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Impresso por ana souza, CPF 069.007.625-81 para uso pessoal e privado. Este material pode ser protegido por direitos autorais e não pode ser reproduzido ou repassado para terceiros. 04/10/2021 09:10:44 Beatriz Castro e Silva de Albergaria Barreto Medicina UNIFACS MR01 Turma XV – Medicamentos x drogas Medicamento: substâncias quando introduzidas no organismo produzam efeito terapêutico (cura ou alívio), diagnóstico, ou prevenção de doenças. • Drogas: qualquer substância que altere a função fisiológica, com potencial para afetar a saúde. Nem toda droga é medicamento Classificação • Origem: natural • Sintético/semi Mecanismo de ação: • Local • Geral ou sistêmico Finalidades terapêuticas: • Preventiva - vacinas • – Diagnóstica contrastes para exame • Terapêutica: 1. Paliativa ou sintomática – analgésica 2. Curativa – antibiótico 3. Substitutiva – insulina Nomenclatura: • Nome comercial: aquele utilizado pela indústria farmacêutica • Nome genérico: é o nome do princípio ativo, não protegido pela marca registrada da companhia. Formas de apresentação: • Líquidos: suspensão, xarope, elixir, soluções para uso parenteral • Semi sólidos: pomadas • Sólidos: comprimidos com ou sem proteção entérica, drágea, pílula, cápsula e supositório • Gasosos Fatores que alteram a ação das drogas • Idade do paciente • Comorbidades: edema, desnutrição, obesidade, disfunção hepática ou renal • Forma de administração • Vias de administração • Armazenamento da droga • Horário certo da administração • Sexo e estado emo onal ci • Condições ambientais Regras gerais para a administração de medicamentos Dos pontos de vista legal, ético e prático, a administração de medicamentos é muito mais que um simples serviço de entrega e ato, trata-se de conhecimento, habilidade e técnica. ➢➢➢➢➢ Farmacêutico: • Revisão; • Dispensação. ➢ Técnico de enfermagem: • Administração. ➢➢➢➢➢ Enfermeiro: • Avaliação da capacidade do técnico e condições do paciente; • Aprazamento das medicações. ➢➢➢➢➢ Médico: • Prescrição (data, nome da droga, dose, via de administração e frequência). ➢➢➢➢➢ Vias diferenciadas: • Espinhal; • Intratecal; • Intrarticular; • Anestesia. Procedimentos de seguranç a 9 certos: 1. Paciente certo 2. Medicamento certo 3. Via certa 4. Hora certa 5. Dose certa 6. Registro certo da administração 7. Orientação correta 8. Forma farmacêutica certa (sólido, semi-sólido, líquido...) 9. Resposta certa Obs. ➢ Checar ALERGIAS. ➢ Não administrar caso haja dúvidas. Impresso por ana souza, CPF 069.007.625-81 para uso pessoal e privado. Este material pode ser protegido por direitos autorais e não pode ser reproduzido ou repassado para terceiros. 04/10/2021 09:10:44 Beatriz Castro e Silva de Albergaria Barreto Medicina UNIFACS MR01 Turma XV – Prescrição médica • Checar o nome e registro do paciente; • Data e horário; • Conhecer nomes genéricos e comerciais; • Certificar quanto a dose, frequência e via de administração; • Alerta para alergias e interações medicamentosas; • Alerta para situações especiais; • Conhecer efeitos adversos; • Certificar sobre o tempo de tratamento; • Toda prescrição deve ter a assinatura de quem a fez; • Em emergências a solicitação poderá ser verbal. Vias de administração: • Enteral: Consiste na administração de medicamentos via oral, bucal. Sublingual ou retal, com a finalidade de utilizar terapêutica simples e econômica através do trato gastrointestinal para absorção de medicamentos • Parenteral: intramuscular, subcutânea, transdérmica, intradérmica, tópica (epidérmica, oftálmica, otológica, nasal), intravenosa (ou endovenosa), espinhal (ou intratecal), endotraque , intraóssea. al O ral • Comprimidos, comprimidos revestidos, cápsulas, elixires, xaropes e gotas; Medidas convencionais usadas são: • 1 cm3 = 1 ml; • 1 colher de sopa = 15 ml; • 1 colher de sobremesa = 10 ml; • 1 colher de chá = 5 ml; • 1 colher de café = 3 ml; • 1 xícara = 230 ml; • 20 gotas = 1 ml. Cuidados ➢ Verificar jejum (para exames, cirurgias), controle