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FICHAMENTO 1 - abordagem do conceito mulligan na epicondiloalgia

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MONÃ COSTA TAVARES
FICHAMENTO AV2 – 1
REFERÊNCIA:
LAMA, E.A.L. Abordagem do Conceito Mulligan na epicondilalgia lateral: uma nova visão em terapia manual. Revista Científica ESAMAZ, v. 1, n. 1, p.40-59, 2009.
INTRODUÇÃO: O termo terapia manual surge concomitantemente com o aparecimento da osteopatia em 1874 pelo médico americano Andrew Taylor Still e ao longo dos últimos anos deu um salto considerável no que diz respeito ao aperfeiçoamento de seus conceitos, alavancando ótima aceitação de uso pelos terapeutas mundiais, sendo uma ferramenta indispensável no tratamento de distúrbios miofaciais, musculares, articulares e neurais. Um conceito em terapia manual vem ganhando espaço e respeito pela comunidade internacional de fisioterapia neuro-ortopédica, o Conceito Mulligan, descrito por Mulligan (1995) ao afirmar que nas articulações podem ocorrer “falhas posicionais” levando as lesões. Esta reforça a ideia de artrocinemática e reequilíbrio funcional, as quais são importantes para a recuperação da epicondilalgia lateral. OBJETIVO: Mostrar a contribuição do conceito Mulligan na diminuição da dor e ganho de amplitude articular de movimento na epicondilalgia lateral. MÉTODOS: Foram pesquisadas em revisão de literatura, jornais, revistas e livros especializados, informações pertinentes sobre os aspectos neurofisiológicos, etiopatogênicos e terapêuticos da epicondilalgia lateral, assim como resultados de sua intervenção através do conceito Mulligan. RESULTADOS: Vicenzino em 1996 submeteu pacientes com epicondilalgia lateral aos testes de estiramento nervoso observando a melhora da sintomatologia dolorosa, além de melhorar a força de preensão da mão homolateral à lesão. Em 1995, Mulligan afirmou que uma das causas para a epicondilalgia lateral era a falha posicional culminando para uma alteração na mecânica articular, assim, poderia se utilizar a mobilização com movimento como forma de restabelecer o alinhamento e a memória articular. Uma ideia passa a somar a outra demonstrando coerência e coesão no foco de pesquisa ao longo dos anos. CONCLUSÃO: O conceito Mulligan confere uma visão diferenciada para a epicondilalgia lateral, seus princípios artrocinemáticos revelam a necessidade de uma avaliação específica e mostram sua importância ao contribuírem evolutivamente na redução da dor, aumento de amplitude de movimento e recuperação da força de preensão da mão, porém são necessárias mais pesquisas neste campo para validar ainda mais suas aplicações.
PALAVRAS-CHAVE: Mulligan, artrocinemática, epicondilalgia lateral.

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