a
face usada no
cotovelo para dentro
4. Com a compressa
dobrada enxuga-se o
outro antebraço e o
cotovelo
Conjunto de vestes e tecidos usados no ato cirúrgico, servindo como barreiras estéreis
entre as superfícies contaminadas e a ferida operatória, inclui: avental, luvas, OPA,
borracha laminada, campos e compressas.
VESTUÁRIO E ROUPAS CIRÚRGICAS
AVENTAL: feito de tecido vegetal
ou sintético, longo, possuindo
mangas compridas com punhos
elásticos, com alça, cinto e cordões
para amarração, são esterilizados
já dobrados ao avesso ficando as
mangas por dentro, o que facilita
seu manuseio para abri-lo pois o
cirurgião o toca somente pela face
interna, assim, ele se apresenta
dobrado ou enrolado de baixo
para cima sendo apreendido pela
parte da gola para se desenrolar.
Após ficar pendurado na vertical o
cirurgião introduz as mãos em
direção às mangas, sendo
auxiliado pela circulante, postada
às suas costas que tocará
somente na face interna do
avental, assim que as mãos
ultrapassarem os punhos, o
cirurgião pega os cintos pelas
pontas e os apresenta
lateralmente para a circulante, que
amarrará nas costas, completando
o amarrilho dos cordões da gola e
das costas.
CUIDADOS: cirurgião e circulante NÃO devem tocar na face externa do avental,
circulante ao pegar as pontas dos cintos NÃO deve tocar a mão do cirurgião, o punho do
avental deve ter pequena alça que fica ao redor da base do polegar, evitando que o
punho se desloque em direção ao cotovelo, expondo parte do antebraço.
LUVAS: são fornecidas aos pares, acondicionadas em envelope-duplo (porta-luva)
preparadas com talco em seu interior, em tamanhos de 6,5 a 8, sua colocação deve ser
feita longe da região operatória e da mesa de instrumentos, evitando tocar com a mão
nua a face externa da luva e vice-versa.
1. a luva se apresenta com o punho dobrado para fora por onde deve ser apreendida
pela face palmar após identificação da mãos direita ou esquerda, introduz-se a mão na
luva respectiva, primeiramente localizando os 4 dedos e depois se orienta o polegar para
o respectivo dedo da luva, depois pega-se a luva restante com a mão desenluvada pelo
punho dobrado e se introduz os 4 dedos internos da mão enluvada por baixo da dobra
pela face palmar, calça-se pela mesma técnica anterior com introdução dos 4 dedos
internos e depois o polegar.
2. ajustar os punhos da luva sobre os punhos do avental - o punho da luva pode ser
recuado se houver necessidade de ajuste do punho do avental para o recobrir de forma
adequada.
3. com o auxílio da gaze se faz o ajuste da luva sobre os dedos, eliminando dobras e
rugas.
LAYANE SILVA 
TÉCNICA DE CALÇAMENTO DA PRIMEIRA LUVA Os campos podem ser vazados, com furos circulares, ovais ou retangulares (campos
oculares), sendo usados em cirurgias de região operatória muito pequena, assim, são
dobrados de tal modo, que tem 2 cantos ou orelhas (ângulos extremos do campo) na
superfície, por onde são tomados quando serão abertos para cobrir determinada região.
COMPRESSAS: tecidos quadrados com dimensões de 35 x 35 cm (grande) e de 25 x 20
cm (pequeno), feitas de tecido de gaze, possuem uma pequena alça costurada em um
dos cantos para servir como ponto de fixação à borda da ferida, para que não se perca
dentro de cavidades orgânicas, servem para isolamentos da ferida operatória em relação
à pele, como campos secundários, para proteção das bordas da ferida na aplicação de
afastadores e para limpeza e absorção de líquidos de zonas cruentas ou de cavidades.