hídrico, dieta, condições de deglutição, peristalse. Presença de SNG ou SNE, náuseas e vômitos; ➢ Não esmague comprimidos sublinguais; ➢ Não esmague medicamentos entéricos revestidos; ➢ Realize avaliação pré-administração para medicamentos específicos (Exemplo: pressão arterial para os anti-hipertensivos e pulso para os digitálicos). Obs. levar em consideração as condições de deglutição do paciente. Se não consegue deglutir direito é só ele lembrar da via sublingua l. Sublingual : • Efeito rápido; • Dissolução pela saliva; • Absorção pela mucosa oral; • Exemplo: Anti-hipertensivo. Retal: • O plexo hemorroidário absorve rápido o medicamento • Pode ser utilizada quando a via oral não está disponível ou quando preciso de medicamentos que façam efeito no tubo digestivo baixo. • Muito indicada para o uso de laxativos em situação de obstipação (prisão de ventre), em que o paciente está com fezes na ampola retal ou no cólon descendente. • Também pode ser utilizada para estimular a peristalse do bolo retal que está mais alto. • Existem dois tipos de formulações: líquidas e supositórios. Gavagem • Assim como a sonda nasoenteral, é uma via de administração de medicamentos para pacientes que não consegue engolir. • Gastrostomia (procedimento cirúrgico que estabelece o acesso à luz do estômago através da parede abdominal Abertura de uma boca ; estomacal, para introdução de alimentos.) • Dissolvidos em água, triturados, separadamente. • Lavar o tubo da sonda antes e depois da administração do medicamento com 50 a 150 ml de água • A gavagem pode ser feita usando a ação da própria gravidade (mais comum) para determinar o fluxo de administração ou com uso de seringa, devendo respeitar uma velocidade de administração adequada. Parenteral • Efeito mais rápido no organismo. Impresso por ana souza, CPF 069.007.625-81 para uso pessoal e privado. Este material pode ser protegido por direitos autorais e não pode ser reproduzido ou repassado para terceiros. 04/10/2021 09:10:44 Beatriz Castro e Silva de Albergaria Barreto Medicina UNIFACS MR01 Turma XV – • Administrar drogas irritantes à mucosa da boca e do estômago, ou que seriam destruídos pelo suco gástrico. • Administrar medicamentos aos pacientes que não podem degluti r. • Os materiais utilizados para esta técnica são seringas e agulhas, existindo vários tipos para administrar certo volume de medicamentos e para cada tipo de tecidos específicos. (POTTER, 1999) • Desvantagem: Não usa a via fisiológica (digestiva) e é, em geral, mais cara, pois necessita de material específico para administração. Oftálmica: • Em forma de colírio ou pomada, no olho; • Administrar as gotas no saco palpebral ou no ângulo medial. Otológica: • No ouvido; • o tímpano funciona como uma barreira e, assim, as medicações agem apenas no ouvido externo. Se precisa agir no ouvido médio ou interno é necessário fazer administração via oral ou parenteral para que chegue através da circulação sistêmica. Nasal: • Formulação sob pressão: não precisa colocar o paciente deitado, pode ser administrada com ele ereto (ex. spray nasal) • Se for fazer via nasal com ênfase na parte superior (seios etmoides ou esfenoides) é necessário inclinar a cabeça para trás, deixando a nuca hiperextendida. • Para os Seios maxilares e frontais, inclinar a cabeça para o lado a ser tratado. • É importante que o paciente permane nessa ça postura por algum tempo Aspiração; • é importante que o paciente respire fundo depois da borrifada para que haja distribuição adequada. • Normalmente, feita de forma direta, mas, em alguns cas os (idosos, pediátricos pode ), usar o espaçador. Transdérmica:• Adesivos; • Existem adesivos de várias classes de medicamentos (anticoncepcionais, analgésicos etc.). • Aplicar adesivo local em sem pelos e limpo • Deixar agir pelo tempo indicado. • trocar o local a cada novo adesivo Tópica • Loções, pomadas ou linimentos; • Fricção e aplicação diretamente na superfície epidérmica; • Base lipídica; • Finalidades; • Proteger e suavizar a superfície da pele; • Aliviar prurido; • Combater infecção. Espinhal: • Anestesias • Na via espinhal é colocado um cateter peridural., que pode ser mantido na pele para uso temporário. Intraóssea • Feita através de uma inserção manual com a agulha de Cook, onde é retirada a parte de cima após feita a inserção na medula óssea do paciente. • Também pode ser feita com uso da pistola. Impresso por ana souza, CPF 069.007.625-81 para uso pessoal e privado. Este material pode ser protegido por direitos autorais e não pode ser reproduzido ou repassado para terceiros. 