1. A parte do envelope
tocada pela mão deve
ficar para fora da mesa
2. O punho dobrado
apreendido pela face
palmar com introdução
inicial de 4 dedos
3. Em seguida, insere-se
o polegar e a mão
TÉCNICA DE CALÇAMENTO DA SEGUNDA LUVA
1. Quatro dedos da mão enluvada
são introduzidos sob o punho da
outra luva, pela face palmar
2. Apresentando a abertura da
luva para colocação dos dedos e
introdução da mão
OPA: avental sem mangas, provido de alças para introdução dos braços, que se coloca
nas costas para isolar a face posterior do avental cirúrgico - indispensável para cirurgias
de médio e grande porte, onde a equipe cirúrgica tem vários elementos, com risco de se
contaminarem pela movimentação dos mesmos em torno da mesa. É vestida com auxílio
da circulante com pinça estéril ou de um elemento da equipe, assim, enquanto a OPA é
mantida aberta na vertical se introduz um braço e logo o outro, amarrando-a na frente
pelos seus cordões - há um tipo de avental cirúrgico que possui um lado posterior duplo,
sendo que após o primeiro amarrilho, essa parte dupla é desdobrada, cobrindo as
costas, ela é fixada lateralmente no próprio avental por cordões, sendo necessário um
circulante para transpor os cordões de um lado para o outro.
BORRACHA LAMINADA: lâmina de borracha esterilizada, que se apresenta enrolada
com um campo e se destina a cobrir as mesas de instrumentação e funcionar como um
isolante de líquidos que possam ser derramados sobre a mesa de instrumentação,
fazendo contato e contaminação a partir da superfície da mesa, também evita que
pontas de agulhas cirúrgicas venham a perfurar o campo contaminando-as.
CAMPOS: porções de tecido grosso de origem vegetal ou sintética, retangular ou
quadrado e de dimensões variáveis, são simples quando confeccionados por 1 lâmina de
tecido e duplos quando 2 lâminas são unidas por costuras, estes são usados para cobrir
a mesa de instrumentação ou regiões com alta possibilidade de contaminação.
ESTRUTURA DO CENTRO CIRÚRGICO
Espaço físico hospitalar adequadamente equipado onde se processam as intervenções
cirúrgicas, é uma unidade hospitalar diferenciada onde os cuidados da equipe médica e
paramédica são dirigidos integralmente ao paciente que está recebendo o tratamento
cirúrgico, que tem como requisitos básicos uma série de instalações e equipamentos em
uma área física planejada para eliminar ou diminui a possibilidade de contaminação da
ferida operatória e atender as necessidades e eventualidade do ato operatório.
LOCALIZAÇÃO: deve ficar
afastado dos locais de maior
circulação de pessoal, porém
conectado às outras áreas
hospitalares que tenham ou
recebam casos cirúrgicos como
pronto-socorro, enfermarias
cirúrgicas e unidades de terapia
intensiva por elevadores ou
centralizado nos térreos.
PLANTA FÍSICA: desenvolvida a
partir do conceito de máximo
aproveitamento físico e
funcional, corresponde a 5% da
área total do hospital, deve
haver 2 salas cirúrgicas para
cada 100 leitos, inclui 3 zonas:
zona de proteção, limpa e estéril,
interligadas entre si e situadas
em modo escalonado.
LOCALIZAÇÃO conexões com demais unidades hospitalares
PLANTA FÍSICA zonas de proteção, limpa e estéril
EQUIPAMENTOS
mesas, lâmpadas, cesto, aspiradorde campo,
aparelho de anestesia, monitor e desfibrilador
cardíaco, foco auxiliar de luz
INSTALAÇÕES iluminação, ventilação, hidráulica, elétrica, gases,
comunicação, vácuo
ACABAMENTO piso, paredes, forro, portas
CIRCULAÇÃO paciente, pessoal, material
REQUISITOS BÁSICOS
ZONAS DO CENTRO CIRÚRGICO
ZONA DE PROTEÇÃO vestiários, área de transferência e expurgo
ZONA LIMPA
secretaria, conforto médico, sala de recepção
dos pacientes, sala de recuperação anestésica,
sala de acondicionamento de material, sala de
esterilização, centro de material, sala de serviços
auxiliares e sala de equipamentos
ZONA ESTÉRIL corredor de acesso, lavabo e sala de operação
Vestiários: destinados ao pessoal, onde trocam suas roupas pelo uniforme do
Centro Cirúrgico (calça comprida, jaleco e sapatilhas).
Área de transferência: local para entrada e saída do paciente, este é transferido da
maca que o trouxe da enfermaria para a maca do Centro Cirúrgico, que pode ser
feita de um carrinho para outro por meio de maca móvel, provida de rodízios,
deslizando de um para o outro através de uma abertura especial na parede.
Expurgo: setor de recebimento dos materiais e objetos usados nas cirurgias,
promovendo a desinfecção e limpeza dos mesmos, transferindo-os depois para a
sala de acondicionamento.
Secretaria: unidade central do Centro Cirúrgico, de onde partem as diretrizes para
vários setores do ambiente cirúrgico e constitui o local de contato com as demais
áreas do hospital e para fora do hospital.
Conforto médico: sala de estar, destinada ao pessoal médico de plantão ou que
aguarda o momento da cirurgia, onde podem ser servidas refeições leves.
Sala de recepção dos pacientes: após passarem pela área de transferência os
pacientes ficam em observação nessa área, aguardando o momento de serem
levados para a sala de operação.
Sala de recuperação anestésica: depois do fim do ato cirúrgico, os pacientes que se
destinam às enfermarias ficam em observação nesse local, sendo somente
transferidos após estarem recuperados e considerados fora de risco imediato.
Sala de acondicionamento de material: os materiais são devidamente arranjados
nas caixas ou empacotados, sendo levados para a esterilização.
Zona de proteção: locais destinados a dar entrada e saída ao pessoal e ao paciente, e
receber os materiais usados nas cirurgias, visa proteger o ambiente cirúrgico contra a
entrada de objetos e materiais contaminados e evitar a disseminação de germes a partir
dessas fontes:
Zona limpa: possui setores de serviços auxiliares para realização dos atos cirúrgicos:
Sala de esterilização: provida dos meios necessários para o tratamento esterilizante
do material cirúrgico.
Centro de material: destina-se a guardar e estocar todos os materiais para uso
imediato nas cirurgias.
Sala de serviços auxiliares: reservada para realização de exames laboratoriais
urgentes de rotina transoperatória ou guarda sangue ou medicação em geladeira.
Sala de equipamentos: para colocação de aparelhos de uso eventual ou de rotina
nas operações.
Corredor de acesso: permite a entrada às salas cirúrgicas, tem no mínimo 2,5 m de
largura - pode existir um corredor de saída pelo outro lado das salas de operação,
para remoção dos pacientes e de materiais usados, evitando cruzamento no
corredor de acesso entre materiais esterilizados e pessoas que se destinam às
operações com materiais já usados e considerados potencialmente contaminados e
pessoas que participam de atos operatórios.
Lavabo: fica próximo às salas de operação, possui torneiras de água com haste longa
para abertura e fechamento com o cotovelo ou é provida de controle por botões no
piso, escovas estéreis, sabão e bacias com antissépticos.
Salas de operações: tem dimensões variáveis de acordo com o porte da cirurgia ou a
especialidades, deve ter 35 m2 com largura mínima de 4 m - para cirurgias menores
e maiores varia de 25-45 m2.
Zona estéril: região com menor grau de contaminação onde só se pode transitar de
gorro, máscara e uniforme.
AUXILIARES: 
Primeiro auxiliar: elemento do qual o cirurgião depende para realizar uma intervenção
satisfatoriamente, que deve conhecer perfeitamente a operação que vai ser realizada,
responsável pelo preparo pré-operatório(verificar equipamento e material necessário),
deve promover antissepsia da pele e realizar colocação dos campos cirúrgicos para
delimitar região operatória, facilitar as manobras do cirurgião (expor estruturas
abordadas), ter conhecimento para substituir o cirurgião durante o procedimento
operatório se necessário, enxugar o sangue do campo, promover hemostasia nas regiões
menos nobres, apresentar pinças para que realize ligaduras ou suturas e é responsável
pelos curativos, descrição da cirurgia e prescrição pós-operatória.
Segundo auxiliar: atuação passiva, deve estar atento à operação, assim, deve manter
afastadores para boa exposição do campo operatório, cortar fios para ligaduras e
suturas e substituir o primeiro auxiliar ou instrumentador.