04/10/2021 09:10:44 Beatriz Castro e Silva de Albergaria Barreto Medicina UNIFACS MR01 Turma XV – • Aplica-se a agulha e retira a pistola para o paciente manter essa via. Geralmente indicada em pacientes com hipovolemia grave onde não se consegue acesso venoso, pacientes obesos crianças menores , de 6 anos e em casos de emergência. • Hipovolemia; • Obesidade; • Inviabilidade EV; • Clássica em crianças < 6 anos; • Adultos – SAMU. Injeções: • Intramuscular. • Subcutânea (poucas doses); • Intravenosa • Intradérmica; Intradérmica: • 10° a 15° • São aplicadas rente à pele, entre a derme e a epiderme, a agulha não chega a camadas profundas. • Ex. testes alérgicos e BCG. • É uma via de absorção lenta, utilizada para a administração da vacina BCG-ID, para a realização da prova de sensibilidade aos soros e da prova de hipersensibilidade • não faz a prega a agulha entra mais inclinada, em um ângulo menor. Intramuscular: • 90° • Administração direta no músculo. • É a via mais apropriada quando se trata de vacinas com soluções mais irritantes, pois a região dentro dos músculos tem menos sensibilidade que as camadas da pele. • Pode ser injetada em quantidade maior de líquidos; • Absorção mais rápida devido a vascularização; • Pacientes impossibilitados de deglutir. • permite a administração de medicamentos em soluções aquosa e oleosa. • Na seleção do local deve-se considerar: distância em relação a vasos e nervos importantes; musculatura suficientemente grande para absorver o medicamento; espessura do tecido adiposo; idade do paciente; irritabilidade da droga e atividade do paciente. Subcutân ea • 45° • Utiliza a prega subcutânea - deve ser mantida desde antes da introdução da agulha até retirada da pele após a aplicação. • aplicadas na hipoderme, no tecido subcutâneo. • Os locais para injeção incluem as regiões superiores externas (braços), o abdômen, a região anterior das coxas e a região superior do dorso. Volume a ser administrado: Calibre da agul ha: Impresso por ana souza, CPF 069.007.625-81 para uso pessoal e privado. Este material pode ser protegido por direitos autorais e não pode ser reproduzido ou repassado para terceiros. 04/10/2021 09:10:44 Beatriz Castro e Silva de Albergaria Barreto Medicina UNIFACS MR01 Turma XV – Vasto lateral • Muito seguro • Sem nervos ou grandes vasos • Maior massa muscular em crianças Reto femoral • Lateral ao vasto • Autoadministração de medicamentos • Cuidado: borda medial próxima ao ciático Glúteo • Área ventroglutea; • Primeira escolha. • Para a aplicação da injeção intramuscular no glúteo deve-se dividir o glúteo em 4 partes iguais e colocar 3 dedos, na diagonal, no quadrante superior direito, junto à interseção das linhas imaginária Deltoide • Próximo ao nervo axilar, acrômio; • Cuidado com a contratura muscular; • Neurite química. Intravenosa: • Efeito imediato; • Administração de drogas contraindicadas pela via oral, SC, IM; • Administrar rapidamente fluidos eletrólitos em caso de desidratação, choque e hemorragia. Precauções: : : : : • Assepsia rigorosa • Esterilidade • Eliminar bolhas • Avaliar massa muscular idosos * – • Rodízio de locais 1. Acidentes Sistêmicos: • Choque: Apresenta como principais sintomas a palidez, lipotimia, ansiedade, tremores, hiperemia, cianose. • Pirogênio: Devido a introdução de solução contaminada. • Anafilático: Devido a hipersensibilidade do paciente à droga. Embolia: É quando circulam pela corrente sanguínea os chamados êmbolos; • – Gasosas Devido à introdução de ar na circulação sanguínea; • – Oleosa Devido a introdução de solução oleosa na circulação sanguínea; • – Sanguínea Devido à mobilização de trombo. 