EQUIPAMENTOS DA SALA DE OPERAÇÃO
Mesa cirúrgica: possui uma
coluna central vertical que
suporta uma plataforma
horizontal, dividida em vários
segmentos e que realiza
movimentos acionados
manualmente ou por sistema
elétrico, que provocam
variação da altura, conseguindo
várias posições para adequada
imobilização do paciente e boa
exposição da região operatória.
Mesas de material: destinadas
como mesa de instrumentação
ou mesa para materiais e
medicamentos pertencentes
ao anestesista, são
retangulares e metálicas
providas de rodízios.
MESAS: destinam-se ao paciente e
ao material cirúrgico ou de
anestesia.
LÂMPADA CIRÚRGICA: fixada ao teto, possui lâmpada elétrica central e espelhos
laterais para dirigir o foco de luz, concentrado em uma área, é móvel e possui um
dispositivo para ajustar o foco da luz.
CESTO: composto por uma armação metálica, provida de rodízios, dentro da qual se fixa
se pano para receber materiais usados e desprezados no ato cirúrgico.
ASPIRADOR DE CAMPO: aparelho portátil ou provido de rodas para promover
aspiração de líquidos do campo operatório ou da árvore brônquica.
APARELHO DE ANESTESIA: possui sistema de respiradores artificiais e controles para
administração e mistura de gases anestésicos e oxigênio ao paciente.
MONITOR E DESFIBRILADOR CARDÍACO: destinado a acompanhar a atividade
cardíaca do paciente e a tratar eventuais arritmias.
FOCO DE LUZ AUXILIAR: móvel, deve ser acionado por bateria para iluminação de
emergência em caso de falta de energia elétrica temporária.
EQUIPE CIRÚRGICA
Composta pelos elementos que,
durante a intervenção cirúrgica,
são essenciais para o bom
andamento da operação, entre
eles; cirurgião, auxiliares,
instrumentador e anestesista -
o tamanho é variável de acordo
com o tipo de intervenção.
CIRURGIÃO
1: cirurgias de rotina;
2 ou mais: cirurgias de transplantes
AUXILIARES 1, 2, 3 ou mais: cirurgias de grande porte
INSTRUMENTADOR número proporcional às equipes
ANESTESISTA
1: cirurgias de rotina; 
2: cirurgias com 2 pacientes simultâneas
CIRURGIÃO: responsável por tudo que se passa dentro da sala cirúrgica, paciente, ato
operatório e seu resultado, deve ter conhecimento de anatomia da região que irá
abordar, patologia e técnica operatória, conhecimento da situação da paciente que irá
operar (dados colhidos na anamnese, exame físico e exames laboratoriais), ater-se à
técnica habitual quando realiza operações rotineiras e instruir os componentes da
equipe em caso de mudança, não iniciar a operação antes de organizar os
instrumentais, exigir as melhores condições para realizar a operação, usar voz clara e
ordens precisas, exigir ordem e silêncio na operação, tratar auxiliares com respeito,
operar com ordem (tempos operatórios), evitar movimentos inúteis, evitar acúmulo de
instrumentos no campo operatório, manter o campo limpo e suficiente para abordar
com segurança as estruturas, evitar manobras incompletas, reconhecer deslizes
cometidos durante a intervenção e facilitar o trabalho dos auxiliares.
COMPONENTES DA EQUIPE CIRÚRGICA
PACIENTE Conhecimento do pacientee sua doença
FUNÇÕES DO CIRURGIÃO
AUXILIARES Comando com ordens claras e precisas; Exigir ordem e silêncio, Respeitar e exigir respeito; 
Dar orientação e apoio.
MATERIAL E
EQUIPAMENTOS
Verificação da disponibilidade; Verificação das condições; Evitar acúmulo no campo operatório;
Evitar desperdícios
TÉCNICA
Usar via de acesso suficiente; Operar por etapas completas; Obedecer aos tempos operatórios;
Conhecimento pleno (anatomia e técnica); Obedecer à técnica preconizada; Manter limpeza;
Movimentos precisos; Reconhecer e corrigir os deslizes; Velocidade operatória normal.
PRIMEIRO
AUXILIAR
Preparo pré-operatório; Preparo do campo operatório; Confecção do
curativo; Prescrição pós-operatória
FUNÇÕES DOS AUXILIARES
PACIENTE
Expor e auxiliar nas manobras; Substituição se necessário.CIRURGIÃO
Conhecimento da técnica cirúrgica; Evitar manobras de responsabilidade
do cirurgião; Enxugar o campo operatório; Apresentação de pinça para
sutura e ligadura; Fazer hemostasia em regiões menos nobres;
Descrever o ato operatório.
TÉCNICA
SEGUNDO
AUXILIAR
Manter os afastadores em campo; Cortar os fios; Evitar iniciativas fora de sua responsabilidade;
Substituir o primeiro auxiliar ou o instrumentador
INSTRUMENTADOR: pessoa encarregada da entrega e recebimento dos instrumentos
utilizados durante a operação, mantendo-os em absoluta ordem e limpeza, é essencial
para conferir ao procedimento cirúrgico a eficiência necessária, assim, deve preparar a
caixa do instrumental cirúrgico conforme o procedimento programado, solicitar todo o
material que será utilizado e montar a mesa instrumental, se dirigir à circulante de sala
para solicitar material adicional a ser pedido, estar familiarizado com a intervenção
programa e conhecer sua sequência, assegurar o bom funcionamento do material
cirúrgico disposto na mesa, obedecer à organização padronizada da montagem de mesa
de instrumentos, passar os instrumentos com firmeza e rapidez, providenciar a
devolução dos instrumentos (evitar acúmulo), limpar os instrumentais devolvidos,
controlar gazes e compressas, atentar para transgressões de assepsia, ajudar nos
curativos, atender ao cirurgião em primeiro lugar, evitar que outros membros peguem
instrumentos diretamente da mesa.
PACIENTE Auxiliar nos curativos ao final da operação
FUNÇÕES DO INSTRUMENTADOR
CIRURGIÃO E
AUXILIARES
Passar os instrumentos com firmeza e rapidez; Atender ao cirurgião em primeiro lugar
TÉCNICA Conhecer bem a arte de instrumentar; Conhecer os tempos operatórios, Observar as
transgressões da assepsia
MATERIAL E
EQUIPAMENTO
Preparar a caixa de material antes da esterilização; Pedir material necessário para a operação;
Montar a mesa dentro dos padrões; Cuidar bem do bom funcionamento do material; Solicitar
devolução do material usado em campo; Evitar que peguem instrumentos diretamente da mesa;
Limpeza dos instrumentos usados; Controle de gazes e compressas.
ANESTESISTA: responsável por proporcionar o atendimento ao paciente durante toda a
intervenção, manter o controle do paciente como um todo, aspecto controlável pelo
cirurgião que tem toda sua atenção voltada para campo operatório restrito, deve inteirar-
se previamente do estado clínico, planejar o tipo de anestesia, prescrever pré-anestésico,
garantir via apropriada para infusão endovenosa, instalar os instrumentos necessários
para controle vitais essenciais, ter à mão os medicamentos e instrumentos necessários
para garantir manutenção das funções respiratórias e cardíacas, controlar perda
sanguínea, avaliar perda de água e eletrólitos e programas a reposição, autoriza o
cirurgião a iniciar o procedimento operatório, conhecer as intercorrências e seus efeitos
sobre as funções vitais do paciente, inteirar-se com o cirurgião sobre o andamento da
operação, informar sobre alterações nas condições do paciente, acompanhar
recuperação anestésica e realizar visita pós-anestésica.
LAYANE SILVA 
PACIENTE Avaliação clínica pré-anestésica; Prescrição do pré-anestésico; Assistência contínua; Controle das
funções vitais
FUNÇÕES DO ANESTESISTA
CIRURGIÃO
Autorização para início da cirurgia; Manter troca de informações durante a cirurgia; Acompanhar os
tempos operatórios auxiliando as manobras; Informar prontamente sobre alteração imprevista
MATERIAL E
EQUIPAMENTO
Verificação e instalação antes da operação; Ter à mão medicamentos necessários
TÉCNICA Escolher com o cirurgião o tipo de anestesia; Via apropriada para infusões venosas; Controlar
perda de sangue e líquidos; Conhecer a técnica cirúrgica

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