2. Acidentes locais: • Flebite e tromboflebite; • Esclerose de veia, devido a injeções frequentes no mesmo local e introdução de soluções hipertônicas; • Hematoma e transfixação; • Infiltração medicamentosa; • Abscesso: São processos infecciosos, devido a falta de assepsia e introdução de soluções irritantes fora da veia. • Risco de acidente perfurocortante. Acesso venoso periférico ➢ Dispositivos intravenosos periféricos; Agulhados: Tipo butterfly (scalp borboleta), diâmetro de 19 a 27 G; Impresso por ana souza, CPF 069.007.625-81 para uso pessoal e privado. Este material pode ser protegido por direitos autorais e não pode ser reproduzido ou repassado para terceiros. 04/10/2021 09:10:44 Beatriz Castro e Silva de Albergaria Barreto Medicina UNIFACS MR01 Turma XV – • deve ser utilizado para infusão de curta duração (em torno de 24 horas), de baixo volume, quando não há necessidade de manter o acesso no paciente. • Composto de uma agulha que fica acoplada a uma mangueira extensora conectada a uma seringa. • Vantagem: agulha de paredes finas, para vasos menos calibrosos. • Desvantagem: cateter não flexível, podendo lesionar o membro que foi punciona com do movimentação. Flexíveis: Cateter sobre a agulha ( ), diâmetro de Jelco 14 a 24 G. • o jelco apresenta tamanhos diferentes usadas nas mais diversas situações para a punção venosa, geralmente, em internações mais longas. Composto pela tampa, cápsula, agulha pré-lubrificada e cateter de teflon. Qual veia usar? Para isso, é necessário analisar: • Calibre; • Acessibilidade. Ex. Não tem como colocar um cateter mais calibroso em uma veia fina Deve-se dar preferência as veias mais distais: • Veias do dorso da mão; • Veias do antebraço; • Veia safena. Obs. Para punção das veias periféricas posso usar o garrote (elástico)que interrompe o fluxo na veia, ficando túrgida e aumentando o calibre, facilitando a punção. Jugular externa • A jugular externa na imagem é um outro local de punção, pois ela fica túrgida nessa posição. Ela é indicada quando se tem a impossibilidade de outros vasos, indicada em paciente hipovolêmicos e crianças. • Tem alguns riscos: local difícil, atrapalha as manobras de RCP e não estabiliza a cervical. • A jugular interna não é considerada acesso periférico, mas sim central, pois o cateter que passa por ela é diferente, ele geralmente chega ao sistema cava. Obs.Obs.Obs.Obs.Obs. • Todos os procedimentos de acesso vascular, tanto o central como o periférico, são procedimentos invasivos e, portanto, requerem assepsia cirúrgica. • A infecção da corrente sanguínea relacionada a cateteres é a infecção hospitalar, podendo levar a complicações como sepse, choque séptico e MORTE do paciente Punção arterial Eventualmente precisamos dela para instalação de cateteres arteriais ou coleta de sangue. Habitualmente é colocado na artéria radial, embora possa ser colocado em outras como dorsal, femoral, axilar ou braquial. Impresso por ana souza, CPF 069.007.625-81para uso pessoal e privado. Este material pode ser protegido por direitos autorais e não pode ser reproduzido ou repassado para terceiros. 04/10/2021 09:10:44 Beatriz Castro e Silva de Albergaria Barreto Medicina UNIFACS MR01 Turma XV – Cateterização arterial A técnica utiliza um cateter próprio para punção arterial, que passa através de um fio guia. Punciona, passa o fio guia, tira agulha, passa o cateter. Na a ausência desse cateter, pode utilizar um jelco. Riscos e complicações: • Comprometimento vascular (trombose, hematoma e espasmo) • Desconexão e exsanguinação • Injeções acidentais de drogas • Infecção local e sistêmica • Lesão nervosa • Formações aneurismáticas • Fístulas AV • Necrose e gangrena distal (dígitos) • Fenômenos embólicos distais e proximais (ex: embolização da artéria vertebral em inserção na axilar)
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